Layout do armazém: por que é importante e como planejar o seu?

A organização do espaço de reposição de itens pode ser tão importante quanto a própria escolha dos produtos no estoque. Quando isso não acontece, é bastante provável que a empresa sofra com problemas tanto na localização de itens quanto na conservação deles. Mais do que existir, o layout do armazém precisa ser planejado de maneira estratégica.

É assim que ele consegue gerar impactos no negócio. Consequentemente, os mais diferentes processos podem ser otimizados.

Saiba mais sobre o layout de armazém e como lidar com ele a seguir.

O que é layout do armazém

Quando pensamos em logística, é preciso entender a importância de elementos como o layout do armazém. Isso porque ele nada mais é do que a maneira como a empresa organiza seu processo de armazenamento. Quer dizer que ele é o nome dado à forma como a companhia pensa dois elementos:

- distribuição
- organização das áreas de armazenagem.

Ao desenhar a instalação, pensando na distribuição do espaço, o que se está colocando em prática é definir o layout do armazém. Embora essa pareça ser uma tarefa simples, ela só deixa de ser trabalhosa quando não há o devido cuidado com algo que tende a ser fundamental para o sucesso do empreendimento.

A ideia é que com o layout do armazém bem pensado seja possível não só aproveitar melhor os espaços, sejam eles verticais ou horizontais, mas também otimizar os fluxos de entrada e de saída.

Consequentemente, o layout do armazém montado da maneira correta funciona como um diferencial para a empresa. É ele que pode fazer com que as reposições aconteçam com maior dinamismo. E isso pode dotar o empreendimento de uma força competitiva real em relação à concorrência.

Qual é a importância do layout do armazém na logística

A otimização do layout do armazém é essencial para uma logística qualificada. É ela que permite a melhor movimentação dos materiais em função do espaço disponível.

Da mesma forma, o layout permite que a sua empresa se organize em função dos produtos e dos processos de recebimento e de entrega. E quanto mais qualificada for essa organização, maior é a tendência de isso se converter em eficiência na oferta de produtos ou serviços para os clientes.

Com um layout correto, é possível ganhar em termos de produtividade. O motivo é que, com os itens dispostos de maneira racional e acessível, fica muito mais fácil trabalhar com eles, dando ritmo às atividades logísticas.

Isso pode ser notado com maior clareza nos processos mais complexos. Geralmente, as empresas que valorizam esse setor no seu negócio são aquelas que apresentam vantagens como:

- maior flexibilidade em suas ações;
- custos reduzidos em função de menor incidência de erros nos processos;
- menor tempo gasto nas operações do dia a dia.

Em geral, o layout do armazém pode ser entendido como recurso fundamental para o sucesso de toda a cadeia logística. Assim, ainda que não seja visto pelo cliente, ou sequer percebido, é ele um dos responsáveis por fazer de cada entrega um elemento diferenciador da empresa em relação às demais.

Os problemas de um layout ruim

O fato é que um layout inadequado pode comprometer até na produtividade da empresa. Principalmente quando o layout industrial não surge como fruto de um estudo sistemático, a tendência é que a forma como colaboradores, máquinas e equipamentos interagem seja inadequada no espaço do armazém.

A realidade é que é necessário primeiro entender o fluxo da empresa e como extrair o melhor dele para somente depois desenhar o layout.

Do contrário, aparecem vários problemas. Entre os principais estão os seguintes:

A desorganização

Com uma má gestão dos espaços, é provável que a companhia perca tempo e recursos nos processos. Em casos em que os profissionais precisam se deslocar mais do que o necessário dentro da fábrica, a tendência é que isso torne as operações cada vez mais lentas. Consequentemente, os custos da empresa também podem aumentar.

A dificuldade na gestão

Outro ponto que precisa ser considerado: com um layout confuso, será muito difícil definir padrões para os processos. Isso porque os gestores não conseguirão visualizar o fluxo produtivo com tranquilidade.

Quando esse problema acontece, identificar possíveis falhas e até oportunidades se torna muito mais complexo.

Atrasos nas entregas

Da mesma forma, um desenho confuso afeta o dia a dia dos colaboradores. E se eles perderem muito tempo ao longo do processo de fabricação, é bem provável que suas tarefas se acumulem.

Esse é um grande problema do ponto de vista estratégico da organização. Processos lentos na base da produção geram atrasos nas entregas. Isso faz o cliente ficar insatisfeito e pode prejudicar de maneira definitiva um negócio.

Insegurança

Pensando na qualidade de vida dos colaboradores, o layout inadequado também é origem de problemas. Em especial, sob o ponto de vista da ergonomia no chão de fábrica.

É preciso pensar em formas de evitar custos com faltas e afastamentos de funcionários. E isso começa com a forma como a empresa pensa o próprio ambiente de atuação deles.

É fundamental que sua postura, a qualidade do ar e o devido controle das máquinas e ferramentas sejam um diferencial positivo. Tanto para atrair novos colaboradores quanto para manter aqueles que já atuam no dia a dia.

Em resumo, também em relação ao risco de acidentes, o layout de armazém montado adequadamente pode ser útil para o seu negócio.

Como planejar um layout de armazém

Antes de planejar um layout de armazém, vale a pena entender o que precisa ser considerado na hora de fazer isso.

Alguns elementos são essenciais, tais como a organização do ambiente e os registros de entrada e de saída. Além deles, questões como a limpeza e a escolha dos equipamentos também ganham importância.

Sistemas mais sofisticados podem contribuir com o ganho de eficiência nessa implementação.

Tendo isso em mente, é importante pensar em alguns passos essenciais para planejar o layout de armazém de uma maneira realmente vantajosa para o seu negócio. Confira, a seguir, o nosso guia prático para aplicar na sua empresa.

Passo 1. Organize-se em função da otimização do seu espaço

Cada empresa tem uma realidade. Logo, é preciso que a organização do layout seja adequada a isso. Um bom ponto de partida é analisar a estrutura física do local para a estocagem. É preciso conferir como as entradas e saídas podem ser exploradas em função não só do fluxo de pessoas, mas também do maquinário a ser usado.

É importante que os equipamentos de maior impacto na operação sejam inseridos de acordo com uma lógica. Nesse sentido, é indicado pensar nas áreas de manobra desse tipo de equipamento de modo que o operador saiba com antecedência quais são as formas mais indicadas de fazer uso delas no dia a dia.

Passo 2. Considere as peculiaridades da armazenagem da sua empresa

Cuidado para não imitar os processos de empresas que não têm nada a ver com a sua. Ainda que a observação de diferentes espaços para armazenagem seja útil como inspiração, o fato é que cada produto tem suas características próprias. E isso precisa ser considerado na montagem de um layout realmente eficiente para o seu negócio.

Existem itens que precisam de resfriamento específico, por exemplo. Logo, toda a organização precisa levar isso em consideração ao trabalhar com esse tipo de produto.

É necessário pensar em elementos como a disponibilidade dos produtos, a temperatura à qual devem estar submetidos, entre outros.

Assim, é importante, também, pensar nessas particularidades dos itens na construção do layout de armazenagem.

Passo 3. Considere o giro do estoque

O giro é a quantidade de vezes que a empresa precisa repor o estoque em um período determinado. Ele é um índice importante. Conhecendo o giro, a gestão tem como lidar com riscos que, geralmente, aparecem quando o estoque está fora de controle.

O cálculo do giro é resultado da divisão entre o valor das referências vendidas e o valor médio do estoque. Como resultado, temos como saber a quantidade de vezes que o estoque é renovado no tempo determinado.

Da seguinte forma: taxa de rotatividade = valor das referências vendidas/valor médio de estoque.

Esse cálculo é importante para saber a cada quantos dias os produtos armazenados precisam ser repostos.

Ouça ao MáximaCast abaixo e veja como utilizar a curva ABC para a gestão de estoque e comercial

Passo 4. Faça o armazenamento por semelhança

A proposta aqui é que você faça como nos supermercados. Neles, é muito mais fácil encontrar determinado tipo de produto quando a pessoa sabe que está no setor de itens similares. Assim, se ela procura iogurte, por exemplo, e na sua frente estão os leites, não faz sentido percorrer o espaço todo da loja em busca de algo que, provavelmente, está perto.

Esse raciocínio está por trás da separação por similaridade. Organizando os itens por tipo, os colaboradores têm como encontrá-los mais rapidamente, mesmo dentro de um armazém grande.

Isso é trabalhar com o layout do espaço. Na prática, essa separação gera economia de tempo e, consequentemente, ganho de eficiência.

Passo 5. Considere as características dos produtos

Da mesma forma, um bom layout é montado em função dos produtos que a empresa comercializa. Ao menos os que geram maior lucro para o negócio. O ideal é que eles estejam posicionados em locais de mais fácil acesso.

Assim, é possível simplificar a movimentação interna e gerar uma série de benefícios, como a diminuição de prejuízos em virtude da perda de produtos.

Em resumo, faça uma análise dos seus produtos e da importância deles para o seu negócio. Em função dos resultados, pense em um sistema de armazenagem que dê dinamismo para as operações. Existem diversos métodos de controle de estoque validados que servem como referência, tais como o FIFO, o FEFO e o LIFO.

Escolher métodos compatíveis com os produtos fará a diferença na sequência do seu projeto.

Passo 6. Pense no posicionamento das portas

É essencial que o layout do armazém seja desenhado de acordo com o posicionamento das portas. A ideia é que elas ofereçam acesso facilitado para as entradas e saídas dos veículos e equipamentos, tornando o sucesso da operação viável.

Se as portas estiverem em local de difícil acesso, é possível que haja um bloqueio no trajeto e isso pode comprometer a operação.

