5 dicas para resolver o problema de estoque parado
Sua empresa tem sofrido com estoque parado? Então saiba que é possível lidar com esse problema. Estoque parado equivale a dinheiro perdido. E isso não apenas tem o potencial de impactar seus resultados financeiros: também representa um obstáculo para o sucesso empresarial.
Especialmente para empresas que frequentemente lidam com uma quantidade considerável de produtos estagnados em seu estoque, vale a pena conhecer as medidas recomendadas para combater esse problema.
É importante explorar soluções capazes de reverter o baixo giro de produtos, otimizando cada etapa do processo de produção.
Neste artigo, reunimos estratégias vitais que podem revolucionar o gerenciamento de estoque. São formas de proporcionar resultados mais sólidos para o seu empreendimento. Acompanhe e descubra como superar esse desafio com eficiência.
Sua empresa sabe lidar com o custo logístico na prática? Os responsáveis pela gestão entendem exatamente o que cada tipo de custo representa na cadeia de suprimentos e de que formas a tecnologia pode ser útil nesse sentido?
Se não tiver essa certeza, saiba que dominar esse assunto pode ser o que qualquer organização precisa para reduzir os impactos que costumam gerar danos nos seus cofres.
De acordo com a FGV, o custo Brasil do setor logístico deve chegar a 13,3% do PIB. Em países desenvolvidos, o índice gira entre 6% e 7%.
Por isso, o importante é saber o que compõe o custo logístico de uma empresa. Mais do que isso: entender quais são as alternativas para minimizá-los.
Abordaremos tudo isso e muito mais ao longo deste texto. Vamos conferir?
O que é custo logístico na prática?
Custos logísticos representam os gastos que uma organização tem com os seus processos logísticos. Neste caso, estamos nos referindo a 4 eventos:
Essas são despesas comuns no dia a dia de qualquer negócio. Consequentemente, elas impactam diretamente no cálculo do custo total e no valor que é repassado a cada cliente.
Só que além disso, devem ser considerados como custos logísticos, eventuais gastos como:
Mesmo tributos, gastos com operações de distribuição e o uso de tecnologias também podem ser considerados custos logísticos.
Por isso, o custo logístico deve ser considerado uma ferramenta de controle. Consequentemente, ela é útil para dar à empresa condições para se posicionar de maneira competitiva no mercado. Aproveite para realizar um Diagnóstico da sua gestão de armazém gratuitamente! Avalie seus processos e controle seus custos.
Como funciona na prática
Na prática, os custos logísticos precisam ser entendidos como os procedimentos que viabilizam a movimentação de ativos dentro de uma cadeia de suprimentos.
No geral, são as atividades que geram gastos e que começam na aquisição de mercadorias, insumos, matérias-primas ou produtos e terminam na entrega para os clientes finais.
É importante fazer uma gestão qualificada de custo logístico. Isso permite maior visibilidade em relação à cadeia de suprimentos. Logo, os responsáveis por ela têm como:
identificar problemas com maior facilidade;
trabalhar no planejamento para tornar os processos mais eficientes.
É o entendimento de como funcionam seus custos logísticos que dá às empresas as condições necessárias para gerenciá-los e reduzi-los.
Quais são, de fato, os custos logísticos de uma empresa?
Como visto, precisam ser entendidos como custos logísticos de uma empresa tudo aquilo que ela gasta com logística.
Portanto, para se ter um parâmetro de análise é preciso considerar os já citados transporte, armazenagem, embalamento e estocagem de produtos. Essa costuma ser a base do cálculo.
Entretanto, é necessário observar a realidade de cada negócio, já que será em função dela que outros custos logísticos incidirão.
A partir de então que elementos como os salários dos funcionários do setor e a forma como é a manutenção da frota, precisam ser considerados.
No geral, o mais importante é ter em mente a realidade de cada organização. Somente isso torna possível identificar despesas que fazem parte da rotina e impactam diretamente no cálculo do custo total e, consequentemente, no valor que é repassado ao consumidor final.
Indo mais a fundo, podemos considerar elementos externos e internos.
Custo logístico externo
Custo logístico externo pode ser considerado o gasto que uma empresa tem no ambiente de logística outbound. Isso diz respeito ao que acontece ao longo da distribuição dos produtos.
No geral, isso costuma representar a maior parte dos gastos de uma operação. Geralmente envolvendo a gestão de frotas.
Na sequência, confira uma lista de cada custo logístico externo e sua representatividade média dentro das entregas:
Caminhões (40%): os veículos da empresa detêm o principal custo logístico dentro do cenário da logística outbound.
Isso envolve muitos fatores, desde a distância e qualidade das estradas utilizadas até os cuidados dos motoristas para a conservação do patrimônio.
Podemos incluir dentro desse custo logístico circunstâncias como:
Combustíveis (40%): dentro da categoria "transporte", os combustíveis também representam, em média, 40% do custo logístico de uma operação externa. Aqui, precisamos levar em consideração fatores externos como:
a distância percorrida;
o aproveitamento do veículo e;
os preços praticados pelos postos.
Cabe à gestão de frotas adotar ferramentas próprias para minimizar esse gasto na prática, como um TMS (Transportation Management System).
Pessoal (15%): a mão de obra também representa uma parcela significativa do custo logístico externo de uma empresa.
O papel de uma gestão de frota capacitada e bem planejada se faz necessário para buscar minimizar esse custo também.
Afinal, por meio de ferramentas tecnológicas para roteirização e monitoramento das entregas, as operações tendem a ser mais otimizadas.
E isso pode reduzir necessidades de pernoites, definindo melhor as equipes, números de ajudantes, entre outros.
Pedágios (5%): por fim, outro custo logístico externo quase sempre presente nas operações é o pedágio. Por se tratar de um valor extra gerencial que não cabe à empresa defini-lo, a alternativa é buscar diluí-lo no preço dos produtos.
Mais uma vez uma gestão de frotas eficiente pode permitir que sua empresa se torne ainda mais competitiva nesse quesito.
Se uma empresa consegue melhorar o aproveitamento dos seus caminhões, por exemplo, ou reduzir outros custos operacionais e otimizar suas entregas, o valor dos pedágios pode se tornar quase imperceptível ao ser diluído em uma distribuição bem planejada.
Custo logístico interno
Assim como existem os principais custos logísticos externos, existem os internos. Quando falamos nisso, estamos nos referindo à outra parte da cadeia. É a chamada intralogística ou logística inbound.
Na prática, essas etapas vão desde a chegada dos materiais no armazém, passando pela armazenagem e picking, até a sua expedição e carregamento para entrega.
Em geral, esses processos internos representam uma menor parte do custo logístico de uma operação. No entanto, apesar de "pesarem" menos que o transporte, a complexidade de gestão de um estoque torna esse controle ainda mais desafiador.
Da mesma forma que o TMS é ferramenta indispensável para o gerenciamento externo, o WMS (Warehouse Management System) se torna imprescindível quando o assunto é gestão de armazéns.
Abaixo, também separamos os principais custos logísticos que mais representam essa etapa interna de uma cadeia de suprimentos:
Pessoal (70%): entre todos os custos logísticos internos, a mão de obra é o que mais pesa para a gestão de uma empresa.
Por isso, em tempos de logística 4.0, muito se fala na automatização de processos na gestão de estoques. Da mesma forma, na necessidade de implementação de ferramentas e maquinários dentro dos armazéns.
Vale destacar que essa transformação digital não significa substituir a mão de obra humana por soluções tecnológicas. E sim, otimizar o trabalho dessas equipes e integrar todos os fluxos da cadeia de suprimentos.
Aluguéis (10%): os aluguéis também representam uma boa parcela do custo logístico interno de uma empresa. E eles nem sempre são efetivamente necessários.
Já imaginou abrir mão dos custos de um armazém terceirizado caso fosse possível simplesmente otimizar suas entregas? Métodos como o Crossdocking permitem minimizar consideravelmente a necessidade de estoques e armazéns.
Para isso, mais uma vez, é necessário planejamento e organização por parte da gestão. Bem como o uso de tecnologias avançadas como o WMS. Esse costuma ser o primeiro passo para estratégias como essa.
Avarias e perdas de produtos (8%): reduzir perdas e avarias no estoque é um grande desafio para qualquer gestão. No entanto, hoje, a tecnologia é a melhor aliada nesse controle.
Um sistema WMS permite identificar, endereçar, rastrear e localizar qualquer item cadastrado em seu armazém. Tudo de maneira prática e rápida graças ao uso de códigos de barras, RFID e coletores de dados.
Isso permite categorizar seus produtos por características como tipo de SKU, números de lotes, datas de validade, nome do fornecedor entre outras inúmeras possibilidades.
Assim a empresa garante um controle muito mais apurado, evita desperdícios e melhora a qualidade da armazenagem, além de reduzir os riscos e custos de perdas e avarias dentro da cadeia de suprimentos.
Equipamentos (4%): empilhadeiras, porta-pallets, esteiras, entre outros equipamentos são indispensáveis dentro da logística interna de uma empresa.
No entanto, o uso eficiente dessas ferramentas é que vai definir seu custo logístico no armazém. Para isso, novamente o sistema WMS apresenta um papel importante tendo em vista a capacidade de otimização e integração dos processos do supply chain.
Benefícios da redução de custo logístico
A redução de custos logísticos pode trazer vários benefícios para as empresas. Entre os principais, podemos citar 3:
o aumento da lucratividade;
a melhoria da eficiência operacional, e;
maior vantagem competitiva.
Para entender melhor: uma boa gestão de operações logísticas traz ganhos de produtividade, gera menos erros e retrabalhos, causando assim, de maneira geral, redução de custos.
A gestão de custos provenientes da logística também garante economia no setor, e isso vai desde a redução de custos de remessa até a diminuição do espaço necessário para armazenamento, com o devido controle dos níveis de estoque.
Além disso, a adoção de tecnologias específicas permite tornar os processos mais eficientes. Especialmente no que diz respeito à otimização de custos.
Com esse tipo de soluções é possível viabilizar economia com custos de manutenção, combustível, pedágios, entre outros.
Uma empresa que trabalha com automação e tecnologia tende a obter vantagem competitiva sobre seus concorrentes.
Com softwares de gestão de armazém, por exemplo, é possível contar com uma ferramenta eficiente para controlar os estoques, atualizar e inserir informações.
Sempre de maneira prática no dia a dia. Isso garante economia de tempo e menor incidência de erros. Logo, permite que a empresa diminua custos.
Já o uso de tecnologias para otimizar o transporte da mercadoria também é capaz de gerar economia com custos logísticos. Pense em um sistema de telemetria veicular que auxilia a empresa a economizar em combustível e manutenção da frota.
De uma maneira geral, a adoção de estratégias nas quais se inserem automação e tecnologia pode levar a uma redução significativa dos custos logísticos.
E isso tem tudo para aumentar a competitividade das empresas no mercado e melhorar a sua eficiência operacional.
Como sistemas TMS e WMS possibilitam reduzir o custo logístico da empresa?
Os sistemas TMS (Transportation Management System) e WMS (Warehouse Management System) podem ser essenciais na busca por economia de gastos em relação à logística. Isso porque eles são softwares criados exatamente para essa finalidade.
O TMS é um software para gerenciamento de transporte e logística. Sua principal função é centralizar as informações e permitir que todas as operações logísticas sejam facilmente visualizadas.
Dessa forma, ele facilita o controle e a tomada de decisão dos responsáveis. Assim, essa solução costuma ser interessante na redução de custos, especialmente com o frete.
Já o WMS é um software que controla todas as etapas de gestão de um armazém. Ele também serve para auxiliar na armazenagem, separação e expedição dos produtos.
Sua grande vantagem é ter como tomar decisões precisas e coordenar a execução de todas as tarefas. Assim ele oferece à empresa diferenciais como:
maior precisão no inventário;
controle de localizações mais eficiente;
processamentos automáticos de pedidos;
maior velocidade;
menor incidência de erros.
Ambas as soluções são eficazes tanto para aumentar a eficiência das operações logísticas das empresas quanto para reduzir seus custos.
Conclusão
Neste conteúdo, refletimos sobre o que é custo logístico e como ele pode ser dividido em custos internos e externos.
Também mostramos como a redução de custos logísticos pode trazer benefícios diversos para as empresas, incluindo aumento da lucratividade, melhoria da eficiência operacional, melhor atendimento ao cliente e vantagem competitiva.
