10 dicas de ouro para realizar inventário produtivos
Realizar um inventário de estoque de maneira eficaz é fundamental para garantir a precisão dos dados, otimizar o gerenciamento de armazéns e evitar rupturas ou excesso de estoque. Aqui estão algumas das melhores práticas para realizar um inventário de estoque:
1. Planejamento Prévio
Defina o Escopo: Determine se o inventário será completo, parcial, ou cíclico. O inventário cíclico é realizado periodicamente em partes, enquanto o inventário completo envolve uma contagem de todo o estoque.
Escolha o Método de Contagem: Existem diferentes métodos, como contagem cíclica, inventário físico anual, ou inventário rotativo. Escolha o que melhor se adapta às suas operações.
Crie um Cronograma: Planeje a data e hora para realizar o inventário, preferencialmente durante períodos de baixa movimentação para minimizar interrupções nas operações.
2. Preparação do Ambiente
Organize o Estoque: Antes da contagem, certifique-se de que o estoque esteja organizado. Agrupe itens similares, etiquete claramente os produtos, e arrume os itens de forma ordenada.
Limpeza e Manutenção: Verifique se o ambiente está limpo e livre de obstáculos para facilitar a movimentação durante o inventário.
3. Treinamento da Equipe
Capacite os Funcionários: Realize treinamentos para que a equipe entenda o processo de inventário, o uso de ferramentas, a importância da precisão e como registrar corretamente os dados.
Divida as Responsabilidades: Atribua tarefas específicas para cada membro da equipe. Isso pode incluir contadores de estoque, verificadores de contagem e registradores de dados.
4. Uso de Tecnologia
Utilize Sistemas de Gerenciamento de Armazém (WMS): Um WMS pode automatizar o processo de inventário, fornecer dados em tempo real, e reduzir a probabilidade de erros.
Scanners de Código de Barras ou RFID: Use scanners de código de barras ou RFID para agilizar a contagem e melhorar a precisão, eliminando a necessidade de registros manuais.
5. Execução do Inventário
Bloqueio de Movimentação de Estoque: Durante a contagem, suspenda temporariamente as atividades de recebimento e expedição para evitar discrepâncias nos números de inventário.
Contagem por Duplas: Tenha duas pessoas contando o estoque em conjunto ou faça uma verificação secundária para garantir a precisão.
Registrar e Conferir Dados Imediatamente: Registre os dados no momento da contagem e verifique os resultados para identificar discrepâncias rapidamente.
6. Auditoria e Verificação
Conferência de Discrepâncias: Revise e resolva todas as discrepâncias entre o estoque contado e o registro de inventário. Faça uma segunda contagem, se necessário, para confirmar os números.
Auditoria Regular: Realize auditorias regulares no inventário para manter a precisão e prevenir perdas por roubo, deterioração ou erros operacionais.
7. Análise de Resultados e Ações Corretivas
Análise de Inventário: Avalie os resultados do inventário para identificar problemas recorrentes, como itens perdidos, deteriorados ou danificados.
Ações Corretivas: Implemente ações corretivas para corrigir os problemas identificados. Isso pode incluir revisões nos processos de armazenamento, treinamento adicional da equipe ou ajustes no controle de estoque.
8. Documentação e Relatórios
Relatórios Detalhados: Gera relatórios detalhados de inventário para fornecer insights sobre o desempenho do estoque, as discrepâncias e as ações corretivas necessárias.
Mantenha Registros Precisos: Guarde todos os documentos de inventário para futuras auditorias e análises.
9. Melhoria Contínua
Reveja e Otimize Processos: Avalie o processo de inventário após cada ciclo e identifique áreas de melhoria. Ajuste métodos, cronogramas e ferramentas conforme necessário para melhorar a eficiência e precisão.
10. Aproveitamento de Inventários Cíclicos
Implementação de Contagens Cíclicas: Ao invés de realizar um inventário físico completo periodicamente, use inventários cíclicos para contar partes do estoque em intervalos regulares. Isso ajuda a manter o controle do estoque de maneira contínua, sem a necessidade de interromper as operações.
Conclusão
A implementação dessas melhores práticas ajuda a manter um controle de estoque mais preciso, eficiente e organizado, resultando em uma operação de armazém mais eficaz e na redução de custos relacionados a erros de inventário.
O que é e como funciona um sistema dinâmico de armazenagem
Sistemas eficientes de armazenagem permitem otimizar o espaço, melhorar a acessibilidade e reduzir erros e perdas na logística. Com eles é possível ter um controle preciso dos níveis de estoque, garantindo rotatividade adequada e planejamento eficaz.
No caso do uso de tecnologia e automação, ainda é possível melhorar a eficiência operacional, reduzindo custos de manuseio e armazenamento. É nessa lógica que precisa ser entendido o sistema dinâmico de armazenagem.
Essa solução viabiliza uma armazenagem bem estruturada e aumenta a competitividade e a sustentabilidade da empresa, assegurando operações rápidas e seguras, e contribuindo para a satisfação do cliente.
O que é um sistema dinâmico de armazenagem?
Um sistema dinâmico de armazenagem é uma estrutura de armazenamento desenvolvida para permitir a movimentação constante e eficiente de mercadorias dentro do armazém.
Ao contrário do que acontece com os sistemas estáticos, onde os itens permanecem no mesmo local até serem retirados, os sistemas dinâmicos utilizam métodos como prateleiras deslizantes, esteiras rolantes e mecanismos automatizados para mover produtos de maneira contínua.
Em resumo, são soluções mais modernas e precisas.
Diferenças entre sistema dinâmico e estático de armazenagem
No geral, podemos pensar em 3 elementos que tornam a solução dinâmica mais moderna do que a tradicional. São eles a movimentação contínua, a flexibilidade e a eficiência operacional.
Em relação à movimentação contínua:
Nos sistemas dinâmicos, os produtos são movidos automaticamente, facilitando o acesso rápido e eficiente. Isso é ideal para itens de alta rotatividade.
Nos sistemas estáticos, os produtos são armazenados em locais fixos, exigindo movimentação manual ou uso de empilhadeiras para acesso, o que pode ser menos eficiente.
Em termos de flexibilidade:
Sistemas dinâmicos são mais flexíveis e adaptáveis às mudanças de inventário e demandas sazonais. Eles podem facilmente ajustar-se a diferentes volumes e tipos de mercadorias.
Sistemas estáticos são menos adaptáveis e podem exigir reconfiguração física para acomodar mudanças significativas.
Quanto à eficiência operacional:
- Sistemas dinâmicos aumentam a eficiência operacional ao reduzir o tempo de busca e recuperação de itens, melhorando a produtividade.
- Sistemas estáticos podem resultar em maiores tempos de operação e aumento de custos laborais devido à movimentação manual.
Isso faz com que os sistemas dinâmicos de armazenagem sejam especialmente úteis em ambientes onde a rotatividade de estoque é alta e a velocidade de operação é fundamental.
Características principais de um sistema dinâmico de armazenagem
Movimentação automatizada
A movimentação automatizada é uma das características que mais diferenciam os sistemas dinâmicos de armazenagem.
Por meio de tecnologias como esteiras rolantes, prateleiras deslizantes e robôs, esses sistemas permitem o transporte contínuo e automático de mercadorias dentro do armazém.
Isso não apenas acelera o processo de armazenamento e recuperação, como também reduz a necessidade de intervenção manual, aumentando a eficiência e reduzindo erros operacionais.
Utilização eficiente de espaço
Sistemas dinâmicos são projetados para maximizar a utilização do espaço disponível. Ao contrário do que acontece com sistemas estáticos, que podem deixar espaços vazios ou subutilizados, os sistemas dinâmicos ajustam automaticamente à disposição dos itens para otimizar o armazenamento.
Isso é alcançado via estruturas ajustáveis e compactas, que permitem um armazenamento mais denso e organizado, aproveitando ao máximo cada centímetro do armazém.
Rotatividade de estoque
A rotatividade de estoque é essencial em um sistema dinâmico de armazenagem. Esses sistemas facilitam o acesso e a movimentação rápida de produtos, garantindo que os itens mais recentes ou de maior demanda estejam sempre prontamente disponíveis.
Isso é particularmente importante para mercadorias com prazos de validade curtos ou alta rotatividade, como produtos perecíveis e itens sazonais, assegurando que eles sejam armazenados e retirados de maneira eficiente e oportuna.
Acesso facilitado aos produtos
O acesso facilitado aos produtos é outra vantagem significativa dos sistemas dinâmicos. A ideia é que, com a automação e a organização otimizada, os trabalhadores podem localizar e recuperar itens com maior rapidez e precisão.
Isso não apenas melhora a eficiência operacional, mas também reduz o tempo de espera dos clientes e melhora a satisfação geral. A disposição inteligente dos produtos permite que mesmo os itens armazenados no fundo sejam facilmente acessíveis, eliminando a necessidade de movimentar várias outras mercadorias para alcançá-los.
Como funciona um sistema dinâmico de armazenagem?
Um sistema dinâmico de armazenagem utiliza uma combinação de tecnologias avançadas para automatizar o armazenamento e a recuperação de itens, aumentando a eficiência e a precisão.
Existe um passo a passo que vai desde o recebimento e identificação, passando pelo transporte e armazenamento, até a recuperação e expedição, com cada etapa sendo otimizada para garantir uma operação rápida e sem erros. Vamos detalhar isso na sequência.
1. Recebimento e identificação de mercadorias
O processo começa com a recepção das mercadorias no armazém.
Tecnologias utilizadas
Sistemas de Identificação por Radiofrequência (RFID): etiquetas RFID são anexadas às mercadorias, permitindo rastreamento e identificação automáticos.
Códigos de barras: leitores de códigos de barras também são usados para escanear e registrar cada item.
2. Inspeção e triagem
As mercadorias são inspecionadas para verificar danos e conformidade com os pedidos.
Tecnologias utilizadas
Sistemas de visão computacional: câmeras e softwares de visão computacional inspecionam automaticamente os itens para detectar defeitos ou discrepâncias.
3. Transporte para áreas de armazenagem
Os itens são então transportados para as áreas de armazenagem apropriadas.
Tecnologias utilizadas
Esteiras rolantes: movimentam automaticamente as mercadorias pelo armazém até os locais de armazenagem designados.
Carrinhos Automatizados (AGVs - Automated Guided Vehicles): veículos guiados automaticamente transportam itens para diferentes seções do armazém sem intervenção humana.
4. Armazenamento
Os itens são colocados nas prateleiras ou racks dentro do armazém.
Tecnologias utilizadas
Sistemas de prateleiras deslizantes: permitem o movimento horizontal ou vertical das prateleiras para otimizar o espaço.
Robôs de armazenagem: robôs colocam e retiram itens das prateleiras automaticamente.
5. Monitoramento de estoque
O sistema monitora continuamente a localização e o status dos itens armazenados.
Tecnologias utilizadas
Sistemas de Gerenciamento de Armazém (WMS): softwares que rastreiam e gerenciam o inventário em tempo real.
Sensores IoT (Internet das Coisas): sensores conectados monitoram as condições ambientais e a localização dos itens.
6. Solicitação e recuperação de itens
Quando um item é solicitado para retirada, o sistema identifica sua localização e inicia o processo de recuperação.
Tecnologias utilizadas
Robôs de recuperação: robôs localizam e retiram os itens das prateleiras.
Esteiras rolantes: transportam os itens recuperados para a área de saída.
7. Embalagem e expedição
Os itens recuperados são embalados e preparados para envio.
Tecnologias utilizadas
Sistemas automatizados de embalagem: máquinas que embalam os produtos automaticamente.
Sistemas de Roteirização: softwares que planejam as rotas de entrega mais eficientes.
4 benefícios de utilizar um sistema dinâmico de armazenagem
No geral, o grande benefício desse tipo de solução é conseguir otimizar os processos de maneira a extrair o máximo deles. Esse avanço aparece mais claramente de 4 formas.
1. Aumento da eficiência operacional
A tendência é que a automação dos processos de armazenagem e recuperação de itens acelere as operações diárias do armazém.
Benefícios
Redução do tempo de ciclo: movimentações mais rápidas e precisas.
Menos intervenção humana: redução de erros humanos e melhoria da produtividade.
2. Redução de custos
A eficiência melhorada e a automação geralmente resultam em menores custos operacionais.
Benefícios
Menor necessidade de mão de obra: redução de custos com funcionários.
Economia de espaço: uma utilização mais eficiente do espaço de armazenagem reduz a necessidade de expansões físicas.
3. Maior flexibilidade
A capacidade de adaptação rápida a mudanças nas demandas de armazenagem.
Benefícios
Adaptação rápida: resposta rápida a variações de volume e tipo de mercadorias.
Configuração dinâmica: ajustes rápidos na disposição de prateleiras e rotas de movimentação.
