5 dicas para resolver o problema de estoque parado
Sua empresa tem sofrido com estoque parado? Então saiba que é possível lidar com esse problema. Estoque parado equivale a dinheiro perdido. E isso não apenas tem o potencial de impactar seus resultados financeiros: também representa um obstáculo para o sucesso empresarial.
Especialmente para empresas que frequentemente lidam com uma quantidade considerável de produtos estagnados em seu estoque, vale a pena conhecer as medidas recomendadas para combater esse problema.
É importante explorar soluções capazes de reverter o baixo giro de produtos, otimizando cada etapa do processo de produção.
Neste artigo, reunimos estratégias vitais que podem revolucionar o gerenciamento de estoque. São formas de proporcionar resultados mais sólidos para o seu empreendimento. Acompanhe e descubra como superar esse desafio com eficiência.
Sua empresa sabe lidar com o custo logístico na prática? Os responsáveis pela gestão entendem exatamente o que cada tipo de custo representa na cadeia de suprimentos e de que formas a tecnologia pode ser útil nesse sentido?
Se não tiver essa certeza, saiba que dominar esse assunto pode ser o que qualquer organização precisa para reduzir os impactos que costumam gerar danos nos seus cofres.
De acordo com a FGV, o custo Brasil do setor logístico deve chegar a 13,3% do PIB. Em países desenvolvidos, o índice gira entre 6% e 7%.
Por isso, o importante é saber o que compõe o custo logístico de uma empresa. Mais do que isso: entender quais são as alternativas para minimizá-los.
Abordaremos tudo isso e muito mais ao longo deste texto. Vamos conferir?
O que é custo logístico na prática?
Custos logísticos representam os gastos que uma organização tem com os seus processos logísticos. Neste caso, estamos nos referindo a 4 eventos:
Essas são despesas comuns no dia a dia de qualquer negócio. Consequentemente, elas impactam diretamente no cálculo do custo total e no valor que é repassado a cada cliente.
Só que além disso, devem ser considerados como custos logísticos, eventuais gastos como:
Mesmo tributos, gastos com operações de distribuição e o uso de tecnologias também podem ser considerados custos logísticos.
Por isso, o custo logístico deve ser considerado uma ferramenta de controle. Consequentemente, ela é útil para dar à empresa condições para se posicionar de maneira competitiva no mercado. Aproveite para realizar um Diagnóstico da sua gestão de armazém gratuitamente! Avalie seus processos e controle seus custos.
Como funciona na prática
Na prática, os custos logísticos precisam ser entendidos como os procedimentos que viabilizam a movimentação de ativos dentro de uma cadeia de suprimentos.
No geral, são as atividades que geram gastos e que começam na aquisição de mercadorias, insumos, matérias-primas ou produtos e terminam na entrega para os clientes finais.
É importante fazer uma gestão qualificada de custo logístico. Isso permite maior visibilidade em relação à cadeia de suprimentos. Logo, os responsáveis por ela têm como:
identificar problemas com maior facilidade;
trabalhar no planejamento para tornar os processos mais eficientes.
É o entendimento de como funcionam seus custos logísticos que dá às empresas as condições necessárias para gerenciá-los e reduzi-los.
Quais são, de fato, os custos logísticos de uma empresa?
Como visto, precisam ser entendidos como custos logísticos de uma empresa tudo aquilo que ela gasta com logística.
Portanto, para se ter um parâmetro de análise é preciso considerar os já citados transporte, armazenagem, embalamento e estocagem de produtos. Essa costuma ser a base do cálculo.
Entretanto, é necessário observar a realidade de cada negócio, já que será em função dela que outros custos logísticos incidirão.
A partir de então que elementos como os salários dos funcionários do setor e a forma como é a manutenção da frota, precisam ser considerados.
No geral, o mais importante é ter em mente a realidade de cada organização. Somente isso torna possível identificar despesas que fazem parte da rotina e impactam diretamente no cálculo do custo total e, consequentemente, no valor que é repassado ao consumidor final.
Indo mais a fundo, podemos considerar elementos externos e internos.
Custo logístico externo
Custo logístico externo pode ser considerado o gasto que uma empresa tem no ambiente de logística outbound. Isso diz respeito ao que acontece ao longo da distribuição dos produtos.
No geral, isso costuma representar a maior parte dos gastos de uma operação. Geralmente envolvendo a gestão de frotas.
Na sequência, confira uma lista de cada custo logístico externo e sua representatividade média dentro das entregas:
Caminhões (40%): os veículos da empresa detêm o principal custo logístico dentro do cenário da logística outbound.
Isso envolve muitos fatores, desde a distância e qualidade das estradas utilizadas até os cuidados dos motoristas para a conservação do patrimônio.
Podemos incluir dentro desse custo logístico circunstâncias como:
Combustíveis (40%): dentro da categoria "transporte", os combustíveis também representam, em média, 40% do custo logístico de uma operação externa. Aqui, precisamos levar em consideração fatores externos como:
a distância percorrida;
o aproveitamento do veículo e;
os preços praticados pelos postos.
Cabe à gestão de frotas adotar ferramentas próprias para minimizar esse gasto na prática, como um TMS (Transportation Management System).
Pessoal (15%): a mão de obra também representa uma parcela significativa do custo logístico externo de uma empresa.
O papel de uma gestão de frota capacitada e bem planejada se faz necessário para buscar minimizar esse custo também.
Afinal, por meio de ferramentas tecnológicas para roteirização e monitoramento das entregas, as operações tendem a ser mais otimizadas.
E isso pode reduzir necessidades de pernoites, definindo melhor as equipes, números de ajudantes, entre outros.
Pedágios (5%): por fim, outro custo logístico externo quase sempre presente nas operações é o pedágio. Por se tratar de um valor extra gerencial que não cabe à empresa defini-lo, a alternativa é buscar diluí-lo no preço dos produtos.
Mais uma vez uma gestão de frotas eficiente pode permitir que sua empresa se torne ainda mais competitiva nesse quesito.
Se uma empresa consegue melhorar o aproveitamento dos seus caminhões, por exemplo, ou reduzir outros custos operacionais e otimizar suas entregas, o valor dos pedágios pode se tornar quase imperceptível ao ser diluído em uma distribuição bem planejada.
Custo logístico interno
Assim como existem os principais custos logísticos externos, existem os internos. Quando falamos nisso, estamos nos referindo à outra parte da cadeia. É a chamada intralogística ou logística inbound.
Na prática, essas etapas vão desde a chegada dos materiais no armazém, passando pela armazenagem e picking, até a sua expedição e carregamento para entrega.
Em geral, esses processos internos representam uma menor parte do custo logístico de uma operação. No entanto, apesar de "pesarem" menos que o transporte, a complexidade de gestão de um estoque torna esse controle ainda mais desafiador.
Da mesma forma que o TMS é ferramenta indispensável para o gerenciamento externo, o WMS (Warehouse Management System) se torna imprescindível quando o assunto é gestão de armazéns.
Abaixo, também separamos os principais custos logísticos que mais representam essa etapa interna de uma cadeia de suprimentos:
Pessoal (70%): entre todos os custos logísticos internos, a mão de obra é o que mais pesa para a gestão de uma empresa.
Por isso, em tempos de logística 4.0, muito se fala na automatização de processos na gestão de estoques. Da mesma forma, na necessidade de implementação de ferramentas e maquinários dentro dos armazéns.
Vale destacar que essa transformação digital não significa substituir a mão de obra humana por soluções tecnológicas. E sim, otimizar o trabalho dessas equipes e integrar todos os fluxos da cadeia de suprimentos.
Aluguéis (10%): os aluguéis também representam uma boa parcela do custo logístico interno de uma empresa. E eles nem sempre são efetivamente necessários.
Já imaginou abrir mão dos custos de um armazém terceirizado caso fosse possível simplesmente otimizar suas entregas? Métodos como o Crossdocking permitem minimizar consideravelmente a necessidade de estoques e armazéns.
Para isso, mais uma vez, é necessário planejamento e organização por parte da gestão. Bem como o uso de tecnologias avançadas como o WMS. Esse costuma ser o primeiro passo para estratégias como essa.
Avarias e perdas de produtos (8%): reduzir perdas e avarias no estoque é um grande desafio para qualquer gestão. No entanto, hoje, a tecnologia é a melhor aliada nesse controle.
Um sistema WMS permite identificar, endereçar, rastrear e localizar qualquer item cadastrado em seu armazém. Tudo de maneira prática e rápida graças ao uso de códigos de barras, RFID e coletores de dados.
Isso permite categorizar seus produtos por características como tipo de SKU, números de lotes, datas de validade, nome do fornecedor entre outras inúmeras possibilidades.
Assim a empresa garante um controle muito mais apurado, evita desperdícios e melhora a qualidade da armazenagem, além de reduzir os riscos e custos de perdas e avarias dentro da cadeia de suprimentos.
Equipamentos (4%): empilhadeiras, porta-pallets, esteiras, entre outros equipamentos são indispensáveis dentro da logística interna de uma empresa.
No entanto, o uso eficiente dessas ferramentas é que vai definir seu custo logístico no armazém. Para isso, novamente o sistema WMS apresenta um papel importante tendo em vista a capacidade de otimização e integração dos processos do supply chain.
Benefícios da redução de custo logístico
A redução de custos logísticos pode trazer vários benefícios para as empresas. Entre os principais, podemos citar 3:
o aumento da lucratividade;
a melhoria da eficiência operacional, e;
maior vantagem competitiva.
Para entender melhor: uma boa gestão de operações logísticas traz ganhos de produtividade, gera menos erros e retrabalhos, causando assim, de maneira geral, redução de custos.
A gestão de custos provenientes da logística também garante economia no setor, e isso vai desde a redução de custos de remessa até a diminuição do espaço necessário para armazenamento, com o devido controle dos níveis de estoque.
Além disso, a adoção de tecnologias específicas permite tornar os processos mais eficientes. Especialmente no que diz respeito à otimização de custos.
Com esse tipo de soluções é possível viabilizar economia com custos de manutenção, combustível, pedágios, entre outros.
Uma empresa que trabalha com automação e tecnologia tende a obter vantagem competitiva sobre seus concorrentes.
Com softwares de gestão de armazém, por exemplo, é possível contar com uma ferramenta eficiente para controlar os estoques, atualizar e inserir informações.
Sempre de maneira prática no dia a dia. Isso garante economia de tempo e menor incidência de erros. Logo, permite que a empresa diminua custos.
Já o uso de tecnologias para otimizar o transporte da mercadoria também é capaz de gerar economia com custos logísticos. Pense em um sistema de telemetria veicular que auxilia a empresa a economizar em combustível e manutenção da frota.
De uma maneira geral, a adoção de estratégias nas quais se inserem automação e tecnologia pode levar a uma redução significativa dos custos logísticos.
E isso tem tudo para aumentar a competitividade das empresas no mercado e melhorar a sua eficiência operacional.
Como sistemas TMS e WMS possibilitam reduzir o custo logístico da empresa?
Os sistemas TMS (Transportation Management System) e WMS (Warehouse Management System) podem ser essenciais na busca por economia de gastos em relação à logística. Isso porque eles são softwares criados exatamente para essa finalidade.
O TMS é um software para gerenciamento de transporte e logística. Sua principal função é centralizar as informações e permitir que todas as operações logísticas sejam facilmente visualizadas.
Dessa forma, ele facilita o controle e a tomada de decisão dos responsáveis. Assim, essa solução costuma ser interessante na redução de custos, especialmente com o frete.
Já o WMS é um software que controla todas as etapas de gestão de um armazém. Ele também serve para auxiliar na armazenagem, separação e expedição dos produtos.
Sua grande vantagem é ter como tomar decisões precisas e coordenar a execução de todas as tarefas. Assim ele oferece à empresa diferenciais como:
maior precisão no inventário;
controle de localizações mais eficiente;
processamentos automáticos de pedidos;
maior velocidade;
menor incidência de erros.
Ambas as soluções são eficazes tanto para aumentar a eficiência das operações logísticas das empresas quanto para reduzir seus custos.
Conclusão
Neste conteúdo, refletimos sobre o que é custo logístico e como ele pode ser dividido em custos internos e externos.
Também mostramos como a redução de custos logísticos pode trazer benefícios diversos para as empresas, incluindo aumento da lucratividade, melhoria da eficiência operacional, melhor atendimento ao cliente e vantagem competitiva.
Além disso, mencionamos como os sistemas TMS (Transportation Management System) e WMS (Warehouse Management System) podem ajudar as empresas a reduzir seus custos logísticos ao aumentar a eficiência das operações logísticas.
Em resumo, é importante destacar que gerenciar e reduzir os custos logísticos é fundamental para aumentar a competitividade das empresas no mercado.
Por isso, tão importante quanto considerar estratégias eficientes para reduzir seus próprios custos logísticos é adotar soluções como a onBlox.