Além disso, mencionamos como os sistemas TMS (Transportation Management System) e WMS (Warehouse Management System) podem ajudar as empresas a reduzir seus custos logísticos ao aumentar a eficiência das operações logísticas.
Em resumo, é importante destacar que gerenciar e reduzir os custos logísticos é fundamental para aumentar a competitividade das empresas no mercado.
Por isso, tão importante quanto considerar estratégias eficientes para reduzir seus próprios custos logísticos é adotar soluções como a onBlox.
Endereçamento de estoque: dicas para fazer na sua empresa
Entre as mais diversasetapas fundamentais de um supply chain, o endereçamento de estoque é uma das mais importantes, e tem função essencial para garantir a eficiência de toda a cadeia de suprimentos até, finalmente, a expedição e entrega das mercadorias.
Sendo assim, saber como realizar o endereçamento de estoque em uma armazém ou centro dedistribuição é estratégia imprescindível para qualquer gestor e, pensando nisso, preparamos um guia completo, destacando as principais dicas, sugestões e exemplos práticos de como otimizar esse processo, quais tecnologias podem ser implementadas e as vantagens que isso trará a sua logística inbound.
Acompanhe.
Afinal, o que o endereçamento de estoque é, na prática?
Qualquer armazém ou centro de distribuição, por menor que seja, precisa de um planejamento e organização mínimos para tornar suas cadeias eficientes. Em geral, essa categorização dos setores internos é o que chamamos de "endereçamento de estoque" e, na prática, ela leva em consideração uma série de parâmetros para as suas identificações e separações.
Por exemplo, o endereçamento de estoque em um armazém pode ser categorizado de acordo com o tipo de itens estocados, as SKUs, a frequência de movimentação, o tamanho e volume dos produtos, entre outros aspectos.
A ideia principal dessa prática é viabilizar a organização interna do armazém, mas, também, permitir e facilitar a localização, o rastreamento e a movimentação dos itens por parte dos operadores.
Hoje, há diversos modelos de sistemas de endereçamento de estoque que são utilizados por empresas no mundo inteiro e, claro, são adaptáveis aos principais sistemas degestão de armazéns, como o WMS.
Um dos mais comuns é o de orientação geográfica por sinalização, que, basicamente, emprega ruas, números, corredores e andares dentro do armazém, da mesma forma que é feito em áreas residenciais de um bairro, por exemplo. Isso ajuda no rastreamento das mercadorias no momento do picking, assim como na localização das prateleiras e porta paletes disponíveis para armazenar ou repor novos produtos.
Em geral, esses endereços de estoque são identificados com placas numéricas ou alfabéticas, sendo essa última opção a menos recomendada, por pecar na praticidade e poder suscitar dúvidas e confusões entre os operadores.
Qual é a real importância do endereçamento de estoque?
O endereçamento de estoque é muito importante para o gerenciamento eficiente de materiais em armazéns e centros de distribuição. Afinal, ele consiste em atribuir um local específico a cada item de estoque, permitindo assim que os funcionários saibam exatamente onde encontrá-los, facilitando o controle e a reposição dos mesmos.
Algumas das principais importâncias do endereçamento de estoque são:
Facilita o controle de estoque - Quando cada item de estoque é atribuído a um local específico, é mais fácil realizar o controle de estoque, pois os funcionários sabem exatamente onde cada item está localizado. Isso permite que a empresa tenha um controle mais preciso das quantidades de estoque e evite perdas por desaparecimento de produtos.
Melhora a eficiência operacional - O endereçamento de estoque também pode melhorar a eficiência operacional do armazém ou centro de distribuição, pois os funcionários não precisam perder tempo procurando itens em prateleiras ou áreas de estoque. Com o endereçamento de estoque, os funcionários podem ir diretamente ao local correto para encontrar o item que precisam.
Facilita a reposição de estoque - Quando o estoque é endereçado, é fácil saber quando osníveis de estoque estão baixos em determinado local. Isso facilita a reposição de estoque, pois a equipe de reposição pode ir diretamente ao local específico onde o item precisa ser reposto;
Reduz erros e retrabalho - Com o endereçamento de estoque, há menos probabilidade de erros ocorrerem, pois os funcionários sabem exatamente onde cada item está localizado. Isso reduz a necessidade de retrabalho e correções, economizando tempo e dinheiro para a empresa.
Dessa forma, podemos dizer que o endereçamento de estoque é fundamental para uma gestão de estoque, pois permite que as empresas tenham um maior controle sobre as suas operações e materiais, melhorando a eficiência e reduzindo erros e retrabalhos.
Fixo ou dinâmico: conheça os principais tipos de endereços de estoque!
Na gestão de estoque, existem basicamente dois tipos de endereçamento: endereçamento fixo e endereçamento dinâmico.
A seguir, explicamos melhor cada um deles. Confira!
Endereçamento de estoque fixo
O endereçamento fixo é quando cada produto possui um local específico e fixo para ser armazenado. Esse método é ideal para empresas que trabalham com um estoque estável e possuem um número limitado de produtos.
Além disso, o endereçamento fixo facilita a localização dos produtos, reduz os erros de armazenamento e ajuda a otimizar o espaço disponível no armazém.
Endereçamento de estoque dinâmico
Já o endereçamento dinâmico é quando o espaço disponível é utilizado de forma mais flexível, sem um local fixo para cada produto.
Nesse método, os produtos são armazenados em qualquer local disponível no armazém, com base nas características dos produtos e nas necessidades de movimentação.
O endereçamento dinâmico é mais indicado para empresas que possuem um estoque grande e diversificado, com muitos produtos diferentes e com demanda variável.
Esse método pode ajudar a otimizar a movimentação dos produtos e a reduzir o tempo de armazenagem.
Como esses modelos de endereçamento de estoque podem ser utilizados?
Cada empresa costuma apresentar características e especificidades para sua gestão de estoque e, portanto, o endereçamento do armazém nem sempre pode seguir um único padrão.
Sendo assim, o ideal é que os gestores identifiquem essas necessidades e consigam definir os melhores sistemas de planejamento, organização e identificação de seus setores internos do armazém.
Para exemplificar melhor, destacamos alguns dos sistemas mais comuns e utilizados para endereçamento de estoque. Confira!
Por área
Um dos tipos de endereçamento de estoque mais utilizados é o por área de armazenagem. Na prática, essa metodologia permite a expansão futura do estoque, sem necessariamente mudar o layout, ou mesmo ter que mexer nos endereços já estabelecidos.
Nesse caso, é importante sempre alocar códigos para diferentes áreas do estoque, como estruturas porta paletes, setores de blocado, Drive-in e Drive-thru, e assim por diante. Dessa forma, é mais fácil, por exemplo, expandir o estoque para o próximo armazém e dar continuidade à mesma numeração e identificação do anterior.
Por corredor
Em armazéns verticais, nos quais o layout das estantes permite a criação de "ruas", é possível optar pelo endereçamento de estoque por corredores identificados. Nesse caso, recomenda-se sinalizar cada corredor com uma numeração sequencial, sempre visível para os operadores, seja nos tetos ou na extremidade da primeira estante.
Em alguns casos, quando o layout do armazém permite isso, é possível alinhar os corredores com as docas, a fim de facilitar e agilizar o recebimento ou carregamento das mercadorias nos veículos.
Por módulo
Os "módulos" são conjuntos de espaços e setores de estocagem, geralmente compreendidos por duas colunas de um sistema porta palete. Também podem ser chamados de "prédios" por algumas empresas, tendo em vista a similaridade desse método com uma cidade repleta de edifícios.
Com isso, a própria identificação das "ruas" dos armazéns é feita de forma parecida com um planejamento urbano, em que as numerações costumam ter números ímpares de um lado e pares de outro.
Por nível
Outro exemplo de endereçamento de estoque é aquele realizado por nível, ou seja, quando a identificação corresponde aos andares de cada módulo (prédio). Em geral, também são utilizados números sequenciais para facilitar a localização e o rastreamento dos itens.
Por vão
Em cada módulo (prédio), haverá espaços ocupados ou disponíveis nos níveis (andares), que são chamados de "vãos". Em uma analogia ao planejamento urbano, o vão seria o "apartamento" de um edifício e, portanto, também recebe uma numeração específica para a sua identificação dentro do armazém.
Em resumo, todos esses modelos podem ser utilizados como forma de endereçamento de estoque, sendo possível agregá-los ao mesmo tempo ou, simplesmente, utilizar um ou outro, dependendo da complexidade, tamanho e tipo de material ou insumo que seu negócio precisa armazenar.
Na prática, um operador de um armazém de pequeno porte pode rastrear um material por meio de uma identificação simples, como "área 4". Por outro lado, em um centro de distribuição grande, talvez esse endereçamento necessite ser mais detalhado como "área 4, corredor 2, nível 5". Tudo vai variar de acordo com a complexidade e as necessidades de cada armazém logístico.
Quais os benefícios do endereçamento de estoque?
Planejamento e organização são os principais pilares para um supply chain eficiente e, sem dúvidas, o endereçamento de estoque tem papel fundamental para esse objetivo. Imagine não haver identificação ou separação dos itens? Seria inviável para a logística e acarretaria enormes perdas para empresa, independentemente se for em um almoxarifado pequeno ou um grande centro de distribuição.
No entanto, as vantagens do endereçamento de estoque não se limitam, apenas, a identificar onde cada produto se localiza dentro do armazém. Quando esse processo é realizado de forma prática e estratégica, a tendência é influenciar toda a cadeia de suprimentos, otimizando as demais etapas logísticas e, inclusive, garantindo experiências melhores e mais ágeis nas entregas.
Sendo assim, destacamos alguns dos principais benefícios que um bom endereçamento de estoque pode proporcionar a um negócio. Confira!
Otimização dos recebimentos
Quando um produto chega às docas da empresa, quanto mais rápido for esse processo, mais ágil será a armazenagem dos itens - e isso contribui diretamente com adinâmica do armazém - afinal, evita filas de caminhões, produtos descarregados em qualquer lugar, necessidade de mais viagens das empilhadeiras, etc.
Ou seja,assim que o produto é recebido, identificado e endereçado, os operadores precisam levá-lo até o setor indicado para sua armazenagem. E quando o layout é propício e o endereçamento é feito de forma clara, prática e estratégica, a tendência é otimizar ainda mais esse processo, evitando gargalos, falhas ou até estocagens em locais errados.
Agilidade no picking
O picking, ou separação de pedidos, é, também, uma das etapas mais importantes para a eficiência de um supply chain e, consequentemente, de uma entrega logística. Afinal, assim que um pedido é confirmado, os operadores recebem a tarefa de carregamento e o primeiro passo é rastrear os itens no armazém para a separação.
Ou seja, contar com um bom endereçamento de estoque vai ajudar a agilizar esse processo e permitir que o operador localize mais facilmente o produto que precisa nas prateleiras, garantindo mais rapidez para aquela entrega.
Outra vantagem de utilizar o endereçamento de estoque no armazém é a facilidade que esse sistema permite no momento deinventário, também.
Afinal, a recontagem e atualização dos saldos no armazém é um processo essencial dentro de qualquer gestão, e deve ser feito com frequência. E quando a organização e o planejamento dos espaços e setores de estocagem estão devidamente sinalizados e divididos em endereços, esse procedimento de inventário se torna mais rápido, prático e com uma acuracidade muito maior.
Processos mais rápidos
Um bom endereçamento de estoques pode tornar os processos mais rápidos no armazém de várias maneiras, tendo em vista os seguintes fatores:
Proporciona mais organização e eficiência operacional no armazém.
Quer otimizar o processo de separação e expedição no seu aramzém? Confira o Máximacast abaixo!
Quais os principais cuidados ao se fazer o endereçamento de estoque?
Como vimos, não há um padrão específico para a implementação de um sistema de endereçamento de estoque. Ou seja, cabe aos gestores identificarem as necessidades e especificidades de suas empresas e, assim, definir o método mais adequado e prático para esse procedimento.
Apesar disso, há algumas dicas e conselhos básicos que devem ser levados em consideração para evitar falhas, gargalos ou mesmo dúvidas nas operações do armazém. A seguir, destacamos algumas delas. Confira!
Busque padronizar o endereçamento
Uma dica importante para o endereçamento de estoque mais eficiente é buscar por uma padronização do sistema. Isso quer dizer que não se deve utilizar um método em um galpão e mudar no outro, especialmente se os operadores e as ferramentas tecnológicas forem as mesmas para todos os setores.
Afinal, isso pode suscitar dúvidas e erros humanos, além de demandar uma configuração dos sistemas de gestão para atender especificidades diferentes em cada setor do estoque.