4. Melhoria na precisão do inventário
Monitoramento contínuo e preciso do inventário em tempo real.
Benefícios
Redução de erros: menos discrepâncias entre registros e estoque real.
Gestão em tempo real: visibilidade instantânea do status do inventário, melhorando o planejamento e a tomada de decisões.
Concluindo
Os sistemas dinâmicos de armazenagem se destacam pela automação e eficiência na gestão de estoques. Caracterizados pela movimentação automatizada de itens, esses sistemas permitem aumento da eficiência operacional, redução de custos operacionais, entre outros.
A flexibilidade proporcionada por esses sistemas é um diferencial. Eles podem se adaptar rapidamente a mudanças nas demandas de armazenamento, seja em termos de volume ou tipos de mercadorias. Isso permite uma resposta ágil às variações do mercado, garantindo que as operações logísticas sejam sempre eficientes.
Além disso, a precisão no controle de inventário é aprimorada com o uso de sistemas dinâmicos de armazenagem. A monitorização em tempo real e a redução de discrepâncias entre registros e estoque real ajudam a manter uma gestão mais eficaz, possibilitando um planejamento mais preciso e decisões mais informadas.
No cenário atual, a tendência é que a tecnologia de armazenagem continue a evoluir, integrando-se cada vez mais com sistemas de inteligência artificial e IoT (Internet das Coisas). Essas inovações prometem tornar os armazéns ainda mais inteligentes, autônomos e conectados, aumentando a capacidade de resposta às demandas do mercado e impulsionando a competitividade das empresas. A adaptação a essas tendências será fundamental para manter a eficiência e a relevância no setor logístico.
CRLV: descubra como funciona o licenciamento de frota de veículos
O CRLV, ou Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo, é um documento essencial para a legalidade e regularização de veículos em circulação de sua frota. Portanto, entender a importância dele e, principalmente, saber gerenciar essa documentação no dia a dia de sua gestão, é fator fundamental para garantir que seus carros estejam em dia com a legislação.
Neste post, vamos explorar em detalhes o que é o CRLV, a importância do licenciamento de frota de veículos e fornecer dicas valiosas para garantir que sua frota esteja sempre em conformidade com as leis de trânsito.
Sem mais delongas, vamos direto aos pontos. Boa leitura!
O que é CRLV?
Como bem destacado, CRLV significa Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo.
Trata-se de um documento emitido anualmente pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran) de cada estado brasileiro.
Na prática, esse documento comprova que o veículo está registrado e que seu licenciamento está em dia. Sendo assim, é considerado um dos documentos mais importantes que um veículo deve possuir para estar em conformidade com a legislação brasileira de trânsito.
Qual é a função do CRLV na prática?
O CRLV serve para garantir que um veículo esteja em condições de circulação seguras e que cumpre todas as normas ambientais e de segurança exigidas pelas autoridades de trânsito. Em outras palavras, ele confirma que o veículo foi aprovado em inspeções que verificam sua segurança e suas emissões de poluentes.
No entanto, a importância do CRLV vai muito além de ser apenas um documento; afinal, ele representa a conformidade do veículo com a legislação vigente.
Ou seja, sem o CRLV, um veículo não pode circular legalmente nas vias públicas, e isso pode resultar em sérias consequências para o proprietário e para a empresa responsável pelo veículo.
Como é o processo de Licenciamento Anual?
O licenciamento de um veículo é um processo anual obrigatório. Isso significa que todos os veículos registrados no Brasil devem passar por esse processo a cada ano para obter um novo CRLV.
Na prática, o processo inclui o pagamento de taxas e, em alguns casos, a realização de inspeções.
Para veículos de frota, a responsabilidade de manter o licenciamento em dia pode recair sobre a empresa que possui a frota e não sobre o motorista, especialmente no caso de frotas terceirizadas. Portanto, a gestão eficaz do licenciamento é crucial para evitar problemas legais e operacionais.
Quais fatores tornam o CRLV algo indispensável em uma gestão de frotas?
O licenciamento de frota de veículos é fundamental não apenas para a conformidade legal, mas também para a segurança e a eficiência operacional de qualquer empresa que utilize veículos como parte de suas operações diárias.
E para provar isso, vamos explorar em detalhes o por quê é tão importante manter o licenciamento de frota em dia em sua empresa. Confira:
1. Legalidade e regularização
O licenciamento é um requisito legal para todos os veículos no Brasil. Sem um CRLV válido, um veículo não está autorizado a circular nas vias públicas.
Para empresas que operam frotas de veículos, manter todos os veículos com o licenciamento em dia é crucial para evitar multas e penalidades.
Logo, a falta de um CRLV válido pode resultar em apreensão do veículo e multas pesadas, além de complicações legais adicionais.
2. Segurança dos veículos
O processo de licenciamento inclui a verificação das condições de segurança do veículo. Isso garante que todos os veículos da frota estão em condições adequadas para operar nas vias, reduzindo o risco de acidentes causados por falhas mecânicas ou outros problemas.
A segurança dos veículos não só protege os motoristas e passageiros, mas também contribui para a segurança pública em geral.
3. Conformidade ambiental
O CRLV também atesta que o veículo está em conformidade com as normas ambientais, especialmente em relação às emissões de poluentes.
O licenciamento garante que os veículos não estão contribuindo para a poluição do ar de maneira inadequada, o que é essencial para a preservação ambiental e para atender às regulamentações ambientais cada vez mais rigorosas.
4. Eficiência operacional
Para empresas que operam frotas de veículos, manter o licenciamento em dia é parte crucial da gestão eficiente da frota.
Veículos com licenciamento vencido podem causar interrupções nas operações, pois podem ser impedidos de circular. Isso pode levar a atrasos, aumento de custos e até perda de negócios. Garantir que todos os veículos da frota estejam devidamente licenciados ajuda a manter a operação suave e eficiente.
5. Consequências da falta de licenciamento
As consequências de não realizar o licenciamento adequado podem ser severas. As principais consequências incluem:
Multas - Os proprietários e empresas podem receber multas substanciais por operar veículos sem o CRLV válido. Essas multas podem variar dependendo da gravidade da infração e do estado em que o veículo está registrado.
Apreensão de veículos - Veículos sem o CRLV válido podem ser apreendidos pelas autoridades de trânsito. Isso pode resultar em custos adicionais para a liberação do veículo e em tempo de inatividade que pode afetar negativamente as operações de uma empresa.
Danos à reputação - Empresas que operam veículos sem o devido licenciamento podem sofrer danos à sua reputação. A percepção de não conformidade pode afetar a confiança dos clientes e parceiros comerciais.
Problemas legais - Em casos extremos, a falta de licenciamento pode resultar em problemas legais mais sérios, incluindo processos judiciais e complicações com as autoridades reguladoras.
Aproveite para conferir o novo modelo de documentos obrigatórios para o transporte de carga. Assista ao video abaixo!
Passo a passo do processo de Licenciamento de Frota
Para ter o CRLV em dia e realizar o licenciamento de uma frota de veículos sem grandes dificuldades, o ideal é que você otimize a gestão e já se planeje com tudo o que for necessário
Para isso, preparamos um mini guia de organização para o CRLV. Confira:
Reunião dos documentos necessários
Antes de iniciar o processo de licenciamento, é essencial reunir todos os documentos necessários para garantir que tudo esteja em ordem.
A documentação pode variar um pouco dependendo do estado, mas, em geral, você precisará dos seguintes documentos:
Documento de Identidade e CPF: Para comprovar a identidade do proprietário ou responsável pela frota.
Comprovante de Endereço: Normalmente solicitado para verificar a residência do proprietário ou da empresa.
Certificado de Registro de Veículo (CRV): Também conhecido como DUT (Documento Único de Transferência), é necessário para provar a propriedade do veículo.
Comprovantes de Pagamento de Impostos: Inclui o IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) e eventuais taxas municipais.
Certificado de Inspeção Veicular: Para veículos que passam por inspeção obrigatória, como veículos comerciais ou aqueles com mais de certo tempo de uso.
Certificado de Segurança Veicular: Se aplicável, para veículos que precisam passar por uma certificação específica.
Certifique-se de que todos os documentos estejam atualizados e em bom estado. Qualquer falha na documentação pode atrasar o processo ou resultar em problemas durante a solicitação do novo CRLV.
Pagamento de taxas e impostos
O próximo passo no processo de licenciamento é o pagamento de taxas e impostos relacionados ao veículo. As principais taxas incluem:
Taxa de Licenciamento: Valor cobrado anualmente pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran) para emissão do CRLV.
IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores): Imposto anual que deve ser pago para garantir que o veículo esteja em conformidade com as exigências fiscais.
Taxa de Inspeção Veicular: Caso o veículo precise passar por uma inspeção obrigatória, há uma taxa associada a esse serviço.
O pagamento pode ser realizado online, em bancos autorizados ou em casas lotéricas, dependendo das opções oferecidas pelo Detran do seu estado.
Guarde todos os comprovantes de pagamento, pois eles serão necessários para a etapa seguinte do processo.
Realização da vistoria veicular
Após o pagamento das taxas, o próximo passo é a realização da vistoria veicular, se necessário.
Hoje, cada vez menos se pede vistoria, mas é importante lembrar que as regras e requisitos podem mudar a qualquer momento, dependendo da administração pública local.
A vistoria é uma verificação física do veículo para assegurar que ele está em boas condições de segurança e atende aos padrões ambientais exigidos. Aqui estão alguns pontos importantes sobre a vistoria:
Agendamento: A vistoria deve ser agendada com antecedência, geralmente através do site do Detran ou por meio de uma visita ao posto de atendimento.
Locais de Vistoria: A vistoria pode ser realizada em postos de atendimento do Detran, em centros de inspeção autorizados ou em outros locais designados.
Documentos Necessários: Leve todos os documentos relacionados ao veículo, incluindo CRV, comprovantes de pagamento e o próprio veículo para a vistoria.
Durante a vistoria, os técnicos verificam aspectos como o número do chassi, a integridade dos itens de segurança (como freios e iluminação) e a emissão de poluentes. Se o veículo passar na inspeção, será emitido um laudo que deve ser apresentado para a obtenção do novo CRLV.
Com todos os documentos em ordem e a vistoria realizada, você pode prosseguir para a emissão do novo CRLV.
Este passo pode ser feito de várias formas, dependendo das opções oferecidas pelo Detran do seu estado:
Online: Muitos Detrans oferecem a opção de solicitar e imprimir o CRLV online, após o pagamento das taxas e a conclusão da vistoria.
Presencial: Em alguns casos, você pode precisar comparecer pessoalmente a um posto de atendimento do Detran para retirar o CRLV.
Certifique-se de que todos os dados no CRLV estejam corretos e que o documento seja emitido conforme o padrão exigido. O CRLV deve ser guardado no veículo e apresentado a qualquer momento em que as autoridades de trânsito solicitarem.
Renovação anual do CRLV
O licenciamento é um processo anual, o que significa que você precisará repetir esse processo a cada ano para garantir que sua frota permaneça em conformidade.
Aqui estão algumas dicas para gerenciar a renovação anual:
Planejamento Antecipado: Inicie o processo de renovação com antecedência, idealmente alguns meses antes da data de vencimento do licenciamento, para evitar atrasos e complicações.
Atualização de Documentos: Verifique se todos os documentos necessários estão atualizados e disponíveis. Se houve alterações na frota, como novos veículos ou transferências de propriedade, ajuste a documentação conforme necessário.
Monitoramento e Lembretes: Use sistemas de gerenciamento de frota ou calendários digitais para configurar lembretes sobre as datas de vencimento e os requisitos de renovação.
A renovação anual é uma oportunidade para revisar e manter os registros da frota atualizados, garantir que todos os veículos estejam em boas condições e evitar problemas legais e operacionais.
Dicas para gerenciar o Licenciamento de Frota de Veículos
Gerenciar o licenciamento de uma frota de veículos pode ser um desafio, especialmente para empresas com grandes quantidades de veículos.
Mas para ajudar a otimizar esse processo, aqui estão algumas dicas para garantir que sua frota esteja sempre em conformidade com as leis de trânsito:
1. Centralize o controle
Mantenha um sistema centralizado para gerenciar o licenciamento de todos os veículos da frota. Use software de gerenciamento de frota ou uma planilha detalhada para acompanhar as datas de vencimento do licenciamento, taxas pagas e qualquer outro detalhe relevante.
2. Estabeleça lembretes e alertas
Configure lembretes e alertas para as datas de vencimento do licenciamento. Isso pode ser feito usando software de gerenciamento de frota, calendários digitais ou até mesmo aplicativos específicos para gerenciamento de veículos. A antecipação das datas de vencimento ajuda a evitar esquecimentos e penalidades.
Embora o licenciamento anual inclua verificações, realizar inspeções adicionais pode ajudar a identificar e corrigir problemas antes que eles se tornem graves.