Endereçamento de estoque: dicas para fazer na sua empresa
Entre as mais diversasetapas fundamentais de um supply chain, o endereçamento de estoque é uma das mais importantes, e tem função essencial para garantir a eficiência de toda a cadeia de suprimentos até, finalmente, a expedição e entrega das mercadorias.
Sendo assim, saber como realizar o endereçamento de estoque em uma armazém ou centro dedistribuição é estratégia imprescindível para qualquer gestor e, pensando nisso, preparamos um guia completo, destacando as principais dicas, sugestões e exemplos práticos de como otimizar esse processo, quais tecnologias podem ser implementadas e as vantagens que isso trará a sua logística inbound.
Acompanhe.
Afinal, o que o endereçamento de estoque é, na prática?
Qualquer armazém ou centro de distribuição, por menor que seja, precisa de um planejamento e organização mínimos para tornar suas cadeias eficientes. Em geral, essa categorização dos setores internos é o que chamamos de "endereçamento de estoque" e, na prática, ela leva em consideração uma série de parâmetros para as suas identificações e separações.
Por exemplo, o endereçamento de estoque em um armazém pode ser categorizado de acordo com o tipo de itens estocados, as SKUs, a frequência de movimentação, o tamanho e volume dos produtos, entre outros aspectos.
A ideia principal dessa prática é viabilizar a organização interna do armazém, mas, também, permitir e facilitar a localização, o rastreamento e a movimentação dos itens por parte dos operadores.
Hoje, há diversos modelos de sistemas de endereçamento de estoque que são utilizados por empresas no mundo inteiro e, claro, são adaptáveis aos principais sistemas degestão de armazéns, como o WMS.
Um dos mais comuns é o de orientação geográfica por sinalização, que, basicamente, emprega ruas, números, corredores e andares dentro do armazém, da mesma forma que é feito em áreas residenciais de um bairro, por exemplo. Isso ajuda no rastreamento das mercadorias no momento do picking, assim como na localização das prateleiras e porta paletes disponíveis para armazenar ou repor novos produtos.
Em geral, esses endereços de estoque são identificados com placas numéricas ou alfabéticas, sendo essa última opção a menos recomendada, por pecar na praticidade e poder suscitar dúvidas e confusões entre os operadores.
Qual é a real importância do endereçamento de estoque?
O endereçamento de estoque é muito importante para o gerenciamento eficiente de materiais em armazéns e centros de distribuição. Afinal, ele consiste em atribuir um local específico a cada item de estoque, permitindo assim que os funcionários saibam exatamente onde encontrá-los, facilitando o controle e a reposição dos mesmos.
Algumas das principais importâncias do endereçamento de estoque são:
Facilita o controle de estoque - Quando cada item de estoque é atribuído a um local específico, é mais fácil realizar o controle de estoque, pois os funcionários sabem exatamente onde cada item está localizado. Isso permite que a empresa tenha um controle mais preciso das quantidades de estoque e evite perdas por desaparecimento de produtos.
Melhora a eficiência operacional - O endereçamento de estoque também pode melhorar a eficiência operacional do armazém ou centro de distribuição, pois os funcionários não precisam perder tempo procurando itens em prateleiras ou áreas de estoque. Com o endereçamento de estoque, os funcionários podem ir diretamente ao local correto para encontrar o item que precisam.
Facilita a reposição de estoque - Quando o estoque é endereçado, é fácil saber quando osníveis de estoque estão baixos em determinado local. Isso facilita a reposição de estoque, pois a equipe de reposição pode ir diretamente ao local específico onde o item precisa ser reposto;
Reduz erros e retrabalho - Com o endereçamento de estoque, há menos probabilidade de erros ocorrerem, pois os funcionários sabem exatamente onde cada item está localizado. Isso reduz a necessidade de retrabalho e correções, economizando tempo e dinheiro para a empresa.
Dessa forma, podemos dizer que o endereçamento de estoque é fundamental para uma gestão de estoque, pois permite que as empresas tenham um maior controle sobre as suas operações e materiais, melhorando a eficiência e reduzindo erros e retrabalhos.
Fixo ou dinâmico: conheça os principais tipos de endereços de estoque!
Na gestão de estoque, existem basicamente dois tipos de endereçamento: endereçamento fixo e endereçamento dinâmico.
A seguir, explicamos melhor cada um deles. Confira!
Endereçamento de estoque fixo
O endereçamento fixo é quando cada produto possui um local específico e fixo para ser armazenado. Esse método é ideal para empresas que trabalham com um estoque estável e possuem um número limitado de produtos.
Além disso, o endereçamento fixo facilita a localização dos produtos, reduz os erros de armazenamento e ajuda a otimizar o espaço disponível no armazém.
Endereçamento de estoque dinâmico
Já o endereçamento dinâmico é quando o espaço disponível é utilizado de forma mais flexível, sem um local fixo para cada produto.
Nesse método, os produtos são armazenados em qualquer local disponível no armazém, com base nas características dos produtos e nas necessidades de movimentação.
O endereçamento dinâmico é mais indicado para empresas que possuem um estoque grande e diversificado, com muitos produtos diferentes e com demanda variável.
Esse método pode ajudar a otimizar a movimentação dos produtos e a reduzir o tempo de armazenagem.
Como esses modelos de endereçamento de estoque podem ser utilizados?
Cada empresa costuma apresentar características e especificidades para sua gestão de estoque e, portanto, o endereçamento do armazém nem sempre pode seguir um único padrão.
Sendo assim, o ideal é que os gestores identifiquem essas necessidades e consigam definir os melhores sistemas de planejamento, organização e identificação de seus setores internos do armazém.
Para exemplificar melhor, destacamos alguns dos sistemas mais comuns e utilizados para endereçamento de estoque. Confira!
Por área
Um dos tipos de endereçamento de estoque mais utilizados é o por área de armazenagem. Na prática, essa metodologia permite a expansão futura do estoque, sem necessariamente mudar o layout, ou mesmo ter que mexer nos endereços já estabelecidos.
Nesse caso, é importante sempre alocar códigos para diferentes áreas do estoque, como estruturas porta paletes, setores de blocado, Drive-in e Drive-thru, e assim por diante. Dessa forma, é mais fácil, por exemplo, expandir o estoque para o próximo armazém e dar continuidade à mesma numeração e identificação do anterior.
Por corredor
Em armazéns verticais, nos quais o layout das estantes permite a criação de "ruas", é possível optar pelo endereçamento de estoque por corredores identificados. Nesse caso, recomenda-se sinalizar cada corredor com uma numeração sequencial, sempre visível para os operadores, seja nos tetos ou na extremidade da primeira estante.
Em alguns casos, quando o layout do armazém permite isso, é possível alinhar os corredores com as docas, a fim de facilitar e agilizar o recebimento ou carregamento das mercadorias nos veículos.
Por módulo
Os "módulos" são conjuntos de espaços e setores de estocagem, geralmente compreendidos por duas colunas de um sistema porta palete. Também podem ser chamados de "prédios" por algumas empresas, tendo em vista a similaridade desse método com uma cidade repleta de edifícios.
Com isso, a própria identificação das "ruas" dos armazéns é feita de forma parecida com um planejamento urbano, em que as numerações costumam ter números ímpares de um lado e pares de outro.
Por nível
Outro exemplo de endereçamento de estoque é aquele realizado por nível, ou seja, quando a identificação corresponde aos andares de cada módulo (prédio). Em geral, também são utilizados números sequenciais para facilitar a localização e o rastreamento dos itens.
Por vão
Em cada módulo (prédio), haverá espaços ocupados ou disponíveis nos níveis (andares), que são chamados de "vãos". Em uma analogia ao planejamento urbano, o vão seria o "apartamento" de um edifício e, portanto, também recebe uma numeração específica para a sua identificação dentro do armazém.
Em resumo, todos esses modelos podem ser utilizados como forma de endereçamento de estoque, sendo possível agregá-los ao mesmo tempo ou, simplesmente, utilizar um ou outro, dependendo da complexidade, tamanho e tipo de material ou insumo que seu negócio precisa armazenar.
Na prática, um operador de um armazém de pequeno porte pode rastrear um material por meio de uma identificação simples, como "área 4". Por outro lado, em um centro de distribuição grande, talvez esse endereçamento necessite ser mais detalhado como "área 4, corredor 2, nível 5". Tudo vai variar de acordo com a complexidade e as necessidades de cada armazém logístico.
Quais os benefícios do endereçamento de estoque?
Planejamento e organização são os principais pilares para um supply chain eficiente e, sem dúvidas, o endereçamento de estoque tem papel fundamental para esse objetivo. Imagine não haver identificação ou separação dos itens? Seria inviável para a logística e acarretaria enormes perdas para empresa, independentemente se for em um almoxarifado pequeno ou um grande centro de distribuição.
No entanto, as vantagens do endereçamento de estoque não se limitam, apenas, a identificar onde cada produto se localiza dentro do armazém. Quando esse processo é realizado de forma prática e estratégica, a tendência é influenciar toda a cadeia de suprimentos, otimizando as demais etapas logísticas e, inclusive, garantindo experiências melhores e mais ágeis nas entregas.
Sendo assim, destacamos alguns dos principais benefícios que um bom endereçamento de estoque pode proporcionar a um negócio. Confira!
Otimização dos recebimentos
Quando um produto chega às docas da empresa, quanto mais rápido for esse processo, mais ágil será a armazenagem dos itens - e isso contribui diretamente com adinâmica do armazém - afinal, evita filas de caminhões, produtos descarregados em qualquer lugar, necessidade de mais viagens das empilhadeiras, etc.
Ou seja,assim que o produto é recebido, identificado e endereçado, os operadores precisam levá-lo até o setor indicado para sua armazenagem. E quando o layout é propício e o endereçamento é feito de forma clara, prática e estratégica, a tendência é otimizar ainda mais esse processo, evitando gargalos, falhas ou até estocagens em locais errados.
Agilidade no picking
O picking, ou separação de pedidos, é, também, uma das etapas mais importantes para a eficiência de um supply chain e, consequentemente, de uma entrega logística. Afinal, assim que um pedido é confirmado, os operadores recebem a tarefa de carregamento e o primeiro passo é rastrear os itens no armazém para a separação.
Ou seja, contar com um bom endereçamento de estoque vai ajudar a agilizar esse processo e permitir que o operador localize mais facilmente o produto que precisa nas prateleiras, garantindo mais rapidez para aquela entrega.
Outra vantagem de utilizar o endereçamento de estoque no armazém é a facilidade que esse sistema permite no momento deinventário, também.
Afinal, a recontagem e atualização dos saldos no armazém é um processo essencial dentro de qualquer gestão, e deve ser feito com frequência. E quando a organização e o planejamento dos espaços e setores de estocagem estão devidamente sinalizados e divididos em endereços, esse procedimento de inventário se torna mais rápido, prático e com uma acuracidade muito maior.
Processos mais rápidos
Um bom endereçamento de estoques pode tornar os processos mais rápidos no armazém de várias maneiras, tendo em vista os seguintes fatores:
Proporciona mais organização e eficiência operacional no armazém.
Quer otimizar o processo de separação e expedição no seu aramzém? Confira o Máximacast abaixo!
Quais os principais cuidados ao se fazer o endereçamento de estoque?
Como vimos, não há um padrão específico para a implementação de um sistema de endereçamento de estoque. Ou seja, cabe aos gestores identificarem as necessidades e especificidades de suas empresas e, assim, definir o método mais adequado e prático para esse procedimento.
Apesar disso, há algumas dicas e conselhos básicos que devem ser levados em consideração para evitar falhas, gargalos ou mesmo dúvidas nas operações do armazém. A seguir, destacamos algumas delas. Confira!
Busque padronizar o endereçamento
Uma dica importante para o endereçamento de estoque mais eficiente é buscar por uma padronização do sistema. Isso quer dizer que não se deve utilizar um método em um galpão e mudar no outro, especialmente se os operadores e as ferramentas tecnológicas forem as mesmas para todos os setores.
Afinal, isso pode suscitar dúvidas e erros humanos, além de demandar uma configuração dos sistemas de gestão para atender especificidades diferentes em cada setor do estoque.
Evite usar sinalizações alfabéticas
Vimos que a sinalização mais recomendada para um endereçamento de estoque é por meio de números, e não por letras. Há diversos fatores que explicam isso. O primeiro é pela facilidade visual e de memória dos operadores.
Ou seja, um profissional que está no corredor 4 e precisa se direcionar até o 10, automaticamente, saberá que faltam 6 no caminho, correto?
Outro fator ao identificar por números é em relação à compatibilidade com sistemas de gestão, como o WMS, que opera com coletores de dados e códigos de barras. Sendo assim, essa ferramenta consegue armazenar um número grande de dados e informações, facilitando a identificação, o rastreamento e a separação dos produtos no estoque.
Categorize os produtos nos endereços
Uma dica preciosa para tornar o endereçamento de estoque ainda mais eficiente é categorizar os itens em cada setor, conforme suas especificidades e características.