Evite usar sinalizações alfabéticas
Vimos que a sinalização mais recomendada para um endereçamento de estoque é por meio de números, e não por letras. Há diversos fatores que explicam isso. O primeiro é pela facilidade visual e de memória dos operadores.
Ou seja, um profissional que está no corredor 4 e precisa se direcionar até o 10, automaticamente, saberá que faltam 6 no caminho, correto?
Outro fator ao identificar por números é em relação à compatibilidade com sistemas de gestão, como o WMS, que opera com coletores de dados e códigos de barras. Sendo assim, essa ferramenta consegue armazenar um número grande de dados e informações, facilitando a identificação, o rastreamento e a separação dos produtos no estoque.
Categorize os produtos nos endereços
Uma dica preciosa para tornar o endereçamento de estoque ainda mais eficiente é categorizar os itens em cada setor, conforme suas especificidades e características.
Isso é possível e mais viável a partir de um sistema WMS, que permite cadastrar inúmeras informações de cada produto e categorizá-los conforme suas características e necessidades, como data de validade, número de lote, tipo de SKU, medida, peso etc.
Isso é fundamental para a armazenagem, pois permite otimizar os recebimentos, o picking e os carregamentos, além de evitar perdas de produtos, estocagens inadequadas etc.
→ WMS é pra mim? Assista ao vídeo abaixo e descubra!
Quais tecnologias ajudam a otimizar o endereçamento de estoque?
Em tempos de logística 4.0, o uso datecnologia aplicada à gestão de estoque vai muito além de uma tendência, mas já é considerada uma necessidade para garantir a competitividade, e até mesmo a sobrevivência da empresa no mercado.
Hoje, a Inteligência Artificial e a Internet das Coisas já estão presentes nos mais variados setores logísticos, com sistemas que utilizam desde racks e estruturas de armazenagem inteligentes, até empilhadeiras e esteiras automatizadas.
No entanto, apesar de algumas dessas tecnologias ainda estarem distantes da realidade de muitas empresas, osistema WMS é o exemplo prático, acessível e indispensável em qualquer gestão de estoque.
Por meio dela, não só o endereçamento de estoque se torna mais eficiente e otimizado, como todas as demais etapas e processos do supply chain também. O sistema WMS permite integrar cada "passo" que um produto dá dentro da cadeia de suprimentos, desde o seurecebimento, passando pela armazenagem e picking, até finalmente a sua expedição, garantindo mais agilidade, controle,redução de custos eexperiências positivas ao consumidor.
Na prática, o sistema WMS, em conjunto com os coletores de dados, permite cadastrar, identificar, rastrear, monitorar e localizar todos os itens em seu estoque de forma rápida, prática e sem erros, já que se baseia em informações e dados registrados nos códigos de barras, o que engloba as informações do produto, especificidades e a seu exato endereço dentro do armazém.
Essas são algumas dicas de como e porque investir em um bom sistema de endereçamento de estoque. Como vimos, essa prática não se limita unicamente a identificar e dividir os setores do armazém, mas também pode ter funções estratégicas para a logística do negócio, garantindo mais produtividade, otimização, reduzindo custos e, claro, entregas mais eficientes e satisfatórias para o consumidor final.
Gostou do post? Quer saber mais dicas e ficar por dentro de outras novidades de logística? Então, aproveite para conferir nosso próximo artigo econheça algumas das principais tendências que o setor prepara para o mercado. Boa leitura!
O que é e como implementar o 5s na logística?
Nos últimos anos, com o advento de novas tecnologias, métodos e procedimentos aplicados ao setor de distribuição e armazenagem de produtos, veio à tona a implementação de uma das metodologias mais eficazes quando o assunto é busca por melhoria de processos internos: o 5s na logística!
Mas apesar de parecer algo simples de se implantar e seguir na rotina, especialistas reforçam que essas 5 premissas essenciais demandam muita organização, planejamento e, antes de tudo, compromisso e dedicação, tanto por parte dos gestores, como dos próprios colaboradores.
Para entender melhor o que são os 5s na logística, seus principais pilares, como funciona e que vantagens eles podem agregar às operações de uma empresa na prática, acompanhe!
O que define a metodologia 5s?
Após o final da Segunda Guerra Mundial, o Japão se encontrava em uma posição muito fragilizada e com um cenário de enorme devastação. Dessa forma, para se reerguer fortemente na economia e reconquistar o seu espaço no mercado internacional, seus gestores públicos desenvolveram a chamada metodologia 5S, que, na prática, buscava atender às necessidades das indústrias de aumentar a sua produtividade, com o menor uso de recursos possíveis.
Afinal de contas, frente à grande carência de insumos no pós-guerra, as fábricas japonesas precisavam otimizar ao máximo o uso de materiais e, paralelo a isso, possibilitar a entrega de mais qualidade para poder oferecer produtos competitivos.
Apesar de o conceito ter surgido no chão de fábrica, a metodologia 5S, atualmente, é aplicada em diversos tipos de empresas, que se beneficiam enormemente com seus conceitos.
De forma básica e resumida, o propósito desse método é simplificar as rotinas de trabalho, reduzindo radicalmente desperdícios, erros e custos por meio da organização, padronização de etapas e eliminação de atividades supérfluas
As inovações tecnológicas e o avanço dos métodos e procedimentos aplicados no setor de distribuição e armazenagem de produtos tornaram a metodologia 5s na logística a protagonista da área, quando o assunto é a busca por melhorias nos processos internos.
É importante ressaltar que essas 5 premissas demandam muita organização, planejamento, compromisso e dedicação, tanto por parte dos gestores, como dos próprios colaboradores.
Quer entender melhor essa metodologia? Continue lendo este artigo e descubra como implementá-la e quais as vantagens para as operações da sua empresa. Confira!
O que define a metodologia 5s?
A metodologia 5s foi criada por gestores públicos, após o final da Segunda Guerra Mundial, quando o Japão se encontrava em uma posição frágil e em um cenário devastador. O objetivo foi reerguer a economia do país e reconquistar o espaço no mercado internacional.
Na prática, a 5s buscava atender às necessidades das indústrias em aumentar a sua produtividade e com o menor uso de recursos possíveis. Isso porque, com a carência de insumos no pós-guerra, as fábricas japonesas precisavam otimizar ao máximo o uso de materiais e, em paralelo, possibilitar a entrega de mais qualidade e a oferta de produtos mais competitivos.
Atualmente, a metodologia 5s ultrapassou os muros das fábricas e é aplicada em outros segmentos, que têm se beneficiado enormemente com os seus conceitos.
Basicamente, o objetivo dessa metodologia é simplificar as rotinas de trabalho, reduzindo consideravelmente os desperdícios, erros e custos por meio da organização, padronização de etapas e eliminação de atividades supérfluas e que não apresentem resultados relevantes para a empresa.
Outro ponto que merece destaque é que a metodologia 5s preza pela garantia à segurança e elevação dos níveis de qualidade dos processos.
Também é importante destacar que os colaboradores e parceiros comerciais têm um importante papel na metodologia pois agregam muito valor ao atuarem em um ambiente mais estruturado, organizado, agradável e livre de riscos.
Por que se fala muito da implementação do 5s na logística hoje?
Não é por acaso que o conceito dessa metodologia foi implementado rapidamente nos processos logísticos das organizações. Isso porque esse setor é muito dinâmico e envolve custos e processos diversos que exigem agilidade, eficiência e praticidade.
Em suma, o 5s na logística é similar em qualquer que seja o setor de uma empresa: otimizar ao máximo seus processos e, ao mesmo tempo, produzir mais com menos.
A metodologia faz todo o sentido para a área de logística, já que, independentemente do tamanho ou especialização da empresa, todo gestor de armazenagem e distribuição sempre está em busca de soluções para a redução de custos, tempo e melhorias operacionais.
Como dito anteriormente, os 5s na logística são os mesmos aplicados em qualquer outro setor ou área de atuação de uma companhia.
A seguir, apresentamos cada um deles, com destaque em seus conceitos e objetivos práticos e que podem ser implementados na rotina de uma gestão.
Seiri (senso de utilização)
O primeiro "S" é o Seiri, que está diretamente ligado ao "senso de utilização" e, de acordo com a metodologia 5s original, é o primeiro passo a ser implementado, já que "prepara o terreno" para a aplicação das demais premissas. Seu objetivo principal é identificar o que, de fato, é útil para o ambiente e o que pode - e deve - ser eliminado em prol da eficiência.
Na prática, a sua implementação tem como premissa garantir a otimização do espaço e evitar o desperdício de recursos e insumos com itens que não sejam extremamente necessários à rotina de determinada operação.
Além disso, o Seiri também serve para aprimorar o uso daquilo que já é útil e, do ponto de vista gerencial, pode ajudar a reduzir os tamanhos dos estoques ou os itens operacionais que não estejam agregando o devido valor aos processos.
Seiton (senso de organização)
Após implementar o Seiri, o próximo passo se refere diretamente à organização daquele ambiente da maneira mais adequada e eficiente.
Esse senso de organização - ou seiton em japonês – quando aplicado à logística visa garantir que os itens mais importantes sejam mais facilmente acessados e ainda melhorar o ambiente em geral.
Para que isso seja possível, na rotina de um armazém são utilizadas ferramentas como etiquetas, códigos de barras e métodos de padronização dos itens e insumos, otimizando a gestão de informações e dados.
O estoque passa a ser muito mais útil e eficiente quando nele é aplicado esse senso, permitindo que todos os seus itens armazenados e faturados sejam encontrados e movimentados de forma mais rápida.
Nesse senso do 5s na logística, ainda é possível reforçar a relação com o objetivo de otimizar o tempo, evitando qualquer atraso ou perda em processos comuns do setor, como identificação de produtos, endereçamento e rastreamento, entre outros.
Seiso (senso de limpeza)
A proposta principal do seiso é a “limpeza", que, de fato, está atrelada a um conceito de higiene e, na prática, está ligada com o senso de organização.
Quando esse “s” é inserido em um ambiente logístico, como um armazém ou centro de distribuição, é evidente que essa questão se torna primordial para garantir mais eficiência operacional e evitar problemas comuns em estoques mal geridos e sem cuidados adequados, como desperdícios, perdas de materiais e desorganização, entre outros fatores.
Desse modo, a higiene do ambiente também se torna uma abordagem fundamental e crucial para a construção de um bom local de trabalho, principalmente porque ajuda a aumentar a produtividade e a diminuir os retrabalhos e erros, que podem colocar em risco a integridade de equipamentos, produtos e até mesmo a saúde dos colaboradores.
Esse terceiro dos 5s na logística também está relacionado à questão colaborativa, de fazer com que cada colaborador ajude na conservação daquele ambiente de trabalho, assim como a sua segurança.
Podemos somar esse novo "S" à sequência do que vimos até agora: o que é útil, deve estar organizado e - agora - limpo para ser acessado o mais rápido possível, sem qualquer necessidade de retrabalho e sem perda de tempo.
Seiketsu (senso de normalização)
O quarto “S” é o chamado senso de padronização ou normalização, quando a empresa deve fazer a mudança de suas rotinas para que as mesmas fiquem mais adequadas e, ao mesmo tempo, garantam a consistência do que já foi antes implementado.
Na prática, o que é padronizado dentro da cadeia de suprimentos se entende como um modelo a ser seguido, ou seja, diminuindo qualquer risco de retrabalho e perdas efetivas no cumprimento de qualquer atividade do processo em questão.
Nesse ponto, é possível buscar a melhoria dessa atividade, pois já existe uma referência que funciona e traz resultados. Em outras palavras, esse senso defende a busca contínua de melhorias e ajustes daquilo que já está em operação.
Shitsuke (senso de disciplina)
O último dos 5s na logística se relaciona ao que chamamos de senso de disciplina e, talvez, esse seja um dos principais desafios na implementação eficiente e contínua da metodologia.
É fato que, manter a disciplina é algo que exige uma atenção especial, independente da atividade. Ou seja, a ideia de implementação de qualquer procedimento ou projeto tende a se desgastar com o tempo e, obviamente, se não houver um trabalho de reforço, lembrança ou atualização, certamente, as práticas mudarão dia após dia, podendo perder a sua efetividade.
Portanto, é importante ressaltar que a manutenção de todos os primeiros S exige muita disciplina, pois basta o menor dos descuidos para que os velhos hábitos e práticas retornem e a metodologia não possa oferecer todos os benefícios que é capaz.