Passo 7. Valorize a limpeza e a organização

Um espaço limpo é, também, um ambiente mais seguro. Ele pode evitar desde o acúmulo de poeira, que pode comprometer o aspecto dos produtos, até a atração de pragas capazes de levar determinados itens à destruição.

Sem falar que a higienização adequada ajuda no combate à transmissão de vírus. Nesse sentido, cuidar da higienização e conservação do espaço também se torna uma ação preventiva.

A ideia é planejar o espaço já pensando nas melhores formas de evitar problemas como o acúmulo de sujeira. Além disso, a empresa precisa criar uma programação para tornar rotineiros os cuidados com a limpeza.

Passo 8. Defina um sistema de armazenagem

Tendo se organizado em função dos passos anteriores, chega o momento de escolher o método ideal de estocagem dos produtos.

É possível recorrer ao uso de paletes, por exemplo, com a verticalização do estoque. Outra possibilidade é trabalhar com o flow rack, uma prateleira inclinada capaz de fazer com que os itens deslizem na sua movimentação. Além disso, o sistema de carrossel oferece prateleiras giratórias, úteis para colocar e retirar os produtos com mais versatilidade.

Esses são apenas alguns exemplos do que pode e deve ser pensado para organizar melhor o seu layout de armazém. O ideal é recorrer ao recurso mais adequado para a natureza do seu negócio e contar com ele para otimizar os processos.

Enfim, o layout do armazém precisa ser entendido como parte fundamental do seu projeto, visando a reposição de produtos. Com maior atenção a ele, é possível não só desenhar o espaço de maneira racional, considerando a realidade do empreendimento. É possível ir além e criar diferenciais de mercado que serão sentidos na maior agilidade das entregas e na satisfação do cliente.

Vale lembrar que negócios maiores exigem cuidado maior em relação à organização. É por isso que recomendamos a adoção de critérios, como o passo a passo que apresentamos.

Agora que ficou mais claro como organizar o seu negócio a partir do layout, baixe gratuitamente a planilha de controle de custos com o armazém e avalie agora seus processos.

9 dicas para manter a oficina organizada

Manter a oficina organizada é uma prática fundamental dentro de uma boa gestão de frotas na empresa, ainda mais quando falamos de caminhões, tendo em visto que isto pode garantir mais agilidade e qualidade aos serviços prestados de manutenção. 

No entanto, para que esta estratégia seja colocada em prática e gere efeitos positivos em sua rotina, é necessário seguir alguns passos diários e manter a organização em dia em cada detalhe do ambiente. 

E é justamente por isso que preparamos este post, destacando dicas e conselhos importantes sobre como manter a sua oficina de caminhões organizada e quais benefícios isso tende a proporcionar dentro de seu negócio. Acompanhe.

Afinal, qual a importância de ter uma oficina de caminhões na empresa? 

Quem preza pela qualidade de sua gestão de frotas reconhece logo de cara a importância de possuir uma oficina de caminhões interna na empresa. 

Afinal, por melhores cuidados e procedimentos que se tenha com os veículos, estes equipamentos têm vida útil e podem apresentar desgastes de uso ao longo do tempo. 

Portanto, contar com uma estrutura adequada para manutenções e uma equipe devidamente capacitada para realizá-las pode ser um diferencial estratégico para o seu negócio. 

Além disso, possuir uma oficina de caminhões dentro da própria empresa não se limita unicamente à realização de consertos e reparos dos veículos. Devemos incluir aqui, também, a necessidade de manutenções preventivas, que visam evitar problemas futuros e reduzir custos com reparações mais graves. 

E por que manter a oficina organizada no dia a dia? 

Muito além de possuir uma oficina de caminhões dentro da empresa, é fundamental manter o seu funcionamento em perfeito estado. E, portanto, prezar pela organização e disciplina é ponto crucial para isto. 

Para se ter uma ideia melhor sobre a real importância de manter a oficina de caminhões organizada, nós listamos alguns benefícios indiscutíveis agregados por esta estratégia. Confira! 

Mais produtividade 

Desorganização em uma oficina pode ser sinônimo de baixa produtividade e até mesmo de má qualidade nos serviços prestados. 

Imagine, por exemplo, ferramentas espalhadas pelo chão, peças jogadas pelo ambiente, sujeira e equipamentos largados na oficina. Como um mecânico e sua equipe podem produzir mais nessas condições? 

No entanto, ainda que a organização e limpeza sejam de responsabilidade destes profissionais, muitas vezes é necessário criar políticas e regras internas para que as boas práticas sejam aplicadas. 

Sendo assim, é papel da gestão de frotas cobrar e fiscalizar se a oficina está devidamente organizada no dia a dia. 

Redução de tempo nos serviços 

Outra vantagem em manter a oficina organizada se refere à redução de tempo na realização dos serviços. Ou seja, isso pode refletir até mesmo na qualidade de suas entregas, já que a tendência é diminuir o tempo dos caminhões parados para a manutenção e aumentar a rotatividade dentro da oficina. 

Uma dica para tornar isso ainda mais mensurável e viável no dia a dia é tentar trabalhar com KPIs específicos com a equipe de mecânicos, registrando e monitorando o tempo médio de cada conserto, por exemplo. 

Redução de custos 

Oficina organizada é também sinônimo de redução de custos, já que boas práticas ajudam a evitar perdas de peças, demora na entrega dos veículos, maior eficiência nos consertos e melhor desempenho no trabalho dos mecânicos. 

Sendo assim, manter a organização dos estoques, do ambiente e das ferramentas essenciais pode servir como estratégia para evitar desperdícios e gastos desnecessários na oficina, o que vai refletir positivamente no resultado da empresa no final de cada período. 

Desempenho dos profissionais 

Manter a oficina organizada em sua empresa também vai agregar benefícios práticos à rotina de seus mecânicos e profissionais. E isso pode refletir em diferentes aspectos, desde a qualidade dos serviços prestados até o bem-estar e satisfação dos colaboradores. 

Afinal, ninguém quer trabalhar em um ambiente desorganizado e com más condições para suas atividades. Fora isso, proporcionar espaços adequados e com os devidos cuidados para a realização das tarefas é fator estratégico para melhorar o engajamento, o desempenho e a satisfação do funcionário. 

Otimização de espaços 

Uma das estratégias fundamentais que a oficina de caminhões deve prezar dentro da empresa se refere à otimização do espaço físico.  

E isso está totalmente atrelado à sua capacidade de organização interna! Ou seja, ambientes desorganizados e mal cuidados tendem a "ocupar" mais espaços e atrapalhar o desempenho diário das atividades. 

Estoques mais eficientes 

Um ponto importante ao manter uma oficina de caminhões organizada se refere ao estoque. Afinal, estes ambientes necessitam de peças de reposição, de ferramentas diversas e de equipamentos variados. 

Logo, não dá para deixar tudo isso espalhado pelo ambiente e querer que o mecânico se desdobre para encontrar o que precisa a cada prestação de serviço. 

Pelo contrário, uma oficina organizada deve prezar pela eficiência e organização de seus estoques, dedicando espaços para cada utensílio essencial usado no dia a dia e agregando mais agilidade e praticidade às atividades da equipe. 

Segurança  

Por fim, uma vantagem de manter a oficina organizada em sua empresa está relacionada à segurança das pessoas, em especial, dos mecânicos e suas equipes. 

Afinal, ferramentas e peças espalhadas no ambiente podem acarretar acidentes e, claro, riscos graves à saúde e ao bem-estar do funcionário. Portanto, além dos benefícios operacionais, uma oficina mecânica devidamente organizada também agrega vantagens à qualidade e segurança do trabalho de seus colaboradores. 

Veja também: 8 vantagens de usar um sistema TMS

Como manter a oficina de caminhões organizada? 

Visto todos os benefícios e vantagens em manter a oficina de caminhões devidamente organizada, seguimos agora com algumas dicas e sugestões sobre como implementar esse processo em sua empresa. 

1. Demarque as áreas de sua oficina 

Uma estratégia simples, prática e de baixo custo é demarcar as áreas internas de sua oficina, tais como espaços para vagas dos caminhões, categoria de serviços realizados, ambientes específicos (atendimento, espera, estoque etc.), entre outras. 

Na prática, isso vai ajudar a organizar a oficina no dia a dia e criar determinadas regras, tanto para os mecânicos, como para os motoristas que chegam para realizar suas manutenções. 

Como dica, essas demarcações podem ser realizadas de diferentes formas e locais, como no próprio chão, em colunas e nos corredores. Por exemplo, podem ser feitas pinturas com tintas, adesivos ou fitas. 

2. Delimite a localização das ferramentas 

Como destacamos, a organização dos estoques da oficina é uma estratégia fundamental para manter o bom desempenho e qualidade no trabalho de suas equipes. 

E isso inclui, evidentemente, a organização das ferramentas e equipamentos utilizados no dia a dia. Sendo assim, uma dica é delimitar o espaço e localização de cada um desses utensílios no ambiente, garantindo que o dia de trabalho não se encerre com tudo espalhado pelo chão ou mesmo perdido. 

Como dica, há painéis específicos que servem como organizador de ferramentas em oficinas e que permitem pendurar as peças de forma bem prática e visível. Além disso, outras alternativas podem ser utilizadas para este fim, tais como as tradicionais caixas de ferramentas ou mesmo gavetas convencionais. 

O importante é que as ferramentas se mantenham em um local definido e de fácil acesso aos profissionais. 

3. Invista em equipamentos automotivos profissionais 

Investir em equipamentos automotivos para a sua oficina de caminhões pode ser uma estratégia fundamental para mantê-la organizada e mais eficiente. Afinal, lembra quando falamos da questão de segurança e até da otimização de espaços? 

Pois bem! Os equipamentos profissionais estão diretamente ligados a isso! Por exemplo, o uso de elevadores automotivos e rampas de alinhamento é muito mais eficiente e seguro do que aquelas canaletas convencionais abertas no chão. 