Isso é possível e mais viável a partir de um sistema WMS, que permite cadastrar inúmeras informações de cada produto e categorizá-los conforme suas características e necessidades, como data de validade, número de lote, tipo de SKU, medida, peso etc.
Isso é fundamental para a armazenagem, pois permite otimizar os recebimentos, o picking e os carregamentos, além de evitar perdas de produtos, estocagens inadequadas etc.
→ WMS é pra mim? Assista ao vídeo abaixo e descubra!
Quais tecnologias ajudam a otimizar o endereçamento de estoque?
Em tempos de logística 4.0, o uso datecnologia aplicada à gestão de estoque vai muito além de uma tendência, mas já é considerada uma necessidade para garantir a competitividade, e até mesmo a sobrevivência da empresa no mercado.
Hoje, a Inteligência Artificial e a Internet das Coisas já estão presentes nos mais variados setores logísticos, com sistemas que utilizam desde racks e estruturas de armazenagem inteligentes, até empilhadeiras e esteiras automatizadas.
No entanto, apesar de algumas dessas tecnologias ainda estarem distantes da realidade de muitas empresas, osistema WMS é o exemplo prático, acessível e indispensável em qualquer gestão de estoque.
Por meio dela, não só o endereçamento de estoque se torna mais eficiente e otimizado, como todas as demais etapas e processos do supply chain também. O sistema WMS permite integrar cada "passo" que um produto dá dentro da cadeia de suprimentos, desde o seurecebimento, passando pela armazenagem e picking, até finalmente a sua expedição, garantindo mais agilidade, controle,redução de custos eexperiências positivas ao consumidor.
Na prática, o sistema WMS, em conjunto com os coletores de dados, permite cadastrar, identificar, rastrear, monitorar e localizar todos os itens em seu estoque de forma rápida, prática e sem erros, já que se baseia em informações e dados registrados nos códigos de barras, o que engloba as informações do produto, especificidades e a seu exato endereço dentro do armazém.
Essas são algumas dicas de como e porque investir em um bom sistema de endereçamento de estoque. Como vimos, essa prática não se limita unicamente a identificar e dividir os setores do armazém, mas também pode ter funções estratégicas para a logística do negócio, garantindo mais produtividade, otimização, reduzindo custos e, claro, entregas mais eficientes e satisfatórias para o consumidor final.
Gostou do post? Quer saber mais dicas e ficar por dentro de outras novidades de logística? Então, aproveite para conferir nosso próximo artigo econheça algumas das principais tendências que o setor prepara para o mercado. Boa leitura!
O que é e como implementar o 5s na logística?
Nos últimos anos, com o advento de novas tecnologias, métodos e procedimentos aplicados ao setor de distribuição e armazenagem de produtos, veio à tona a implementação de uma das metodologias mais eficazes quando o assunto é busca por melhoria de processos internos: o 5s na logística!
Mas apesar de parecer algo simples de se implantar e seguir na rotina, especialistas reforçam que essas 5 premissas essenciais demandam muita organização, planejamento e, antes de tudo, compromisso e dedicação, tanto por parte dos gestores, como dos próprios colaboradores.
Para entender melhor o que são os 5s na logística, seus principais pilares, como funciona e que vantagens eles podem agregar às operações de uma empresa na prática, acompanhe!
O que define a metodologia 5s?
Após o final da Segunda Guerra Mundial, o Japão se encontrava em uma posição muito fragilizada e com um cenário de enorme devastação. Dessa forma, para se reerguer fortemente na economia e reconquistar o seu espaço no mercado internacional, seus gestores públicos desenvolveram a chamada metodologia 5S, que, na prática, buscava atender às necessidades das indústrias de aumentar a sua produtividade, com o menor uso de recursos possíveis.
Afinal de contas, frente à grande carência de insumos no pós-guerra, as fábricas japonesas precisavam otimizar ao máximo o uso de materiais e, paralelo a isso, possibilitar a entrega de mais qualidade para poder oferecer produtos competitivos.
Apesar de o conceito ter surgido no chão de fábrica, a metodologia 5S, atualmente, é aplicada em diversos tipos de empresas, que se beneficiam enormemente com seus conceitos.
De forma básica e resumida, o propósito desse método é simplificar as rotinas de trabalho, reduzindo radicalmente desperdícios, erros e custos por meio da organização, padronização de etapas e eliminação de atividades supérfluas
As inovações tecnológicas e o avanço dos métodos e procedimentos aplicados no setor de distribuição e armazenagem de produtos tornaram a metodologia 5s na logística a protagonista da área, quando o assunto é a busca por melhorias nos processos internos.
É importante ressaltar que essas 5 premissas demandam muita organização, planejamento, compromisso e dedicação, tanto por parte dos gestores, como dos próprios colaboradores.
Quer entender melhor essa metodologia? Continue lendo este artigo e descubra como implementá-la e quais as vantagens para as operações da sua empresa. Confira!
O que define a metodologia 5s?
A metodologia 5s foi criada por gestores públicos, após o final da Segunda Guerra Mundial, quando o Japão se encontrava em uma posição frágil e em um cenário devastador. O objetivo foi reerguer a economia do país e reconquistar o espaço no mercado internacional.
Na prática, a 5s buscava atender às necessidades das indústrias em aumentar a sua produtividade e com o menor uso de recursos possíveis. Isso porque, com a carência de insumos no pós-guerra, as fábricas japonesas precisavam otimizar ao máximo o uso de materiais e, em paralelo, possibilitar a entrega de mais qualidade e a oferta de produtos mais competitivos.
Atualmente, a metodologia 5s ultrapassou os muros das fábricas e é aplicada em outros segmentos, que têm se beneficiado enormemente com os seus conceitos.
Basicamente, o objetivo dessa metodologia é simplificar as rotinas de trabalho, reduzindo consideravelmente os desperdícios, erros e custos por meio da organização, padronização de etapas e eliminação de atividades supérfluas e que não apresentem resultados relevantes para a empresa.
Outro ponto que merece destaque é que a metodologia 5s preza pela garantia à segurança e elevação dos níveis de qualidade dos processos.
Também é importante destacar que os colaboradores e parceiros comerciais têm um importante papel na metodologia pois agregam muito valor ao atuarem em um ambiente mais estruturado, organizado, agradável e livre de riscos.
Por que se fala muito da implementação do 5s na logística hoje?
Não é por acaso que o conceito dessa metodologia foi implementado rapidamente nos processos logísticos das organizações. Isso porque esse setor é muito dinâmico e envolve custos e processos diversos que exigem agilidade, eficiência e praticidade.
Em suma, o 5s na logística é similar em qualquer que seja o setor de uma empresa: otimizar ao máximo seus processos e, ao mesmo tempo, produzir mais com menos.
A metodologia faz todo o sentido para a área de logística, já que, independentemente do tamanho ou especialização da empresa, todo gestor de armazenagem e distribuição sempre está em busca de soluções para a redução de custos, tempo e melhorias operacionais.
Como dito anteriormente, os 5s na logística são os mesmos aplicados em qualquer outro setor ou área de atuação de uma companhia.
A seguir, apresentamos cada um deles, com destaque em seus conceitos e objetivos práticos e que podem ser implementados na rotina de uma gestão.
Seiri (senso de utilização)
O primeiro "S" é o Seiri, que está diretamente ligado ao "senso de utilização" e, de acordo com a metodologia 5s original, é o primeiro passo a ser implementado, já que "prepara o terreno" para a aplicação das demais premissas. Seu objetivo principal é identificar o que, de fato, é útil para o ambiente e o que pode - e deve - ser eliminado em prol da eficiência.
Na prática, a sua implementação tem como premissa garantir a otimização do espaço e evitar o desperdício de recursos e insumos com itens que não sejam extremamente necessários à rotina de determinada operação.
Além disso, o Seiri também serve para aprimorar o uso daquilo que já é útil e, do ponto de vista gerencial, pode ajudar a reduzir os tamanhos dos estoques ou os itens operacionais que não estejam agregando o devido valor aos processos.
Seiton (senso de organização)
Após implementar o Seiri, o próximo passo se refere diretamente à organização daquele ambiente da maneira mais adequada e eficiente.
Esse senso de organização - ou seiton em japonês – quando aplicado à logística visa garantir que os itens mais importantes sejam mais facilmente acessados e ainda melhorar o ambiente em geral.
Para que isso seja possível, na rotina de um armazém são utilizadas ferramentas como etiquetas, códigos de barras e métodos de padronização dos itens e insumos, otimizando a gestão de informações e dados.
O estoque passa a ser muito mais útil e eficiente quando nele é aplicado esse senso, permitindo que todos os seus itens armazenados e faturados sejam encontrados e movimentados de forma mais rápida.
Nesse senso do 5s na logística, ainda é possível reforçar a relação com o objetivo de otimizar o tempo, evitando qualquer atraso ou perda em processos comuns do setor, como identificação de produtos, endereçamento e rastreamento, entre outros.
Seiso (senso de limpeza)
A proposta principal do seiso é a “limpeza", que, de fato, está atrelada a um conceito de higiene e, na prática, está ligada com o senso de organização.
Quando esse “s” é inserido em um ambiente logístico, como um armazém ou centro de distribuição, é evidente que essa questão se torna primordial para garantir mais eficiência operacional e evitar problemas comuns em estoques mal geridos e sem cuidados adequados, como desperdícios, perdas de materiais e desorganização, entre outros fatores.
Desse modo, a higiene do ambiente também se torna uma abordagem fundamental e crucial para a construção de um bom local de trabalho, principalmente porque ajuda a aumentar a produtividade e a diminuir os retrabalhos e erros, que podem colocar em risco a integridade de equipamentos, produtos e até mesmo a saúde dos colaboradores.
Esse terceiro dos 5s na logística também está relacionado à questão colaborativa, de fazer com que cada colaborador ajude na conservação daquele ambiente de trabalho, assim como a sua segurança.
Podemos somar esse novo "S" à sequência do que vimos até agora: o que é útil, deve estar organizado e - agora - limpo para ser acessado o mais rápido possível, sem qualquer necessidade de retrabalho e sem perda de tempo.
Seiketsu (senso de normalização)
O quarto “S” é o chamado senso de padronização ou normalização, quando a empresa deve fazer a mudança de suas rotinas para que as mesmas fiquem mais adequadas e, ao mesmo tempo, garantam a consistência do que já foi antes implementado.
Na prática, o que é padronizado dentro da cadeia de suprimentos se entende como um modelo a ser seguido, ou seja, diminuindo qualquer risco de retrabalho e perdas efetivas no cumprimento de qualquer atividade do processo em questão.
Nesse ponto, é possível buscar a melhoria dessa atividade, pois já existe uma referência que funciona e traz resultados. Em outras palavras, esse senso defende a busca contínua de melhorias e ajustes daquilo que já está em operação.
Shitsuke (senso de disciplina)
O último dos 5s na logística se relaciona ao que chamamos de senso de disciplina e, talvez, esse seja um dos principais desafios na implementação eficiente e contínua da metodologia.
É fato que, manter a disciplina é algo que exige uma atenção especial, independente da atividade. Ou seja, a ideia de implementação de qualquer procedimento ou projeto tende a se desgastar com o tempo e, obviamente, se não houver um trabalho de reforço, lembrança ou atualização, certamente, as práticas mudarão dia após dia, podendo perder a sua efetividade.
Portanto, é importante ressaltar que a manutenção de todos os primeiros S exige muita disciplina, pois basta o menor dos descuidos para que os velhos hábitos e práticas retornem e a metodologia não possa oferecer todos os benefícios que é capaz.
Embora seja imprescindível implementar um senso de autodisciplina e que englobe todos os colaboradores envolvidos, isso não se trata de fiscalizar e punir pessoas. A ideia é garantir que cada um desenvolva a consciência necessária para se manter dentro desses padrões esperados.
Também é importante dizer que o quinto dos 5s na logística trata, também, sobre os padrões éticos e morais de cada um que torna aquela operação possível na empresa, o que garante que não seja necessário disponibilizar uma chefia para realizar a fiscalização o tempo todo.
E como implementar, na prática, o 5s na logística?
Agora que você já conhece os 5s na logística, já deu para ter uma ideia geral do que é preciso para tornar esse conceito realmente eficiente na rotina de uma empresa, certo? Agora, vamos ver como é a aplicação de cada S.
Seiri
O senso de utilização analisa os melhores locais para a realocação de ferramentas e materiais, além de implementar as medidas necessárias para combater os desperdícios, mantendo o controle adequado do estoque, realizando inventários periódicos, analisando o uso de cada item e preservando somente o que é útil.
Seiton
Entre as principais práticas do senso de ordem que podem ser adotadas estão a organização da frota – e o investimento em inovação tecnológica para manter o seu perfeito funcionamento; a averiguação dos equipamentos e o descarte daqueles inoperantes; manter os reparos e a manutenção dos equipamentos em dia; reorganização dos ambientes de trabalho; mapeamento dos processos e identificação das atividades repetitivas, desnecessárias e pouco produtivas; implementação de um sistema que permite a etiquetagem e classificação dos materiais, facilitando a sua identificação e acesso.