Embora seja imprescindível implementar um senso de autodisciplina e que englobe todos os colaboradores envolvidos, isso não se trata de fiscalizar e punir pessoas. A ideia é garantir que cada um desenvolva a consciência necessária para se manter dentro desses padrões esperados.
Também é importante dizer que o quinto dos 5s na logística trata, também, sobre os padrões éticos e morais de cada um que torna aquela operação possível na empresa, o que garante que não seja necessário disponibilizar uma chefia para realizar a fiscalização o tempo todo.
E como implementar, na prática, o 5s na logística?
Agora que você já conhece os 5s na logística, já deu para ter uma ideia geral do que é preciso para tornar esse conceito realmente eficiente na rotina de uma empresa, certo? Agora, vamos ver como é a aplicação de cada S.
Seiri
O senso de utilização analisa os melhores locais para a realocação de ferramentas e materiais, além de implementar as medidas necessárias para combater os desperdícios, mantendo o controle adequado do estoque, realizando inventários periódicos, analisando o uso de cada item e preservando somente o que é útil.
Seiton
Entre as principais práticas do senso de ordem que podem ser adotadas estão a organização da frota – e o investimento em inovação tecnológica para manter o seu perfeito funcionamento; a averiguação dos equipamentos e o descarte daqueles inoperantes; manter os reparos e a manutenção dos equipamentos em dia; reorganização dos ambientes de trabalho; mapeamento dos processos e identificação das atividades repetitivas, desnecessárias e pouco produtivas; implementação de um sistema que permite a etiquetagem e classificação dos materiais, facilitando a sua identificação e acesso.
Seiso
O senso de limpeza envolve educar os colaboradores para que a higienização do local não seja comprometida. Além disso, ajuda a melhorar a melhorar a conservação de ferramentas, equipamentos e demais itens, mantendo uma comunicação mais clara e objetiva com todas as equipes.
Seiketsu
O senso de padronização ajuda a manter um nível mais adequado dos processos logísticos ao adotar tecnologias que otimizem e permitem definir as melhores rotas a serem seguidas no transporte de cargas. Esse senso também permite elaborar um cronograma para realizar a manutenção dos equipamentos, além de otimizar o tempo e as atividades operacionais com a normatização de etiquetagem, localização e placa dos veículos e máquinas.
Shitsuke
O senso de autodisciplina orienta os colaboradores a realizarem da melhor forma possível as suas funções e, assim, melhorar os resultados de forma ideal. Nesse contexto, é importante investir em treinamentos para que cada colaborador desenvolva novas habilidades e, assim, possa alcançar os padrões estabelecidos pela empresa.
Quais as vantagens da metodologia 5s para a logística?
Aplicar uma metodologia no ambiente corporativo é um desafio para qualquer empresa, pois, além de depender de uma mudança no modo de agir e pensar dos colaboradores, precisa do comprometimento de todos para que as práticas adotadas deem certo.
A metodologia 5S na logística pode oferecer ótimos resultados com a sua implementação, que são visíveis tanto na melhora da organização quanto na otimização do trabalho. Existe uma infinidade de vantagens , entre as principais delas, vale a pena destacar:
· Aproveitamento do espaço.
· Ambiente mais limpo e organizado.
· Redução de custos e riscos.
· Melhoria de vida dos colaboradores.
· Melhoria nas condições de trabalho.
· Maior controle de estoque.
· Aumento da produtividade.
· Erros detectados mais facilmente.
· Prevenção de acidentes.
· Redução do desperdício de tempo na busca por equipamentos utilizados nos processos diários.
· Redução de falhas na logística.
· Maior segurança para as cargas.
· Melhoria na qualidade das entregas.
A metodologia 5S na logística é uma forma de motivar organização, limpeza, produtividade e resultados financeiros para a empresa. Ao conhecer os princípios envolvidos, o gestor tem mais facilidade em colocar a metodologia em prática e assim aproveitar seus resultados.
Se você busca a otimização completa da logística da sua empresa de forma prática, simples e inteligente, não deixe de conversar com nossos especialistas e conheça todas as soluções da OnBlox.
Assista ao MáximaCast #64, podcast do Grupo Máxima e descubra o que as PME's podem aprender com os grandes centros de distribuição:
Logística reversa: como aplicar no seu centro de distribuição?
Toda empresa que trabalha com o fluxo físico de embalagens e produtos precisa ter atenção à logística reversa. Ela diz respeito a uma área que cuida dessa movimentação desde o momento em que o consumidor recebe o produto até o seu descarte.
Com a logística reversa, a empresa tem como pensar em formas para reaproveitar materiais, visando não só os cuidados com o meio ambiente, mas também seu uso estratégico. Assim, diversas ações conjuntas podem ser idealizadas para que o produto não seja descartado sem uma destinação adequada.
Saiba mais sobre o que é logística reversa e de que maneira ela pode ser aplicada no seu centro de distribuição. Acompanhe.
O que é logística reversa?
Na logística reversa, o foco é trabalhar para que haja o retorno sustentável de materiais para a cadeia produtiva. Isso se dá em função de uma série de ações capazes não só de reaproveitar insumos, mas também de fazer isso de maneira integrada com as atividades do negócio.
Na prática, são ações que, realizadas em conjunto, ajudam a preservar o meio ambiente. É por isso que, teoricamente, essa responsabilidade sustentável é compartilhada entre a empresa e os clientes.
Para entender melhor: é o caso de uma empresa que cria um programa de coleta de seus materiais recicláveis, por exemplo. O que ela faz é viabilizar um meio para que o cliente também participe desse processo. No fim, marca, fornecedores e também clientes podem atuar juntos nas ações de logística reversa.
A importância da logística reversa
Produtos como pilhas, computadores e eletrônicos em geral têm um potencial elevado de danos ao meio ambiente. E não é incomum que esses itens sejam descartados em locais inadequados, como beiras de estradas e rios. Por isso, de acordo com a lei de número 12.305/10, são os fabricantes e comerciantes desse produtos que têm a responsabilidade pela sua destinação final.
Assim, também sob o ponto de vista legal, as empresas precisam compreender a importância da logística reversa.
Sob o ponto de vista produtivo, a logística reversa é um instrumento de ordem econômica e social que pode tornar a coleta e a restituição dos resíduos útil também para o empreendimento. Isso porque ela viabiliza o reaproveitamento de resíduos e pode diminuir os custos, desde que haja uma organização adequada.
No geral, a logística reserva apresenta vantagens para as empresas, que vão desde a minimização do impacto ambiental até a melhora da imagem da companhia aos olhos do público. Isso sem citar benefícios, como a abertura de possibilidades para a inovação no negócio e até o melhor controle de estoque.
A chamada PNRS é como ficou conhecida a já citada lei nº12.305. Instituída no dia 2 de agosto de 2010, ela prevê metas e objetivos em relação ao gerenciamento de resíduos. Isso vale tanto para pessoas físicas quanto para jurídicas. A ideia é que haja uma adequação entre o gerenciamento dos resíduos às legislações, visando a preservação do meio ambiente com o melhor aproveitamento dos produtos posteriormente ao seu consumo.
Tida como um marco na legislação ambiental, a PNRS determina de quem são as responsabilidades na gestão dos resíduos sólidos no país. Além disso, ela foi importante por conta de metas, como eliminar a disposição de resíduos em lixões até 2023.
De maneira geral, a lei foi importante para que as empresas passassem a se preocupar tanto com a gestão de resíduos quanto com a economia circular. Hoje, é obrigatório fazer o gerenciamento adequado de resíduos, considerando a saúde pública, a redução, a reutilização e a reciclagem, o estímulo ao estabelecimento de padrões sustentáveis de produção e de consumo, o desenvolvimento e aprimoramento de tecnologias limpas, e o incentivo à indústria de reciclagem.
Os tipos de logística reversa
Basicamente, existe 3 tipos de logística reversa. São eles:
Pós-consumo
Pós-venda.
De reuso.
No caso da primeira, pós-consumo, trata-se do modelo mais comum. Nele, existe um sistema que atua como um canal de distribuição responsável pelo retorno dos produtos consumidos ou vencidos. É o caso das embalagens de produtos descartáveis. Uma vez oferecidas pelas empresas, elas atuam no controle da poluição ambiental e permitem que a companhia economize com a extração de recursos naturais em sua produção.
O segundo tipo de logística reversa, de pós-venda, diz respeito ao processo de devolução dos produtos que não agradaram o consumidor. O motivo pode ser um defeito de fabricação, o envio de um pedido incorreto, o próprio arrependimento do cliente, entre outros. Situações desse tipo, tidas como normais especialmente em grandes redes de e-commerce, exigem a existência de um canal reverso de pós-venda, capaz de recuperar o produto a partir de seu recolhimento.
Assim, a empresa se responsabiliza por disponibilizar um meio para que o cliente envie o produto para ser reaproveitado posteriormente.
Por fim, a logística reversa de reuso é um novo canal que faz uso de leilões de resíduos para que a empresa possa lucrar com a venda desse resíduo. Dessa forma, livros, eletrônicos, entre outros, podem ser leiloados, gerando reaproveitamento e evitando descartes inadequados de peças.
Como estruturar a sua empresa para a logística reversa?
Em um primeiro momento, a empresa precisa se organizar em função do atendimento ao cliente para se garantir em dia com a legislação. É por isso que recomenda-se seguir 3 passos.
Primeiro passo
Um primeiro passo é pensar na criação de uma política para devolução de produtos. É importante especificar as condições e como podem ser abertas as solicitações. Assim o cliente tem como entrar em contato com a empresa sempre que for necessário não só para tirar dúvidas, mas também para devolver o que comprou em condições adequadas para reaproveitamento.
Uma dica é criar um passo a passo com as etapas que determinada mercadoria precisa cumprir ao retornar para o seu centro de distribuição.
O segundo passo é criar o chamado SAC, sigla para Serviço de Atendimento ao Consumidor. É o SAC que dá a segurança necessária para o cliente em relação à sua política de troca ou ressarcimento.
Assim, disponibilize canais por telefone ou internet. Pense também no rastreamento do protocolo e no treinamento da equipe para dar uma resposta útil para o cliente a cada solicitação.
Terceiro passo
O terceiro passo diz respeito ao ciclo da troca. Uma vez que houver sinalização de devolução ou troca, o importante é que a empresa esteja preparada para fazer a coleta. É nessa etapa que entra o operador logístico. Assim, o procedimento pode ser feito de três maneiras:
sem a necessidade de conferência do produtos coletados;
com a conferência realizada e o novo envio submetido à análise do produto recebido;
com o segundo envio sendo realizado para que na entrega a empresa faça a coleta do primeiro.
Já o procedimento da devolução, como não envolve reenvios, pode se dar de duas maneiras:
o transportador indo até o endereço do cliente para recolher o produto;
com o cliente levando a encomenda até o transportador.
É interessante que a equipe esteja devidamente preparada para lidar com exigências naturais desse tipo de procedimento - entre elas estão o ressarcimento do cliente.
Ele pode ser feito de maneira imediata ou acontecer depois do recebimento da mercadoria em estoque. Por isso, é importante que você tenha uma política clara definida.
Além disso, ao receber a mercadoria no estoque, você deverá providenciar a nota fiscal de devolução e o armazenamento dos produtos de volta ao estoque caso não estejam com defeito. Havendo defeito, procure o fabricante.
Também preocupe-se em manter o cliente sempre muito bem informado a respeito de como a situação está sendo resolvida. É importante saber o que fazer nas diferentes etapas - que vão desde o recebimento do pedido até a conclusão do processo.
A logística reversa usada de maneira estratégica
Indo além da obrigação de qualquer organização em relação a questões legais, vale a pena pensar na logística reversa como algo que pode diferenciar a sua empresa no mercado. Até porque a logística reversa pode se dividir em dois caminhos:
da preocupação empresarial;
da preocupação ecológica.
A diferença é que na logística reversa de caráter empresarial, a devolução serve para lidar com os retornos e problemas de caixa e organização. Já na ecológica, além de se preocupar com os impactos que gera no negócio, a empresa pensa também em produtos e processos que desde a origem são ecologicamente corretos.
Entendendo isso, você tem como ir além do gerenciamento de devoluções para fazer da logística reversa um verdadeiro ativo do seu negócio.
É interessante que a empresa atue no gerenciamento dos produtos e seus componentes para dar novo uso a eles e reduzir a quantidade final de resíduos.