4. Mantenha a documentação sempre organizada
Guarde toda a documentação relacionada ao licenciamento em um local seguro e acessível. Isso inclui comprovantes de pagamento, documentos de inspeção e qualquer correspondência com o Detran. Ter a documentação organizada facilita a resolução de problemas e a auditoria.
5. Eduque a equipe
Certifique-se de que todos os membros da equipe responsáveis pela gestão da frota estejam cientes da importância do licenciamento e das responsabilidades associadas.
A educação e o treinamento contínuos ajudam a garantir que todos estejam alinhados com os requisitos legais e operacionais.
Como é ser um profissional da area de logística? assista ao video e confira como é esse dia a dia!
6. Utilize recursos online
Aproveite os recursos online oferecidos pelos Detrans estaduais, como a consulta de status de licenciamento e o pagamento de taxas. Esses recursos podem economizar tempo e facilitar o processo de renovação.
7. Invista na otimização da gestão de frotas
Uma gestão de frotas engloba atividades e controles complexos no dia a dia e o CRLV é apenas uma delas.
Logo, quanto mais otimizado for o seu trabalho, menores são os riscos de erros, gargalos ou esquecimentos. Por isso, como dica, sugerimos investir em tecnologias e ferramentas que permitam otimizar seus processos, como softwares ou plataformas de gestão de frotas, sistemas TMS, entre outros.
Essas são algumas dicas para ter o CRLV em dia em sua frota e a importância dessa documentação para conseguir circular e operar com seus veículos dentro da legislação e com a devida segurança.
E se você quer mais dicas para a sua gestão de frotas, não deixe de acompanhar nosso blog e confira agora mesmo outras diversas publicações com temas variados. Até a próxima!
Guia básico para calcular o frete da sua frota
Sua empresa trabalha com frotas? Então não tem segredo: você precisa calcular o frete da maneira correta. Sem isso, são pequenas as chances de ter sucesso com as operações logísticas.
Sabendo calcular o frete você consegue não só reduzir seus custos logísticos e gerar lucratividade, como também criar meios para trabalhar com maior eficiência e levar satisfação para o cliente.
Entretanto, não se trata de uma tarefa fácil. Pense que esse tipo de cálculo envolve variáveis como tipo de frete, de carga e tributos. Ainda assim, contando com soluções avançadas como sistemas de simulação de frete é possível cruzar informações automaticamente e encontrar o preço mais adequado.
É sobre esse assunto que vamos nos aprofundar na sequência. Acompanhe.
Por que é importante calcular o frete corretamente?
É o cálculo do frete que facilita a busca por melhores resultados nas operações logísticas e consequentemente, pela melhora da saúde financeira de uma empresa.
O motivo é que esse procedimento torna as ações mais criteriosas por parte dos responsáveis. Isso fica mais evidente nas seguintes situações.
Precificação justa e competitividade
Precificação justa: um cálculo preciso considera variáveis como distância percorrida, tipo de carga, custos operacionais e tributos. Isso resulta em preços justos para os clientes e parceiros.
Competitividade: preços competitivos atraem mais negócios. Empresas que calculam o frete corretamente podem obter vantagem no mercado por terem mais clareza na hora de trabalhar com os valores.
Prejuízos financeiros por erros no cálculo
Superestimação: se o frete é superestimado, a empresa pode perder clientes devido a preços pouco atrativos.
Subestimação: se o frete é subestimado, a empresa arca com custos adicionais, reduzindo a lucratividade.
Insatisfação do cliente:
Atrasos e custos extras: erros no cálculo podem levar a atrasos na entrega ou a cobranças extras. Isso afeta a satisfação do cliente.
Reputação abalada: clientes insatisfeitos tendem a não retornar. Pior ainda quando compartilham experiências negativas, prejudicando a reputação da empresa.
8 fatores a considerar ao calcular o frete
Na hora de calcular o frete é importante ter em mente o que considerar para não cometer erros. Recomendamos atenção aos seguintes elementos.
1. Distância percorrida
A distância entre o ponto de origem e o destino afeta diretamente o custo do frete. Quanto maior a distância, maior o valor a ser cobrado. Distâncias mais longas podem exigir paradas adicionais para descanso e reabastecimento, aumentando o tempo e o custo da operação.
2. Peso e volume da carga
Cargas mais pesadas ou volumosas requerem veículos maiores e consomem mais combustível. O frete é calculado com base nesses parâmetros. Além disso, o peso e o volume da carga podem impactar a escolha do veículo e a rota, influenciando diretamente nos custos operacionais.
3. Tipo de veículo
O tipo de veículo utilizado (caminhão, van, carreta etc.) impacta o custo. Veículos especializados para cargas perigosas ou refrigeradas têm tarifas específicas. A escolha do veículo deve considerar a natureza da carga e as exigências legais e de segurança associadas.
4. Custos de combustível
O preço do combustível e o consumo do veículo são fatores críticos. Rotas mais longas ou com tráfego intenso aumentam o consumo. Flutuações no preço do combustível podem afetar significativamente o custo total do frete, tornando essencial o monitoramento constante dos preços.
5. Pedágios e taxas adicionais
Pedágios, taxas de rodovias e outras tarifas devem ser considerados no cálculo. Esses custos variam conforme a rota. Ignorar esses custos pode resultar em cálculos imprecisos e margens de lucro reduzidas, impactando negativamente a lucratividade.
6. Custos de mão de obra
Motoristas, ajudantes e equipes de carga e descarga têm custos associados. Salários, horas extras e benefícios devem ser incluídos. Além disso, a capacitação e o bem-estar dos funcionários podem afetar a eficiência e a segurança das operações, influenciando os custos.
7. Manutenção e depreciação do veículo
A manutenção preventiva e a depreciação do veículo também afetam o frete. Veículos bem cuidados têm menor probabilidade de quebras e avarias. Investir em manutenção regular pode prolongar a vida útil dos veículos e reduzir custos inesperados de reparos.
8. Seguros e riscos
O seguro do veículo e da carga é essencial. Riscos como acidentes, roubos e danos devem ser considerados. Escolher uma apólice de seguro adequada pode proteger contra perdas significativas e garantir a continuidade das operações.
Além desses fatores, outros podem ser relevantes dependendo do contexto específico da operação logística. É o caso de sazonalidade, que pode influenciar a demanda por fretes, e regulamentações específicas da região, que podem impor restrições ou custos adicionais.
A escolha do método de cálculo também é importante e pode incluir quilometragem, peso/volume, tarifa fixa ou zona de entrega. Um cálculo preciso e a constante otimização são fundamentais para garantir a eficiência e a lucratividade da operação.
4 métodos de cálculo do frete
Agora que já entendeu a importância de trabalhar corretamente com o cálculo do frete, chegou a hora de conhecer os diferentes métodos que tornam isso possível. É bom lembrar que a diferença entre cada um deles tem mais a ver com as características do transporte que a sua empresa faz do que com qualquer outra coisa.
Portanto, vale reforçar algo que é essencial para qualquer empreendedor: é preciso compreender a fundo a natureza do seu negócio para a partir desse entendimento investir em soluções pertinentes para essa realidade específica.
Confira quais são os métodos e comece a calcular o frete da melhor maneira possível para a sua empresa.
1. Método por quilometragem
Nesse método, o valor do frete é calculado com base na distância percorrida. A empresa estabelece uma taxa por quilômetro e multiplica pela distância total da rota. A fórmula geral é:
Frete = Taxa por quilômetro x Distância total
2. Método por peso e volume
Aqui, o frete é determinado pelo peso e/ou volume da carga. A empresa define uma taxa por unidade de peso (geralmente toneladas ou quilogramas) ou por metro cúbico. A fórmula pode ser:
Para peso:
Frete = Taxa por tonelada x Peso da carga.
Para volume:
Frete = Taxa por metro cúbico x Volume da carga.
3. Método por tarifa fixa
Para calcular o frete considerando este método, independentemente da distância ou características da carga, aplica-se uma tarifa fixa. É útil para rotas curtas ou quando a variação de carga é pequena.
4. Método por zona de entrega
Divide-se a área de atuação em zonas (por exemplo, regiões metropolitanas). Cada zona tem uma tarifa específica. O frete é calculado com base na zona de origem e destino.
Lembrando que a escolha do método depende das necessidades da empresa, tipo de carga e mercado em que atua.
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Dicas práticas para otimizar o cálculo do frete
1. Monitore os custos regularmente
Acompanhar de perto os custos relacionados ao frete é essencial para uma gestão eficaz. Os custos de combustível, manutenção e pedágios representam uma parcela significativa das despesas operacionais de uma frota.
Manter um registro detalhado e atualizado desses custos permite identificar variações e tendências que podem impactar o orçamento.
Além disso, a análise frequente desses dados possibilita a implementação de estratégias corretivas de forma ágil, evitando surpresas financeiras e ajudando a manter o controle orçamentário.
2. Negocie tarifas com fornecedores
Um relacionamento próximo e colaborativo com transportadoras e fornecedores é fundamental para negociar tarifas competitivas.
A busca por parcerias vantajosas pode resultar em descontos e condições mais favoráveis. Realizar reuniões periódicas e revisões contratuais com os fornecedores permite ajustar os acordos conforme as necessidades da empresa e as condições de mercado.
Negociações bem-sucedidas não apenas reduzem os custos, mas também fortalecem as relações comerciais, garantindo um serviço mais eficiente e confiável.
3. Eduque sua equipe
A educação e o treinamento da equipe são pilares importantes para a otimização do cálculo do frete. Motoristas, despachantes e equipe logística devem entender a importância de suas ações no controle dos custos.
Programas de treinamento focados em direção econômica, manutenção preventiva e procedimentos operacionais podem reduzir significativamente os gastos.
Além disso, uma equipe bem informada é mais capaz de identificar e reportar problemas rapidamente, permitindo soluções mais eficazes e pontuais.
4. Utilize roteirização inteligente
Ferramentas de roteirização inteligente são essenciais para otimizar as operações logísticas. Esses sistemas consideram uma variedade de fatores, como condições de tráfego, restrições de veículos e rotas alternativas, para determinar o trajeto mais eficiente.
A implementação de softwares de roteirização ajuda a minimizar a distância percorrida e o tempo de viagem, resultando em uma redução significativa dos custos de combustível e manutenção.
Além disso, a otimização das rotas melhora a pontualidade das entregas, aumentando a satisfação dos clientes.
Recapitulando: a importância do cálculo preciso do frete
Calcular o frete corretamente faz toda a diferença quando pensamos em gerar eficiência e lucratividade na operação de frotas. Considerando fatores como distância, peso, tipo de veículo, custos de combustível, pedágios, manutenção, seguros e custos de mão de obra, um cálculo preciso ajuda a evitar prejuízos financeiros e aumentar a competitividade.
Métodos como quilometragem, peso/volume, tarifa fixa e zona de entrega devem ser escolhidos conforme as necessidades da empresa. A otimização contínua, incluindo o monitoramento de custos, negociação com fornecedores, educação da equipe e uso de ferramentas de roteirização, é fundamental para maximizar a eficiência e a satisfação dos clientes.
DDS para motoristas: 9 temas para frotas mais seguras!
Investir na segurança dos condutores não é apenas uma prioridade, mas também uma necessidade crucial para garantir operações eficientes e responsáveis. E quando falamos disso, o chamado DDS para motoristas, ou Diálogo Diário de Segurança, pode ser uma ferramenta simples, prática e extremamente útil a ser trabalhada na gestão de frotas.
Pensando nisso, preparamos este artigo onde exploraremos em detalhes o que é DDS, sua importância para motoristas e como pode ser implementado efetivamente para melhorar a segurança nas estradas.
Vamos conferir?
O que é DDS e qual sua importância para motoristas?
DDS, abreviação de Diálogo Diário de Segurança, é uma prática estruturada de comunicação que visa reforçar a conscientização e promover a segurança entre os motoristas de frotas.
Realizado diariamente, geralmente antes do início das atividades, o DDS envolve reuniões breves onde são discutidos temas específicos relacionados à segurança no trânsito e no ambiente de trabalho.
Os principais benefícios do DDS para motoristas:
Redução de acidentes - Ao abordar regularmente questões de segurança, o DDS ajuda a diminuir o número de acidentes nas estradas, pois os motoristas ficam mais atentos aos riscos e às práticas seguras.
Promoção de Boas Práticas - Estabelece padrões claros de conduta e procedimentos seguros, como o uso adequado de equipamentos de segurança e a manutenção preventiva dos veículos.
Fortalecimento da Cultura de Segurança - Contribui para a criação de uma cultura organizacional onde a segurança é valorizada e priorizada por todos os membros da equipe.
Como funciona o DDS para motoristas na prática?
O DDS para motoristas é conduzido pelo gestor de frota ou por um líder designado, que utiliza esse momento para informar, educar e engajar os motoristas em temas cruciais de segurança.