Além de manter o ambiente mais organizado e otimizado, esses equipamentos também proporcionam mais flexibilidade e praticidade aos mecânicos na hora de realizarem seus serviços, evitando acidentes e mais esforço físico no dia a dia. 

4. Crie regras para a limpeza e organização 

Como destacamos, apesar de a responsabilidade da organização da oficina de caminhões ser basicamente da equipe de mecânicos, se não houver controle e fiscalização por parte da gestão de frotas, pode ser que essa prática não seja aplicada na rotina. 

Sendo assim, se torna imprescindível criar políticas e regras internas, que orientem os responsáveis a manterem os seus ambientes de trabalho limpos e organizados. 

Para isso, é interessante aplicar as seguintes práticas:  

- ofereça treinamentos aos funcionários;
- disponibilize equipamentos e utensílios para uma limpeza adequada;
- ofereça estrutura para a organização de peças e ferramentas;
- crie regras e estabeleça horários e procedimentos para a limpeza;
- fiscalize frequentemente.  

5. Identifique peças e ferramentas com etiquetas 

Uma dica muito importante e extremamente eficiente para manter uma oficina para caminhões organizada é identificar e categorizar as peças e ferramentas com etiquetas. 

Essa simples prática pode ajudar a evitar perdas e misturar utensílios desnecessariamente no dia a dia. 

Sendo assim, identifique as ferramentas dos mecânicos por categoria, separe peças adequadamente nos estoques e defina os locais de armazenamento sem bagunça ou desorganização. 

6. Preze por uma boa gestão de estoque 

O estoque é parte fundamental para uma oficina mecânica organizada, e isso não se limita apenas a manter as peças arrumadas e em suas devidas prateleiras. 

Estamos falando, também, da gestão eficiente! Ou seja, o controle de compras, a movimentação adequada dos itens, a armazenagem ideal de cada peça, entre outros fatores, também contam para manter a organização em dia. 

Por exemplo, a compra desnecessária de peças pode impactar na qualidade da armazenagem e até mesmo gerar perdas e desperdícios futuros. A falta de controle de validade e de outros aspectos também pode influenciar negativamente na sua gestão. 

Logo, busque criar critérios e controles apurados dentro desse ambiente e manter a oficina organizada e com um estoque realmente eficiente. 

7. Priorize os equipamentos de segurança 

A segurança é ponto crucial para o bom desempenho de uma oficina organizada. E isso vai muito além de manter os ambientes limpos e sem bagunça! 

Na prática, é imprescindível que os profissionais tenham consciência e prezem pelo uso correto de seus EPIs, garantindo, assim, mais segurança e responsabilidade sobre suas atividades. 

Aqui, vale reforçar mais uma vez o papel dos gestores em relação às orientações, treinamentos e fiscalização sobre essas práticas, e não simplesmente repassar as obrigações ao funcionário. 

8. Tenha responsabilidade sobre o descarte adequado 

Manter a oficina organizada não se limita apenas a ter ambientes limpos e arrumados. Outras práticas também são necessárias e de suma importância para o funcionamento do estabelecimento. 

Um exemplo prático se refere ao descarte adequado de peças e equipamentos, assim como lubrificantes, fluidos, filtros etc. 

Afinal, tais peças não devem ficar armazenadas no local de manutenção após o seu uso, o que pode acarretar acidentes, contaminações e, claro, ocupar espaços desnecessários no estoque. 

Por outro lado, esses materiais não podem ser descartados de qualquer jeito e em qualquer local, já que podem ser prejudiciais ao meio ambiente e, inclusive, gerar riscos para a imagem da empresa. 

Sendo assim, é fundamental reconhecer as necessidades específicas de descarte de cada item e, principalmente, seguir os cuidados e procedimentos indicados pelos fabricantes e órgãos fiscalizadores. 

9. Use recursos digitais para a gestão de sua oficina 

Por fim, uma forma inteligente e moderna de manter a oficina organizada em sua empresa é investir na automatização digital de tarefas e atividades por meio de sistemas específicos de gestão. 

Hoje, há uma infinidade de softwares de gestão de frotas e de oficinas mecânicas, como é o caso do TMS. Na prática, trata-se de uma ferramenta ampla e com funcionalidades diversificadas, que permitem otimizar inúmeras responsabilidades de uma equipe mecânica. 

Estamos falando, por exemplo, de atividades como:  

- Controle de Frota;
- Controle de Peças;
- Controle de Manutenção;
- Frota Própria ou Agregada;
- Controle de Pneus;
- Lubrificantes e Agregados;
- Controle de Combustível;
- Cadastro de Mão-de-obra;
- Gerenciamento de Estoque;
- Agendamentos de Manutenção.
- Manutenção Preventiva;
- Manutenção Corretiva.  

Essas são algumas dicas essenciais sobre como e o porquê manter a oficina de caminhões organizada em sua empresa, e quais benefícios podem ser agregados com estas boas práticas no dia a dia. 

Gostou e quer saber mais dicas como melhorar a gestão de sua oficina interna? Não deixe de conversar com um de nossos especialistas e conheça as soluções tecnológicas da OnBlox.

Estoque morto: como identificar as principais causas?

Estoque morto é como chamamos aquele que não pode mais ser vendido. Isso não significa que ele está expirado. Não necessariamente. O estoque morto pode ser o produto que está fora da temporada ou mesmo de moda. De qualquer forma, é um item absolutamente irrelevante para o seu negócio em determinado momento.

O ideal é que o bom gerenciamento de estoque conte com uma política adequada. E entre as medidas mais importantes está a ausência ou menor incidência do que chamamos de estoque morto.

É sobre isso que vamos falar a seguir. Acompanhe.

O estoque e sua importância para as empresas

É fato que o estoque tem papel importante na dinâmica da empresa. Quando ele apresenta um fluxo compatível com as entradas e saídas do dia a dia, é provável que seja elemento central em uma estratégia de sucesso.

Da mesma forma, quando o estoque não é controlado de maneira racional, a tendência é que a empresa sofra com uma série de problemas. Entre outros, podemos citar:

- a dificuldade para repor itens quando necessário;
- a perda de ativos por conta da validade;
- a incerteza em relação ao atendimento ao cliente;
- a desorganização na base do projeto.

Na prática, evitar o estoque inativo é uma maneira de qualificar qualquer projeto empresarial. Isso, a partir de algo que está no coração dele: o armazenamento e a reposição de produtos.

Como cuidar do estoque

O mais importante é existir uma lógica na forma como o estoque é construído e administrado. São diferentes modelos que se aplicam a uma série de situações vividas pelas empresas.

O Just in Time, por exemplo, é uma abordagem na qual a reposição é pensada de maneira estratégica. Desse modo, os pedidos são feitos somente em função da demanda real do negócio.

Já o UEPS, sigla para Último que Entra, Primeiro que Sai, diz respeito à ordem como os produtos devem ser organizados no armazém. Assim, o último produto que chega deve ficar sempre à frente dos outros. Seu opositor é o PEPS, de Primeiro que Entra, Primeiro que Sai. Neste caso, os produtos que entram primeiro no estoque precisam ficar à frente dos demais.

Além disso, vale a pena pensar em toda uma estrutura de organização. Em relação a isso, nada melhor do que contar com a tecnologia para ter um controle eficaz. Ela, ao lado de processos operacionais bem construídos, permite fazer uma gestão rigorosa e que compreenda as necessidades mais profundas de um empreendimento.

Os principais problemas na gestão do estoque

Não é só o estoque morto que pode comprometer o ritmo de uma organização. Ele, aliás, nada mais é do que reflexo de problemas causados pela desorganização e a falta de controle. Dentre os problemas, temos:

- a gestão comprar mais itens do que precisa;
- não trabalhar com inventários periódicos;
- não haver segurança para os processos;
- armazenamento inadequado dos produtos;
- falta de registro das movimentações.

A realidade é que quando não existe o cuidado necessário com o estoque, a empresa não cria uma política de gestão. É isso o que costuma estar por trás desses problemas e de muitos outros.

Pense em uma empresa que tem por hábito não fazer conferências logo que recebe os produtos. Entre os inúmeros problemas que isso pode gerar está a possibilidade de receber produtos em quantidades ou até preços diferentes do que foi pedido para o fornecedor.

Pensando na qualidade da operação logística, o simples fato de não cuidar do estoque pode gerar uma série de consequências para o negócio como um todo.

Por que se atentar ao estoque morto?

Existe um motivo especial para se preocupar com esse problema, que pode estar afetando a sua empresa. É que o estoque inativo revela algumas brechas que a gestão comete em relação à organização do negócio.

Se uma empresa vende produtos de limpeza, por exemplo, e em determinado momento ela vê seu estoque acumular um único produto, isso certamente pode representar um erro estratégico.

A escolha do produto pode ter sido mal calculada no ato da compra. E isso pode ter tido motivação em resultados sazonais, que certamente não teriam como se repetir, a não ser naquele período específico. Esse é só um exemplo do que pode representar o estoque morto para uma organização.

É importante entender esse estoque obsoleto muito mais como uma representação daquilo que está errado no planejamento da empresa do que como uma eventualidade.

Como identificar as principais causas do estoque morto

Em geral, o estoque morto pode ser consequência de uma série de erros que a empresa comete na forma como lida com o estoque. Entre os principais, estão os seguintes.

Previsão imprecisa

Ao tentar adivinhar a demanda para um período futuro a empresa corre sérios riscos. Sem um histórico com registros pontuais de cada movimentação, dificilmente será possível estimar as compras de acordo com a demanda futura.