Seiso
O senso de limpeza envolve educar os colaboradores para que a higienização do local não seja comprometida. Além disso, ajuda a melhorar a melhorar a conservação de ferramentas, equipamentos e demais itens, mantendo uma comunicação mais clara e objetiva com todas as equipes.
Seiketsu
O senso de padronização ajuda a manter um nível mais adequado dos processos logísticos ao adotar tecnologias que otimizem e permitem definir as melhores rotas a serem seguidas no transporte de cargas. Esse senso também permite elaborar um cronograma para realizar a manutenção dos equipamentos, além de otimizar o tempo e as atividades operacionais com a normatização de etiquetagem, localização e placa dos veículos e máquinas.
Shitsuke
O senso de autodisciplina orienta os colaboradores a realizarem da melhor forma possível as suas funções e, assim, melhorar os resultados de forma ideal. Nesse contexto, é importante investir em treinamentos para que cada colaborador desenvolva novas habilidades e, assim, possa alcançar os padrões estabelecidos pela empresa.
Quais as vantagens da metodologia 5s para a logística?
Aplicar uma metodologia no ambiente corporativo é um desafio para qualquer empresa, pois, além de depender de uma mudança no modo de agir e pensar dos colaboradores, precisa do comprometimento de todos para que as práticas adotadas deem certo.
A metodologia 5S na logística pode oferecer ótimos resultados com a sua implementação, que são visíveis tanto na melhora da organização quanto na otimização do trabalho. Existe uma infinidade de vantagens , entre as principais delas, vale a pena destacar:
· Aproveitamento do espaço.
· Ambiente mais limpo e organizado.
· Redução de custos e riscos.
· Melhoria de vida dos colaboradores.
· Melhoria nas condições de trabalho.
· Maior controle de estoque.
· Aumento da produtividade.
· Erros detectados mais facilmente.
· Prevenção de acidentes.
· Redução do desperdício de tempo na busca por equipamentos utilizados nos processos diários.
· Redução de falhas na logística.
· Maior segurança para as cargas.
· Melhoria na qualidade das entregas.
A metodologia 5S na logística é uma forma de motivar organização, limpeza, produtividade e resultados financeiros para a empresa. Ao conhecer os princípios envolvidos, o gestor tem mais facilidade em colocar a metodologia em prática e assim aproveitar seus resultados.
Se você busca a otimização completa da logística da sua empresa de forma prática, simples e inteligente, não deixe de conversar com nossos especialistas e conheça todas as soluções da OnBlox.
Assista ao MáximaCast #64, podcast do Grupo Máxima e descubra o que as PME's podem aprender com os grandes centros de distribuição:
9 principais equipamentos de movimentação de carga
Você já parou para pensar na forma em que seus itens são transportados dentro do seu armazém? E quais são os equipamentos de movimentação de carga que sua empresa usa ou precisa investir?
Este é um aspecto fundamental de qualquer negócio ligado à logística e àgestão de estoques, já que, se você contar com técnicas para fazer isso, a tendência é que os processos se qualifiquem ainda mais.
Do contrário, pode ser que a sua empresa apresente erros que só chamem a sua atenção quando os resultados deixarem de aparecer.
Assim, ações como içar, transportar e deslocar a carga precisam ser feitas sempre de acordo com critérios. É nessa lógica que máquinas e equipamentos devem ser inseridos. Quando eles ajudam a simplificar a ação humana, não só o transporte, mas também a montagem e o armazenamento dos produtos ganham em qualidade, tornando-se mais ágeis e seguros.
É preciso pensar o processo de movimentação das cargas usando o maquinário de maneira que todos os procedimentos se deem do jeito certo. E isso só é possível quando você conhece as opções que o mercado apresenta.
Vantagens agregadas pelos equipamentos de movimentação de carga
Todas as máquinas que servem para movimentar os produtos dentro de um armazém são consideradas equipamentos de movimentação de carga. Elas podem ser de uso manual ou, então, automático, e o ideal é que sejam especificamente escolhidas==. Isso porque sua movimentação depende do espaço e do tipo de material com o qual a empresa trabalha.
No geral, a escolha dos equipamentos de movimentação de carga certos pode ajudar sua empresa a alcançar as metas logísticas, gerando benefícios diretos àgestão de estoque, tais como:
ganho de tempo;
maior qualidade no serviço;
maior segurança para os envolvidos;
diminuição de custos;
otimização de processos.
Assim, na criação de uma estrutura organizacional, é fundamental considerar elementos como a altura doestoque, bem como sua largura e as distâncias. Até porque isso será importante em relação aos equipamentos.
Esses fatores, tanto quanto o peso e o volume dos produtos e grau de dificuldade para o manuseio das cargas, são fundamentais no processo logístico, mas vale considerar, também, aspectos que envolvem a qualidade de vida dos profissionais.
Questões como a ergonomia, por exemplo, garantem que os condutores das máquinas não precisem fazer maiores esforços. Isso pode ser observado, também, na escolha dos equipamentos de movimentação de carga, já que alguns são desenvolvidos especificamente para esse fim.
A necessidade de pensar na movimentação de carga
Empresas que lidam com um volume maior de carga precisam se planejar muito bem em relação aos equipamentos de movimentação de carga. Assim, o foco do gestor responsável por esse segmento deve ser sempre o de criar meios para tornar a logística empresarial mais dinâmica. É esse entendimento que pode fazer com que os mais diferentes tipos de procedimentos sejam viáveis.
Isso começa com a devida compreensão a respeito das funções e características de cada equipamento. São eles que movimentam as cargas, por isso, é importante que sejam devidamente escolhidos para atender às necessidades da empresa e garantir a segurança dos envolvidos, evitando ao máximo os riscos de acidentes de trabalho.
É muito comum o erro do gestor que se preocupa com a escolha dos galpões logísticos, mas não dá tanta importância para a definição dos equipamentos de movimentação de carga. Esse erro, que geralmente aparece em um primeiro momento, pode comprometer as atividades logísticas, considerando desde a inclusão até a retirada dos itens.
Por esse motivo, esses itens precisam ser escolhidos de acordo com suas especificações e características próprias, já na fase de planejamento do negócio.
Confira os principais equipamentos de movimentação de carga, saiba para quais situações cada um deles é mais indicado e de que formas você pode tirar o melhor proveito deles.
Os principais tipos de equipamentos de movimentação de carga
Em geral, dividimos em 3 as categorias de equipamentos de movimentação de carga nomercado de logística:
- os veículos industriais; - os equipamentos de elevação e transferência; - os transportadores contínuos.
Veículos industriais
Entre os principais equipamentos de movimentação de carga, vale destacar os chamados veículos industriais, que, por sua vez, podem ou não ter motor, sendo úteis tanto para o processo de produção quanto para o de armazenagem.
Sua característica mais marcante é a flexibilidade de percurso e de carga e descarga. Além disso, eles permitem que toda a operação seja feita dentro de um espaço delimitado livremente pelo condutor.
Equipamentos de elevação e transferência
Já os equipamentos de elevação e transferência de carga servem pra mover itens diversos de um ponto a outro, dentro de uma área fixa. Não contam com grande mobilidade, sendo essa uma diferença em relação aos veículos industriais. Entretanto, como eles podem ser feitos sob medida, costumam ser soluções mais específicas para as demandasoperacionais das empresas.
Transportes contínuos
O terceiro grupo é o dos transportadores contínuos, mecanismos mais indicados para o trabalho com granéis e volumes em trajetos horizontais, ou ainda verticais ou inclinados.
De uma forma geral, eles são formados por um leito, em que é inserido o material que depois será deslizado em um sistema de correias ou correntes infinito, que deve ser acionado por tambores ou por polias. Geralmente, são utilizados por empresas que trabalham com um maior fluxo de material, que precisa ser transportado em percursos fixos.
Saiba mais detalhadamente sobre as soluções presentes em cada um desses grupos de equipamentos de movimentação de carga a seguir.
Os principais veículos industriais de movimentação de carga
Para exemplificar melhor cada tipo de equipamento de movimentação de carga logística, trouxemos alguns modelos mais comuns utilizados pelas empresas com destaque para suas principais características físicas e operacionais.
1. Empilhadeiras
As empilhadeiras são equipamentos de movimentação de carga indicados para a elevação e transporte de mercadorias dentro do armazém. Na prática, elas permitem a movimentação de pesos que pode variar de 1.000 a 16.000 kg, sem envolver nenhum tipo de esforço humano.
Fora isso, os equipamentos podem ser de diferentes tipos e modelos, como as empilhadeiras retráteis, as patoladas e as contrabalançadas.
Por fim, vale destacar que, hoje, já existem até mesmo empilhadeiras automatizadas e inteligentes, que não necessitam de operadores para a realização de suas tarefas.
Confira mais informações sobre os principais modelos:
1.1. Empilhadeira retrátil
Compacta, perfeita para ambientes internos e que exigem alcançar locais mais altos. No geral, ela é a ideal para situações que exigem maior versatilidade. A empilhadeira retrátil é composta por uma torre, que segue os comandos do operador, permitindo que a ação humana seja mínima e segura, mas, ao mesmo tempo, essencial para que o processo se dê com qualidade.
Além disso, ela tem o diferencial de poder ser substituída de maneira relativamente rápida, caso ocorram problemas como de quebra, por exemplo.
1.2. Empilhadeira patolada
Este equipamento para movimentação de carga tem como diferencial o baixo custo, tanto na operação, quanto na manutenção. Nesse tipo de empilhadeira, o operador pode atuar de pé, andando ou a bordo, sendo essa uma grande vantagem. Ou seja, neste caso, os equipamentos de movimentação de carga podem se adequar ao conforto do operador.
Os movimentos de tração e elevação são acionados de maneira eletrônica, o que também é importante para que o operador não faça maiores esforços físicos.
1.3. Empilhadeira contrabalançada
Nesse tipo de empilhadeira, o operador atua sentado. Seu funcionamento é simples, já que existe um peso na parte de trás do equipamento, que serve para equilibrar as solicitações da carga. É por isso que ela tem esse nome: é esse contrabalanço que faz com que o sistema se mantenha em equilíbrio ao longo da operação.
Ideais para locais com maior espaço e ambientes externos, que precisam de soluções para percorrer maiores distâncias, essas empilhadeiras podem funcionar com motor elétrico ou a combustão.
2. Transpaletes
Os transpaletes são equipamentos de movimentação de carga indicados para o transporte horizontal de cargas, o que os diferencia das empilhadeiras.
Em geral, são ferramentas que contam com rodas, permitindo o deslocamento de materiais com baixo custo.
Existem dois tipos comuns de transpaletes. A seguir, destacamos mais detalhes sobre cada um destes equipamentos.
2.1. Transpaletes manuais
Nessa categoria de equipamentos de movimentação de carga, os transpaletes manuais são considerados mais essenciais e "clássicos", tendo uma atuação recorrente em empresas que trabalham com o transporte de cargas em ambientes como armazéns e docas.
De uma forma geral, a sua capacidade máxima pode chegar até 2.500 kg.
2.2. Transpaletes elétricos
Considerados mais modernos e dinâmicos, estes equipamentos de movimentação de carga de tração e elevação são acionados de maneira elétrica. Dessa forma, servem para movimentar cargas a médias distâncias, sendo úteis para indústrias, docas e armazéns.
Podem ser manuseados com o operador de pé ou andando. Geralmente, são inseridos no contexto de cargas que percorrem médias distâncias horizontais, podendo apresentar baixos custos, também, com a manutenção.
3. Comboios
Parecidos com locomotivas, apresentam uma estrutura de compartimentos. Eles são alinhados e devidamente posicionados na parte traseira do veículo. Assim, é possível movimentar quantidades maiores de carga entre diferentes pontos, fazendo um menor número de carretas. Consequentemente, uma característica desse tipo de solução é a economia durante os deslocamentos.
Por ser extremamente flexível, o comboio é um tipo de equipamento de movimentação de carga recorrente em pequenas e médias empresas e, na prática, ele pode substituir as empilhadeiras em ambientes maiores também.
Além disso, vale destacar que trata-se de um equipamento de baixo custo e, portanto, é bastante indicado para negócios desse porte.
Os principais equipamentos de elevação e transferência
Destacamos, também, alguns modelos de equipamentos de movimentação de cargas, caracterizados pelo funcionamento de elevação e transferência de materiais.
4. Guindastes
Para cargas mais pesadas, é importante contar com os equipamentos de movimentação de carga capazes de suportar um grande impacto de maneira recorrente. E, comprovadamente, o guindaste é um dos melhores exemplos disso.
Na prática, como ele serve para a elevação e movimentação de materiais mais pesados, é bastante comum em indústrias e na construção civil, sendo os tipos mais recorrentes a grua e a multiangular.