As reuniões são projetadas para serem interativas e participativas, incentivando a troca de ideias e experiências entre os participantes.
Durante as sessões de DDS, são abordados diversos temas, como:
Condições das Estradas - Discussão sobre as condições das vias, incluindo possíveis obras, congestionamentos e condições climáticas adversas que possam afetar a segurança.
Manutenção Preventiva - Importância de realizar verificações regulares nos veículos para identificar e corrigir problemas mecânicos antes que se tornem graves.
Procedimentos de Emergência - Instruções claras sobre como agir em situações de emergência, como acidentes de trânsito ou falhas mecânicas.
Uso de Equipamentos de Proteção - Reforço da importância do uso correto de cintos de segurança, capacetes (em casos de motociclistas), entre outros equipamentos de proteção individual.
Esses diálogos diários não apenas informam os motoristas sobre as melhores práticas de segurança, mas também permitem que eles expressem preocupações, sugestões e compartilhem experiências pessoais, criando um ambiente de trabalho mais colaborativo e seguro.
As vantagens de implementar o DDS para motoristas
O DDS para motoristas oferece uma série de benefícios significativos para os profissionais, além de promover a segurança no trânsito.
E para exemplificar melhor isso, a seguir separamos algumas das principais vantagens:
Aumento da conscientização e responsabilidade
Com os diálogos diários, os motoristas tornam-se mais conscientes dos riscos envolvidos na condução e mais responsáveis por suas ações.
Na prática, isso ajuda a reduzir condutas arriscadas e, consequentemente, o número de acidentes nas estradas.
Espaço para colaboração e feedback
O DDS não é apenas uma via de comunicação unidirecional. É um espaço onde os motoristas podem compartilhar suas preocupações, sugerir melhorias e até mesmo elogiar medidas que deram certo. Essa interação promove um ambiente de trabalho mais colaborativo e engajado.
Abordagem de temas diversificados
Além dos aspectos técnicos relacionados ao tráfego e à segurança veicular, o DDS também pode abordar temas pessoais que impactam o desempenho dos motoristas.
Por exemplo, discutir questões como saúde, bem-estar e equilíbrio entre vida pessoal e profissional contribui para uma condução mais segura e eficiente.
Reforço da cultura organizacional
Ao integrar o DDS à rotina diária, a empresa reforça uma cultura organizacional onde a segurança é uma prioridade compartilhada por todos os colaboradores.
Na prática, isso cria um ambiente mais coeso e alinhado com os valores da empresa.
Melhoria contínua
Ao longo do tempo, o DDS permite identificar áreas de melhoria contínua. Os feedbacks recebidos durante as reuniões ajudam a empresa a ajustar políticas, procedimentos e treinamentos, garantindo uma operação de frota mais segura e eficiente.
Como fazer um DDS para motoristas eficiente?
Implementar um DDS para motoristas em sua gestão de frotas que seja realmente eficaz requer algumas práticas que contribuem para a eficiência e a relevância das discussões diárias.
E para ajudar você nesse processo, aqui estão algumas dicas importantes:
1. Manter reuniões curtas e focadas - Limite o tempo das reuniões a 15 minutos para garantir que sejam concisas e produtivas.
2. Diversificar os temas - Aborde um tema diferente a cada dia da semana para manter as discussões variadas e relevantes. Por exemplo:
Segunda-feira: Leis de trânsito e regulamentações.
Terça-feira: Manutenção preventiva dos veículos.
Quarta-feira: Saúde e bem-estar para motoristas.
Quinta-feira: Técnicas de direção defensiva.
Sexta-feira: Feedbacks e revisão dos temas discutidos durante a semana.
3. Organização do tempo - Dedique os primeiros minutos para apresentar o tema do dia de forma clara e objetiva. Reserve tempo suficiente para que os motoristas possam fazer perguntas e contribuir com suas experiências.
4. Gestão de dúvidas e solicitações - Use o DDS como um espaço para identificar e registrar dúvidas, queixas ou sugestões dos motoristas. Encaminhe essas questões para as áreas responsáveis e assegure que sejam tratadas adequadamente.
Enfim, implementar essas práticas não apenas fortalece o DDS como uma ferramenta eficaz de segurança, mas também melhora a comunicação e a colaboração dentro da equipe de motoristas.
Implementar um Diálogo Diário de Segurança (DDS) eficaz envolve discutir uma variedade de temas que são fundamentais para a segurança dos motoristas e a eficiência das operações de frota. Aqui estão nove temas essenciais que podem ser discutidos durante as reuniões de DDS:
1. Manutenção preventiva do veículo
Manter o veículo em boas condições é fundamental para evitar falhas mecânicas que podem levar a acidentes.
Assim, durante o DDS para motoristas, os profissionais podem discutir a importância de realizar verificações regulares nos pneus, freios, fluidos e sistemas elétricos. É também uma oportunidade para revisar o procedimento de inspeção diária antes de iniciar qualquer viagem.
2. Direção defensiva
A direção defensiva não se resume apenas a seguir as leis de trânsito, mas também envolve estar constantemente alerta para prever ações de outros motoristas e antecipar possíveis situações de risco.
Nesse caso, os motoristas podem compartilhar experiências pessoais e discutir técnicas para manter uma distância segura, usar corretamente os espelhos retrovisores e evitar distrações ao volante.
3. Uso correto de cinto de segurança
Embora pareça óbvio, o uso correto do cinto de segurança ainda é negligenciado por muitos motoristas. Durante o DDS, é essencial reforçar a importância de ajustar e utilizar o cinto de segurança em todas as viagens.
Discutir casos de acidentes evitados pelo uso do cinto pode enfatizar a relevância deste simples ato de segurança.
4. Prevenção de fadiga ao volante
A fadiga é uma das principais causas de acidentes nas estradas. Os motoristas podem discutir estratégias para evitar a fadiga, como fazer pausas regulares durante viagens longas, manter uma boa qualidade de sono e reconhecer os sinais de cansaço.
Compartilhar histórias de experiências pessoais pode destacar a importância de estar sempre alerta ao dirigir.
5. Procedimentos em caso de acidentes
Saber como agir rapidamente em caso de acidente pode minimizar os danos e salvar vidas. Durante o DDS, os motoristas podem revisar os procedimentos padrão para acidentes, incluindo como garantir a segurança de todos os envolvidos, acionar assistência médica e reportar imediatamente à empresa. É também uma oportunidade para revisar a localização e o uso correto do kit de primeiros socorros no veículo.
6. Sinalização e comunicação na estrada
A comunicação eficaz entre os motoristas e outros usuários da estrada é fundamental para evitar colisões e garantir uma condução segura.
Durante o DDS, os motoristas podem discutir o uso adequado dos sinais de luz, indicadores de direção e gestos manuais para comunicar suas intenções aos outros condutores. Incentivar o respeito mútuo e a cortesia no tráfego pode melhorar significativamente a segurança na estrada.
7. Transporte seguro de cargas
O transporte seguro de cargas não se limita apenas à segurança do motorista, mas também à segurança dos outros usuários da estrada.
Durante o DDS, os motoristas podem revisar as práticas seguras de amarração e distribuição de carga, garantindo que o peso seja distribuído uniformemente e que todas as amarrações estejam devidamente fixadas. Discutir casos de cargas mal acondicionadas que resultaram em acidentes pode destacar a importância dessas práticas.
8. Condução em Condições Adversas
Condições climáticas adversas, como chuva intensa, neblina ou neve, apresentam desafios adicionais aos motoristas.
Durante o DDS, os motoristas podem compartilhar estratégias para adaptar sua condução às condições climáticas, incluindo reduzir a velocidade, aumentar a distância de segurança e usar os faróis corretamente. Revisar os procedimentos para emergências durante tempestades pode preparar os motoristas para lidar com situações imprevistas na estrada.
9. Uso de tecnologia para segurança
A tecnologia desempenha um papel crescente na segurança rodoviária.
Dessa forma, no decorrer do DDS, os motoristas podem discutir como utilizar sistemas de assistência ao condutor, como alertas de colisão e controle de cruzeiro adaptativo, para melhorar a segurança durante as viagens.
Incentivar o uso responsável e eficaz dessas tecnologias pode ajudar a reduzir o número de acidentes relacionados a distrações ou erros humanos.
Quanto tempo deve durar o DDS para motoristas?
Para manter a eficácia do DDS, é recomendado que a reunião não ultrapasse os 15 minutos.
Esse tempo é suficiente para abordar o tema do dia, responder a eventuais dúvidas e permitir que os motoristas iniciem suas atividades com as informações necessárias para um dia seguro e produtivo.
Quem deve fazer o DDS de condutores?
A responsabilidade pela realização do DDS cabe ao gestor de frotas ou supervisor designado. É fundamental que essa pessoa tenha conhecimento técnico sobre os temas abordados e habilidades de comunicação para conduzir a reunião de forma clara e motivadora.
Quem deve ministrar o DDS para motoristas?
O Diálogo Diário de Segurança (DDS) é uma prática crucial para promover a segurança e o bem-estar dos motoristas, por isso a escolha do responsável por conduzi-lo é fundamental. Vejamos algumas considerações importantes:
Preferência por um profissional de segurança do trabalho
Idealmente, o DDS para motoristas deve ser conduzido por um profissional especializado em segurança do trabalho. Esse profissional possui o conhecimento técnico necessário para abordar temas de segurança de maneira eficaz, identificar potenciais riscos e orientar sobre boas práticas no ambiente de trabalho.
Realidade e flexibilidade
No entanto, entendemos que nem sempre há um profissional exclusivo de segurança do trabalho disponível para conduzir o DDS diariamente. Nesses casos, é perfeitamente viável que supervisores ou gestores assumam essa responsabilidade.
Rodízio e participação do gestor
Uma prática recomendada é estabelecer um sistema de rodízio entre os supervisores ou gestores, onde cada um é responsável por conduzir o DDS em determinados dias ou semanas. Isso não apenas distribui a responsabilidade de forma equitativa, mas também envolve diferentes perspectivas na abordagem dos temas de segurança.
Importância da participação do gestor
Como gestor, é essencial participar do DDS para motoristas regularmente, mesmo que não seja o responsável direto pela condução diária. Participar pelo menos uma vez por semana permite que você acompanhe de perto as discussões, verifique a consistência na abordagem dos temas e reforce a importância da segurança para toda a equipe.
Benefícios do DDS para motoristas bem conduzido
Um DDS eficaz não apenas promove a segurança no trabalho, mas também fortalece o comprometimento da equipe com as práticas seguras, reduzindo os riscos de acidentes e melhorando a eficiência operacional da frota.
Em resumo, seja conduzido por um profissional de segurança do trabalho ou por supervisores, o DDS para motoristas é uma ferramenta essencial para garantir um ambiente de trabalho seguro e produtivo. Logo, implementar esse diálogo é algo fundamental e que ajuda no processo de educação e conscientização dos condutores para que exerçam melhor suas atividades no dia a dia, agregando mais responsabilidade, segurança e profissionalismo.
OTIF e OTD: o que essas métricas têm a dizer sobre a sua logística
Entre os inúmeros KPIs que podem ser trabalhados na sua gestão logística, o OTIF (On Time In Full) e o OTD (On-Time Delivery) são, sem dúvidas, dois dos mais funcionais e importantes de todos eles.
Afinal, ambos se complementam e têm como objetivo principal mensurar dados e informações inerentes às suas operações da logística, visando resultados sobre o tempo de entrega e se os prazos foram atendidos dentro dos parâmetros estabelecidos.
E é justamente para entender melhor como funcionam estes indicadores, como se calculam na prática e quais as vantagens de implementá-los em sua empresa, que preparamos este mini guia sobre OTIF e OTD na logística.
Sendo assim, sem mais delongas, vamos direto às dicas. Boa leitura!
Afinal, o que define o indicador OTIF?
Como destacamos, a sigla OTIF vem do inglês On Time In Full, que em uma tradução próxima poderíamos associar a "no prazo e completo".
Mas antes disso, vamos voltar um pouco mais e explicar o que, de fato, são os KPIs. Na prática, um KPI é um Indicador de Desempenho, ou seja, são ferramentas aplicadas em uma gestão para se mensurar consequente a performance e o sucesso de uma organização ou de uma determinada atividade, focando no “como” e indicando quão bem os processos dessa empresa estão permitindo que seus objetivos sejam alcançados.
Em outras palavras, são meios de medir, acompanhar e alterar os processos da empresa, visando sempre evoluir e melhorar.
E os KPIs são completamente variados, podendo ser criados e aplicados nas mais diferentes atividades de uma organização, tais como para medir o desempenho de custos, produtividade, performance, qualidade e, claro, tempo, como é o caso do OTIF.
Portanto, entre essas inúmeras possibilidades de KPIs existentes, o OTIF é apenas um desses indicadores, que foca exclusivamente na medição e monitoramento dos prazos de suas entregas.