Isso precisa partir de uma estratégia elaborada muito antes de o produto ter sido colocado no mercado. Empresas que apresentam sucesso nesse tipo de operação usam até mesmo o marketing para divulgar essa preocupação com o meio ambiente e a qualidade de vida das pessoas. Logo, elas conseguem um impacto maior nas suas estratégias, de maneira que o resultado em vendas também seja potencializado.
Afinal, o público está cada vez mais consciente dos problemas ambientais e da necessidade de fazer parte de uma transformação.
Além disso, o uso de produto descartado ajuda a amenizar o consumo de novas matérias-primas. Dessa forma, esse tipo de ação é útil também para reduzir os custos com a fabricação de novos itens para o negócio.
O envolvimento do público
Seguindo esse raciocínio, é importante destacar a necessidade de gerar envolvimento no consumidor. Assim, é na capacidade de a empresa gerar engajamento por meio de campanhas de divulgação que geralmente surge o incentivo necessário para que a logística reversa seja, de fato, eficiente.
Partindo de uma ideia geral de que qualquer solução colocada no mercado precisa resolver problemas do cliente, o grande desafio é justamente fazer esse alinhamento.
É o que grandes organizações têm conseguido. Alguns exemplos são da Philips, que conta com postos de coleta credenciados para o descarte de pilhas e lâmpadas, ou da Natura, que com o ecodesign já projeta seus produtos considerando o mínimo impacto ambiental em suas embalagens.
Na prática, a própria criação da solução de mercado já é feita de maneira a atingir a demanda do cliente. Consequentemente, as possibilidades de sucesso com a proposta tendem a ser maiores.
O envolvimento do público é fundamental para o ciclo da logística reversa, que começa na indústria e passa por diversas etapas até chegar à reciclagem. Da seguinte maneira:
primeira fase, na indústria, onde os produtos são produzidos e embalados para o mercado.
segunda fase, na distribuição, com a mercadoria sendo enviada para os comércios.
terceira fase, no comércio, quando as lojas oferecem as soluções para os clientes.
quarta fase, diz respeito ao momento em que o cliente participa do processo. É nela que o produto é utilizado, podendo ser descartado.
quinta fase é a da coleta e distribuição, onde os materiais recicláveis são devidamente selecionados.
sexta fase é a da reciclagem, quando o material é efetivamente transformado em matéria-prima para uma nova utilização.
Formas de dar uma segunda vida aos produtos
O grande segredo é recuperar o valor econômico dos produtos. É fazer com que aqueles que entrariam em desuso comecem um novo ciclo de vida. As empresas podem gerenciar o retorno de suas mercadorias de 5 formas diferentes. Consertando, recondicionando, refabricando, desmantelando ou reciclando.
O conserto visa recuperar o produto quebrado ou estragado de maneira a deixá-lo em condições para funcionar novamente de forma adequada.
Já o recondicionamento é um processo que atribui níveis de qualidade a produto que já foi usado. Isso, embora torne a solução inferior em relação à original, é algo que permite sua recuperação para uso comercial.
A refabricação vai um pouco adiante, sendo capaz de dar ao produto um padrão de qualidade mais elevado. A ideia é conduzir um processo tão rigoroso quanto o usado com o produto original, ainda que o custo seja menor.
Na desmantelação ou desmanche, a ideia é recuperar pequenas partes dos componentes. Apenas aquelas que podem ser reutilizadas em determinadas situações. Assim eles podem ser usados no reparo, no recondicionamento ou na refabricação de outras peças.
Por fim, a reciclagem é o reaproveitamento dos materiais ou ainda dos componentes dos produtos que foram descartados. Assim eles podem ser usados para a fabricação de novas soluções. A diferença em relação à refabricação é que, aqui, não existe a necessidade de fabricar soluções iguais às que deram origem ao processo, sendo possível usar os componentes descartados para criar novas soluções completamente diferentes.
Uma dica é contar com um sistema WMS para otimizar ações e reduzir os custos logísticos. Com ele, você tem maior controle e segurança no trato com as mercadorias, além de poder contar com relatórios e integração com diferentes setores, sem falar nos benefícios para o estoque.
Logo, é uma solução que pode fazer a diferença na conduções de todos os seus processos logísticos, favorecendo também o trabalho com logística reversa. Conheça a solução da Onblox.
Catral ganha agilidade no armazém com sistema de WMS da onBlox
A Catral é uma empresa que atua há mais de 40 anos no segmento de refrigeração comercial, equipamentos industriais, ar condicionado e outras utilidades. Dessa forma, a empresa atende diversos tipos de negócios, desde lanchonetes até supermercados.
Localizada em Goiânia e com duas filiais, uma na região metropolitana da capital e outra loja na cidade de Rio Verde, Goiás, a Catral sentiu necessidade de ter maior controle dos processos. Com o objetivo de rastrear o status dos pedidos no armazém e ter controle dos mais de 4 mil itens, a empresa optou por uma parceria com a onBlox, empresa do Grupo Máxima que desenvolve softwares logísticos em módulos.
Sem o uso de um sistema de gestão de armazém (WMS), os processos na empresa eram realizados manualmente, o que acarretava em erros, além da dificuldade em realizar as atividades em uma operação dinâmica. O gestor de logística da Catral, Edson Silva, explica que “o saldo positivo da parceria com a onBlox é esse: automatização desde a entrada até a liberação da saída do produto”.
Agora é possível acompanhar várias etapas, como o recebimento, armazenagem e expedição, tornando a rastreabilidade completa. Com mais controle com relação aos processos, foi possível ter economia de tempo na rotina operacional. Antes, o atendimento de um cliente referente à venda de um produto demorava 5 minutos, mas foi possível ter uma redução de 40% no tempo dessa atividade por conta da automatização.
Outro fator positivo foi a redução de erros relacionados ao envio de pedidos. “Expedição aqui, após o uso do sistema praticamente reduziu a zero o despacho de mercadoria errada” afirma Silva. Isso porque o WMS permite acompanhamento dos produtos e dá informações como modelo e série, além de possibilitar compreender o que aconteceu em cada fase do item, desde sua chegada no armazém à saída do Centro de Distribuição (CD).
A eficiência do sistema também reflete na produtividade do time da Catral, que conseguiu remanejar parte do time para atividades mais estratégicas e menos mecânicas. E essa produtividade também refletiu no processo de realizar inventário.
Sem utilizar o WMS, a empresa precisava separar um turno do dia para realizar esse processo em um grupo de produtos. Agora, isso é feito em menos de uma hora, o que representa uma economia de 80% no tempo de conclusão dessa etapa.
Para Fabrício Santos, diretor da onBlox, o uso de um sistema de WMS é fundamental para o bom gerenciamento do armazém, além de alavancar os processos logísticos. “O setor de logística precisa de atenção em muitos detalhes que vão além da capacidade humana conseguir organizar todos. Com o uso de um sistema, fica mais fácil superar os desafios e alavancar a operação”, explica Santos.
Push back: o que é e a as principais vantagens para o seu armazém
Em um momento em que a grande maioria das empresas tem investido em formas de se diferenciar no mercado, pensar em soluções que deem rapidez e eficiência para os processos é essencial - e, como veremos, o push back é uma delas. É isso o que pode não só proteger o seu negócio, como também dar a ele condições para prosperar.
Nessa lógica, precisam ser entendidos elementos como matérias-primas, estoques, entre outros. Afinal, são eles que podem alavancar os processos desde que estejam devidamente controlados.
Para tanto, é válido pensar em estratégias. Como você costuma organizar o seu armazém? Existe um método específico para isso? Saiba que existem meios para sofisticar e muito a sua armazenagem. Um exemplo é a estrutura push back. Saiba mais sobre ela na sequência.
O que é o push back?
A estrutura push back nada mais é do que uma estratégia de otimização de espaços. Com ela, é possível organizar a logística de uma empresa de maneira eficiente, evitando erros e desperdícios.
Na prática, a ideia é que exista um sistema. Ele segue uma metodologia chamada UEPS, que, em resumo, faz com que o último produto a entrar no estoque seja o primeiro a sair (Último que Entra, Primeiro que Sai). Assim, existem estantes de armazenamento de produtos paletizados que seguem essa metodologia.
Dessa forma, paletes de mesmo nível podem ser alocados em um espaço. Essa vaga vai se deslocando por impulso sobre os perfis de rodagem. Como eles contam com uma inclinação mínima, de maneira que a parte da frente seja mais baixa do que a de trás, os paletes da frente sempre avançam quando o mais próximo do corredor é retirado.
De maneira geral, essa metodologia conta com carrinhos sob trilhos ou roletes para que a ação da gravidade faça as cargas se movimentarem.
Não por acaso, o push back costuma ser uma solução útil para as empresas que recorrem a ele para otimizar seus espaços.
Como o push back funciona
Existem dois tipos de push backs: os que funcionam sob carrinhos e os que funcionam sob roletes. No caso do primeiro tipo, paletes são colocados sobre os carrinhos que vão se movimentando. Esse movimento acontece em profundidade, a partir de um impulso inicialmente dado na estrutura.
Assim que o último palete armazenado sai, os outros se movimentam no sentido do corredor. A ideia é que eles sejam retirados com maior facilidade quando for o momento certo. Neste modelo, a entrada e saída de produtos ganha em eficiência, permitindo à empresa acelerar seus processos.
Já no caso do segundo tipo, o chamado push back sobre roletes, no lugar dos carrinhos são colocados roletes transportadores. A grande diferença é que os paletes entram e saem sempre pelo mesmo lado. Este, geralmente o mais estreito, permite que as ripas inferiores se apoiem perpendicularmente sobre os roletes. Como resultado, temos um deslocamento facilitado em relação ao primeiro tipo.
Ambas as soluções conseguem otimizar as ações dentro dos armazéns e centros de distribuição das empresas. É que, com elas, é possível criar um meio para fazer uso mais racional dos espaços e gerar uma dinâmica mais produtiva para as ações do dia a dia.
De maneira geral, contar com o push back é uma forma de fazer com que a empresa ganhe em eficiência, justamente por criar uma ordem na organização de ativos internamente.
As principais vantagens de trabalhar com o push back
Existem vários motivos para adotar esse modelo. Entre os principais estão a utilização mais racional dos espaços, a agilidade operacional e a simplificação dos produtos armazenados.
Isso ocorre porque o push back oferece compactação, permitindo que os espaços sejam aproveitados em altura e profundidade. Dessa forma, ele é um recurso estratégico para melhor aproveitamento de espaço na empresa. Em comparação com outras soluções, como o porta-pallets, o push back conta com um número bem menor de corredores necessários para movimentar as empilhadeiras.
Quanto à agilidade operacional, essa estrutura também apresenta vantagens em relação às demais, especialmente quando comparada com estruturas blocadas. Isso porque, como ela deixa sempre o último palete armazenado perto do corredor de abastecimento, o tempo exigido para que a operação seja concluída é menor. Ao mesmo tempo, a eficiência dos operadores se torna maior.
Comparando com o modelo drive-in, uma das vantagens do push back está na maior seletividade. O push back conta com uma pista de carga que tem uma inclinação leve, dando ao operador o controle sobre a velocidade de saída de cada palete.
Dessa forma, assim que um sai, os demais caem de maneira automática. No fim, fica sempre um na parte da frente, tornando o modelo mais seletivo do que no drive-in. Para empresas que precisam de maior densidade de carga, essa é uma solução fantástica.
Em que situações é ideal aplicar essa estrutura
Empresas de diferentes setores podem se beneficiar dessa estrutura na organização de seus processos internos. O push back é, na realidade, uma sofisticação que, certamente, cria diferenciais em um momento em que empresas têm buscado soluções para se diferenciar da concorrência.
A questão é que o push back pode ser a solução perfeita para quem pretende aproveitar ao máximo o seu espaço disponível. Isso diz respeito tanto à empresa menor, que já não consegue mais se organizar adequadamente por conta dessa limitação, quanto à empresa maior, nas quais esse tipo de estrutura permite melhores possibilidades para o armazém.
Isso porque o push back valoriza não só a profundidade, como também a altura no processo. No geral, o push back é uma forma de usar a área disponível de maneira estratégica no negócio. Logo, o impacto dessa solução tende a ser significativo, independentemente do porte da empresa.
Empresas que precisam, por exemplo, melhorar o fluxo de empilhadeiras e circulação em geral precisam ter nessa estrutura uma forma de disponibilizar quantidade maior de endereço aos paletes.
Em resumo, essa estrutura aparece como solução para o problema do espaço, tão comum em boa parte das organizações presentes no mercado.