5. Transelevadores
Estes equipamentos servem para a movimentação de carga vertical. Por serem automatizados, eles são muito comuns no armazenamento automático de pallets.
No geral, podemos dizer que o seu grande diferencial está na automatização dos deslocamentos e na sua grande capacidade de carga.
E como não poderia ser diferente, essas vantagens permitem agregar fatores fundamentais para uma cadeia de suprimentos, tais como: otimização de tempo e de processos, redução no consumo de recursos operacionais necessários para a movimentação e mais segurança nas etapas de deslocamento e armazenagem.
Consequentemente, este tipo de equipamento de movimentação de carga proporciona economia de tempo, custo e trabalho para os operadores.
6. Pontes rolantes
Paraprodutos com maior peso e que precisam ser manuseados dentro de uma área fixa, as pontes rolantes são equipamentos de movimentação de carga ideias para diferentes operações.
Por exemplo, eles servem para elevação e transferência de carga, sendo muito úteis no transporte de produtos mais volumosos ou pesados. Produtos como materiais a granel, por exemplo, também funcionam melhor dentro desse sistema.
A escolha ideal depende do local onde o transporte será feito. Além disso, vale a pena observar qual o material em questão está sendo operado e qual a velocidade desejada para aquele tipo de deslocamento.
Os principais equipamentos de transportadores contínuos
Dando continuidade aos exemplos de equipamentos de movimentação de carga, abordamos alguns modelos de transportadores contínuos e suas principais características operacionais.
7. Esteiras transportadoras
Espaços maiores exigem ganho de tempo na identificação de onde estão as mercadorias e seu transporte. É por isso que as esteiras transportadoras são equipamentos de movimentação de carga extremamente práticos e eficientes dentro de um estoque, pois permitem maior agilidade, segurança e rapidez nesse processo.
Na prática, isso ocorre porque elas eliminam a exigência de ter uma pessoa presente no transporte ou no carregamento das mercadorias, o que diminui os riscos aos materiais e aos funcionários.
8. Monovias
Outro exemplo prático entre os equipamentos de movimentação de carga contínuos são os chamados monovias. Eles também são indicados para grandes empresas e geram deslocamentos internos mais rápidos, seguros e práticos.
Funcionam de maneira otimizada, da seguinte forma: uma via suspensa liga pontos previamente determinados, o que viabiliza o deslocamento de materiais mais pesados e com a devida segurança e agilidade, que não seriam possíveis de serem movimentados por humanos.
Além disso, essa espécie de esteira suspensa pode ser reta ou curva, podendo movimentar materiais mesmo em armazéns com menor espaço ou com maior tráfego de pessoas.
9. Transportador de roletes
Presentes em indústrias de bebidas, assim como em fábricas menores e no varejo, esse tipo de equipamento de movimentação de carga contínua permite deslocar diferentes materiais usando roletes com estrutura e funcionamento.
E para entender melhor o que são esses roletes, basta pensar em cilindros que podem ser feitos de materiais como polietileno, por exemplo.
Na prática, eles são conectados a uma esteira e levam os materiais de um ponto a outro. Isso pode ser feito por conta da gravidade ou da energia elétrica.
A importância de escolher bons equipamentos de movimentação de carga
É preciso pensar em um método que tenha a ver com a realidade do seu negócio. No fim, o ideal é que você seja capaz de entender o que cada equipamento tem a oferecer para, em função disso, inserir o mais indicado para simplificar o dia a dia da sua empresa. É nessa lógica que todo investimento precisa ser feito.
Isso vai além de conhecer os equipamentos de movimentação de carga que o mercado disponibiliza. Tem a ver, também, com fatores como o espaço que você tem para a alocação desse recurso. Mesmo olayout do local também conta. Afinal, de nada adianta contar com um bom equipamento se seu uso não for viável.
Considere, também, questões como o tipo de embalagem de cada mercadoria e o modo como será feita a armazenagem.
Conduzindo esse processo de maneira racional, você garante benefícios como:
- maior agilidade tantona armazenagem quanto no transporte; - ganho de qualidade na execução das tarefas; - maior produtividade da equipe; - possível aumento no lucro da empresa; - maior reconhecimento no mercado por conta da excelência nas atividades; - mais segurança e agilidade aos processos de seu supply chain; - automatização de algumas etapas da cadeia de suprimentos.
Com bons equipamentos de movimentação de carga, você tem uma solução específica para o seu negócio. Isso te ajuda não só a lidar com problemas de rotina, mas também a tornar os processos internos mais confiáveis.
Essas são algumas dicas essenciais sobre os principais tipos de equipamentos de movimentação de carga, agregando inúmeros benefícios e otimizando as principais etapas que envolvem deslocamento de materiais dentro de um armazém logístico.
Agora que você conhece melhor os principais equipamentos de movimentação de carga, confira tambémquais são os tipos de estoque para inserir na sua empresa.
10 melhores práticas para armazenagem de alimentos perecíveis
Diferentemente de outros tipos de cargas, a armazenagem de alimentos perecíveis demanda cuidados e controles específicos durante todas as etapas de supply chain, seja por questões legais, ou por necessidades especiais para garantir a integridade e a qualidade dos produtos.
Por esse motivo, a indústria alimentícia precisa investir na capacitação pessoal de suas equipes e na infraestrutura, tanto física, como tecnológica, de seus armazéns.
A seguir, destacamos algumas das principais características do transporte e armazenagem de alimentos perecíveis, além de dicas sobre como otimizar esse processo na prática. Acompanhe.
Push back: o que é e a as principais vantagens para o seu armazém
Em um momento em que a grande maioria das empresas tem investido em formas de se diferenciar no mercado, pensar em soluções que deem rapidez e eficiência para os processos é essencial - e, como veremos, o push back é uma delas. É isso o que pode não só proteger o seu negócio, como também dar a ele condições para prosperar.
Nessa lógica, precisam ser entendidos elementos como matérias-primas, estoques, entre outros. Afinal, são eles que podem alavancar os processos desde que estejam devidamente controlados.
Para tanto, é válido pensar em estratégias. Como você costuma organizar o seu armazém? Existe um método específico para isso? Saiba que existem meios para sofisticar e muito a sua armazenagem. Um exemplo é a estrutura push back. Saiba mais sobre ela na sequência.
O que é o push back?
A estrutura push back nada mais é do que uma estratégia de otimização de espaços. Com ela, é possível organizar a logística de uma empresa de maneira eficiente, evitando erros e desperdícios.
Na prática, a ideia é que exista um sistema. Ele segue uma metodologia chamada UEPS, que, em resumo, faz com que o último produto a entrar no estoque seja o primeiro a sair (Último que Entra, Primeiro que Sai). Assim, existem estantes de armazenamento de produtos paletizados que seguem essa metodologia.
Dessa forma, paletes de mesmo nível podem ser alocados em um espaço. Essa vaga vai se deslocando por impulso sobre os perfis de rodagem. Como eles contam com uma inclinação mínima, de maneira que a parte da frente seja mais baixa do que a de trás, os paletes da frente sempre avançam quando o mais próximo do corredor é retirado.
De maneira geral, essa metodologia conta com carrinhos sob trilhos ou roletes para que a ação da gravidade faça as cargas se movimentarem.
Não por acaso, o push back costuma ser uma solução útil para as empresas que recorrem a ele para otimizar seus espaços.
Como o push back funciona
Existem dois tipos de push backs: os que funcionam sob carrinhos e os que funcionam sob roletes. No caso do primeiro tipo, paletes são colocados sobre os carrinhos que vão se movimentando. Esse movimento acontece em profundidade, a partir de um impulso inicialmente dado na estrutura.
Assim que o último palete armazenado sai, os outros se movimentam no sentido do corredor. A ideia é que eles sejam retirados com maior facilidade quando for o momento certo. Neste modelo, a entrada e saída de produtos ganha em eficiência, permitindo à empresa acelerar seus processos.
Já no caso do segundo tipo, o chamado push back sobre roletes, no lugar dos carrinhos são colocados roletes transportadores. A grande diferença é que os paletes entram e saem sempre pelo mesmo lado. Este, geralmente o mais estreito, permite que as ripas inferiores se apoiem perpendicularmente sobre os roletes. Como resultado, temos um deslocamento facilitado em relação ao primeiro tipo.
Ambas as soluções conseguem otimizar as ações dentro dos armazéns e centros de distribuição das empresas. É que, com elas, é possível criar um meio para fazer uso mais racional dos espaços e gerar uma dinâmica mais produtiva para as ações do dia a dia.
De maneira geral, contar com o push back é uma forma de fazer com que a empresa ganhe em eficiência, justamente por criar uma ordem na organização de ativos internamente.
As principais vantagens de trabalhar com o push back
Existem vários motivos para adotar esse modelo. Entre os principais estão a utilização mais racional dos espaços, a agilidade operacional e a simplificação dos produtos armazenados.
Isso ocorre porque o push back oferece compactação, permitindo que os espaços sejam aproveitados em altura e profundidade. Dessa forma, ele é um recurso estratégico para melhor aproveitamento de espaço na empresa. Em comparação com outras soluções, como o porta-pallets, o push back conta com um número bem menor de corredores necessários para movimentar as empilhadeiras.
Quanto à agilidade operacional, essa estrutura também apresenta vantagens em relação às demais, especialmente quando comparada com estruturas blocadas. Isso porque, como ela deixa sempre o último palete armazenado perto do corredor de abastecimento, o tempo exigido para que a operação seja concluída é menor. Ao mesmo tempo, a eficiência dos operadores se torna maior.
Comparando com o modelo drive-in, uma das vantagens do push back está na maior seletividade. O push back conta com uma pista de carga que tem uma inclinação leve, dando ao operador o controle sobre a velocidade de saída de cada palete.
Dessa forma, assim que um sai, os demais caem de maneira automática. No fim, fica sempre um na parte da frente, tornando o modelo mais seletivo do que no drive-in. Para empresas que precisam de maior densidade de carga, essa é uma solução fantástica.
Em que situações é ideal aplicar essa estrutura
Empresas de diferentes setores podem se beneficiar dessa estrutura na organização de seus processos internos. O push back é, na realidade, uma sofisticação que, certamente, cria diferenciais em um momento em que empresas têm buscado soluções para se diferenciar da concorrência.
A questão é que o push back pode ser a solução perfeita para quem pretende aproveitar ao máximo o seu espaço disponível. Isso diz respeito tanto à empresa menor, que já não consegue mais se organizar adequadamente por conta dessa limitação, quanto à empresa maior, nas quais esse tipo de estrutura permite melhores possibilidades para o armazém.
Isso porque o push back valoriza não só a profundidade, como também a altura no processo. No geral, o push back é uma forma de usar a área disponível de maneira estratégica no negócio. Logo, o impacto dessa solução tende a ser significativo, independentemente do porte da empresa.
Empresas que precisam, por exemplo, melhorar o fluxo de empilhadeiras e circulação em geral precisam ter nessa estrutura uma forma de disponibilizar quantidade maior de endereço aos paletes.
Em resumo, essa estrutura aparece como solução para o problema do espaço, tão comum em boa parte das organizações presentes no mercado.
Enfim, entender o estoque como elemento essencial para a sua empresa é importante para qualquer empreendimento. Só que é essencial ir além disso e contar com soluções para aperfeiçoar a gestão de estoque. Dessa forma, sua empresa pode otimizar os processos e aumentar sua lucratividade.
Como um sistema de gerenciamento de estoque pode ajudar na gestão
O push back é uma estrutura que permite a você otimizar os espaços no seu estoque. E ela costuma dar certo, permitindo que as empresas atuem de maneira mais sofisticada no dia a dia. Especialmente se contarem com um controle maior de seus registros de entradas e saídas. É nesse sentido que um sistema de gerenciamento de estoque aparece como solução. Com ele é possível não só registrar adequadamente, mas também fiscalizar os dados necessários.
O sistema de gerenciamento de estoque permite que a gestão:
- identifique com facilidade os itens mais e os menos vendidos;
- faça a estimativa de saídas futuras;
- controle melhor as informações recebidas e passadas para os fornecedores;
- centralize informações para simplificar o acesso e posterior análise.
Em resumo, são vários benefícios que surgem em função de uma automação no controle dos registros.
Consequentemente, essa é uma solução que diminui a incidência de erros, uma vez que elimina os fluxos manuais. Vale lembrar que quando existem muitas falhas no controle de estoque, a tendência é que ocorram perdas em termos financeiros. Logo, com um software de gerenciamento, a automação torna-se o diferencial do controle de estoque na empresa.
Isso sem citar a possibilidade de os responsáveis acompanharem de maneira integral cada um dos processos. No fim, esse recurso pode ser especialmente interessante também para melhorar a tomada de decisão dos gestores.
A importância de modernizar a relação com o estoque
A atenção aos diferentes processos que fazem parte do dia a dia da empresa deve ser constante. Tanto em relação à parte técnica quanto em relação à parte estratégica. Quando consideramos o estoque, esses dois elementos podem ser compreendidos à luz de uma estrutura como o push back e da implementação de um sistema de gerenciamento de estoque.