Dessa forma, o KPI OTIF leva em consideração dos pontos fundamentais em sua essência, conforme detalhamos a seguir:
On Time (no tempo) - este conceito visa analisar se o prazo de entrega está de acordo com o acordado com o cliente;
In Full (completo) - este conceito avalia se o produto atende as expectativas do comprador criadas no momento do negócio, tais como exemplos: as dimensões, as quantidades, a qualidade, a integridade, entre outros.
E como calcular o OTIF na prática?
Para que a sua empresa possa implementar o indicador OTIF em sua operação logística é fundamental, antes de mais nada, contar com ferramentas capazes de mensurar dados e informações úteis de todos os pedidos, considerando o histórico de, pelo menos, 6 meses.
Dessa forma, recomenda-se também organizá-los em três categorias: atendido no prazo, entregue sem erro e completo.
Vale destacar que essa recomendação é de extrema importância, já que o objetivo principal do indicador OTIF é mensurar as três categorias em conjunto. Ou seja, a ideia é medir tempo (On time) e qualidade (In Full).
Logo, apesar de a métrica reunir as três categorias em um só indicador, cada elemento deve ser analisado separadamente para identificação de falhas e possíveis problemas ao longo de sua operação.
Sendo assim, podemos fazer um exercício prático para ficar um pouco mais fácil de entender a dinâmica do indicador OTIF.
Dessa forma, suponha que a sua empresa precise entregar X unidades de um produto para um determinado cliente e a avaliação da entrega levanta as seguintes informações:
86% (atendidos no prazo);
76% (sem erros de entrega);
90% (completo).
Desse jeito, para que seja possível estabelecer o OTIF dessa operação, cabe ao gestor conseguir multiplicar os três números e dividir o resultado por 100.
Assim temos: 86% x 76% x 90%
Ou seja, nesse caso o valor do índice resulta em 58,82%. Lembrando que o ideal para uma empresa é sempre alcançar 100% de entregas On Time In Full.
E quais os benefícios práticos de implementar o OTIF em sua logística?
Todo KPI, quando bem trabalhado, agrega inúmeros benefícios e melhorias aos processos logísticos de uma empresa.
Logo, com o OTIF não seria diferente! Ao conseguir mensurar, avaliar e monitorar prazo e qualidade de suas entregas, consequentemente esse indicador lhe permite analisar falhas e gargalos comuns que estão impedindo que sua operação seja entregue de forma mais eficiente e sem erros.
Dessa forma, o papel do OTIF é entregar ao gestor dados e informações úteis sobre onde e como cada processo precisa ser melhorado.
Mas para ficar mais fácil de entender, nós enumeramos a seguir uma série de vantagens agregadas nas empresas como o OTIF. Confira!
Identificação de gargalos
Assim como todo KPI na logística, o OTIF visa primeiramente mensurar onde estão os erros e gargalos de sua operação.
E é importante ressaltar aqui que, quando falamos em mensuração, automaticamente precisamos trabalhar com dados e informações reais, e não com conhecimentos e experiências dos colaboradores.
Afinal, é muito comum em empresas de todos os tamanhos, em que funcionários e gestores até conhecem as origens dos gargalos de suas operações, porém, não possuem dados suficientes para mensurá-los com exatidão.
E é justamente isso que diferencia o "conhecimento de caso" de um "indicador de desempenho". Este segundo, obrigatoriamente, deve trazer dados e números para análise e ação dos gestores.
Otimização das entregas
Sem dúvidas, o primeiro efeito positivo da implementação do OTIF se dá na otimização das entregas da empresa.
Afinal, como destacado, a ideia principal do indicador é mensurar quais pontos e gargalos precisam ser melhorados e onde as operações estão encontrando mais dificuldades para serem concluídas dentro do prazo e com a devida qualidade ao cliente. (ex: transporte, picking, packing, carregamento, expedição etc.)
Logo, se por exemplo, o indicador mensurar que ocorrências de avarias são os principais motivos da baixa produtividade das suas entregas, cabe ao gestor buscar formas de reverter este problema e melhorar gradativamente a qualidade de suas operações.
Redução de custos
Entregas fora do prazo e, principalmente, fora das conformidades estipuladas com o cliente certamente vão gerar custos extras à sua operação.
Em outras palavras, se a sua empresa entrega pedidos errados, com avarias, faltas ou excessos, muito provavelmente isso vai acarretar devoluções, recusas e operações de reentrega.
Ou seja, mais tempo, mais gastos e menos produtividade (e satisfação) atrelados à sua operação.
Com a implementação do OTIF, a tendência é que estas ocorrências de erros diminuam e, consequentemente, os índices de qualidade aumentem. Dessa forma, é natural que os custos baixem também e se enquadrem somente ao que foi planejado para aquela operação.
Melhora os controles da gestão
Como vimos, por ser um KPI, o OTIF obrigatoriamente se baseia em dados e números de análise.
Logo, ao disponibilizar tais informações à gestão, a ideia é que a visão e os controles dessas operações sejam mais amplos e transparentes.
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Redução de retrabalhos e devoluções
A logística reversa sempre será um fator de importância para as empresas e, portanto, também deve ser sempre otimizada.
No entanto, quando ela se torna algo frequente, por conta de erros evitáveis como falhas na entrega, por exemplo, aí outras ações precisam ser tomadas e, acima de tudo, buscar minimizar as ocorrências de erros e os retrabalhos nas entregas.
E o OTIF visa justamente isso! Ao otimizar e melhorar a qualidade de suas entregas, um dos principais efeitos é também reduzir a necessidade de coletas e devoluções da logística reversa.
Melhora a satisfação do cliente final
O indicador OTIF tem influência direta na qualidade de suas entregas e, portanto, pode ser um ponto crucial para a avaliação da satisfação final de seus consumidores.
Em outras palavras, ao conseguir otimizar sua distribuição e proporcionar pedidos completos e dentro do prazo, consequentemente a percepção de qualidade por parte de seu cliente será mais notória.
Dessa forma, o OTIF tem um peso fundamental na imagem de sua empresa no mercado e pode contribuir para fortalecimento de suas relações comerciais e avaliação positiva de parceiros.
Aumento de produtividade
Quanto mais erros e gargalos estiverem atrelados às suas operações, menos produtiva será a sua logística.
Com a otimização das entregas por meio da implementação do OTIF, esse cenário pode ser completamente diferente e, por consequência disso, sua produtividade poderá aumentar significativamente.
Logo, reduzir essas ocorrências com o OTIF vai permitir ganhar mais tempo e disponibilidade para iniciar outras atividades de distribuição.
Melhora de prazos
Sem dúvidas, um dos principais benefícios agregados com a implementação do OTIF na logística é a melhoria dos prazos de entregas da empresa.
E muito além do cumprimento do tempo estabelecido com o cliente, o indicador pode ainda proporcionar diferenciais competitivos à operação, tais como entregas mais dinâmicas, implantação de conceitos como "same day delivery", entre outros.
Ou seja, não se trata unicamente de otimização e atendimento de prazos. O OTIF pode proporcionar melhorias ainda maiores e colocar a sua logística em um patamar superior ao da concorrência quando o quesito é agilidade na entrega.
Aumento da competitividade no mercado
Ao implementar o indicador OTIF e alcançar os objetivos desejados de melhorias na qualidade de sua entrega, certamente sau empresa se tornará mais competitiva no mercado.
Aliás, já é mais do que provado que uma logística eficiente é fator diferencial para a decisão de compra do cliente. Logo, quanto mais eficaz for a sua entrega, maior será a satisfação de seus consumidores e, consequentemente, mais vendas serão atendidas por sua logística.
Confiabilidade de parceiros e fornecedores
O OTIF também tem um peso significativo nas parcerias comerciais. Afinal, quando se eleva a eficiência de sua logística na prática, seus fornecedores também aumentam a confiança em sua empresa.
Na prática, isso pode influenciar diretamente no fluxo de demandas, em novas indicações de parcerias e até mesmo na valorização de seus serviços.
OTD: um complemento importante para o OTIF
Além do OTIF, há o indicador OTD (On-Time Delivery), que complementa a análise ao focar especificamente na pontualidade das entregas.
Enquanto o OTIF se concentra na entrega dentro do prazo e na conformidade do produto, o OTD mede apenas se a entrega foi feita no tempo correto.
Com isso, ambos os indicadores se tornam essenciais para uma avaliação completa da performance logística de uma empresa.
Calculando o OTD na prática!
Calcular o OTD (On-Time Delivery) é essencial para monitorar o desempenho das suas operações logísticas. A fórmula é simples: divida o número de entregas feitas no prazo pelo total de entregas realizadas durante um período, e depois multiplique o resultado por 100.
OTD = (Nº de entregas no prazo ÷ Nº total de entregas realizadas no período) × 100
Por exemplo, se você realizou 80 entregas em um dia e apenas 65 delas foram no prazo, o cálculo seria: 65 ÷ 80 = 0,81 × 100 = 81%. Portanto, seu OTD é de 81%.
É recomendável que o OTD seja superior a 90% para garantir um bom serviço aos seus clientes.
Por que calcular o OTD é tão importante?
Clientes esperam que você cumpra as datas de entrega prometidas. Calcular o OTD ajuda a medir exatamente isso. Se suas entregas não são consistentes, os clientes podem procurar outros fornecedores que ofereçam mais confiabilidade.
Problemas com entregas fora do prazo não apenas afetam sua reputação, mas também podem impactar outras áreas do seu negócio. Clientes insatisfeitos podem não voltar a comprar e podem até mesmo prejudicar sua marca compartilhando experiências negativas.
Ao calcular o OTD, você identifica onde estão os gargalos e as oportunidades de melhoria na sua operação logística. Com essas informações em mãos, é possível tomar decisões mais assertivas e implementar estratégias para evitar a recorrência desses problemas.
Quais as vantagens de monitorar o OTIF e o OTD juntos?
Monitorar tanto o OTIF quanto o OTD permite uma visão abrangente e detalhada do desempenho logístico. Enquanto o OTIF revela a qualidade e a pontualidade das entregas, o OTD fornece insights específicos sobre a pontualidade, ajudando a identificar áreas de melhoria na gestão de tempo e processos. Combinar essas métricas oferece uma análise mais profunda e precisa, facilitando a implementação de melhorias contínuas e o alcance de melhores resultados operacionais.
E como implementar o OTIF em sua empresa?
Já vimos o que é OTIF, suas vantagens e até a forma mais comum de calculá-lo na prática. No entanto, em tempos de soluções tecnológicas aplicadas à logística, é fundamental que sua empresa já detenha ferramentas capazes de levantar e mensurar dados e informações úteis para a análise dos mesmos.
Em outras palavras, queremos dizer que, qualquer que seja o KPI a ser trabalhado, hoje, não há mais espaço para procedimentos manuais e obsoletos.
Logo, o primeiro passo para a implementação eficiente do OTIF é o investimento em tecnologia de ponta em sua gestão. E a seguir, nós indicamos as soluções mais adequadas para este fim.
Confira!
Invista em um sistema TMS
O sistema TMS, ou Transportation Management System, é o tipo de solução indispensável em qualquer empresa de logística atualmente, que preza pela qualidade, monitoramento e controle de sua distribuição.
A partir deste software, sua empresa consegue controlar custos e despesas de cada entrega, registrar dados como data, hora, caminhão e motorista responsável, armazenar históricos, emitir canhotos e comprovantes etc.
Dessa forma, além de toda a otimização da sua entrega, sua empresa passa a contar com uma ferramenta completa que vai lhe fornecer dados e informações analíticas sem dificuldades ou erros.
Assim, implementar o OTIF com base nisso se torna muito mais prático e eficiente.
Trabalhe com históricos
Para mensurar dados e chegar a uma análise coerente do indicador OTIF, é fundamental que se trabalhe com um histórico de entregas e ocorrências passadas.
Para isso, indica-se um período mínimo de 6 meses, mas havendo a possibilidade de mais tempo, melhor.
A ideia é que o gestor tenha uma visão mais ampla do cenário e consiga, de forma mais assertiva, identificar os principais tipos de gargalos e falhas recorrentes.
Categorize as ocorrências
Esse ponto é muito importante, pois cada ocorrência pode ter suas especificidades próprias. Por exemplo, o OTIF identificou que o nível de devoluções de sua empresa é alto e o motivo principal é a avaria no transporte.
No entanto, as ocorrências, quando categorizadas, podem subclassificar ainda mais essas causas. Por exemplo, o produto X sofre avaria devido a qualidade de sua embalagem, enquanto o produto Y é por causa do manuseio inadequado dos operadores.
Ou seja, o mesmo problema geral (avaria), porém como soluções e ações necessárias diferentes (embalagem e funcionários). Por isso, a importância da categorização.