Enfim, entender o estoque como elemento essencial para a sua empresa é importante para qualquer empreendimento. Só que é essencial ir além disso e contar com soluções para aperfeiçoar a gestão de estoque. Dessa forma, sua empresa pode otimizar os processos e aumentar sua lucratividade.
Como um sistema de gerenciamento de estoque pode ajudar na gestão
O push back é uma estrutura que permite a você otimizar os espaços no seu estoque. E ela costuma dar certo, permitindo que as empresas atuem de maneira mais sofisticada no dia a dia. Especialmente se contarem com um controle maior de seus registros de entradas e saídas. É nesse sentido que um sistema de gerenciamento de estoque aparece como solução. Com ele é possível não só registrar adequadamente, mas também fiscalizar os dados necessários.
O sistema de gerenciamento de estoque permite que a gestão:
- identifique com facilidade os itens mais e os menos vendidos;
- faça a estimativa de saídas futuras;
- controle melhor as informações recebidas e passadas para os fornecedores;
- centralize informações para simplificar o acesso e posterior análise.
Em resumo, são vários benefícios que surgem em função de uma automação no controle dos registros.
Consequentemente, essa é uma solução que diminui a incidência de erros, uma vez que elimina os fluxos manuais. Vale lembrar que quando existem muitas falhas no controle de estoque, a tendência é que ocorram perdas em termos financeiros. Logo, com um software de gerenciamento, a automação torna-se o diferencial do controle de estoque na empresa.
Isso sem citar a possibilidade de os responsáveis acompanharem de maneira integral cada um dos processos. No fim, esse recurso pode ser especialmente interessante também para melhorar a tomada de decisão dos gestores.
A importância de modernizar a relação com o estoque
A atenção aos diferentes processos que fazem parte do dia a dia da empresa deve ser constante. Tanto em relação à parte técnica quanto em relação à parte estratégica. Quando consideramos o estoque, esses dois elementos podem ser compreendidos à luz de uma estrutura como o push back e da implementação de um sistema de gerenciamento de estoque.
A combinação desses dois diferenciais pode dar o ar de modernidade que qualquer organização precisa para ter sucesso. Só que além disso, ela gera resultados. O controle mais preciso dos dados que entram e que saem, a possibilidade de tomar melhores decisões a partir desse entendimento e a simplificação da ação da equipe e dos equipamentos certamente é algo que impacta positivamente o dia a dia de qualquer empresa. Em especial, as que atuam no setor industrial e que movimentam um volume maior de ativos.
Vale lembrar também que a sua equipe deve estar devidamente preparada. Não apenas para assimilar a inserção de novas tecnologias no dia a dia, mas também para se adequar às constantes inovações que surgirem com o tempo. Por isso, invista sempre em treinamento para fazer dele outro elemento especial na construção do seu sucesso.
Além das dicas citadas, vale a pena pensar em meios para fazer da gestão de estoque um dos principais ativos do seu negócio.
Comece estabelecendo como será a sua política de estocagem. Isso é especialmente relevante se existe sazonalidade no seu negócio. Dessa forma é possível alinhar a produção com a oferta de cada momento. Uma orientação importante é definir níveis máximo e mínimo de mercadorias em estoque e padrões de organização para as mercadorias, como o push back.
Em seguida, não deixe de otimizar os procedimentos de compras. É útil alinhar essa prática ao histórico de vendas e demandas identificadas. Isso ajuda a equipe a identificar produtos obsoletos para eliminar custos desnecessários com o armazenamento deles.
Outra medida importante é preparar um orçamento para o estoque. Assim, com certa antecedência, é possível lidar com imprevistos e controlar melhor as eventualidades do caixa. Para tanto é preciso considerar custos como o de aquisições, de armazenamento, de movimentação, de transporte, entre outros.
Calculando o volume de giro e adotando a classificação ABC, você também pode avançar no controle dos ativos. O volume de giro permite que a identificação da velocidade de giro de estoque em um período específico. Assim, com a relação entre tempo e quantidade de mercadorias movimentadas é possível entender quais produtos rendem mais e quais rendem menos para os cofres da empresa de acordo com o giro.
Já a classificação ABC te dá parâmetros para classificar os produtos de acordo com sua participação no negócio. Assim, seus produtos de maior movimentação podem ser classificados como A, sendo seguidos pelos de categoria B e C. A ideia é que aqueles com maior demanda sejam prioritários. Isso ajuda você a reduzir custos com movimentações internas, além acelerar processos logísticos e diminuir a perda de tempo dos colaboradores.
Transforme a política de estoque da sua empresa
Entender o estoque é estabelecer critérios para lidar com ele. Isso faz a diferença no mercado. É preciso, acima de tudo, contar com um método realmente eficaz para que a cadeia de suprimentos não seja afetada seja por desperdício, seja pela ausência de itens. Esse tipo de problema, que geralmente é fruto da desorganização empresarial, costuma estar por trás de dificuldades para disputar espaço no mercado.
É por isso que uma metodologia para otimização do estoque é tão importante. Entendendo que existem caminhos a serem seguidos e preparando sua equipe em função deles, a tendência é que os processos sejam simplificados e que os padrões estabelecidos sejam úteis também para questões mais estratégicas, como a geração de dados sobre as entradas e saídas de mercadorias.
É nessa lógica que o push back se apresenta como um método interessante para o seu armazém. Como ele funciona como um modelo simplificador de otimização de espaço, todos os processos que antes poderiam demorar mais tempo e consumir mais energia, podem ser facilitados.
Não é à toa que o push back é indicado para quem deseja tornar o uso do espaço do armazém algo mais estratégico para o empreendimento.
Passo a passo para criar uma planilha de controle de frota
Para extrair o máximo dos ativos da sua empresa, é necessário controlá-los adequadamente. Isso pode ser feito de diferentes maneiras, dependendo da necessidade de cada setor. De qualquer forma, é preciso gerir custos e otimizar a operação como um todo. É nesse sentido que o uso de uma planilha de controle de frota merece atenção.
Com o devido controle, empresas conseguem eliminar o gargalo de desperdícios e ainda encontram caminhos para investir na evolução do empreendimento.
Pense se você tem a informação precisa a respeito da quantidade de veículos na sua frota e da disponibilidade deles para a sua demanda atual. Além disso, se existe uma programação para que a manutenção seja feita no tempo certo.
A realidade é que, sem essas informações, provavelmente, você não terá como tirar o melhor proveito possível da sua frota. É por isso que ensinamos, a seguir, como criar uma planilha de controle de frota eficiente.
A importância da gestão de frotas
Por gestão de frotas entendemos o gerenciamento dos veículos de uma empresa de transporte ou serviços. Com ela, é possível centralizar dados a respeito dos carros, sua manutenção, quilometragem, entre outros para ter como administrar a frota e, consequentemente, tomar decisões assertivas em relação a ela.
Logo, a importância da gestão de frotas é, justamente, oferecer maior eficiência para a empresa em relação a um setor tão importante para ela.
É a gestão de frotas que permitirá o planejamento e o controle eficaz dos processos, sempre em função de informações claras a respeito dos ativos e seus impactos no dia a dia.
Para que isso seja feito, é preciso considerar uma série de aspectos, como a forma como os condutores estão atuando no dia a dia e a condição atual dos veículos. Isso sem citar questões referentes ao uso dos combustíveis e até às rotas escolhidas para trajetos de dia a dia.
Em resumo, uma gestão de frotas eficiente é o que qualquer empresa precisa para ter como acompanhar suas movimentações com maior precisão e, assim, entender se os processos estão sob controle. É assim que algumas das maiores companhias do mundo fazem para saber se suas ações estão mais caras ou mais baratas do que o esperado, se apresentam maior ou menor eficiência e se como um todo o potencial da frota está sendo bem aproveitado.
Os benefícios de pensar no controle de frota
Além dos exemplos citados, com um controle de frota adequado, é possível não só aumentar a produtividade de toda a sua operação, como, também, maximizar seus resultados. Consequentemente, o gestor tem como tomar decisões em função dos dados extraídos corretamente e se tornar mais competitivo no mercado.
Em resumo, o controle de frota é um elemento essencial para transformar a sua empresa a partir de uma boa gestão de frotas e criar um posicionamento adequado para quem pretende chegar mais longe no setor em que atua.
. custos;
· ativos;
· política de frotas.
É preciso considerar a gestão de custos fixos e variáveis, os cadastros e acompanhamentos de cada operação, além das diretrizes gerais para o trabalho com os elementos da frota.
Com a frota controlada, sua capacidade de tomar decisões também será otimizada. Afinal, é muito mais fácil encontrar caminhos quando você tem a informação certa para tanto.
Como fazer o controle de frota
A ideia é que você tenha algum critério para orientar esse controle. Do contrário, a falta de organização será a marca da sua empresa.
Sendo assim, o mais indicado é recorrer a soluções que podem ser mais ou menos avançadas. No caso da planilha de controle de frota, por exemplo, ela permite o registro simples e rápido de movimentações imediatas e auxilia no controle daquilo que está mais próximo dos responsáveis.
É por isso que vale a pena saber melhor sobre como ela funciona, e de que formas é possível inserir essa solução no dia a dia do seu negócio.
Saiba o que é a planilha de controle de frota
A planilha é um recurso muito útil especialmente para empresas que ainda não contam com uma metodologia padronizada. Isso porque ela é simples e acessível. O mais interessante é que ela pode ser criada em ferramentas como o Excel, por exemplo.
É fato que existem soluções extremamente completas que permitem ao gestor um controle automático muito mais robusto. Entretanto, nem sempre elas estão ao alcance da empresa. Muitas vezes, elas se tornam necessárias apenas em um segundo momento.
Neste caso, falando em planilha de controle de frota mais simples, estamos nos referindo a um documento de acesso rápido, no qual devem constar apenas determinadas informações.
Posteriormente devem ser incluídos o controle de custos fixos e variáveis. Elementos como combustível, tendo em vista seu consumo diário, locais de reabastecimento, entre outros, que apontam o desempenho dos veículos.
Como montar uma planilha de controle de frota
Como exemplo, podemos montar o seguinte esquema pensando na gestão de frota.
Na aba 1, faça o cadastro dos condutores
Entre outros motivos para fazer esse registro está a facilidade para identificar o responsável diante de qualquer eventualidade que ocorrer com o veículo.
É preciso entender o motorista como um dos custos mais importantes da frota, já que, além do salário, ele impacta também na manutenção do veículo, uma vez que sua ação determina maior ou menor custo com combustíveis, multas, entre outros.
Portanto, o ideal é inserir nome, CPF e CNH com data de vencimento de cada condutor na sua planilha de controle de frota.
Na aba 2, cadastre os veículos
Você pode montar o seu inventário na sua planilha de controle de frota. Basta levantar as seguintes informações a respeito de cada veículo:
·placa;
·modelo;
·ano;
·data de vencimento do documento;
·condutor responsável.
Quanto mais completas forem as informações, maior será o seu controle sobre os ativos do seu negócio.
Na aba 3, organize o controle de manutenção
É possível pensar em duas formas de controlar a sua manutenção de veículos. A primeira, de forma preventiva e a segunda, corretiva.
Para tanto, considere na sua planilha de controle de frota:
· o nome do serviço a ser realizado;
· a placa do veículo;
· o fornecedor escolhido;
· a data da última intervenção;
· o odômetro do último serviço realizado;
· a data estimada do próximo serviço;
· o odômetro do próximo serviço.
Acompanhe o manual de fabricação de cada veículo para fazer os procedimentos de acordo com o indicado pelas
empresas.
Quanto ao controle de serviços de correção, organize a sua empresa em função de:
·nome do serviço;
·placa;
·fornecedor;
·odômetro;
·valor;
·data;
·tipo de serviço.
Na aba 4, defina os custos fixos
Faça uma diferenciação entre custos fixos e variáveis e pontue os fixos na sua planilha de controle de frota. Isso é importante também para que você tenha como avaliar se esse tipo de despesa faz sentido com a realidade do seu negócio.
Lembre-se que os custos fixos são aqueles que nunca variam, mesmo que você percorra uma distância maior com os veículos. Aliás, eles precisam ser inseridos no seu orçamento mesmo quando a frota está parada. É o caso do valor pago no financiamento e os seguros dos veículos.