Logo, a previsão imprecisa é uma das principais causas do estoque morto. Organizar os registros e fazer previsões de acordo com o histórico da empresa é essencial. Isso evita que a imprecisão aconteça e comprometa o futuro do seu negócio.

Produtos com baixa qualidade

Mesmo que a previsão seja exata e dê conta daquilo que realmente será exigido pelos consumidores, ela depende da qualidade dos produtos que você comprar. Não faz sentido economizar se, na prática, a economia na compra de produtos não oferece ao cliente aquilo que ele precisa.

Faz sentido, não? O consumidor vai entrar na loja, conferir elementos como preço, qualidade, validade, entre outros. Logo, cabe ao gestor pensar em formas de atrair a atenção desse cliente. E também de convencê-lo a tomar uma decisão favorável à empresa. Do contrário, a tendência é que o produto ruim fique parado no estoque e se torne um peso para a companhia.

Comprar mais que o necessário

É preciso considerar a demanda em todos os seus aspectos. Sem isso, tanto a falta de produtos, quanto o excesso deles também pode ser um problema.

O recomendável é que a empresa trabalhe com o chamado estoque máximo. Ele representa a perspectiva da quantidade máxima de produtos necessários para o estoque em um período específico.

Para encontrar o estoque máximo é preciso ter em mente o limite máximo para a compra de mercadoria em função de:

- espaço para armazenamento;
- necessidades financeiras da empresa.

Falta de um processo bem definido

No fim, tudo se resume à capacidade que a empresa tem de se organizar. Principalmente considerando empreendimentos grandes.

É fundamental criar uma política de gestão do estoque. Isso tem a ver com uma série de atribuições para quem lida com esse departamento. Entre outras estão:

- o registro detalhado das movimentações;
- a criação de inventários para as informações mais importantes;
- o controle tanto das receitas quanto dos custos;
- o uso de soluções avançadas para sofisticar esse controle;
- o gerenciamento mais cuidadoso das mercadorias antigas.

Havendo um padrão para o controle de estoque, a tendência é que problemas comuns como o estoque morto se tornem cada vez menos presentes na rotina da companhia.

Emissão incorreta da nota fiscal

Um problema que pode afetar qualquer empresa é a emissão incorreta da nota fiscal. Principalmente se ela não contar com um processo rigoroso e, de preferência, com um sistema avançado para tanto.

Em relação ao estoque esse problema pode gerar uma série de consequências. Talvez a pior delas seja o surgimento de divergências nos inventários.

É importante que a emissão desse documento seja feita com rigor. Isso significa seguir exatamente a descrição de produto e operação.

Com a movimentação de vários produtos dentro de uma empresa, a falta de atenção em relação a isso pode comprometer o funcionamento do estoque e pegar a gestão de surpresa na hora que aparecerem itens inviáveis.

Alteração na descrição

É importante pensar em tudo na hora de organizar o estoque. Desde os primeiros movimentos a partir da hora que o produto chega até a empresa até sua entrega nas mãos do cliente.

Isso porque mesmo alterações na descrição ou a inserção de informações incompletas dos itens são alguns erros que mais tarde vão tornar bem mais difícil a consulta da disponibilidade.

Em casos em que a empresa não trabalha com código de identificação isso fica ainda mais difícil. Logo, um cuidado maior com as descrições e a forma de fazer essa tarefa precisa ser parte da rotina da equipe. Em especial, dos profissionais a quem se atribui esse tipo de atividade.

Falta de controle eficiente

Sem um controle eficiente e sistemático, o fluxo do estoque tende a se tornar um problema para a empresa.

É preciso trabalhar com inventários periódicos e estar sempre de olho para que nenhum item se torne negativo.

O ideal é definir procedimentos e organizar as informações. Além disso, o bom controle depende também do devido treinamento dos colaboradores e de uma rotina de acompanhamento constante dos processos.

Mais importante ainda é adequar a equipe à automação. Com softwares mais avançados e uma equipe preparada, toda a gestão do estoque pode ser simplificada. Dessa maneira, cada produto pode ser entendido de acordo com sua natureza e dessa forma ser administrado corretamente.

Estoque morto, estoque obsoleto ou estoque inativo: o que fazer quando ele já existe

Esses termos dizem respeito ao mesmo problema: no varejo, mercadorias que por algum motivo não apresentaram seu melhor desempenho em vendas e foram deixadas de lado pelos clientes representam o estoque morto, obsoleto ou inativo.

Quando se depara com esse tipo de situação, o responsável pela gestão precisa pensar em meios para amenizar ou eliminar de vez o problema. O ideal é pensar em ações preventivas, como ensinamos ao longo do artigo. Entretanto, quando o problema já se tornou real, o mais importante é o responsável recorrer a algumas soluções conhecidas.

Talvez a mais comum e indicada delas seja procurar os fornecedores para fazer negociações, ou melhor, renegociações. Nesse caso, a dica é tentar trocar os itens parados por outros de maior saída. Para tanto é preciso ter um bom relacionamento com esses parceiros, já que sem isso dificilmente bons negócios vão surgir.

Também é viável explorar as épocas de saldão e trabalhar com ofertas especiais para os itens parados. Claro, desde que eles estejam dentro do prazo de validade e conservados. Uma boa opção é pensar em combos promocionais, os famosos kits em que produtos mais vendidos puxam os demais.

Essa é uma prática que costuma dar certo desde que a empresa tenha um devido conhecimento do mercado e do comportamento do consumidor, de modo que consiga formular combinações irresistíveis.

E porque pensar no gerenciamento de estoque como diferencial para a sua empresa

O motivo é que, com um mercado cada vez mais exigente em termos de concorrência, recorrer a soluções que tornam os processos mais eficientes acaba sendo a solução que distancia empresas bem organizadas das demais.

E dar protagonismo para o gerenciamento de estoque é uma maneira de ocupar espaço no mercado a partir da boa administração de processos internos. Com o gerenciamento de estoque avançado é possível atuar nos problemas que geram danos como o estoque morto. Isso ajuda não só a economizar dinheiro, mas também a melhorar o fluxo de caixa de diferentes formas.

Um bom jeito de começar a controlar melhor esse departamento da sua empresa é observando as principais causas que tornam o seu estoque obsoleto. Além das regras gerais acima observadas, vale a pena ter atenção também às peculiaridades dos produtos que a sua empresa comercializa. Alguns deles, por conta de suas características, exigem um controle preciso que muitas vezes são bem diferentes considerando a realidade de duas organizações.

Por fim, não deixe de contar com técnicas avançadas de gestão de estoque, incluindo sistemas que podem simplificar sua ação no dia a dia. Assim os registros podem ser feitos de maneira automática e padronizada, dando à gestão as condições necessárias para atuar de uma maneira mais estratégica, ou seja, em função dos resultados que ela deseja atingir.

Agora que sabe lidar com estoque morto, entenda também como fazer um inventário de estoque e sofisticar o trabalho com seu armazém.

Tipos de armazenamento: Descubra qual o ideal para a sua empresa

Poucas demandas são tão importantes dentro de um processo logístico quanto a da armazenagem. Graças ao trabalho correto com guarda e reposição de mercadorias, as empresas conseguem se organizar e atender de acordo com seu fluxo real. Nesse sentido, entender os tipos de armazenamento existentes e adotar o mais compatível com o negócio costuma ser um diferencial e tanto.

Confira, na sequência, quais são os principais tipos de armazenamento e saiba escolher o ideal para o seu negócio.

Por que se atentar ao tipo de armazenamento que a empresa faz?

A armazenagem pode ser entendida como algo que vai além de um espaço para guardar insumos. Em organizações que atuam de maneira mais estratégica, ela serve como suporte. E assim, setores como o financeiro e o de produção, por exemplo, são beneficiados.

Considerando as exigências do mercado, isso tem especial importância. Pense em uma empresa que é capaz de se organizar internamente. E ela faz isso tão bem a ponto de manter o fluxo de entradas e saídas sob controle. Não é difícil imaginar que a tendência é que ela se distancie cada vez mais de concorrentes poucos organizados, não acha?

A questão é que, para isso ser possível, é essencial pensar nos processos de reposição. A forma como cada armazém é montado precisa estar de acordo com as necessidades da empresa. Isso porque, naturalmente, existem questões que são típicas de cada organização. Entre outras, podemos citar:

- a forma como a mão de obra é alinhada;
- a montagem do espaço onde os insumos são armazenados;
- como as práticas de retiradas dos produtos são executadas.

Somente quando a gestão conhece os diferentes tipos de armazenagens, ela consegue identificar a que melhor funciona - isso considerando a sua lógica empresarial. Assim, fica mais fácil alinhar seus interesses com as possibilidades existentes.

Problemas de não fazer o armazenamento adequadamente

Quando a empresa não é capaz de alinhar suas atividades com o tipo de armazenamento ideal, a tendência é que ela perca mercado. Pior ainda é isso acontecer e não entender o motivo. Fato é que problemas assim criam brechas para a concorrência.

Uma empresa que não controla o armazenamento de insumos com critérios costuma ter dores de cabeça. Entre outras, estão:

- as demoras nas reposições;
- a perda de ativos com vencimentos e mau uso dos itens;
- insatisfação dos clientes.

Essas são consequências que podem ser graves demais para quem disputa espaço. A realidade é que, no cenário atual, mesmo os erros mais simples podem representar oportunidades. Assim os adversários conseguem se diferenciar e tornar cada vez mais difícil a reação do gestor.

Por isso, vale a pena saber mais sobre os tipos de armazenamento. Entenda como aplicar o ideal para o seu modelo de negócio e garanta um diferencial.

Quais são os tipos de armazenamento?

Entendendo a importância de saber quais são os tipos de armazenamento, é hora de conferir essas possibilidades e o que as diferencia de fato. O mais interessante é procurar entender qual modelo faz mais sentido, considerando o universo de cada empreendimento.