Em resumo, essas são algumas dicas e informações úteis sobre as vantagens de implementar o indicador OTIF em sua logística e os benefícios práticos que esse KPI pode agregar às suas operações e entregas.
Gostou? Quer mais dicas para otimizar a logística de sua empresa? Então, aproveite para conferir também nosso próximo post e saiba como implementar o conceito de 5s em seu Supply Chain. Boa leitura!
Como ser um gestor de frotas de sucesso?
O gestor de frotas desempenha um papel importante na logística das empresas, sendo responsável por otimizar o transporte de pessoas e bens. Sua atuação abrange tanto o planejamento estratégico quanto as operações diárias da frota. Não por acaso, são vários os impactos que esse profissional costuma gerar na eficiência operacional.
Os principais incluem:
organização da documentação;
monitoramento da localização dos veículos e;
implementação de políticas de manutenção.
Além disso, no quesito segurança, o gestor de frotas também costuma ser decisivo, tendo como implementar soluções para conscientizar condutores e melhorar as condições dos veículos.
Em suma, trata-se de um profissional capaz de influenciar a qualidade operacional da empresa, gerando redução de custos, aumento da produtividade e maior confiabilidade da frota.
Quais as responsabilidades de um gestor de frotas?
Para que tudo isso dê certo é preciso que o gestor de frotas desempenhe diversas funções. Em geral, sob ele, recaem as seguintes responsabilidades:
1. Planejamento e coordenação de rotas
É o gestor de frotas quem cuida do mapeamento estratégico para rotas otimizadas. Ele precisa estar apto para a utilização de tecnologia para rotas dinâmicas e atualizadas em tempo real e a análise do histórico de entregas e sazonalidade para ajustar os caminhos a serem percorridos.
2. Manutenção e segurança da frota
Em relação à manutenção e segurança, podemos considerar 3 responsabilidades claras do gestor. São elas:
a implementação de cronograma de manutenções preventivas;
o monitoramento constante do estado dos veículos e;
os treinamentos para práticas de direção segura.
3. Gestão e controle de custos
Cabe a ele também lidar com a criação de estratégias para redução do consumo de combustível. Assim, ele deve fazer uma escolha assertiva de pneus para aumentar sua vida útil, além de atuar na negociação com fornecedores.
Outro ponto fundamental é a análise constante de todos os aspectos que envolvem a frota: combustível, motoristas e veículos.
4. Liderança e gestão da equipe
Um bom gestor precisa trabalhar para gerar:
motivação e engajamento na equipe de motoristas;
comunicação aberta e transparente;
monitoramento individual do desempenho dos motoristas.
5. Análise de produtividade
Também em relação à produtividade, ele pode mensurar e otimizar a partir do momento em que:
define indicadores de performance relevantes;
faz a coleta e análise constante de dados para identificar oportunidades de otimização;
atua na elaboração de relatórios periódicos para a alta gerência.
6. Busca por novas tecnologias e inovação
Também cabe ao gestor fazer a investigação e avaliação de novas tecnologias, trabalhar na adoção estratégica de novas tecnologias e prestar incentivo à cultura da inovação na equipe.
7. Responsabilidades adicionais
Além disso, podemos considerar que faz parte da rotina do gestor de frotas de alto nível, ações como a aquisição e disposição de veículos, gestão de seguros e o controle sobre o cumprimento de legislações, entre outras.
Medidas como o registro e licenciamento de veículos e até o atendimento ao cliente em alguns casos, aparecem como diferenciais importantes.
8 características essenciais para um gestor de frotas de sucesso
Tendo esse cenário em mente, acreditamos que para um gestor de frotas ser bem-sucedido, é fundamental desenvolver as seguintes características.
1. Liderança e comunicação
É essencial que, do ponto de vista individual, o líder seja capaz de gerar inspiração e se comunicar claramente com a equipe. É válido lembrar que a comunicação eficaz com diferentes partes interessadas será sempre uma exigência.
2. Gestão de tempo e organização
É preciso também trabalhar de maneira eficiente com o tempo disponível, além de controlar as tarefas da equipe. Logo, o planejamento estratégico e a organização impecável são importantes.
3. Conhecimento técnico específico
É necessário ter conhecimento profundo dos veículos, legislação de trânsito e tecnologia da frota.
4. Análise de dados
É da rotina do gestor fazer a coleta e análise de dados para tomada de decisões informadas. Assim, capacidade de definição e monitoramento de indicadores de desempenho relevantes são características essenciais.
5. Visão estratégica
Isso diz respeito à compreensão da integração da frota aos processos da empresa e capacidade de antecipação de tendências e definição de estratégias de longo prazo.
6. Familiaridade com a tecnologia
É importante ser aberto à inovação e avaliação criteriosa de novas tecnologias, bem como possuir adaptabilidade à mudança e aprendizado contínuo.
7. Habilidades interpessoais
Também é útil contar com boas habilidades de negociação e resolução de problemas, além de capacidade de trabalho em equipe e relacionamento interpessoal.
8. Comprometimento e ética
Por fim, tanto o comprometimento com a excelência e padrões éticos elevados quanto a consciência ambiental e priorização da segurança são relevantes nessa função.
Como ser um gestor de frotas de sucesso?
Existem ações recomendadas para o gestor que pretende alcançar a excelência na gestão de frotas:
1. Pesquise estratégias para otimização da frota
É preciso ser capaz de otimizar os processos da empresa. E isso é possível quando você se concentra nos seguintes elementos:
Domine as rotas mais eficientes — utilize softwares inteligentes e sistemas de rastreamento para mapear rotas otimizadas, considerando tempo, trânsito, condições das vias e restrições de entrega. Ajuste as rotas em tempo real para desviar de imprevistos e garantir entregas no prazo.
Torne-se um especialista em consumo de combustível — implemente programas de direção defensiva, monitore o comportamento dos motoristas e otimize as rotas para reduzir o consumo de combustível, um dos maiores custos da frota.
Previna falhas antes que elas aconteçam — adote um cronograma rigoroso de manutenções preventivas. Isso garante que os veículos estejam sempre em boas condições, evitando falhas inesperadas, custos com reparos e paradas na operação.
Negocie como um profissional — negocie valores com fornecedores de combustíveis, peças, serviços de manutenção e aquisição de novos veículos.
2. Invista em ferramentas de gestão de frotas
Utilize softwares completos que oferecem funcionalidades como:
rastreamento de veículos;
monitoramento de consumo de combustível;
controle de manutenções;
gestão de motoristas e;
relatórios gerenciais.
Você pode explorar o poder da telemática, por exemplo. A telemática fornece dados valiosos sobre o comportamento dos veículos e dos motoristas. Isso permite identificar gargalos, oportunidades de otimização e tomar decisões estratégicas baseadas em dados.
Também é útil adotar soluções móveis para otimizar o dia a dia. Para tanto, implemente aplicativos móveis específicos. Com eles, os motoristas têm acesso a informações importantes, como rotas, prazos de entrega e comunicados da empresa, em tempo real.
Mantenha-se atualizado sobre as últimas tendências. É importante pesquisar e avaliar constantemente novas tecnologias que podem ser úteis para otimizar a gestão da frota. Exemplos são inteligência artificial, internet das coisas e soluções telemáticas avançadas.
3. Analise indicadores de desempenho
Em relação a isso, sugerimos que você se concentre nas seguintes exigências:
Defina os KPIs certos: determine os indicadores de performance (KPIs) mais relevantes para a sua frota, como tempo de entrega, consumo de combustível, índice de sinistralidade, quilometragem percorrida e custos por quilômetro.
Monitore os KPIs de perto: acompanhe os KPIs de forma constante através de relatórios e dashboards, identificando tendências, áreas de melhoria e oportunidades para otimizar a operação da frota.
Analise os dados e aja: utilize os dados coletados para tomar decisões estratégicas que impactam positivamente a frota, como ajustar rotas, implementar programas de treinamento para motoristas e buscar novas tecnologias para otimizar a operação.
4. Peça feedbacks
É importante que, além de se dedicar à tecnologia, você também seja capaz de interpretar os dados que ela gera. É nesse momento que o trato com as outras pessoas se torna um diferencial.
Por isso, reúna feedbacks frequentes dos motoristas. Avalie assim:
Utilize essas informações para identificar problemas e áreas de melhoria.
Também é válido abrir um canal de comunicação com os motoristas para que eles possam se manifestar sempre que necessário.
Outra medida interessante é realizar pesquisas de satisfação periodicamente com os motoristas para avaliar o nível de satisfação com a gestão da frota e identificar pontos que precisam ser aprimorados.
5. Aprimore-se constantemente
Além disso tudo, para se manter atualizado e melhorar suas habilidades na gestão de frotas, é essencial:
participar de treinamentos, cursos e eventos;
ler livros e artigos especializados;
trocar experiências com outros profissionais via fóruns e comunidades, e:
buscar mentores experientes para orientação e insights valiosos.
A proatividade em relação a isso é o que tende a fazer de você um profissional diferenciado no ramo em que atua.
Recapitulando
Em resumo, um gestor de frotas de sucesso precisa ser um líder ao construir um ambiente de trabalho positivo e colaborativo. Para tanto, ele deve dominar a tecnologia, ser um analista perspicaz e se comunicar com clareza. Consequentemente, terá como agir com proatividade e, aprimorando-se continuamente, tende a se manter em alto nível independentemente do que as transformações do mercado exigem.
É sempre válido destacar que a importância de um profissional desse nível no sucesso da operação logística permite:
otimização de custos, pois sua atuação eficaz reduz gastos com combustível, manutenção, multas e outros custos associados à frota.
aumento da produtividade, já que ele atua para melhorar o tempo de entrega, reduzir atrasos e garantir a pontualidade das operações.
garantia da segurança: ao implementar medidas de segurança para proteger os motoristas, os veículos e as cargas transportadas, o processo como um todo se torna menos arriscado.
contribuição para a sustentabilidade: uma atuação profissional ajuda a reduzir a emissão de poluentes e promove práticas ecologicamente corretas na gestão da frota.
Enfim, ao colocar em prática as estratégias recomendadas, você tem como se posicionar no caminho certo para conduzir a gestão de frotas de maneira realmente útil para a empresa em que trabalha. E esse é um diferencial importante não só para o gestor de frotas, mas para o mercado como um todo.
Logística 5.0: descubra o impacto para os centros de distribuição
Em um mundo cada vez mais digital, tornou-se fundamental o uso da tecnologia para as empresas se manterem em um mercado dinâmico e competitivo. E, no setor logístico, é cada vez maior a adesão da Logística 5.0, que une a máquina ao humano e vai muito além da automação de processos logísticos para aumentar a qualidade e eficiência dos serviços oferecidos para o cliente.
A chegada dessa tecnologia é um novo estágio na evolução do gerenciamento dos centros de distribuição, desde a produção até o armazenamento e transporte de cargas.
Neste artigo, explicamos o que é a Logística 5.0, suas principais tecnologias e o seu impacto nos negócios de uma empresa, independentemente de seu segmento. Continue a leitura e confira!
O que é Logística 5.0?
A Logística 5.0 é uma forma estratégica de trabalho que usa tecnologias para obter o máximo de vantagens da interação entre homens e máquinas, com a utilização de dados a fim de garantir a sustentabilidade dos processos, a redução de riscos e os desperdícios ao longo de toda a cadeia operacional.
Essa logística é uma evolução da Logística 4.0, que vai além do uso de tecnologias como a Internet das Coisas (IoT), Big Data e Inteligência Artificial (IA). A Logística 5.0 não se limita ao uso da tecnologia, mas incorpora o trabalho colaborativo entre humanos e máquinas, visando ir além da simples digitalização das atividades de gestão de estoque, produção e distribuição.
A Logística 5.0 ultrapassa o simples uso de um software de gerenciamento de armazém e frota. As suas ferramentas de automação e análise permitem avaliações contínuas para o aperfeiçoamento do modelo de trabalho, a eliminação dos gargalos e a potencialização dos recursos disponíveis.
Desse modo, a Logística 5.0 gera dados confiáveis, que agilizam as tomadas de decisão – além de torna-las mais assertivas, aumentam a produtividade e valorizam o aspecto humano, garantindo a competitividade e a lucratividade do negócio.
Principais tecnologias da Logística 5.0
Na Logística 5.0 encontramos as mesmas da era 4.0, que são utilizadas no aprimoramento de estratégias focadas nas necessidades de agilidade, organização e sustentabilidade do processo logístico. Conheça os principais exemplos dessas tecnologias:
Inteligência artificial (IA)
Na Logística 5.0, a Inteligência Artificial (IA) é uma tecnologia estratégica que auxilia no planejamento de vendas baseado nas análises de Big Data e aprendizado de máquina.
É com base nesses dados analisados que é feita a compra de suprimentos para produção, os pedidos são preparados e os envios são finalizados em tempo hábil. Desse modo, o processo logístico é mais preciso e a possibilidade de erros e falhas são menores.