Na aba 5, organize o consumo de combustível
Poucos custos variáveis são tão importantes quanto o combustível. Por isso, controle o abastecimento anotando as seguintes informações:
·placa do veículo;
·tipo de combustível utilizado;
·o motorista responsável;
·a data;
·o odômetro;
·o posto de combustível usado para reabastecer;
·o tipo de combustível escolhido;
·a quantidade inserida;
·o valor gasto no reabastecimento.
Na aba 6, faça a gestão de pneus
Aqui, a ideia é melhorar a visão operacional para identificar eventuais problemas mais rapidamente.
Considere, então:
·o modelo de cada conjunto por veículo;
·suas dimensões;
·desenho e marca;
·motivo da retirada, caso haja;
·cadastro do chassi;
·chassi base;
·número de identificação.
Na aba 7, faça o controle de pedágio
É importante ter atenção aos gastos que a empresa tem com pedágios. Por isso, registre cada despesa para ter como planejar trajetos alternativos.
Esse tipo de ação permite a você avaliar a viabilidade de investimentos como sistemas de rastreamento e o controle de lançamentos de pedágios.
Na aba 8, controle os custos diários
Por fim, é importante que você tenha um documento para inserir informações a respeito do que acontece a cada dia.
Assim o controle se torna mais preciso e eventuais intervenções podem ser realizadas mais rapidamente.
Um exemplo é a anotação de multas. Elas não ocorrem todos os dias, mas tendo como controlar isso dentro de um relatório você tem como identificar padrões e até entender o que pode estar por trás desse problema para a empresa.
A planilha de controle de frota e o sistema de gestão
O fato é que com uma simples planilha você já consegue organizar o seu negócio considerando o controle temporário. Isso é especialmente interessante para ações mais imediatas. Entretanto, para ter acesso a algo mais completo o ideal é contar com um sistema de gestão.
. abastecimento;
· pneus;
· manutenções periódicas;
· infrações;
· entre outros.
A ideia é que o gestor tenha como integrar os mais diferentes dados em um único sistema. Consequentemente, o controle das operações tem como se tornar mais avançado.
Tenha em mente que o devido controle de informações é um dos elementos mais importantes dentro de qualquer negócio e não é diferente no que diz respeito à frota. É por isso que pensar tanto no uso da planilha de controle de frota quanto de uma solução mais avançada é tão importante. Esse interesse representa, no fim das contas, a preocupação que o gestor tem de tornar o seu negócio mais fácil de ser administrado e, consequentemente, mais sujeito a prosperar.
Em resumo, conte com a planilha de controle de frota para ações mais pontuais. Nós oferecemos um modelo que pode te ajudar nessa organização do seu negócio! Clique aqui e baixe gratuitamente!
Frota própria: como montar e as principais vantagens
Dependendo das características da sua empresa, determinadas soluções precisam ser consideradas. Entre elas, a possibilidade de montar uma frota própria. Seja para quem está começando, ou para quem já terceiriza esse tipo de atividade, pensar em formas de se organizar melhor em função das entregas é fundamental.
Vale destacar que, ao terceirizar o serviço, geralmente, o empreendedor tem uma falsa sensação de tranquilidade, acreditando que empresas qualificadas estão se responsabilizando pela gestão do deslocamento dos veículos. Entretanto, nem sempre essa é a solução mais vantajosa. Entre outros motivos está a falta de controle sobre os profissionais que cuidarão das suas mercadorias e a falta de entendimento a respeito da lógica do seu negócio.
É para resolver esse problema e ajudar você a montar sua frota própria do jeito certo que nós preparamos este artigo. Saiba por que acreditar neste investimento, como fazer do jeito certo e conheça as principais vantagens que ele traz para o seu negócio.
Por que investir em uma frota própria?
Porque essa é uma solução que traz uma série de benefícios. O principal deles é a centralização da logística empresarial nas mãos do gestor. Com a frota própria, é possível que um especialista cuide de todos os processos da forma como julgar pertinente. Logo, ele tem como aperfeiçoar ações e gerar economia.
Para empresas que fazem entregas rápidas, por exemplo, a frota própria ajuda a dar agilidade às atividades. Isso porque as entregas podem ser feitas de imediato, a partir do comando do gestor. A verdade é que empresas como as prestadoras de serviço não devem perder tempo à espera de recursos para atender aos clientes. Ainda mais em um momento em que os pedidos dependem de um único clique no smartphone para acontecer.
Considerando o longo prazo, a frota própria pode representar uma economia, já que tendo acesso a dados de perto, o gestor consegue fazer escolhas para qualificar seu trabalho. Assim, existem diversas ações que podem ser feitas. Como exemplo, podemos destacar a manutenção preventiva, capaz de aumentar a vida útil dos veículos e representar um ganho para o caixa empresarial.
No geral, é válido pensar em investir em uma frota própria dependendo do tipo de empresa que você administra e das necessidades dos clientes. Isso não quer dizer que a terceirização seja ruim. É preciso avaliar caso a caso. No geral, vale a pena recorrer a ela quando não é possível controlar os recursos envolvendo veículos, condutores e processos.
As vantagens de ter uma frota própria
Entre outras vantagens, podemos citar, além do controle amplo das operações, a possibilidade de planejar melhor as rotas e até de aumentar a previsibilidade envolvendo esse ativo. Tão importante quanto programar as revisões é pensar, também, na contratação e qualificação dos condutores. E isso você pode fazer de maneira mais alinhada com os seus interesses, assumindo o controle sobre a frota da sua empresa.
Outro fator interessante é a simplificação dos processos. Com a frota própria, o controle orçamentário é facilitado e você ganha autonomia nas decisões.
Contando com um software específico para esse tipo de atividade, mesmo os registros mais específicos envolvidos com cada deslocamento podem ser facilitados.
No geral, ter uma frota própria permite que o gerenciamento desse ativo dê a você a opção de tomar decisões. Motoristas, veículos, rotas, entre outros, passam a ser inseridos dentro das exigências do gestor, podendo ser repensados de acordo com aquilo que ele vê no dia a dia.
Empresas que optam pela terceirização têm, no máximo, o acesso a relatórios com resultados que os serviços contratados geraram. Em algumas situações, isso as impede de fazer qualquer movimento no sentido de adequar suas soluções às necessidades dos clientes e aos resultados desejados.
Fatores a considerar na hora de montar uma frota
Se a ideia de montar uma frota própria parece interessante, então, fique atento aos principais fatores que você deve considerar quando partir para essa solução.
Primeiro, atenção à qualificação dos condutores. É preciso que os profissionais que estarão nas estradas tenham preparo para lidar com as exigências. Assim, ao fazer as contratações, considere a experiências, mas não se contente com apenas isso. Boas empresas investem em treinamento para que a atuação do motorista seja segura e de acordo com as regras de trânsito. Portanto, defina uma política de treinamento para garantir a devida conformidade entre seus talentos e as normas de trânsito.
Além disso, os veículos também precisam estar de acordo com as exigências legais. É por isso que dedicar tempo à inspeção periódica dos ativos é fundamental.
Outro fator a ser considerado diz respeito ao planejamento e estruturação dos processos logísticos. Tanto o carregamento quanto o transporte precisam ser pensados pelo gestor a cada viagem.
Para que esse modelo de transporte não seja um problema, é preciso que o controle e o gerenciamento de toda a frota sejam feitos com maior atenção. Assim, gastos como o de frete precisam estar sob controle. É nesse ponto que a boa gestão também se faz necessária.
Em relação ao controle de despesas, gastos a mais como a instalação de sistemas de GPS e mecanismos que auxiliam tanto na carga quanto na descarga dos produtos estarão sob sua responsabilidade, portanto, eles precisam ser pensados como investimentos para não causar um impacto excessivo no seu caixa.
Por fim, é importante também pensar na equipe que vai se dedicar mais diretamente a esse setor para você e a sua empresa. Monte equipes menores e com alta qualificação. Caso você precise se dedicar a diferentes modelos de entrega, procure compor esses times sempre de acordo com um padrão. Isso dá previsibilidade à ação dos motoristas e aumenta a qualidade dos serviços.
Documentações necessárias
Providencie todos os documentos que são legalmente exigidos para esse tipo de atividade. Eles são:
o cartão CNPJ ativo, constando o transporte rodoviário de cargas como atividade principal;
o contrato Social da Matriz da Empresa ou Estatuto da Cooperativa;
o comprovante de pagamento da Contribuição Sindical Patronal;
o CPF do Responsável Legal;
a Identidade e CPF do Responsável Técnico;
a comprovação de pelos menos 3 anos de experiência do responsável técnico ou comprovante da aprovação em curso específico, de acordo com a ANTT;
o CPF dos Sócios da empresa ou dos cooperados;
o CPF do Diretor (caso houver);
o CRLV comprovando a propriedade ou arrendamento de no mínimo um veículo de carga da categoria “aluguel”, com capacidade de carga útil ou superior a 500 quilos, registrado em seu nome no órgão de trânsito;
a relação das Filiais com seus respectivos CNPJ (caso houver).
Além disso, existem documentos que você deve emitir na rotina desse tipo de atividade. Eles são:
o Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais, ou MDF-e, obrigatório sempre que há transporte de mercadoria. Ele traz informações a respeito do veículo, do seguro do transporte, do motorista, além de remetente e destinatário da carga;
a Nota fiscal de Produto Eletrônica, ou NF-e, que formaliza a venda de produtos e serviços;
o Conhecimento de Transporte Eletrônico, ou Cte, indicado para clientes que estão emitindo para transportadoras e precisam de mais informações dentro do documento fiscal;
o Registro Nacional dos Transportadores Rodoviários de Cargas, ou RNTRC, obrigatório para regulamentar os profissionais brasileiros de transporte de carga. Emitido por pessoa física ou jurídica, em que são cadastrados todos os veículos da frota.
Fique atento também ao novo DT-e, sigla para Documento Eletrônico de Transporte, que vem para unificar documentos, informações e obrigações das empresas que trabalham com carga. Com ele será possível otimizar os processos nas estradas a partir de tecnologia avançada e monitoramento dos veículos. Em resumo, as empresas precisarão se adaptar às exigências do programa e se você quiser trabalhar com frota própria, precisará lidar com a plataforma.
Como fazer uma boa gestão de frota
Confira algumas orientações essenciais para você fazer um melhor controle da frota própria e transformar este em um ativo para a sua empresa. Afinal, de nada adianta você assumir o comando de um setor tão importante do seu negócio se não tiver como lidar com isso da maneira correta. Portanto, fique atento aos tópicos abaixo.
Planejamento
Defina uma política de uso dos veículos. Basicamente, é preciso considerar 3 elementos, que são:
a disponibilidade de cada um deles;
as manutenções;
a qualificação dos condutores.
Estabeleça regras em relação a esses 3 elementos. Assim, por exemplo, defina quem pode usar o veículo, em quais situações, qual é a proposta para a manutenção preventiva dos veículos, quais as prioridades, entre outros.
Óbvio que dependendo do porte do seu negócio e do tipo de nicho ao qual sua empresa se dedica, outros aspectos também precisarão ser considerados, mas o essencial são esses 3 pontos.
Controle
Só é possível fazer o devido controle de seus ativos empresariais quando você conhece cada movimento do seu negócio. Logo, informação é essencial. É importante se organizar em relação a isso. E um primeiro passo é estudar o seu próprio projeto, além das necessidades de sua empresa. Considere o estado de cada veículo e a necessidade de fazer novos investimentos.
Além disso, é preciso mapear toda a operação para fazer escolhas visando um melhor desempenho. Nesse sentido, nada melhor do que contar com sistemas avançados, pois eles podem ajudar você a qualificar esse trabalho.
Nunca é demais destacar os impactos do novo DT-e. Com ele, as obrigações envolvendo as informações sobre as frotas serão registradas de maneira eletrônica. Isso trará, entre outras vantagens, a simplificação dos dados e o controle sobre os ativos por parte da empresa. Assim, vale a pena considerar soluções para viabilizar essa transformação antes mesmo de ela se tornar uma obrigatoriedade. Dessa forma, você tem como sofisticar o controle empresarial.
Produtividade da frota
Não adianta fazer uma mudança significativa desse porte na sua empresa se isso não tiver o potencial de melhorar os resultados dela.
Pensar em produtividade é atuar na extração daquilo que de melhor os processos podem trazer. A partir de uma política de controle precisa sobre os dados, você tem como tomar decisões visando a melhoria dos processos.
Em relação à frota isso diz respeito à definição de rotas, à substituição de peças, à orientação dos condutores, entre outros.
Em resumo, é importante que você esteja sempre observando a adequação da sua frota às necessidades e possibilidades empresariais.