Confira, na sequência, os tipos de armazenamento mais comuns no mercado.

Armazenagem própria

Quando é a própria empresa a proprietária do local de armazenagem. Além disso, é ela que faz o gerenciamento das atividades. A esse tipo de organização chamamos armazenagem própria.

Uma peculiaridade é que esse tipo de atividade traz exigências maiores no que diz respeito à contratação de funcionários. Além disso, é preciso atenção maior aos registros de entradas e saídas de materiais e a outras situações pontuais.

Logo, o custo de ter uma armazenagem própria costuma ser mais elevado - muito disso em função da contratação da mão de obra especializada.

Por outro lado, o estoque é mais flexível, uma vez que, geralmente, as empresas que contam com armazenamento próprio optam por galpões em lugares mais acessíveis para seus interesses.

Armazenagem terceirizada

Como alternativa à armazenagem própria, existe a terceirizada. Neste caso, o grande diferencial para o gestor é ter como delegar funções. E a empresa prestadora de serviço faz:

- a gestão do local;
- os investimentos em manutenção;
- os investimentos em mão de obra;
- a capacitação dos funcionários.

Assim, é possível reduzir custos e otimizar tempo. O único problema é que, muitas vezes, é difícil encontrar empresas especializadas em setores específicos.

Como todo serviço terceirizado, esse tipo de armazenagem também tem seus prós e contras. Logo, vale a pena analisar se a solução é compatível com a lógica da empresa.

Armazenagem contratada

Acontece quando a empresa aluga somente o local do seu estoque. Assim, é ela que monta toda a estrutura para ocupar esse espaço de acordo com seus interesses.

Na prática, trata-se de um meio termo entre os 2 modelos anteriores. E ele é especialmente útil para que a companhia controle melhor seus investimentos.

Armazenagem temporária

Existe a possibilidade de trabalhar com estruturas de acordo com a sazonalidade do negócio da empresa.

É o caso de atividades do setor agropecuário. Uma produção de grãos, por exemplo, funciona por etapas. Primeiro os grãos são colhidos, depois são deixados nos chamados silos e a partir do momento em que os caminhões partem para a entrega, a armazenagem se torna desnecessária até a próxima safra.

Assim, esse tipo de armazenagem é temporária e ela varia de acordo com o mercado e suas necessidades.

Armazenagem permanente

Se existe a armazenagem temporária, existe, também, a permanente, que é destinada a empreendimentos cuja exigência do espaço para armazenamento de insumos se mantém ao longo de todo o tempo.

Empresas que trabalham sempre com os mesmos itens, como maquinários, por exemplo, precisam de espaços dedicados para essa demanda.

A armazenagem de tipo permanente necessita de área fixa para estar em dia com a demanda do mercado.

Armazenagem interna/externa

Por fim, é possível pensar em tipos de armazenamento de acordo com o local escolhido. Neste caso, o estoque pode ficar dentro da empresa ou fora.

Assim, a chamada armazenagem interna aparece em locais com estrutura e espaço dentro do próprio empreendimento.

Quando é necessário recorrer a soluções fora da empresa, dizemos que a armazenagem é externa. Isso é mais comum em companhias do setor agrícola, que precisam de espaço com características fora do ambiente de trabalho para conservar seus ativos.

O que é preciso considerar na hora de pensar no armazenamento da empresa?

Então, fica a pergunta: como saber qual é o armazenamento mais adequado para cada tipo de negócio?

Questões como a real necessidade do empreendimento, se é interessante contar com um espaço exclusivo e a capacidade de investimento da companhia são essenciais para esse tipo de projeto.

Indo mais a fundo, confira, a seguir, o que é mais importante avaliar para escolher o armazenamento ideal para o seu negócio.

A questão espacial

É fundamental pensar na forma como os insumos serão organizados. Isso diz respeito não só ao espaço necessário para a formação do estoque, mas também à disponibilização dos itens.

Com um layout estrategicamente pensado para receber os materiais de modo a tornar os procedimentos mais ágeis, a empresa tem como ganhar tempo e tornar a rapidez de seus processos um diferencial de mercado.

Para tanto, observações precisam ser feitas em relação a:

- tipo de material a ser armazenado;
- tamanho de cada item;
- volume;
- exigências com cada mercadoria.

Tendo isso em mente, o espaço deve ser montado de acordo com o fluxo operacional.

A capacidade de investimento da empresa

É importante considerar duas informações sobre investimentos. São elas:

- quanto a empresa está disposta a investir;
- qual é a sua capacidade real de investimento.

Isso porque cada modelo de armazenagem apresentado anteriormente conta com exigências diferentes em termos de investimentos. Isso tem a ver não só com sua implementação, mas também com a manutenção.

Um modelo próprio, por exemplo, exige que a empresa invista, também, em treinamento da equipe. E isso aumenta o custo com o projeto. Por isso, o armazenamento próprio costuma ser a solução mais indicada para companhias de grande porte.

Já a terceirização tende a ser uma solução mais vantajosa para empresas de menor porte. O motivo é que o modelo permite à companhia economizar com a montagem de equipe e com custos para manter um local próprio.

A melhor localização do estoque

Considerando a questão estratégica, a localização da armazenagem é outro elemento essencial. Um grande problema que as empresas podem enfrentar é contar com armazéns distantes ou com acesso limitado à sua rota de distribuição da frota. Quando isso acontece, todo o processo pode se tornar lento e comprometer os resultados.

Companhias que atuam de maneira estratégica, ou seja, com foco maior nos objetivos que realmente importam, sabem disso. E é por esse motivo que elas investem, muitas vezes até mais, na escolha de ambientes acessíveis, capazes de gerar maior dinamismo em suas ações no dia a dia.

E isso não diz respeito apenas à questão de proximidade com os locais de entrega frequente. Muitas vezes, o simples fato de a empresa contar com acesso rápido às principais vias já é o seu maior diferencial.

Leia também: Como a localização do armazém influencia o trabalho logístico?

Qual tipo de armazenamento é o ideal para sua empresa?

Em geral, vale a pena ter em mente um passo a passo na hora de definir pela solução mais adequada para a realidade do seu negócio.

Passo 1. Anote todos os custos da operação

Um primeiro passo é mensurar a operação como um todo. A ideia é que você seja capaz de, a partir do devido entendimento de como os processos funcionam, calcular cada gasto gerado.

Um software de gestão pode ser bastante útil nesse sentido. Com ele, fica mais fácil analisar os resultados para embasar futuras tomadas de decisão.

Dentro dessa lógica, insumos, equipamentos e processos podem ser devidamente compreendidos em função de seus custos. Logo, o investimento tem como ser feito de maneira mais adequada.

É importante saber exatamente como construir uma relação custo/benefício interessante. Isso só é possível quando a gestão tem dados suficientes para lidar com questões como:

- empilhamento;
- avarias;
- substituições;
- equipamentos;
- entre outros.

Baixe gratuitamente a planilha de gestão de armazém e descubra o quanto cada etapa do processo logístico impacta na sua gestão

Passo 2. Avalie a produtividade ideal da empresa

É importante que toda a organização logística da empresa seja feita de acordo com as suas peculiaridades. Isso quer dizer que a política de armazenamento precisa ser montada de acordo com aquilo que pode ser o seu melhor resultado em termos de produtividade.

Assim, qualquer modelo adotado será só um meio para melhorar a execução dos processos.

Para tanto, o ideal é considerar as peculiaridades da empresa. Algumas perguntas que podem ser feitas nesse sentido são:

- que tipo de sistema de armazenagem é ideal para o seu produto?;
- de que forma os seus produtos são estocados?;
- quais são os itens com maior e menor giro?

Em resumo, o mais importante é conhecer as características próprias do seu negócio, considerando as vantagens e desvantagens dos tipos de armazenamento existentes.

Passo 3. Considere as contratações

Optando pelos tipos de armazenamento por contratação ou terceirização, será necessário fechar um contrato com um fornecedor. Para que isso seja realizado adequadamente, o mais importante é começar com uma pesquisa sobre o histórico das empresas. Posteriormente é necessário conferir a sua reputação no mercado em que atua.

É uma boa medida entrar em contato com clientes antigos e atuais das empresas pretendentes. Assim, é possível saber mais sobre a maneira como elas trabalham.

Fundamental, também, é saber se existe capacidade por parte dessas empresas de cumprir seus compromissos. Somente então vale a pena fechar negócio.

Passo 4. Compreenda o seu espaço de armazenamento

Por fim, atenção ao espaço na hora de definir os tipos de armazenamento. É preciso considerar as melhores formas de ocupação. Nesse sentido, existem soluções que podem ser previamente calculadas. Entre outras, estão:

- empilhamento por meio de racks;
- uso de sistemas como de carrossel;
- reserva de locais para deslize de empilhadeiras;
- entre outras.

Ao fazer esse tipo de planejamento, o gestor consegue criar meios para otimizar seu espaço. Logo, a escolha entre os tipos de armazenamento tende a se tornar simplificada. O motivo é que ela se dá de acordo com a realidade do negócio e a proposta do gestor. Consequentemente, é possível criar fluxos logísticos mais eficientes e gerar uma série de benefícios para a organização.

Enfim, este é um caminho racional para fazer uma boa escolha. Faça da escolha do armazenamento um elemento favorável ao crescimento da sua empresa.

Manutenção de frotas: como reduzir os custos?

Dentro do amplo e complexo universo logístico de qualquer empresa, a redução de custos sempre é um dos principais desafios para os gestores. Entre as estratégias buscadas para isso, se destaca uma em especial: adotar uma manutenção de frotas realmente eficiente.