Internet das coisas (IoT)
A Internet das coisas (IoT) envolve variadas tecnologias conectadas a objetos físicos e virtuais, tais como:
Identificação por radiofrequência (RFID): permite a troca de informações por meio de ondas de rádio, o que é mais rápido do que usar códigos de barras. Na Logística 5.0, o RFID é utilizado para identificar, localizar e rastrear mercadorias, registrar informações como prazo de validade e origem e destino das mercadorias, entre outras coisas;
Sensores: os dados adicionais podem ser coletados de maneira automática ao se utilizar sensores. Os sistemas de medição de volume calculam os pacotes no sistema de transporte e utilizam o espaço de carga de modo mais eficaz com o cálculo preciso das capacidades de transporte. Existem sensores que ainda monitoram a temperatura, a umidade e a intensidade da luz dentro do armazém ou até mesmo o estado das mercadorias durante o transporte;
Comunicação máquina a máquina: é a comunicação automatizada entre dispositivos. Em tempo real, são trocadas informações entre dispositivos como a localização de mercadorias e veículos, o que permite uma resposta rápida a incidentes como atrasos na entrega ou danos aos produtos e/ou veículos.
Big Data e analytics
Conforme os processos inteligentes da cadeia de suprimento se desenvolvem, mais informações são coletadas e podem ser disponibilizadas.
O Big Data possui sistemas de análise que permitem que grandes volumes de dados possam rapidamente ser utilizados para tomadas de decisões mais assertivas e baseadas nas informações disponibilizadas, tornando possível identificar os padrões, os gargalos e as oportunidades em tempo real e, desse modo, criar previsões mais precisas e confiáveis.
Tais informações podem ser desde a otimização de rotas para facilitar para os motoristas o processo de entrega até o rastreamento e a melhoria das operações internas, possibilitando a otimização estratégica de cada passo dos processos de abastecimento e uma significativa melhora do serviço logístico.
Robótica e automação
Quando a logística e a tecnologia caminham juntas, são capazes de promover mais agilidade e otimizar todos os processos, além de garantir maior segurança aos colaboradores.
Portanto, o investimento em robótica não só moderniza o negócio, mas também otimiza processos e melhora de maneira gradativa as operações logísticas. Nos dias atuais, os robôs são capazes de automatizar tarefas repetitivas e que exigem muito fisicamente e, assim, contribuir também com a redução de custos.
Dentre as principais atividades robóticas na logística estão a automação da manutenção, a classificação e separação de produtos, embalar e desembalar caixas e carregar e descarregar cargas de veículos, entre outras.
Blockchain
Na Logística 5.0, o blockchain funciona como um sistema público descentralizado que registra as transações entre partes de modo seguro e permanente.
Com os dados em mãos, o gestor pode elaborar estratégias a fim de criar rotas mais otimizadas, ter registros mais transparentes, excluir ciclos desnecessários no processo de entrega, diminuir riscos de erros e economizar tempo, dentre outros recursos.
Centros de distribuição sustentáveis
Em relação aos equipamentos, a Logística 5.0 prioriza as máquinas sustentáveis. O Mercado Livre de Energia é uma opção energeticamente eficiente ao otimizar os gastos nos centros de distribuição.
Outros exemplos de ações sustentáveis são os sistemas de reciclagem para reaproveitamento de resíduos e sobras da produção e a substituição de materiais de embalagens por itens biodegradáveis.
Computação na nuvem
Os bancos de dados tradicionais migraram para os serviços de nuvem, que, além de garantir a conformidade, permitem a troca de informações internas e para os clientes de forma rápida e segura, e podem ser acessados de qualquer lugar e dispositivo com login e senha do usuário.
Vale destacar que a implementação das diretrizes de LGPD é outro cuidado importante que deve ser tomado.
Tecnologias de geolocalização
Outra tecnologia bastante útil para o setor logístico é o GPS, pois facilita rastrear a localização exata, e em tempo real, das mercadorias. Esse rastreamento reduz os riscos, otimiza as rotas e aumenta o controle sobre a carga.
Os chips implantados nas etiquetas RFID enviam informações que podem ser acessadas por tablets e celulares, permitindo o rastreio das mercadorias a qualquer momento.
4 impactos da Logística 5.0 nos centros de distribuição
Toda implementação de um novo processo gera desafios, mas também traz benefícios para a empresa. Veja os 4 principais impactos, entre benefícios e desafios, da Logística 5.0 nos centros de distribuição.
1. Aumento da eficiência operacional
A integração entre os sistemas de produção e de gestão permite uma maior eficiência operacional ao reduzir custos e aumentar a produtividade.
2. Melhoria na experiência do cliente
A capacidade humana somada à performance tecnológica proporcionada pela logística 5.0 vai elevar os níveis de redução de custos, falhas e de tempo na entrega de mercadorias, melhorando potencialmente a experiência do cliente.
3. Sustentabilidade e responsabilidade ambiental
Como dito anteriormente, toda a integração, automatização e inteligência gerencial da logística 4.0 foi mantida na Logística 5.0., com um adicional: também potencializa as questões sociais e, ao mesmo tempo, o foco sustentável/ambiental ganha alta relevância, beneficiando a sociedade e o meio ambiente.
4. Desafios da implementação
É muito comum que as empresas tenham sistemas diferentes para cada uma das etapas da cadeia de suprimentos e isso, geralmente, dificulta a comunicação entre eles. Nesse cenário, a integração com a Logística 5.0 pode ser complexa e ser necessário o investimento em tecnologia e treinamento dos colaboradores.
A segurança de dados é outro desafio porque, com a adoção de tecnologias como Internet das Coisas e Big Data, o fluxo de dados é cada vez maior e é fundamental garantir a segurança dessas informações a fim de evitar ataques cibernéticos e vazamentos.
A manutenção e as atualizações tecnológicas são desafios sempre presentes. As empresas precisam garantir que os sistemas estejam sempre atualizados e funcionando de forma correta e isso exige investimentos financeiros regulares.
Conclusão
A chegada da Logística 5.0, com sua visão colaborativa entre pessoas e tecnologias, mostra que a inovação tecnológica está liderando o mercado com a otimização de toda a cadeia produtiva e a considerável melhora de fatores como produtividade, sustentabilidade e segurança, entre outros.
A Logística 5.0 é considerada uma tendência revolucionária e, apesar dos desafios, atualizar-se nesse cenário cada vez mais digitalizado e competitivo é essencial para as empresas que buscam prosperar no setor de logística.
Se você deseja implementar uma Logística 5.0 completa e otimizada, conte com a onBlox. Fale com nossos especialistas agora.
6 pontos para avaliar antes de implementar um sistema de voice picking
E antes que você imagine que este tipo de investimento seja algo muito custoso para a sua empresa, já adiantamos que, hoje, é completamente possível a instalação de soluções em módulos, o que proporciona uma redução de custos bem significativa e permite que seu armazém conte com uma tecnologia específica para o que realmente precisa.
Quer saber mais e conferir de perto o que um bom sistema de voice picking é capaz? Então, boa leitura e tome nota das dicas a seguir!
O que é e por que investir em um sistema de voice picking?
Na prática, implementar um sistema de voice picking representa um avanço significativo para empresas que buscam otimizar suas operações logísticas e suas entregas. Afinal, essa tecnologia não apenas aumenta a eficiência operacional, mas também ajuda a reduzir erros e a proporcionar maior segurança no ambiente de trabalho.
Um sistema de voice picking, também conhecido como pick by voice, que nada mais é que uma tecnologia de separação de pedidos que utiliza comandos de voz para guiar os operadores no armazém.
Assim, através de dispositivos como headsets com microfone integrado, os operadores interagem vocalmente com o sistema de gestão de armazém (WMS - Warehouse Management System), que fornece instruções detalhadas sobre as tarefas a serem realizadas.
Com isso, este método elimina a necessidade de utilizar papéis ou dispositivos manuais, permitindo que os operadores tenham as mãos livres para manipular os produtos. A voz é usada para confirmar a localização dos itens, quantidades a serem coletadas e o destino das mercadorias.
Como funciona o sistema de voice picking na prática?
O sistema de voice picking opera de forma integrada com o WMS, proporcionando uma interface intuitiva para os operadores por meio de headsets com tecnologia Bluetooth.
Os principais passos para sua implementação incluem:
Integração com WMS - O sistema de voice picking é integrado ao sistema de gestão de armazém existente, permitindo que as instruções sejam transmitidas em tempo real aos operadores. Isso não só melhora a eficiência das operações, mas também facilita a gestão de inventário e a rastreabilidade de produtos.
Uso de headsets - Os operadores utilizam headsets confortáveis e ergonomicamente projetados, equipados com microfones sensíveis para captar comandos de voz de forma precisa. Esses dispositivos são robustos o suficiente para operar em ambientes barulhentos, isolando ruídos externos e garantindo uma comunicação clara.
Comandos por voz - Os operadores emitem comandos para localizar itens específicos nos diferentes locais de armazenagem, confirmar quantidades a serem coletadas e direcionar o movimento de mercadorias. Cada interação por voz é registrada automaticamente pelo sistema, proporcionando um histórico detalhado das operações.
Conheça os principais benefícios agregados por um sistema de voice picking
Implementar um sistema de voice picking traz uma série de benefícios operacionais e estratégicos para as empresas e vamos comprovar isso com os seguintes destaques:
Melhoria na precisão dos pedidos
Indiscutivelmente, a utilização de comandos de voz reduz significativamente erros de separação de pedidos, garantindo que os itens corretos sejam selecionados e enviados aos clientes. Isso resulta em uma maior precisão e qualidade no atendimento, reduzindo as devoluções e melhorando a reputação da empresa.
Aumento da produtividade
Com a voz guiando as operações de coleta, os operadores podem trabalhar de forma mais eficiente e rápida. A orientação precisa do sistema permite que eles realizem mais tarefas em menos tempo, aumentando a capacidade de processamento de pedidos e melhorando os tempos de resposta ao cliente.
Redução de erros e retrabalho
A automação proporcionada pelo voice picking minimiza erros operacionais, como pegar o item errado ou enviar a quantidade incorreta. Isso reduz o retrabalho e os custos associados à correção de falhas, otimizando os recursos da empresa e melhorando a gestão de estoque.
Maior segurança no ambiente de trabalho
Ao eliminar a necessidade de manuseio de papéis ou dispositivos manuais, o sistema de voice picking ajuda a criar um ambiente de trabalho mais seguro. Os operadores podem se concentrar nas tarefas sem distrações, reduzindo o risco de acidentes e melhorando a ergonomia das operações.
Outros benefícios estratégicos
Além dos benefícios operacionais diretos, o voice picking oferece vantagens estratégicas que impactam positivamente a gestão do armazém e a satisfação dos clientes:
Ampla visibilidade - Atualizações em tempo real permitem uma visão completa das operações do armazém, facilitando uma melhor tomada de decisão em relação ao planejamento de estoque, alocação de recursos e estratégias de atendimento ao cliente.
Armazém sustentável - A redução do uso de papel contribui para práticas mais sustentáveis e econômicas. Além disso, a eficiência operacional resultante do voice picking reduz o consumo de energia e recursos, alinhando a operação logística com práticas ambientais responsáveis.
Aumento na satisfação e fidelização de clientes - Pedidos processados com maior rapidez e precisão levam a prazos de entrega mais curtos e clientes mais satisfeitos. A capacidade de atender às expectativas de entrega contribui diretamente para a fidelização do cliente e a geração de recomendações positivas.
Redução de erros operacionais - Informações acessadas por voz reduzem erros na movimentação e separação de produtos. A integração contínua com o sistema WMS garante atualizações precisas e em tempo real, minimizando discrepâncias de inventário e garantindo uma gestão de estoque mais eficaz.
Fácil uso e aplicabilidade - Os headsets são projetados para serem intuitivos e adaptáveis a diversos ambientes de trabalho. Sua tecnologia avançada permite que operadores de diferentes habilidades e experiências utilizem o sistema com facilidade, garantindo uma rápida adoção e integração na rotina operacional.
6 pontos para avaliar antes de escolher um sistema de voice picking
Antes de decidir sobre um sistema de voice picking para sua empresa, é essencial realizar uma avaliação detalhada das necessidades específicas e das capacidades do sistema.
E para ajudar nesse processo, aqui estão alguns passos importantes a serem considerados:
1. Entenda e avalie as necessidades da sua empresa
Cada empresa tem requisitos únicos em termos de volume de pedidos, tipos de produtos, layout do armazém e processos logísticos.
Portanto, antes mesmo de escolher um sistema de voice picking, é crucial entender exatamente quais são as suas necessidades operacionais.
Sendo assim, avalie o volume de pedidos diários, a complexidade das operações de coleta e os principais desafios enfrentados atualmente.