A combinação desses dois diferenciais pode dar o ar de modernidade que qualquer organização precisa para ter sucesso. Só que além disso, ela gera resultados. O controle mais preciso dos dados que entram e que saem, a possibilidade de tomar melhores decisões a partir desse entendimento e a simplificação da ação da equipe e dos equipamentos certamente é algo que impacta positivamente o dia a dia de qualquer empresa. Em especial, as que atuam no setor industrial e que movimentam um volume maior de ativos.
Vale lembrar também que a sua equipe deve estar devidamente preparada. Não apenas para assimilar a inserção de novas tecnologias no dia a dia, mas também para se adequar às constantes inovações que surgirem com o tempo. Por isso, invista sempre em treinamento para fazer dele outro elemento especial na construção do seu sucesso.
Além das dicas citadas, vale a pena pensar em meios para fazer da gestão de estoque um dos principais ativos do seu negócio.
Comece estabelecendo como será a sua política de estocagem. Isso é especialmente relevante se existe sazonalidade no seu negócio. Dessa forma é possível alinhar a produção com a oferta de cada momento. Uma orientação importante é definir níveis máximo e mínimo de mercadorias em estoque e padrões de organização para as mercadorias, como o push back.
Em seguida, não deixe de otimizar os procedimentos de compras. É útil alinhar essa prática ao histórico de vendas e demandas identificadas. Isso ajuda a equipe a identificar produtos obsoletos para eliminar custos desnecessários com o armazenamento deles.
Outra medida importante é preparar um orçamento para o estoque. Assim, com certa antecedência, é possível lidar com imprevistos e controlar melhor as eventualidades do caixa. Para tanto é preciso considerar custos como o de aquisições, de armazenamento, de movimentação, de transporte, entre outros.
Calculando o volume de giro e adotando a classificação ABC, você também pode avançar no controle dos ativos. O volume de giro permite que a identificação da velocidade de giro de estoque em um período específico. Assim, com a relação entre tempo e quantidade de mercadorias movimentadas é possível entender quais produtos rendem mais e quais rendem menos para os cofres da empresa de acordo com o giro.
Já a classificação ABC te dá parâmetros para classificar os produtos de acordo com sua participação no negócio. Assim, seus produtos de maior movimentação podem ser classificados como A, sendo seguidos pelos de categoria B e C. A ideia é que aqueles com maior demanda sejam prioritários. Isso ajuda você a reduzir custos com movimentações internas, além acelerar processos logísticos e diminuir a perda de tempo dos colaboradores.
Transforme a política de estoque da sua empresa
Entender o estoque é estabelecer critérios para lidar com ele. Isso faz a diferença no mercado. É preciso, acima de tudo, contar com um método realmente eficaz para que a cadeia de suprimentos não seja afetada seja por desperdício, seja pela ausência de itens. Esse tipo de problema, que geralmente é fruto da desorganização empresarial, costuma estar por trás de dificuldades para disputar espaço no mercado.
É por isso que uma metodologia para otimização do estoque é tão importante. Entendendo que existem caminhos a serem seguidos e preparando sua equipe em função deles, a tendência é que os processos sejam simplificados e que os padrões estabelecidos sejam úteis também para questões mais estratégicas, como a geração de dados sobre as entradas e saídas de mercadorias.
É nessa lógica que o push back se apresenta como um método interessante para o seu armazém. Como ele funciona como um modelo simplificador de otimização de espaço, todos os processos que antes poderiam demorar mais tempo e consumir mais energia, podem ser facilitados.
Não é à toa que o push back é indicado para quem deseja tornar o uso do espaço do armazém algo mais estratégico para o empreendimento.
9 Dicas essenciais para tornar sua gestão de compras eficiente
Saiba o que é e como otimizar melhor a gestão de compras em sua empresa com boas práticas e tecnologia adequada.
Garantir uma gestão de compras eficiente dentro da empresa é papel fundamental dos gestores, e tal estratégia é pilar imprescindível para a integração completa de qualquer cadeia de supply chain.
Afinal, inevitavelmente o setor de compras precisa trabalhar em conjunto com vendas, marketing, logística de estoque e de distribuição.
E para abordar melhor algumas dicas e vantagens práticas sobre a implementação de uma gestão de compras mais eficientes em sua empresa, preparamos um post completo sobre o tema e destacamos uma série de informações úteis ao longo do material a seguir. Acompanhe.
Afinal, o que define uma gestão de compras eficiente?
Toda empresa conta com um setor de compras, ou, no mínimo, dedica um colaborador para realizar os pedidos para reabastecer seus estoques, produções e distribuição de vendas.
O papel dessa área é justamente garantir insumos ou produtos acabados para alimentar as demais etapas da cadeia de distribuição, seja para a venda direta, seja para algum processo produtivo.
No entanto, o que vemos muitas vezes na prática são processos automáticos de compras e pouco estratégicos dentro das empresas, excluindo qualquer tipo de planejamento realmente estratégico nesses setores.
Em outras palavras, é muito comum se deparar ainda com almoxarifados e estoques com modelos de gestão de compras muito obsoletos, em que equipes não se integram com os demais setores, não contam com tecnologia e controles apurados e realizam seus pedidos de forma manual e praticamente automática a cada período.
É justamente isso que define uma gestão de compras desorganizada e se diferencia de um conceito moderno de eficiência e qualidade.
Hoje, além da necessidade de integrar o setor de compras às vendas e à logística de qualquer empresa, é fundamental, também, agregar novas ferramentas e metodologias às rotinas dessas equipes, tornando, assim, seus controles mais apurados, pedidos mais estratégicos e negócios mais eficientes.
Logo, a definição de gestão de compras se refere a um modelo amplo e integrado dos pedidos da empresa, no qual se leva em consideração não apenas o reabastecimento de estoques, mas também fatores como redução de custos, previsibilidade, periodicidade, giro de produtos, capacidade logística, entre inúmeros outros.
Por que a gestão de compras precisa estar integrada a outros setores da empresa?
Dando continuidade ao tópico anterior, um dos principais diferenciais de uma gestão de compras eficiente está atrelada à capacidade de integração da área com outros setores da empresa, em especial o de vendas, marketing e logística.
Afinal, como organizar e disponibilizar produtos suficientes em seu estoque, sem, por exemplo, ter conhecimento de novas campanhas de vendas da empresa?
E quando tratamos de integração entre os setores, o mesmo vale para o sentido contrário! Ou seja, não é só o setor de compras que precisa estar atento às novas ações do marketing e vendas, mas também o inverso. A equipe comercial, antes de bater o martelo, também precisa se integrar para saber a capacidade operacional da distribuição, o orçamento disponível para novos pedidos, o espaço para estoque, as demandas para distribuição etc.
Porém, na prática, essa integração quase sempre encontra empecilhos e gargalos como:
previsões de vendas inadequadas;
controle ineficiente de estoques;
falhas na comunicação interna entre setores e equipes;
ineficiência operacional na cadeia de suprimentos;
operações de custo elevado;
atrasos no recebimento de materiais.
E como otimizar a gestão de compras na prática?
Assim como qualquer outro processo administrativo e estratégico de uma empresa, a gestão de compras é completamente variável e flexível às necessidades e características de cada negócio.
Logo, não há uma receita pronta para uma gestão de compras eficiente e aplicável a todos no mercado. É papel do gestor identificar e mensurar todos os problemas e buscar soluções mais adequadas a eles em sua rotina.
No entanto, de uma forma geral, alguns fatores e aspectos comuns são imprescindíveis dentro de uma gestão de compras, independentemente do tamanho ou área de atuação da empresa. E são essas dicas que compartilharemos a seguir. Confira!
1. Aumente o controle de seu estoque
Uma boa gestão de estoque é pilar essencial para a eficiência nos processos de compras e de novos pedidos. Isso inclui, por exemplo, maior controle de entrada e saída de produtos das prateleiras, inventários frequentes e bem elaborados, capacidade de monitoramento da movimentação interna dos itens, acompanhamento do giro de estoque, entre outras atividades fundamentais na rotina de um depósito.
Para isso, indica-se também a implementação de ferramentas tecnológicas, que possibilitem otimizar tais controles e garantir mais agilidade e segurança na sua gestão.
2. Planeje seus pedidos
Como destacamos, a gestão de compras eficiente inevitavelmente precisa estar integrada a outros setores do negócio, em especial, no que se refere ao planejamento de novos pedidos.
Com isso, a comunicação com a equipe comercial e de logística precisa estar muito bem alinhada e, portanto, levar em consideração alguns fatores imprescindíveis, como:
ter controle do estoque atual dos itens;
ter acesso às previsões de vendas;
controlar o giro de estoque de todas as mercadorias;
conhecer a capacidade operacional da empresa;
antever os fornecedores sobre aumento de novos pedidos;
preparar o estoque físico para reabastecimento eficiente.
3. Trabalhe uma gestão de fornecedores
Uma outra atividade fundamental na gestão de compras é a de manutenção contínua de seus fornecedores. Na prática, isso envolve desde a atualização de cadastro, até a busca de novas alternativas disponíveis no mercado.
Afinal, em mercados extremamente dinâmicos com os de hoje, é importante sempre que os compradores se atentem a variações de preços, tendências, oportunidades e novas soluções disponíveis.
Para isso, indica-se mais uma vez deter de ferramentas avançadas de controle, que permitem atualizações constantes de fornecedores, comparação de cotações, históricos de pedidos, entre outras informações.
Também recomenda-se manter uma relação mais próxima aos fornecedores primordiais, realizando reuniões constantes, visitas técnicas e demandando soluções mais personalizadas às necessidades de sua gestão de compras.
4. Controle o seu giro de estoque
Uma outra prova de que o setor de compras está ligado diretamente à gestão de estoque é a necessidade em se controlar o giro dos produtos no depósito.
Afinal, uma gestão de compras desorganizada e que insiste em processos automáticos de pedidos, tende a tornar o estoque cada vez mais ineficiente e as consequências são inúmeras, como:
Sendo assim, controlar o giro de estoque tende a melhorar - ou até evitar - esses problemas, garantindo pedidos mais eficientes e sem interferir negativamente no fluxo das demais etapas da cadeia de distribuição.
5. Implemente uma Curva ABC
Uma dica para otimizar a sua gestão de compras é trabalhar uma Curva ABC em seu estoque. Na prática, esse método ajuda a organizar melhor a dinâmica do armazém e, consequentemente, flexibilizar a gestão de compras também.
Em uma Curva ABC, os itens são classificados em três diferentes categorias, sendo a A dedicada àqueles primordiais e que geram mais lucros para a empresa, a B com produtos de saída mediana e, por fim, a C que se refere às mercadorias de menor giro e com menos influência nas vendas.
Dessa forma, a gestão de compras passa a entender quais são os produtos que demandam pedidos maiores e com frequências mais constantes (categoria A e B) e quais aqueles que são necessários controles mais espaçados (categoria C).
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6. Acompanhe as vendas
Para um melhor planejamento da gestão de compras e evitar gargalos clássicos na gestão de estoque, é fundamental que o gestor acompanhe e preveja corretamente suas demandas de vendas.
Por isso, mais uma vez, reforçamos a importância da integração do setor de compras com a equipe comercial e logística.
Metas e previsões precisam ser elaboradas de forma factível, levando em consideração a capacidade operacional, o orçamento de pedidos e a disponibilidade de estoque da empresa.
7. Realize inventários frequentes
Uma atividade fundamental na gestão de estoque - e consequentemente na gestão de compras - é o inventário.
Afinal, saber exatamente qual a disponibilidade de cada produto nas prateleiras e no controle administrativo é fator imprescindível na rotina de qualquer gestor.
Porém, para isso, indica-se também a implementação de ferramentas e soluções tecnológicas que permitem a otimização e acuracidade na contagem dos estoques, evitando assim erros manuais, retrabalhos, perda de tempo e até mesmo prejuízos para o negócio.
Logo, muito além de realizar inventários em sua empresa, é fundamental que eles sejam devidamente eficientes, ágeis e que forneçam números e dados exatos.
8. Invista em tecnologias de gestão
Visto todas as necessidades práticas que uma gestão de compras e estoque precisam conjuntamente em suas rotinas, a implementação de tecnologias e ferramentas de controle passa a ser fator diferencial para esses setores também.
Sendo assim, é muito comum que empresas implementem soluções completas e já integradas em um único sistema, como é o caso do WMS (Warehouse Management System).
Na prática, o sistema WMS permite otimizar a cadeia de supply chain da empresa de ponta a ponta, desde o recebimento dos produtos nas docas do armazém, até o seu carregamento no caminhão.
Além disso, garante o cadastro completo de itens, fornecedores, movimentações e controles gerais, o que proporciona uma visão muito mais ampla e estratégica ao setor de compras, evitando assim desperdícios, custos elevados, perdas e erros manuais.