Afinal, seja próprio ou terceirizado, o transporte de produtos e insumos, indiscutivelmente, é um dos processos mais custosos - e ao mesmo tempo indispensável - dentro da cadeia de suprimentos. Por isso, cabe a cada empresa dominar suas operações e mapear onde sua frota mais pesa dentro do orçamento.

Pensando justamente nisso, reunimos dicas e informações úteis sobre como fazer uma manutenção de frotas, unindo a redução de custos com o aumento da produtividade. Quer saber como isso é possível? Continue a leitura!

Quanto a manutenção de frotas pode pesar na sua logística?

Evidentemente que há variáveis para responder a esta pergunta com exatidão, porém, pesquisas recentes apontam que o transporte de cargas ainda representa a maior parcela nos custos logísticos - e boa parte disso está atrelada ao baixo controle na manutenção de frotas.

De acordo com a Confederação Nacional de Transportes (CNT), o custo logístico – soma dos gastos com transporte, estoque, armazenagem e serviços administrativos – consome 12,7% do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil, que corresponde ao total das riquezas produzidas pelo país.

Ainda segundo a entidade, os números são elevados e impactam na competitividade da produção brasileira. Para se ter uma ideia, nos Estados Unidos, o custo logístico corresponde a 7,8% do PIB.

Para ter uma ideia melhor, no setor de mineração ou do agronegócio, mais de 2/3 dos custos operacionais estão ligados diretamente ao transporte. E isso não se reserva apenas a esses setores da economia. Um simples e-commerce, por exemplo, pode ter até 58% de seus custos operacionais associados aos fretes de entregas.

E quem arca com isso tudo: fornecedor, transportador ou cliente? Na prática, todo mundo!

No entanto, as empresas que conseguem otimizar tais gastos tendem a se tornar muito mais competitivas e podem repassar essa margem aos preços dos produtos, aliviando, assim, o bolso de todos os envolvidos na cadeia e flexibilizando as estratégias comerciais.

Quais são os pontos mais críticos de uma gestão de frotas?

Quem trabalha com logística deve saber, na prática, que o transporte envolve operações de alto valor, até mesmo para aqueles que buscam soluções na terceirização de transportadoras.

São inúmeros os fatores para que isso ocorra, e destacamos alguns deles para exemplificar:

- O Brasil é uma país de dimensões continentais, no qual as distâncias entre os pontos de entrega e coletas podem ser imensas e, consequentemente, encarecer a operação;
- O modal rodoviário representa quase que toda a malha logística do país;
- As condições das estradas e a própria segurança pública são dois grandes problemas que precisam ser levados em consideração na logística nacional e, principalmente, nos custos da manutenção de frotas;
- O alto preço do diesel e dos pedágios também é outro fator que pesa para as empresas brasileiras.
- Além desses pontos, a falta de investimento em tecnologias específicas para gestão e manutenção de frotas, e a própria ausência de organização e planejamento das empresas, ajudam a reforçar ainda mais esses custos.

O que deve ser controlado na manutenção de frotas?

A melhor resposta para isso seria: tudo aquilo que engloba uma operação! Ou seja, na prática, isso deve envolver desde os gastos diretos com peças e combustíveis, até o planejamento estratégico de seus fretes.

Indiscutivelmente, todos esses objetivos só podem ser atingidos por meio de um software ou sistema capaz de abranger cada custo específico de uma frota. A boa notícia é que esse tipo de tecnologia já existe no mercado, e o melhor: é viável para qualquer tamanho de empresa!

Antes de falarmos sobre a ferramenta em si, destacamos, a seguir, uma série de funcionalidades que ela pode proporcionar à sua manutenção de frota, que é justamente tudo aquilo que precisa ser controlado no dia a dia de suas operações. Confira!

Controle de entregas

Esse é um dos pontos mais essenciais dentro de uma operação logística e que, atualmente, tem a tecnologia a seu favor. Enquanto até pouco tempo atrás monitorar e acompanhar uma entrega significava ter que ligar ou enviar mensagens ao motorista para informar o seu posicionamento, agora, graças ao avanço de ferramentas tecnológicas, essa tarefa se tornou muito mais prática, segura e inteligente.

Com um software de gestão de frotas, sua empresa passa a ter um monitoramento constante e em tempo real sobre a posição exata de seus veículos, sem a necessidade – e custos – de, literalmente, "correr atrás" do motorista para obter essas informações.

Além disso, a funcionalidade de monitoramento virtual tem impacto direto na redução de custos, na manutenção de frotas e, claro, na relação comercial com seus clientes. Afinal, a tecnologia permite detectar qualquer tipo de parada ou abastecimento não planejado durante o trajeto, proteger contra possíveis furtos ou roubos de carga e, finalmente, informar previsões de chegadas muito mais exatas ao comprador.

Controle de compras de peças e manutenção

Outro ponto crucial que toda empresa deve se atentar à sua manutenção de frota é o gasto direto com consertos, compras de materiais e prevenções para seus veículos. O uso de um software específico para gestão logística já conta com tal funcionalidade, e o gestor passa a ter uma visão ampla de todas as suas demandas.

Isso deve englobar desde a aquisição de uma peça até o valor cobrado pela mão de obra da oficina. O quanto isso ajudaria a organizar ou até mesmo economizar em suas manutenções?

Gestão de estoques

Assim como o supply chain, sua oficina ou almoxarifado também precisam de uma boa gestão de estoques. Aliás, comprar peças ou acessórios para a manutenção de frotas sem um devido controle, pode significar mais custos e até desperdícios para a sua empresa.

Portanto, esse controle é ponto fundamental para a gestão de compras do seu negócio, e tem impacto direto na redução de custos da empresa.

Manutenção dos caminhões

O controle dos custos com a manutenção dos caminhões é um dos pontos fundamentais para reduzir os gastos com esses veículos. Portanto, a manutenção preventiva permite ao gestor de frotas veiculares identificar antecipadamente as falhas que podem levar o caminhão a parar e, assim, reduzir o tempo de ociosidade e aumentar a disponibilidade da frota.

Quando a manutenção preventiva é periódica e planejada, o gestor consegue ter uma maior previsibilidade relacionada a gastos e planejar as paradas de veículos para que não prejudiquem a operação. Além disso, é possível resolver pequenos contratempos com o caminhão antes que eles se tornem um grande problema e gerem mais custos.

A manutenção preventiva também aumenta significativamente a vida útil das peças, adiando a sua reposição. Dessa forma, a eficiência do veículo aumenta, fazendo com que o consumo de combustível previsto em fábrica se mantenha por mais tempo.

O ideal é que a empresa tenha um calendário com as manutenções de cada veículo. Um software de gestão de frotas pode ser um grande aliado nessa tarefa porque, com ele, é possível elaborar calendários personalizados, garantindo uma maior segurança no planejamento dessas manutenções preventivas.

Controle de pneus

Um dos pontos mais essenciais para a manutenção de frotas é o controle de pneus. Afinal, estamos nos referindo a uma das peças de maior desgaste nas operações. Além disso, o pneu está relacionado a outros fatores fundamentais, como a segurança das pessoas e o próprio consumo do veículo.

Fazer esse controle de forma manual ou mesmo com a ajuda de mecânicos não é estratégico e muito menos eficiente. Portanto, a tecnologia é a solução mais eficaz para essa tarefa, e os resultados serão infinitamente maiores.

Basta colocar no papel o real custo das últimas trocas de pneus em sua frota e imaginar o quanto isso renderia, caso sua empresa tivesse um controle maior e conseguisse aumentar a vida útil dessa peça nas operações.

Controle de combustível e lubrificantes

Custos rotineiros com combustíveis, lubrificantes e Arla 32 são inevitáveis dentro das operações, mas podem – e devem – ter impactos menores nos custos logísticos, desde que sejam devidamente controlados e monitorados.

Com um sistema próprio de gestão, a sua empresa tem a capacidade não só de acompanhar esses gastos no dia a dia, mas também de gerar históricos e análises para melhorias estratégicas, como roteirização e planejamento das entregas futuras.

Além disso, esse controle tem influência direta na manutenção preventiva dos veículos, já que contribui para uma melhor organização de abastecimentos mais confiáveis, trocas de óleos em períodos certos etc.

Leia também: 8 dicas para economizar o consumo de combustível na sua frota

Controle de pedágios e outros gastos

Os pedágios também influenciam muito nos custos logísticos e, portanto, precisam de um controle mais apurado. Além dessas cobranças, outros gastos podem fazer parte da rotina de operações, como alimentação e hospedagem dos motoristas.

Tudo isso precisa ser levado em consideração no momento de precificar um frete e no planejamento das entregas e, sem dúvida, o uso da tecnologia viabiliza toda e qualquer mensuração desse tipo de gasto.

Cadastro de mão de obra

Como a sua empresa lida hoje com os serviços mecânicos e a manutenção de frotas? Se você espera o problema acontecer para buscar uma oficina ou um fornecedor específico, saiba que essa estratégia pode acarretar custos mais altos e até mesmo soluções de baixa qualidade.

Um software de gestão de frotas permite o cadastro e a edição de dados completos desses parceiros, o que facilita muito para as necessidades de manutenção, tanto preventivas quanto corretivas.

Além disso, ter esse tipo de controle integrado a um único sistema de manutenção de frotas possibilita enxergar de forma mais ampla as suas demandas por compras e serviços, já que o software permite buscar históricos e análise dos últimos pedidos.

Controle de documentação da frota e dos funcionários

O controle de documentação da frota é uma atividade estratégica porque verifica e confronta informações relevantes para a manutenção de frotas.

Os profissionais envolvidos na gestão de frotas precisam acessar constantemente as documentações relacionadas à manutenção dos veículos e particularidade do trabalho, como consumo de combustível, horas extras, prazos e valores de serviços, entre outras.