Além disso, considere se a natureza do seu negócio exige um sistema que suporte múltiplos locais de armazenagem, diferentes tipos de produtos (perecíveis, frágeis, etc.) e se há necessidade de integração com outras tecnologias, como RFID ou sistemas de gestão de transporte (TMS).
O custo inicial de implementação de um sistema de voice picking pode variar significativamente dependendo do fornecedor e da escala de implementação.
Considere, portanto, não apenas o investimento em hardware e software, mas os custos adicionais, como treinamento da equipe e possíveis alterações no layout do armazém.
Compare também diferentes opções de fornecedores para encontrar a solução que melhor se adapte ao seu orçamento e às suas necessidades específicas.
Por fim, lembre-se de incluir os custos recorrentes, como manutenção do sistema, atualizações de software e suporte técnico, para uma análise completa dos custos ao longo do tempo.
3. Avalie a possibilidade de integração com sistemas existentes
Um sistema de voice picking eficaz deve ser capaz de integrar-se perfeitamente com o sistema de gestão de armazém (WMS) já em uso pela sua empresa.
Como dica, avalie a compatibilidade e a capacidade de integração do sistema proposto com seus sistemas existentes, garantindo uma transição suave e minimizando interrupções nas operações.
Além da integração com o WMS, considere se o sistema pode se integrar com outros sistemas de automação presentes no seu armazém, como sistemas de picking por luzes ou robôs autônomos, para uma gestão integrada e eficiente do armazém como um todo.
4. Treine e adapte a sua equipe
A adoção de novas tecnologias como o voice picking requer treinamento adequado da equipe. Certifique-se de que seus operadores estejam familiarizados com o uso dos headsets e compreendam os novos processos que serão implementados.
Logo, o treinamento adequado não apenas aumenta a aceitação da tecnologia pelos funcionários, mas também melhora a eficiência operacional e a precisão na execução de tarefas.
Por fim, considere realizar sessões de treinamento prático, simulações de situações reais de coleta e monitoramento inicial das operações para garantir uma transição tranquila e eficaz para o novo sistema.
5. Avalie o retorno sobre o investimento (ROI)
Antes de investir em um sistema de voice picking, calcule o retorno sobre o investimento esperado. Considere os benefícios diretos, como aumento da produtividade e redução de erros, em comparação com os custos totais de implementação e operação.
Avalie também o impacto potencial no serviço ao cliente e na satisfação do cliente, o que pode resultar em benefícios financeiros indiretos, como maior fidelização de clientes e aumento das vendas repetidas.
Lembre-se de incluir projeções realistas de economia de tempo e recursos operacionais para uma análise abrangente do ROI.
6. Escolha um sistema de voice picking flexível e escalável
Ao selecionar um sistema de voice picking, priorize soluções que sejam flexíveis e escaláveis. A capacidade de adaptar-se às mudanças nas operações e à expansão futura é essencial para maximizar o retorno do investimento ao longo do tempo.
Escolha um fornecedor que ofereça suporte contínuo e atualizações para garantir que o sistema permaneça eficaz e relevante no longo prazo.
Considere, também, a flexibilidade do sistema em lidar com novas tecnologias emergentes e requisitos adicionais conforme sua empresa cresce e se adapta ao mercado.
Quer um sistema de voice picking? Então, conheça a Onblox!
A Onblox oferece uma solução de voice picking que se destaca no mercado de logística modular.
Somos a única plataforma de logística em módulos do mercado, o que significa que você pode implementar soluções específicas para sua empresa conforme suas necessidades e características de sua operação.
Economia de recursos, redução de custos, otimização de processos, soluções eficientes: nossa plataforma permite que você implemente soluções específicas para sua empresa, adaptando-se às suas necessidades e características operacionais únicas.
Com a Onblox, você pode economizar recursos, reduzir custos e otimizar seus processos logísticos de maneira eficiente.
Nossa tecnologia de ponta é projetada para se adequar ao seu cenário, com implementação simplificada e remota. Seja na indústria, atacadistas, distribuidores ou transportadoras, nossas soluções elevam seus resultados sem elevar custos significativos.
Além disso, a Onblox oferece não apenas um sistema de voice picking eficiente, mas também um suporte completo desde a implementação até a manutenção contínua do sistema, garantindo que suas operações logísticas sejam sempre eficazes e adaptáveis às mudanças do mercado.
Em resumo, essas são as principais informações que você precisa entender para otimizar a separação de pedidos em seu processo logístico, com o que há de mais moderno e eficiente em tecnologia no setor hoje.
WMS x TMS: você sabe quais as diferenças entre os sistemas?
Você sabe quais são as diferenças entre WMS x TMS (Warehouse Management System e Transportation Management System)? Pois tenha certeza de que dominar esse assunto é útil para otimizar suas operações logísticas.
Isso porque cada uma dessas soluções possui funcionalidades específicas. E isso pode gerar diferenças em termos de:
eficiência operacional;
redução de custos e;
satisfação do cliente;
entre outros.
Em resumo, se você deseja se destacar na competitiva área de logística, a correta implementação e uso de WMS x TMS pode ser um diferencial. É sobre isso que vamos tratar mais a fundo a partir de agora. Confira.
O que é um WMS?
Um WMS é uma plataforma de software projetada para gerenciar, controlar e otimizar as operações de distribuição de uma empresa. Ele cobre a movimentação de produtos dentro de armazéns.
A ideia é que proporcione uma abordagem integrada para o gerenciamento de toda a cadeia de distribuição.
Funcionalidades
Gestão de inventário: o WMS monitora e controla os níveis de estoque em tempo real. A ideia é que isso ajude a evitar excessos e faltas. Dessa forma é possível garantir a disponibilidade de produtos quando necessário, reduzindo a necessidade de armazenamento excessivo e os custos de manutenção de estoque.
Automação de processos: tarefas repetitivas e administrativas, como geração de documentos e rastreamento de pedidos de separação, são automatizadas. Assim é possível aumentar a eficiência operacional e reduzir a chance de erros humanos.
Benefícios
Otimização do estoque: melhora a gestão do estoque ajustando os níveis conforme a demanda real. A ideia é reduzir custos de armazenamento e minimizar a obsolescência de produtos.
Redução de custos operacionais: automatiza e otimiza processos de distribuição, reduzindo desperdícios e ineficiências, diminuindo os custos operacionais e aumentando a margem de lucro.
Melhoria na precisão das entregas: assegura que os estejam prontos e corretos no prazo e conforme especificações. Isso aumenta a confiança dos clientes na empresa e reduz reclamações e devoluções.
Aumento da satisfação do cliente: proporciona entregas mais rápidas e precisas, alinhadas às expectativas dos clientes. A ideia assim é proporcionar a fidelização e lealdade, potencializando vendas futuras.
O que é um TMS
Um TMS é uma solução de software projetada para gerenciar, otimizar e coordenar todas as operações da frota de uma empresa. Ele ajuda na documentação e manutenção eficiente dos caminhões.
Dessa forma é possível integrar várias funções logísticas em uma única plataforma para melhorar a eficiência, reduzir custos e aumentar a visibilidade.
Funcionalidades
Gestão de frete e transportadoras: o sistema gerencia contratos com transportadoras, tarifas de frete e agendamento de carregamentos, otimizando a seleção de transportadoras e negociando tarifas mais vantajosas, resultando em economia de custos.
Acompanhamento de veículos e cargas: oferece manutenção em veículos de cargas utilizando tecnologia, aumentando o controle sobre vistorias, manutenções e revisões, permitindo respostas rápidas a problemas da frota.
Análise de desempenho de transporte: o TMS oferece ferramentas de análise e relatórios detalhados sobre o desempenho das peças, identificando áreas de melhoria e ajudando na tomada de decisões estratégicas para otimizar o desempenho.
Gerenciamento de documentação: o sistema automatiza a criação e a gestão de documentos de transporte. É o caso de certificados, IPVAs, autorizações e varios outros documentos administrativas vizando minimizar erros humanos.
Benefícios
Aumento da visibilidade e controle: proporciona vistoria da frota e manutenção contínua das peças do caminhão, permitindo um controle mais rigoroso e uma resposta rápida a quaisquer problemas.
Melhor tomada de decisões com base em dados: fornece análises detalhadas e relatórios sobre o desempenho de transporte, facilitando a identificação de tendências e a implementação de melhorias estratégicas.
Melhoria na gestão de recursos: o TMS otimiza a utilização de veículos e motoristas, melhorando a segurança e a produtividade, maximizando a eficiência dos recursos disponíveis e reduzindo custos operacionais.
Afinal, quais as diferenças entre WMS x TMS?
Em resumo, WMS x TMS são sistemas de software que auxiliam na gestão de diferentes aspectos da cadeia de suprimentos e logística. A diferença entre eles está no foco de cada um.
Por um lado, o WMS se concentra na gestão interna de mercadorias e inventário. Por outro, o TMS é voltado para a frota, controle de peças e documentação dos caminhões.
Logo, podemos entender esses sistemas como complementares. Eles podem ser integrados para oferecer uma visão completa das operações logísticas. Assim, a integração WMS X TMS permite uma cadeia de suprimentos mais eficiente, agindo desde a armazenagem e distribuição interna até o transporte final.
Isso resulta em:
maior eficiência operacional;
redução de custos e;
melhor atendimento ao cliente.
Quando usar WMS X TMS?
WMS
Um WMS é recomendável para empresas que possuem um grande volume de estoque. São aquelas que, por isso, precisam de um controle rigoroso de inventário.
Alguns exemplos são empresas que realizam operações complexas de distribuição como as que contam com diversos produtos movimentando-se por meio de múltiplos armazéns e centros de distribuição. Para essas, um WMS é essencial.
Este sistema ajuda a:
monitorar e controlar os níveis de estoque em tempo real;
Separação de mercadorias sem erros
automatizar processos administrativos.
Em resumo, ele serve como um instrumento para garantir que os produtos estejam disponíveis quando necessários com redução de custos operacionais.
TMS
Por outro lado, um TMS é ideal para empresas com uma ampla rede de transportes e que necessitam de otimização de custo com a frota.
É o caso de empresas que lidam com a gestão de múltiplas transportadoras e precisam coordenar o transporte de mercadorias desde o ponto de origem até o destino final. Para elas, um TMS é a escolha certa.
Este sistema:
utiliza algoritmos avançados para planejar as manutenções;
gerencia contratos e tarifas de frete;
melhora o desempenho da frota;
garante a conformidade com regulamentações.
Consequentemente, seu uso costuma resultar em maior eficiência operacional e redução de custos de transporte.
Resumindo
Na dúvida, saiba escolher entre WMS X TMS: utilize um WMS se o foco principal for a gestão interna de inventário e distribuição dentro dos armazéns. E opte por um TMS se a necessidade principal for a otimização e coordenação da frota. A integração entre WMS X TMS ainda pode proporcionar uma gestão logística completa e eficiente, cobrindo todas as etapas da cadeia de suprimentos.
Precisa de um TMS? Nós podemos te ajudar!
Na busca por uma solução de alto nível e confiabilidade? Então saiba que o sistema TMS da OnBlox é uma solução integrada para gerenciar e otimizar todas as operações de transporte de uma empresa. Com ele possível simplificar demandas como:
o planejamento;
a execução;
o monitoramento e;
a análise das atividades de transporte.
Em resumo, trata-se de uma solução capaz de garantir não somente eficiência, mas também controle sobre as operações logísticas.
Principais Vantagens
O TMS da OnBlox otimiza rotas com algoritmos avançados. Assim ele reduz custos de combustível e tempo de viagem.
Além disso, apresenta diferenciais em termos de economia para a sua empresa ao fazer:
gerenciamento de contratos de frete;
comparação entre transportadoras e;
negociação de tarifas.
Além disso, oferece o melhor desempenho das frotas e cargas, com alertas automáticos sobre manutenções, disponibilidade e documentações.
Benefícios
A solução reduz custos operacionais através da otimização de rotas e seleção eficiente de transportadoras. Assim as entregas tendem a ser mais rápidas e precisas, aumentando a satisfação do cliente.
O TMS também proporciona visibilidade total das operações, permitindo ajustes imediatos e melhor tomada de decisões com base em dados analíticos. Tal transparência nas informações melhora o controle e facilita a identificação precoce de problemas e oportunidades para melhorias contínuas.
Resumindo, adotar um TMS como o da onBlox resulta em gestão eficiente, menores custos, maior satisfação do cliente e desempenho operacional aprimorado.
Conte com funcionalidades que proporcionam uma gestão mais eficiente, com uma solução completa para todas as necessidades de transporte.
Agora que sabe as diferenças entre WMS X TMS, conheça melhor a solução da Onblox e solicite uma demonstração. Nós vamos te mostrar os impactos que esse tipo de diferencial pode ter no dia a dia da sua empresa.
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