9. Inove seus métodos logísticos
Um dos principais desafios para a gestão de compras eficiente é conseguir equilibrar a demanda de vendas com a capacidade operacional da empresa. Em outras palavras, muitas vezes há orçamento para novos pedidos, demanda de consumo no mercado, porém, ao mesmo tempo, falta espaço para estoque.
Ainda que isso demande soluções estratégicas e tomadas de decisões adequadas dos gestores, há muitas alternativas disponíveis e aplicadas no mercado e que podem servir de inspiração, como:
mudança de layouts no armazém;
implementação de métodos como Cross-docking;
terceirização de armazéns e transportes logístico.
Assista ao vídeo abaixo e confira essas dicas de ouro para implantação de um sistema WMS com qualidade
Como a tecnologia ajuda a transformar a gestão de compras mais eficiente?
Em plena Era 4.0, setores como compras, vendas, marketing e logística passam constantemente por uma transformação digital em suas rotinas e acompanhar isso é fator primordial para a evolução das empresas.
Hoje, insistir em processos manuais e obsoletos para os pedidos de sua empresa é se fadar ao atraso, correr riscos e perder espaço para a concorrência.
Conforme destacamos no último tópico, a exemplo de soluções modernas tanto para a gestão de compras, como para a de estoque, o sistema WMS é uma ferramenta completa e que permite integrar diferentes tarefas, que até então eram difíceis ou até impossíveis de serem realizadas com excelência de forma manual.
Na prática, com a ajuda de coletores de dados e códigos de barras, o gestor passa a poder personalizar seus controles e ter uma gestão muito mais ampla e dinâmica de cada "passo" dado dentro do armazém.
Ou seja, é possível controlar, por exemplo, o tipo de produto que chegou, sua SKU, o endereçamento correto, sua data de validade, número do pedido, nome do fornecedor, entre outras inúmeras informações.
Além de otimizar a gestão de estoque, reduzir custos e viabilizar uma movimentação mais eficiente de cada produto, o sistema WMS também agrega inúmeras atividades úteis para a gestão de compras.
Entre suas diversas funcionalidades, podemos destacar o cadastro de novos fornecedores e produtos, monitoramento interno do armazém, histórico de pedidos, relatórios gerenciais e uma enorme capacidade de armazenamento de dados importantes de cada item e fornecedor.
Em resumo, essas são algumas dicas e informações úteis sobre como tornar sua gestão de compras mais eficiente e como certas práticas e a implementação de tecnologias adequadas são fatores imprescindíveis no dia de hoje.
Saiba o que é necessário para construir um estoque inteligente dentro da sua empresa.
O estoque inteligente é aquele que permite que o gestor execute ações mais sofisticadas no seu negócio. Indo muito além de simplesmente receber e armazenar itens para a empresa, ele funciona como um ativo na busca por maior faturamento e lucro da companhia.
Não por acaso, um dos desafios mais difíceis de serem superados em qualquer organização é, justamente, o da gestão de estoque. Quando fica aquém das exigências, ela tende a ser um dos principais motivos para o insucesso comercial das companhias.
Em geral, é importante pensar na gestão de estoque como um elemento decisivo na construção de um negócio de sucesso. É por isso que reunimos, a seguir, as principais dicas para você começar a transformar os processos da sua empresa a partir da criação de uma gestão de estoque inteligente. Acompanhe.
1. Preocupe-se em ir além do funcional para ter um estoque inteligente
Seu estoque não precisa se resumir a um espaço com mercadorias no qual o controle é feito manualmente, aliás, não deve. É preciso contar com planejamento e controle, além de ferramentas úteis para lidar com diferentes fatores logísticos imprevisíveis. A ideia é que você entenda a gestão de estoque como um todo dentro do qual estão práticas como o rastreamento de produtos e a automação de processos, por exemplo.
Esse é um entendimento fundamental: você precisa ir além da simples tarefa de armazenar produtos, refletindo a respeito de soluções, sejam elas de curto, médio e longo prazo. É essa busca pela criação de um estoque mais estratégico para os seus interesses que deve ser o primeiro passo na criação de um estoque inteligente. E acredite: ela tende a fazer toda a diferença no resultado final do seu trabalho.
2. Entenda a importância da tecnologia na transformação do estoque
A sofisticação geralmente surge como consequência da inserção adequada de recursos tecnológicos nos mais diferentes tipos de negócio. Em relação a isso, não basta apenas investir em soluções caras e complexas: é preciso compreender de que formas a tecnologia pode se ajustar à realidade do seu negócio a ponto de otimizar o seu funcionamento.
E não é diferente quando pensamos no estoque. Para que esse seja um ativo realmente útil para os seus interesses, você pode contar com recursos como o software de gerenciamento de inventário, atribuindo a ele a missão de integrar as áreas que se conectam com as movimentações do estoque. Soluções desse tipo permitem, entre outros benefícios, o controle em tempo real dos processos, simplificando a ação da sua equipe e tornando a gestão de estoque inteligente.
3. Trabalhe com um inventário detalhado na sua empresa
A construção do inventário é essencial para mensurar a quantidade de produtos disponíveis no seu estoque. É ela que fará com que você mantenha o controle sobre os itens e dê produtividade à empresa. Essa contabilização de itens deve ser feita de maneira criteriosa, se possível, por especialistas via softwares para que você tenha como avaliar se o investimento realizado na aquisição dos produtos está de acordo com os resultados e se é necessário agir no sentido de girar o estoque por meio de ações promocionais.
Para fazer um inventário adequadamente e construir um estoque inteligente você precisa se concentrar em fazer uma listagem completa dos produtos que tem armazenados no estoque da sua empresa, com o intuito de não apenas identificá-los, mas também classificá-los e determinar os valores de cada um.
4. Pense na padronização para criar um estoque inteligente
Para que o seu inventário seja realmente eficaz, nada melhor do que especificar os produtos de acordo com critérios claros. A ideia é que o controle seja o mais simplificado possível. Para tanto, comece a pensar nas especificações de acordo com:
os fornecedores do produto;
seu valor;
tipo de utilização;
data da compra;
entre outros.
É útil também criar rótulos para tornar o estoque inteligente, além de trabalhar com adesivos específicos para cada produto. Isso ajudará você a localizá-los mais facilmente depois, permitindo que não dependa de um mesmo profissional responsável pela organização toda vez que precisar encontrar os itens no estoque.
5. Tenha um registro detalhado e acompanhe sempre
Se você registrar os dados a respeito dos produtos assim que eles chegam, sua validade, bem como informações a respeito de lote, código, entre outros, você terá meios para fazer a devida checagem dos itens de acordo com sua padronização.
É importante também que você defina datas para fazer a revisão desses dados e assim evitar problemas como a perda de produtos perecíveis quando seu prazo de validade é expirado, algo comum entre empresas que não sofisticam esse controle.
Isso ajuda muito a sua empresa a evitar desperdícios e, mais importante, faz com que toda a organização dos produtos em estoque se torne mais racional. Para tanto, você pode contar com recursos sofisticados como softwares específicos para esse tipo de atividade.
6. Defina práticas para a reposição de mercadorias
Vale lembrar que quanto maior for a capacidade da sua equipe de identificar demandas e lidar com a reposição dos produtos em estoque, menores serão as chances de a sua empresa enfrentar problemas. Por isso, é importante adotar medidas para tornar os processos de reposição mais ágeis no dia a dia e criar um estoque inteligente.
Você consegue esse tipo de diferencial quando começa a analisar os resultados dos procedimentos na sua empresa. É interessante trabalhar com registros porque assim você terá como saber, entre outras informações:
qual é o período em que a movimentação dos produtos é maior na empresa;
quando é possível ter a certeza de que é adequado fazer liquidações;
qual é o tempo necessário para se fazer pedidos ao fornecedor para evitar itens em falta.
A partir dessa análise você terá como se organizar em função de práticas mais racionais para a sua equipe fazer a reposição.
7. Entenda que seus colaboradores representam ativos para a sua empresa
O grande diferencial de empresas dominantes no mercado certamente está na forma como elas preparam seus funcionários para práticas de rotina.
Treinamentos são essenciais para tornar os processos mais simplificados, sejam quais forem. A ideia aqui é investir para dar o devido entrosamento à sua equipe, além de domínio a respeito dos procedimentos.
Isso fortalece as relações profissionais e gera agilidade nos processos. Pense que um colaborador que já fez 10.000 vezes determinado procedimento pode até errar, mas sua incidência de erro tende a ser significativamente menor do que a de um iniciante. Isso sem considerar problemas como a falta de orientação a respeito de práticas mais complexas que envolvem a tomada de decisão diante da reposição de produtos. Por isso, invista em treinamentos para garantir a qualidade do trabalho de sua equipe e tornar o estoque inteligente.
8. Conheça sistemas de gerenciamento de estoque
Siglas como FIFO, LIFO e FEFO devem fazer parte da vida de quem lida com o estoque empresarial. Esses termos são muito comuns em logística e abreviam palavras em inglês. No caso, FIFO vem de First in, First Out, LIFO, de Last-In, First Out e FEFO, de First Expire, First Out. Em resumo, todas elas se referem ao tipo de controle da movimentação do estoque.
Assim, o método FIFO é uma estratégia de gestão de estoque que estabelece uma regra para a movimentação dos produtos de acordo com a ordem de chegada. Assim, quem chegou primeiro deve sair antes. A ideia aqui é que não haja uma diferença significativa de custo entre o que é passado para o consumidor e o chamado estoque remanescente.
Já o método LIFO inverte essa lógica. Neste caso, a estratégia é fazer com que o produto que chegou a menos tempo seja despachado primeiro. E por que isso faz sentido? Porque é possível pensar em outros benefícios para a empresa além da questão financeira envolvendo essa diferença entre a mercadoria vendida e o estoque remanescente.
FEFO, por sua vez, é um modelo em que os produtos mais próximos de terem seu prazo de validade expirado precisam ser despachados antes dos demais, independentemente do tempo em que estão em estoque.
No geral, todos esses métodos são úteis para a lógica empresarial, quando se busca a criação de um estoque inteligente, mas desde que sejam aplicados de acordo com as características e necessidades de cada organização.
9. Saiba identificar o melhor sistema para a sua empresa
A melhor forma de escolher o sistema certo é conhecendo as peculiaridades de cada um deles. O método FIFO, por exemplo, é bastante recomendado para giros de estoque mais dinâmicos, considerando elementos como o prazo de validade dos itens. Produtos alimentícios e medicamentos, por exemplo, são melhor controlados dentro dessa metodologia, pois não devem permanecer tanto tempo parados. Uma vantagem considerável neste modelo é permitir às empresas maior rentabilidade considerando o balanço patrimonial, uma vez que os níveis de produção tendem a acompanhar as demandas do mercado.
Já o método FEFO tem como foco o controle mais rigoroso da data de validade dos produtos, sendo mais recomendado para aqueles itens que apresentam duas características marcantes:
o giro mais alto;
a perecibilidade mais urgente.
Neste caso, também há o diferencial em termos de variação de preços. Como o giro é mais rápido, a tendência é que mesmo eventos como a inflação não causem impactos tão severos na empresa que trabalha com esse método.
O LIFO é útil para empresas que trabalham com itens que apresentam prazo de validade mais longo e contarem com maior resistência ao tempo. Seguindo esse método, os produtos podem ser armazenados nas prateleiras, de maneira que as novas aquisições sejam colocadas sempre na frente, o que consequentemente fará com que saiam primeiro. O que justifica isso são as próprias características do produto, que permitem ao empresário atuar de maneira estratégica em relação a seus ativos no estoque. Geralmente, o LIFO é utilizado em estoques de grande rotatividade.
WMS é pra você? Assista ao video abaixo e descubra!
10. A importância de um WMS na construção de um estoque inteligente
WMS nada mais é do que uma ferramenta que consegue auxiliar a gestão em diferentes processos logísticos, tendo como um de seus diferenciais a redução de tempo entre a venda e a chegada do produto ao estabelecimento. Com ele você consegue coletar os dados e cruzá-los em tempo real.
Sigla para Warehouse Management System, ou Sistema de Gerenciamento de Armazéns em português, o WMS é uma tecnologia que simplifica a criação de um estoque inteligente dentro das empresas, a partir de uma melhor organização dos processos logísticos e da própria cadeia de produção.
A realidade é que se você entende que seus processos precisam de maior agilidade e precisão não só em relação ao estoque, mas sim ao longo da cadeia de produção como um todo, então precisará criar meios para que a informação seja o diferencial nas operações logísticas da sua empresa.
Pense na importância de contar com informações precisas no seu processo de armazenagem e como isso pode ser prejudicial quando você tiver que tomar decisões importantes ou mesmo quando um de seus colaboradores precisar prestar atendimento qualificado a um cliente.
É nesse sentido que um sistema WMS se faz importante dentro da cadeia de suprimentos, pois é ele que pode auxiliar na melhora do processo de armazenagem por meio de um aperfeiçoamento do fluxo não só de materiais como também de informações.