Os gestores de frota também são responsáveis pela administração de motoristas, terceiros e demais funcionários que precisam estar em dia com a legislação vigente relacionadas a multas e infrações de trânsito ou com o código de conduta da própria empresa.

Por isso, o controle de documentação é de suma importância para o funcionamento de uma organização, sob a ótica legal, contratual ou ética.

É importante dizer também que, muitas vezes, essa estratégia funciona como um suporte seguro para as tomadas de decisões empresariais.

Agendamentos e programações

Outra estratégia indispensável para uma manutenção de frotas realmente eficiente é o controle de agendamentos e programações dos veículos, em especial para empresas que contam com demandas altas e um número elevado de carros.

Afinal, esse gerenciamento vai permitir montar uma programação mais organizada para as manutenções, obedecendo prazos e períodos recomendados pelos mecânicos e, claro, sem precisar influenciar ou atrapalhar as operações.

Isso também contribui para uma manutenção preventiva dos veículos, o que consequentemente tem impacto direto para a redução de custos, já que aumenta a vida útil dos mesmos e possibilita diagnosticar e resolver problemas, antes que se tornem mais graves.

E como realizar essa gestão de frotas na prática?

Como já mencionado, a manutenção de frotas envolve inúmeros fatores que, inevitavelmente, geram custos altos para qualquer operação. Ao mesmo tempo, eles são indispensáveis para as entregas das empresas e, portanto, a única solução viável é uma gestão eficiente e constante desses fatores.

Tendo em vista toda a complexidade da logística de transporte, esse gerenciamento só se torna realmente possível e eficiente por meio de uma tecnologia que já existe, é viável e, sem dúvidas, é considerada uma das soluções mais avançadas e eficientes nessa Era de Logística 4.0, quando o assunto é gestão de frotas.

Conhecido como CFT, esse software é o que há de mais completo e capaz de abranger todas as necessidades para uma manutenção eficiente e estratégica em sua empresa, independentemente da área de atuação e tamanho.

Entre as inúmeras vantagens do CFT, vale destacar os principais resultados que o sistema proporciona com a sua implementação. São eles:

Redução de custos operacionais

Um dos maiores benefícios obtidos na implantação eficaz de um sistema de logística é a redução de custos operacionais, o que pode ajudar no aumento da receita e na otimização dos processos de entrega.

Controle ampliado de custos

O primeiro passo para criar estratégias e reduzir os custos de forma eficaz, é o monitoramento integral da frota veicular. Por isso, é importante que o gestor, com o auxílio de um software, monitore separadamente os custos por viagens, por motoristas, com manutenção e com trocas de peças. Somente deste modo será possível elaborar um plano eficaz e que otimize todo o processo da empresa.

Cadastro organizado de fornecedores e prestadores de serviços

Um software de gestão, diferentemente dos trabalhos realizados em planilhas, permite que o cadastro de fornecedores e prestadores de serviços seja mais organizado, já que as informações  estarão concentradas em um único lugar, além de evitar a perda de dados e indicadores importantes  para relatórios e estratégias da operação .

Análise estratégica de custos

A análise de custos tem o objetivo de identificar e desenvolver estratégias mais assertivas, além de apresentar estimativas sobre possíveis cenários da empresa no futuro, que contribuem para alcançar uma vantagem competitiva no mercado.

Gestão para os veículos da empresa

Controle completo dos custos gerados pelos veículos, incluindo deslocamentos, consumo de combustível e manutenção, entre outros.

Geração de economias

A boa gestão da manutenção de frotas torna possível a redução de gastos com compras de peças e contratação de serviços desnecessários, entre outros, gerando economias que podem ser repassadas no valor do frete que, por consequência, poderá atrair mais contratos e fidelização de clientes.

Aumento da vida útil da frota

A manutenção preventiva da frota aumenta a vida útil dos caminhões, garantindo a qualidade e agilidade do serviço, e melhorando a gestão do negócio como um todo.

Melhor desempenho dos veículos

Outra vantagem ao se adotar uma solução moderna que automatiza o gerenciamento da frota de caminhões é a melhora no desempenho dos veículos, reduzindo gastos com combustível e manutenção, além de diminuir o tempo de atendimento ao cliente.

Confira 7 dicas para reduzir os custos na manutenção de frotas

Para te ajudar nessa tarefa, separamos sete dicas essenciais para reduzir os custos na manutenção de frotas veiculares. Confira!

1. Tenha um plano de manutenção preventiva

Para que você tenha uma maior previsibilidade nos custos de manutenção da sua frota, é necessário ter um plano periódico de manutenção preventiva. Esse plano ainda permite que você programe as datas de parada dos veículos de forma que a operação não seja afetada.

2. Analise a condução dos motoristas

Você sabia que o modo de condução do motorista influencia no consumo do combustível e no desgaste de peças do veículo?

Para ajudar nessa questão, o sistema de telemetria pode ser uma ótima solução pois permite controlar todas as variáveis envolvidas e assim obter informações precisas para analisar e avaliar a forma de condução dos motoristas.

Uma boa estratégia é criar um ranking para premiar os motoristas que apresentarem notas mais altas e treinar os que obtiverem notas baixas.

Leia também: Como fazer uma avaliação de desempenho dos motoristas?

3. Controle a jornada do motorista (evite estradas ruins)

É muito comum os motoristas começarem a jornada muito cedo e terminam muito tarde, e isso pode acontecer pelos mais variados motivos, como rota muita grande ou problemas que surgiram ao longo do dia. O resultado disso é o aumento dos custos com horas extras.

Para evitar esse tipo de dor de cabeça, é importante controlar a jornada do motorista rigorosamente, levando em conta o tempo de cada etapa: direção, espera, descanso e hora do almoço.

Outro fator importante nesse controle é evitar ao máximo as rodovias ruins, que geralmente aumentam o tempo de viagem, além de elevar o custo de manutenção de frotas.

4. Registre todas as informações

O registro de todas as informações relacionadas aos custos com a manutenção da frota, pneus, consumo de combustível, horas extras, entre outros dados, é fundamental para que você tenha o controle de todas as informações a respeito da sua frota veicular e, a partir delas, realizar tomadas de decisão mais eficientes para a redução de custos.

5. Estabeleça metas mensuráveis

Para atingir melhores resultados e poder acompanhá-los, você pode estabelecer metas criando planos de ação como reduzir  X% de gastos com combustíveis, encontrando fornecedores mais baratos de peças como correias e filtros, por exemplo.

6. Capacite seus motoristas

Capacitar seus motoristas evitam situações que podem provocar desgaste excessivo e reduzir a vida útil de motores e peças, aumentando o custo com combustível, manutenção e até mais com troca de veículos.

7. Use um software de gestão

A tecnologia é sempre uma importante aliada para reduzir custos de manutenção de frotas. E com um software de gestão você tem a possibilidade de analisar os dados mais relevantes e gerar relatórios mais confiáveis e precisos, que irão te ajudar na tomada de decisões e trazer resultados positivos para o seu negócio.

Essas são algumas dicas e informações úteis sobre investir em uma boa manutenção de frotas. Como vimos, tal prática já é uma realidade para muitas empresas no Brasil e no mundo, que não consideram a gestão de transporte como uma necessidade de redução de custos apenas, mas também como uma estratégia muito mais ampla e positiva para o negócio como um todo.

Investir na manutenção de frotas é sinônimo de mais economia, produtividade e eficiência para toda a cadeia: empresa, transportadora e clientes.

Gostou do post? Quer ter mais resultados com a sua gestão de frotas na prática? Então, converse com um de nossos especialistas e agende a apresentação do CFT e TMS da OnBlox.

Como a localização do armazém influencia o trabalho logístico?

Entre os diferenciais estratégicos que algumas empresas levam em consideração na logística de distribuição, vale destacar a escolha ideal sobre a localização do armazém. Afinal, esse pequeno detalhe pode fazer muita diferença na qualidade e agilidade das entregas do negócio e, inclusive, influenciar diretamente os custos operacionais e a experiência final do consumidor. 

E para entender melhor essa relação entre a localização do armazém e a qualidade de sua logística, acompanhe.

Qual a importância da escolha da localização do armazém? 

Quando pensamos em logística e localização do armazém, automaticamente nos vêm à mente a ideia de ter depósitos mais próximos às áreas de entrega, não é mesmo? De fato, essa é uma das estratégias principais durante essa decisão, porém não é a única a ser levada em consideração. 

Isso porque a escolha de onde se instalará o seu armazém pode - e deve - considerar outros fatores e aspectos importantes para a sua operação. 

E para entender melhor isso, a gente separou alguns deles a seguir. Confira! 

Proximidade com cientes 

Como destacado, o primeiro ponto importante na escolha do local estratégico para o seu armazém é justamente tê-lo próximo ao seu mercado de atendimento, ou seja, mais perto dos clientes. 

No entanto, essa não é, necessariamente, uma regra geral e, nem sempre, uma estratégia vantajosa, dependendo da área de atuação da empresa. 

Por exemplo, se o seu negócio atende a um público B2C e o público basicamente se concentra nos grandes centros urbanos, pode ser que a instalação de um armazém nesses locais se torne inviável por diferentes fatores, tais como custos elevados, pouca disponibilidade de espaço, limitações e regras de circulação etc. 

Por outro lado, se a sua empresa atende, por exemplo, produtores rurais em regiões mais distantes, ai sim, instalar a definição de localização do armazém pode ser um processo mais simples e prático. 

Em outras palavras, este fator de estar perto do consumidor final é importante, porém a viabilidade deste processo vai depender de muitos outros aspectos. 

Proximidades com fornecedores 

Outro fator importante a ser levado em consideração na escolha da localização do armazém se refere à proximidade da estrutura com seus parceiros comerciais. 

Isso é válido, por exemplo, para armazéns que necessitam de insumos constantes ou que realizam processos de montagem ou de fabricação de algum produto. 