Política de uso dos caminhões
É preciso deixar claro como os veículos da sua empresa devem ser utilizados. E isso pode ser feito a partir de algumas regras. Fique atento a 3 elementos:
a disponibilidade dos veículos;
a responsabilidade dos condutores;
as normas para o transporte.
Para que o trabalho com a frota própria traga benefícios para o seu negócio, o mais importante é que os parâmetros sejam claros. Assim você evita problemas legais e garante segurança para a sua equipe.
Treinamento dos motoristas
Não basta contratar condutores. É preciso que eles sigam as diretrizes da sua empresa. Assim, não só as técnicas dos motoristas precisam estar em dia, mas também seus conhecimentos como um todo.
Para tanto, invista em programas de aperfeiçoamento. Existem soluções para diferentes necessidades. Entre elas, a adequação às normas de trânsito, o melhor desempenho nos trajetos e o manejo com as mercadorias.
Isso quer dizer que você pode, e deve, atuar não só quando os veículos apresentam falhas, mas também em momentos anteriores.
Em resumo, quando a manutenção é preditiva, existe um acompanhamento periódico dos recursos e trabalho constante de inspeção. Quando ela é preventiva, a ideia é evitar falhas ou quebras, além de amenizar o desgaste das peças, sendo assim, ela é programada de maneira a estimar o desgaste natural dos recursos. Já a corretiva é específica para momentos de falha. Ela é o pior cenário e que geralmente causa maiores prejuízos para a empresa.
Tendo um plano de manutenção para a sua frota própria, a tendência é que você invista mais em ações preditivas e preventivas para economizar com abordagens corretivas. No fim, isso garante maior segurança aos processos e aumenta a vida útil dos veículos.
Agora que entendeu como montar a sua frota própria, saiba mais como outras soluções tecnológicas podem impactar o seu negócio. Saiba se WMS é para você.
6 dicas para fidelizar clientes na sua distribuidora
Fidelizar clientes é parte essencial dentro da estratégia de qualquer empreendimento. E o que sustenta essa tese é a famosa frase do “pai do marketing”, Philip Kotler, que diz que conquistar um novo cliente pode ser entre 5 a 7 vezes mais caro do que manter um atual.
Assim, independentemente do ramo, trabalhar com estratégias de fidelização de clientes faz todo o sentido - e isso não é diferente quando falamos de transportadoras. Afinal de contas, garantir a recorrência pode ser o seu diferencial em um mercado tão competitivo.
É sobre isso que vamos tratar agora, mostrando como você deve agir para fazer da fidelização um ativo importante para a sua transportadora. Confira.
A importância de fidelizar clientes para a empresa
Em termos gerais, trabalhar com fidelização tende a gerar frutos no médio e longo prazos. Isso é fundamental, já que diminui a necessidade do negócio de estar sempre prospectando novos clientes.
Com uma política de fidelização bem definida, você se apoia na confiança que as pessoas já têm com a sua marca para alcançar resultados.
É por isso que, entre as empresas que investem pesado em programas de fidelização, estão algumas gigantes do mercado. Elas sabem da dificuldade de estar sempre em busca de renovação da sua carteira de clientes.
Vantagens de fidelizar clientes
Entre outros benefícios de fidelizar clientes, podemos citar o famoso Retorno sobre o Investimento, ou ROI. A fidelização gera recorrência e, quando ela acontece, o esforço que você teve para conseguir a primeira venda tende a ser significativamente menor nas seguintes.
Pense no caso de uma transportadora que, em vez de fazer um serviço pontual, oferece soluções vantajosas para seus clientes que podem atendê-los ao longo dos próximos meses. Na prática, mesmo que deixe de ganhar o valor ideal pelo serviço, ela está criando uma relação duradoura. Essa pode ser uma estratégia de parceria contínua, por muitos anos.
Além disso, é preciso citar a vantagem de estar sempre agradando o cliente. Fato é que qualquer empreendedor sabe que precisa ter uma carta na manga. Clientes, da mesma forma que consideram os valores que você pratica, também fazem o mesmo com a concorrência. É por isso, também, que um plano voltado para a fidelização pode ser um diferencial do seu negócio.
Outro ponto a ser destacado: com uma política de fidelização bem-sucedida, a tendência é que a sua empresa seja recomendada para novos clientes. Faz sentido, não? Você entrega algo benéfico para alguém que está tentando crescer e, como forma de reciprocidade, essa pessoa indica seus serviços para outros empresários parecidos. Em resumo, isso dará à sua empresa condições para ocupar um espaço cada vez maior no mercado.
É importante que a sua empresa consiga se conectar com seus clientes a ponto de, a cada vez que eles pensarem em uma necessidade, seja a ela que vão recorrer. Isso é algo que gera protagonismo no mercado, mas que só é alcançado por organizações realmente eficazes naquilo que fazem. A boa notícia é que, para conseguir essa condição, basta tomar as atitudes certas.
O programa de fidelização de clientes
A fidelização acontece quando você consegue reter clientes, ou seja, quando um consumidor que já comprou de você decide fazer negócio novamente. Já um programa de fidelização é uma iniciativa que a sua empresa pode ter no sentido de estimular essa recorrência.
Existem inúmeros exemplos de programas de fidelização de clientes, nos mais diversos segmentos. A lógica é muito simples: crie um incentivo para o seu cliente, algo que o estimule a comprar mais vezes de você. Havendo um objetivo a ser alcançado, isso costuma ficar mais fácil.
No caso de uma transportadora, é possível, entre outras soluções, oferecer valores diferenciados a cada número "x" de entregas realizadas, ou ainda, criar seu próprio programa de pontos. Nesse caso, vale a pena seguir o modelo das milhas aéreas, mas sempre de acordo com a realidade e as possibilidades do seu negócio.
Em resumo, é importante pensar em uma estratégia para fidelizar clientes sempre em função dos benefícios que você tem como oferecer.
3 elementos essenciais para diferenciar a sua oferta
No geral, é importante entender que, se você pretende vender algo, não é só o preço que pode distanciar você da concorrência e fidelizar clientes. Além dele, é necessário considerar, também, um atendimento e qualidade.
Em resumo, são 3 os elementos a serem considerados:
preço;
atendimento;
qualidade.
A regra é se concentrar naquilo que a sua empresa pode entregar, de preferência, se diferenciando do que a concorrência pratica.
Assim, se por exemplo, seu principal concorrente oferece preços muito baixos, possivelmente, esta é a contrapartida para um problema na qualidade do serviço que ele oferece. Logo, você pode criar uma estratégia para qualificar ainda mais os seus serviços. Assim, mesmo cobrando um pouco mais caro, a tendência é que seu trabalho seja associado a algo melhor. A consequência disso é que, mesmo que um cliente opte pelo rival, a cada falha nas entregas dele, você será lembrado como uma solução.
Pensando em um cenário em que não é possível melhorar preço ou qualidade em relação ao concorrente, você pode se concentrar no atendimento para, em função disso, fidelizar clientes. É o que fazem empresas como a Starbucks, por exemplo, que têm no atendimento o seu maior ativo.
A dica é você procurar meios para otimizar cada um desses 3 elementos na sua empresa sempre que for identificada uma brecha no mercado. Para tanto, faça uma análise simples, comparando a sua realidade com a da concorrência para identificar qual elemento poderá ser seu diferencial para fidelizar clientes.
6 formas de fidelizar clientes com a logística
Entendendo como funciona, chegou a hora de você saber o que costuma dar certo na busca por fidelização de clientes na logística. Em resumo, algumas práticas são simples de serem adotadas e cabe a você fazer o mínimo para que elas se tornem diferenciais no seu negócio.
Entretanto, outras são mais complexas e exigem maior investimento. De qualquer forma, também vale a pena ficar de olho nelas, caso exista uma brecha significativa no seu mercado. Até porque, a simples existência dessa brecha representa uma ameaça, já que mesmo que o seu concorrente não ocupe esse espaço, existe a possibilidade de outras empresas resolverem aquele problema do cliente.
1. Qualifique seus serviços
A base para um negócio de sucesso está sempre na qualidade oferecida para o cliente. É preciso pensar em formas de superar suas expectativas para gerar fidelização. Para tanto, faça uma análise mais profunda da sua logística e garanta que ela esteja em dia.
Avalie seu estoque, questões como as demandas e a preparação da equipe. Métodos e qualidade de armazenamento, transporte e até estratégias de comunicação também devem ser sempre revisados para que tudo esteja de acordo com as exigências.
2. Pense na velocidade das entregas
A transportadora precisa ser ágil nas entregas. Se um cliente compra em um e-commerce, ele, naturalmente, estima o tempo necessário para receber o produto. Principalmente em se tratando de algo de valor. Por isso, é importante que o elemento central no trabalho da transportadora seja a velocidade nas entregas.
Isso não quer dizer que seus motoristas devam correr nas estradas, mas sim que é preciso preparar toda uma estrutura logística na qual os veículos recebam a devida atenção, as rotas considerem os melhores percursos e, claro, que todo o processo seja otimizado com recursos tecnológicos, compreendendo desde o pedido até a entrega.
3. Saiba definir o seu preço
Este não é o único elemento a ser considerado, mas ele também é importante. Pensar na formação de preços é algo que deve ser feito de maneira estratégica.
É evidente que o preço mais baixo fideliza clientes, mas se esse valor não considerar critérios, ele pode representar um problema. Por isso, é importante observar a sua cadeia logística. Faça uma análise de cada etapa da sua entrega e registre os valores.
Caso, dentro da sua estratégia, seja interessante diminuir o preço para atrair e fidelizar clientes, opte por renegociar com os fornecedores. Procure os valores que estão acima das suas possibilidades, mas tenha sempre cuidado com relação à qualidade que será entregue no final do processo.
4. Crie confiança no serviço que você presta
Uma boa maneira de fidelizar clientes é atacando um problema bastante comum nos dias de hoje: a falta de confiança nas empresas. Como fazer isso? No caso dos serviços logísticos, emita sinais de que você é diferente. Exemplo disso é oferecer o monitoramento de mercadoria e deixar claras quais são as etapas da entrega. Esse tipo de comprometimento é essencial para eliminar objeções.
É nesse sentido que o atendimento que sua empresa presta ao cliente precisa ser protagonista do processo. É preciso que, na sua oferta, as soluções fiquem bem evidentes e que, no dia a dia, a experiência do cliente seja facilitada justamente porque ele pode confiar em você.
5. Coloque a segurança como prioridade
Soluções como tecnologias de gerenciamento de riscos no transporte de cargas, GPS, computador de bordo, entre outras, também são importantes quando se quer fidelizar clientes. Isso porque os consumidores querem saber que garantias a sua empresa dá de que aquilo que foi pedido será entregue não só no tempo certo, mas também em total segurança.
Pense no prejuízo de ter sua carga roubada. Mesmo que o cliente seja ressarcido, dependendo do pedido que foi feito, ele pode nunca mais confiar na sua empresa. Por isso, investir em segurança é fundamental.
6. Valorize o ciclo de confiança
Por fim, não pense que apenas criando uma estratégia você já tem como garantir a fidelização desejada. O fato é que esse deve ser um processo contínuo, as soluções devem ser constantemente revistas e novas propostas precisam de espaço.
Perceba, também, a importância de estar sempre de olho em como concorrência atua: ela deve ser a sua principal referência em relação ao que fazer para se diferenciar.
Conclusão
Existe toda uma lógica por trás de empresas que conseguem fidelizar clientes. Em resumo, elas sabem que é preciso ir além de oferecer um bom preço, e, por isso, estão sempre em evidência.
Uma análise aprofundada a respeito não só do que a sua transportadora pode oferecer, mas também de tudo o que a cerca é fundamental. Com isso, você passa a ter base para tomar decisões e, assim, criar diferenciais de mercado. Quando pensamos em fidelização de clientes, qualquer ação deve ser em função desse entendimento.
Existem empresas que se encontram em diferentes estágios no mercado em que atuam. Isso também precisa ser considerado quando você pensa em fidelização de clientes. No caso de uma transportadora já consolidada, vale a pena elaborar estratégias, como o programa de pontos, para garantir que seus atuais clientes retornem.
Já empresas que ainda não contam com um público fiel, talvez o mais importante seja investir em divulgação, usando as estratégias de fidelização para atrair novos clientes.
De toda forma, pensar na fidelização com atenção é essencial para qualquer negócio. Comece a fazer isso e espere para ver os resultados aparecendo.