Consequentemente, todo o processo produtivo contará com operações mais ágeis por conta de um melhor aproveitamento dos recursos e da mão de obra disponíveis. O resultado final é um conjunto de informações precisas que permitirão à gestão uma melhor tomada de decisão sempre que isso for necessário.
O estoque inteligente e o futuro da sua empresa
Enfim, uma gestão de estoque inteligente é algo que vai além da adoção de um outro recurso. Para que ela aconteça é preciso pensar no processo como um todo, dando ao estoque da empresa um papel de protagonismo dentro da cadeia de produção.
Para tanto, não existe segredo: é preciso entender o momento em que vivemos e como as novas tecnologias podem ser inseridas dentro de um contexto organizacional planejado.
Trabalhar com informações de maneira criteriosa e promover uma gestão estratégica é o que pode fazer com que a inteligência apareça naturalmente no seu negócio.
Por fim, procure inserir as dicas aqui apresentadas na sua realidade que você terá como desenvolver uma gestão de estoque inteligente e extrair melhores resultados de seus processos produtivos.
Saiba como um coletor de dados funciona e quais vantagens ele pode agregar dentro de um supply chain.
Em tempos de logística 4.0, o uso de ferramentas tecnológicas se torna indispensável em qualquer etapa de uma cadeia de suprimentos, incluindo, evidentemente, a gestão de estoque das empresas. Entre os exemplos mais comuns que podem ser citados dessa transformação digital no setor, vale destacar o advento do coletor de dados WMS: um equipamento imprescindível hoje em dia em qualquer armazém ou centro de distribuição moderno.
Se a sua empresa ainda insiste em operações manuais ou com ferramentas obsoletas, não deixe de conferir as vantagens que os coletores de dados podem proporcionar à sua gestão, e como eles operam na prática dentro do estoque.
Acompanhe e descubra todos os diferenciais dos coletores de dados.
Como o próprio nome já sugere, um coletor de dados WMS é um equipamento tecnológico desenvolvido para "coletar dados" dos itens de um estoque e distribuir diferentes tarefas ao sistema de gerenciamento do armazém, nesse caso o Warehouse Management System.
Em geral, esse processo de coletar dados e enviar tarefas ao sistema opera em conjunto com a etiquetagem dos produtos do estoque, por meio do uso de códigos de barras, RFID, QR Code, entre outros.
Na prática, essas etiquetas - que explicaremos com mais detalhes - reservam inúmeras informações e dados daquele determinado produto, como peso, SKU, conteúdo, data de validade, número de lote, entre outros. Elas são automaticamente captadas pelo coletor de dados, o que permite ao operador rastrear, localizar, movimentar e separar os pedidos de forma estratégica, específica, sem erros e com muito menos retrabalhos.
Entre as inúmeras aplicações de um coletor de dados, podemos destacar as seguintes funcionalidades do equipamento na prática:
Coleta de dados e informações de ativos (como tipo de produto, peso, nome do fornecedor, data de validade etc.);
Rastreamento dos produtos no armazém, conforme essas especificidades pré-cadastrados;
Controle da entrada e saída dos produtos;
Ajuda no monitoramento da movimentação interna de produtos no supply chain;
Após a implementação de um sistema WMS e dos coletores de dados, seus produtos precisarão passar sempre por um processo de identificação por meio de etiquetas com códigos de barras ou RFID.
Como vimos, essas etiquetas possibilitam registrar inúmeras especificidades daquele produto, como numerações de lotes, prazos de validade, nomes dos fornecedores, entre outros.
Tudo isso possibilita ampliar a gestão do estoque e ter um controle muito mais apurado e diversificado dos produtos armazenados na empresa, reduzindo, assim, tempo e custo nas operações, aumentando acuracidade das tarefas dos operadores.
Esses códigos também seguem regras de normatização que são muito rigorosas, o que garante uma padronização de seu uso geral.
Entender o funcionamento prático dessa etiquetagem é fundamental para compreender como as operações de um armazém são realizadas no dia a dia. Por isso, a seguir, destacamos algumas informações úteis sobre os dois principais tipos de identificação de produtos. Confira!
Código de barras
Certamente, os códigos de barras são velhos conhecidos de todos. Afinal, eles estão presentes nos mais variados produtos nas prateleiras de mercado e, inclusive, podendo ser impressos diretamente nas embalagens.
Ao passar pelo caixa, o operador simplesmente aproxima essa etiqueta do leitor e o sistema do mercado automaticamente realiza a identificação, com preço, nome do produto, embalagem etc.
É seguindo exatamente esse modelo que o código de barras passou a integrar as cadeias de suprimentos na logística, auxiliando a identificação e outras inúmeras tarefas dentro do supply chain.
Ou seja, os produtos são identificados com esses códigos e os coletores de dados que integram o WMS permitem reconhecer essas informações e disparar diferentes tarefas aos operadores, tudo em questão de segundos.
Sob um olhar mais técnico, o código de barras consiste em uma impressão gráfica específica e padronizada internacionalmente, seja em uma etiqueta, seja diretamente no corpo da embalagem. Os padrões dessa impressão seguem, atualmente, o modelo de codificação EAN-13 e o EAN-128.
Quando essas barras são aproximadas do coletor de dados, automaticamente são interpretadas e enviadas ao sistema de gestão, que passa a ter controle total daquele produto ou tarefa a ser executada pelo operador.
Codificação RFID
Um outro exemplo de codificação que pode ser aplicado à identificação dos produtos de um armazém é o chamado RFID, também já amplamente comentado no mercado em geral, e que se baseia na implantação de um chip pequeno no produto a ser monitorado.
A grande vantagem do RFID em relação ao código de barras é que o coletor de dados WMS consegue captar as informações, independentemente da posição do produto. Ou seja, enquanto o código de barras precisa ser aproximado de forma horizontal ao leitor, o RFID consegue ser interpretado em diferentes posições.
Outro destaque do RFID aplicado à gestão de estoque é que esse sistema de identificação possibilita uma leitura em um raio de ação muito mais amplo, quando, por exemplo, há antenas especiais nos ambientes. Nesses casos, a leitura é feita de forma automática!
Qual a importância de usar códigos de barras ou RFID na gestão de estoque?
Como vimos, tanto o código de barras, como o RFID, são sistemas de identificação de produtos que possibilitam ampliar a capacidade de gestão em um armazém ou centro de distribuição.
Por mais que haja outras formas viáveis de controlar, monitorar e rastrear produtos em um estoque, indiscutivelmente, nada supera a eficiência e agilidade dessas etiquetas e do uso de um coletor de dados.
Sendo assim, podemos considerar a implementação desse sistema de identificação como uma transformação digital na forma de gerenciar armazéns hoje em dia, se tornando uma alternativa muito mais eficaz, inteligente e moderna para toda a cadeia de suprimentos.
Investir na etiquetagem dos itens de seu estoque e, consequentemente, na tecnologia dos coletores de dados e de um sistema WMS não se resume apenas em um processo de organização do armazém, mas também de uma otimização completa de todas as etapas do supply chain, proporcionando mais eficiência, produtividade, reduzindo custos, tempo de trabalho, erros e falhas, além, claro, de poder influenciar diretamente na experiências das entregas ao cliente final.
→ WMS é pra mim? Assista ao vídeo abaixo e descubra!
Quais os principais benefícios práticos do coletor de dados?
Agora que vimos os principais diferenciais e aplicações possíveis de um coletor de dados em um armazém ou centro de distribuição com o sistema WMS, vale destacar alguns dos benefícios práticos que essa tecnologia visa proporcionar à gestão de estoque.
Aumento do controle do estoque
Hoje, sua gestão consegue apurar, em detalhes, tudo o que entra e sai de seu armazém? Além disso, quanto tempo é preciso para fazer essa apuração de forma manual ou por meio de planilhas convencionais?
A diferença do controle de estoque com o uso de coletores de dados e de um sistema WMS está justamente nesses quesitos de agilidade, rapidez das informações.
Afinal, a partir do cadastro prévio das informações dos produtos no sistema, a ferramenta passa a ter controle total desses dados, e não há possibilidade de erros ou de falhas na comunicação, em qualquer que seja a etapa da cadeia.
Redução de custos
Talvez, um dos maiores desafios na gestão de estoque seja a redução de custos operacionais. Afinal, qualquer operação envolve riscos e gastos, e cabe ao gestor encontrar formas de minimizar ou evitá-los.
Quando se trata de gestão de estoque, especialmente em grandes escalas, perdas de produtos, sistemas inadequados de picking e falta de controle na armazenagem costumam potencializar esse desafio e, muitas vezes, podem refletir em sérios prejuízos para o negócio.
Hoje, na prática, será que sua empresa consegue levar em consideração todas as especificidades do produto na hora de separá-lo para uma entrega? Ou seja, você considera o número do lote, a data de validade, o tipo de fornecedor ou qualquer outra informação com todos os itens?
Ainda que o tente fazer dessa forma, quanto tempo levaria para realizar a tarefa? Quais os riscos de erros e falhas? Qual o impacto desse trabalho manual no prazo de sua entrega?
Tudo isso é respondido, ou melhor, solucionado de imediato com a implementação de um coletor de dados.
Elimina erros e gargalos
Qualquer operação manual está passível de erros e gargalos dentro de um armazém e, consequentemente, isso pode refletir em atrasos nas entregas, custos extras, tempo de retrabalhos e até mesmo carregamentos errados e inadequados.
Indiscutivelmente, o uso do coletor de dados WMS possibilita eliminar qualquer tipo de erro ou falha na comunicação dos dados, além de melhorar a produtividade de toda a cadeia de suprimentos da empresa.
Isso reflete em operações mais dinâmicas, automatizadas e inteligentes, que vão proporcionar entregas mais rápidas e certas ao cliente final.
Mais acuracidade nos inventários
O processo de inventário é fundamental em qualquer gestão de estoque e, sem dúvidas, realizá-lo de forma manual ou com ferramentas obsoletas pode significar apenas perda de tempo e poucos resultados efetivos para o negócio.
Se sua empresa quer realmente otimizar os inventários e eliminar qualquer possibilidade de erro humano na contagem dos itens, o coletor de dados é uma solução perfeita.
Afinal, seguindo a mesma eficiência de uma operação de entrega, o sistema também é extremamente útil e eficaz para inventários, garantindo, assim, mais acuracidade, controle e rapidez nesse processo.
Aumento da produtividade da equipe
Outra vantagem atrelada ao uso do coletor de dados WMS na gestão de estoque é em relação ao aumento de produtividade das equipes internas. Afinal, a tecnologia permite automatizar a maior parte do trabalho humano e manual, eliminando, assim, as velhas pranchetas, cadernos e até mesmo planilhas de controle.
Com isso, sua equipe passa a se tornar muito mais eficiente e com tempo disponível para atividades mais importantes.
Vale destacar que a etiquetagem dos produtos e o uso do coletor de dados não se resume unicamente na identificação e controle desses itens dentro de um armazém. As vantagens agregadas por essa tecnologia vão muito além disso, e permitem uma otimização completa de toda a cadeia de suprimentos, desde a identificação, também passando pelo rastreamento, localização, separação de pedidos até finalmente a expedição do material para a entrega.
Em outras palavras, o coletor de dados do sistema de gestão de estoque permite identificar cada produto que chega às docas de seu armazém, endereçar de forma correta para o estoque, rastrear e localizar dentro dos espaços, realizar o picking sem erros e ajudar a carregá-lo mais rapidamente no caminhão. Uma otimização de ponta a ponta em sua gestão!
Diversificação de dados e informações
Especialmente em estoques amplos e com grande variedade de produtos, o cadastro das informações e dados dos itens se torna essencial para a gestão eficiente.
Entre as inúmeras vantagens que um sistema WMS traz às operações, junto com os coletores, é a possibilidade de diversificação desses dados. Ou seja, sua empresa permite ampliar o controle individual de todo o estoque, de forma mais específica e focada nas necessidades de cada item.
Para exemplificar melhor, você conseguirá controlar determinado estoque a partir da data de validade dos produtos, enquanto outro produto pode ser gerido a partir do seu número de lote. Há inúmeras possibilidades de classificar seus produtos pelas especificidades necessárias, e um sistema WMS é capaz de identificá-las de imediato e sem erros.
Em resumo, essas são algumas das vantagens e benefícios que um coletor de dados pode agregar às operações de sua cadeia de suprimentos. Vale reforçar a ideia de que a implementação dessa tecnologia não visa apenas otimizar processos e etapas do supply chain, mas, também, tem influências diretas em outros resultados importantes do negócio, como a redução de custos, aumento da produtividade, eliminação de erros e, principalmente, a experiência positiva do cliente final.
Quer saber mais sobre como um sistema WMS, em conjunto com os coletores de dados, pode transformar todo seu supply chain e garantir ainda mais eficiência à sua gestão de estoque? Então, converse com um de nossos especialistas e agende uma apresentação de nossas ferramentas e soluções logísticas.
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