Na prática, estar próximo aos fornecedores pode ajudar a otimizar o recebimento de materiais, evitar atrasos e faltas, reduzir custos de compras e até melhorar o desempenho de suas entregas finais. 

No entanto, assim como no tópico anterior, a escolha e viabilidade também vão depender de diversos fatores externos, tais como aluguel, disponibilidade de espaço físico, capacidade de distribuição deste local, entre outros. 

Clique aqui e acesse gratuitamente o infográfico com o passo a passo de como organizar a sua logística de distribuição

 

Proximidade com a rede de distribuição 

Além dos dois tópicos acima, um outro ponto de destaque sobre a localização do armazém deve levar em consideração a proximidade com a sua rede de distribuição, caso as suas entregas necessitem passar por diferentes pontos e depósitos. 

Em muitos casos, em especial no varejo, algumas empresas contam com um armazém central e outros menores espalhados em locais estratégicos nas cidades. 

Na prática, isso ajuda a pulverizar ainda mais a sua área de atuação, porém requer muita organização e planejamento na distribuição. 

E um dos fatores indispensáveis se refere à localização do armazém em relação a estes pontos. Ou seja, se a instalação desses hubs de distribuição estiver muito distante do CD central ou de difícil acesso, provavelmente isso trará impactos e gargalos operacionais à sua logística. 

Que tipo de influência a localização do armazém traz para o trabalho logístico? 

Até aqui, separamos três fatores que são considerados indispensáveis para a escolha estratégicas da localização do armazém e a importância que cada um deles pode trazer na prática. 

No entanto, como bem visto, todos eles também dependem de outros aspectos externos que serão cruciais para definir se aquele é ou não o ponto ideal para a implementação da estrutura de distribuição. 

Sabendo disso, a partir deste tópico vamos destacar também algumas influências diretas que a localização do armazém pode trazer à rotina e ao dia a dia de sua logística. Confira! 

Durabilidade dos produtos 

Sim! Uma das principais influências que a localização do armazém pode ter em sua logística se refere à durabilidade e validade de determinados produtos, dependendo de sua área de atuação. 

Por exemplo, uma indústria farmacêutica ou mesmo empresa do ramo alimentício precisam levar isso em consideração, já que alguns produtos têm prazos muito curtos de validade e são altamente perecíveis, o que pode dificultar a etapa de transporte e, consequentemente, uma das soluções é reduzir os trajetos com pontos de distribuição mais próximos aos locais de entrega. 

Logo, esse fator precisa ser considerado em algumas áreas específicas de atuação! 

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Capacidade de montagem ou fabricação 

Lembra que destacamos que a localização do armazém deve também estar atrelada à proximidade com fornecedores e parceiros comerciais? Pois bem! Aqui vamos reforçar essa ideia, especialmente para os casos de empresa que realizam processos de montagem ou mesmo de produções internas. 

Nesse caso, quando o armazém se localiza estrategicamente próximo aos fornecedores de insumos e matérias-primas, a tendência é de otimizar o recebimento de materiais e de melhorar diferentes etapas do supply chain até a distribuição final. 

Custo de mão de obra 

Para provar que a localização do armazém influencia não só apenas as questões logísticas e de distribuição, vale destacar os custos com a mão de obra empregada nas operações. 

Por exemplo, se o depósito for muito longe e de difícil acesso aos colaboradores, é preciso considerar também os gastos necessários que essas pessoas vão ter para se locomover até lá. 

Além disso, custos com alimentação e até mesmo pernoites podem entrar nesse bolo, dependendo de quão longe fica o armazém de sua empresa. 

Qualidade das entregas 

Um outro ponto indiscutível sobre a boa localização do armazém logístico está associado à qualidade de sua distribuição. 

Em outras palavras, se o local de seu depósito permite otimizar os processos de sua cadeia de suprimento, tais como recebimento de materiais e proximidade com o público, automaticamente isso vai influenciar a agilidade de suas entregas. 

Portanto, isso reforça como a localização do armazém pode agregar valores e experiências ao consumidor final também e não somente às questões operacionais. 

E como escolher o local ideal para o seu armazém logístico? 

Conforme já destacamos mais acima, a localização do armazém vai depender de uma série de fatores e aspectos internos e externos. Portanto, não espere uma "receita pronta" para essa estratégia, pois ela não existirá! 

Assim, essa decisão caberá aos gestores e responsáveis pela logística da empresa, que deverão avaliar ponto a ponto todos os fatores inerentes a esta escolha, de acordo com as necessidades e características de suas empresas. 

Mas para facilitar e ajudar nesse processo, nós separamos algumas dicas consideradas essenciais para esse tipo de decisão. Confira a seguir! 

Defina o local conforme suas necessidades 

Aqui, vale reforçar a ideia de que a localização estratégica do armazém logístico não deve se resumir somente à proximidade com o público, mas também considerar diversos outros fatores, que inclusive podem ser até mais vantajosos para a empresa. 

Além disso, é fundamental levar em consideração aqui a questão da viabilidade de instalação do depósito em determinadas localidades. 

No caso de grandes centros urbanos, por exemplo, isso pode ser tornar mais difícil, ou até mesmo impossível em certas ocasiões. Logo, é preciso achar um meio termo que atenda às necessidades de sua operação. 

Avalie as condições operacionais da região 

Aproveitando o gancho anterior, a localização do armazém deve considerar outros aspectos que nem sempre fazem parte da gerência da empresa. 

Por exemplo. em algumas regiões pode haver limitações e regras de circulação de veículos, horários de funcionamento de transporte coletivo (para os funcionários), problemas com a segura pública etc. 

Ou seja, a localização em si pode ser considerada boa, mas dependendo das condições externas, isso pode influenciar a rotina de trabalho da empresa e até mesmo o desempenho e qualidade de suas entregas. 

Defina a categoria de galpão logístico 

Como você bem deve saber, hoje existe uma infinidade de modelos e tipos de estruturas de armazenamento logístico e, portanto, isso também influenciará na decisão da empresa. 

Afinal, a implementação e instalação de um armazém novo também vai levar em consideração o seu modelo de estrutura, além da localização. Ou seja, antes mesmo de definir o local, é importante que você planeje que tipo de armazém será montado ali. 

Hoje, existem estruturas móveis e leves, que utilizam lonas e esqueletos de metal, até os modelos mais tradicionais da construção civil.  

Leia também Estruturas de armazenagem: o que são e quais os tipos?

Avalie o modelo de suas operações 

Outro ponto importante sobre a escolha da localização do armazém logístico está atrelado ao modelo de operação que a sua empresa vai trabalhar. 

Hoje, por exemplo, existem diferentes modalidades de entregas e armazenagem logística, tais como o cross docking, o uso de hubs e armários inteligentes, a instalação de uma cadeia de distribuição pulverizada em vários pontos etc. 

Tudo isso vai ajudar você a escolher qual o local mais apropriado e de melhor custo-benefício, conforme as especificidades de sua operação. 

Escolha os métodos de sua entrega 

A localização do armazém logístico não influencia somente as operações de armazenagem, mas a distribuição como um todo. 

Dependendo da localidade do depósito, é possível inclusive trabalhar com variados modais de transporte mais práticos, modernos e eficientes. 

Por exemplo, armazéns mais próximos aos centros urbanos podem apostar em entregas de moto, bicicleta ou até mesmo a pé. 

Em modelos que utilizam diversos pontos de distribuição de mercadorias, o uso de vans e carros menores pode ser mais eficaz que os caminhões convencionais também. 

Avalie os custos da localização 

Conseguir reduzir custos operacionais é um desafio constante em toda a área da logística e, como não poderia ser diferente, a escolha da localização do armazém também tem influência direta nisso. 

E para mensurar exatamente quais são estes custos específicos, nos separamos uma pequena lista a ser levada em consideração. Confira!  

- custos das entregas;
- custos operacionais;
- custos com mão de obra (transporte e locomoção dos funcionários, alimentação etc.);
- preço do aluguel e impostos do terreno;
- custos fixos (luz, água, gás, iptu etc.).  

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Defina o tamanho ideal de seu depósito 

Muitas empresas ainda insistem em armazéns logísticos e centros de distribuição convencionais grandes e complexos para suas logísticas, o que nem sempre é necessário. 

Conforme vimos em tópicos anteriores, é possível otimizar as operações por meio de novos modelos de entregas, como o cross docking, por exemplo, que reduz a necessidade de tempo de armazenagem dos produtos, tornando a distribuição muito mais dinâmica e rápida no dia a dia. 

Logo, ao reduzir a necessidade de estoques, a sua empresa também reduz a necessidade de espaços físicos maiores. E assim, é possível, por exemplo, apostar em depósitos mais compactos e menores, o que consequentemente, vai influenciar na redução de custos, trabalho e mão de obra em suas entregas. 

Como otimizar a gestão de seu armazém? 

Definida a melhor localização para o seu armazém logístico, é fundamental prezar pela qualidade e otimização de seus processos internos. 

Para isso, se torna essencial trabalhar fatores como os seguintes no dia a dia de sua logística:  

- defina o melhor modelo de estoque para o seu produto;
- invista em estruturas adequadas de armazenagem do armazém;
- capacite sua equipe de colaboradores;
- aposte em novas tecnologias e sistemas de gestão específicos para armazéns logísticos;
- conte com equipamentos modernos e que proporcionem segurança e qualidade ao trabalho dos funcionários.  

Em resumo, essas são algumas dicas e informações úteis sobre a importância da escolha da localização do armazém logístico e como tudo isso influencia no dia a dia do trabalho e operação de uma empresa. 

E se você curtiu o post e quer saber mais dicas sobre esse universo logístico, não deixe de conferir nosso próximo post e veja como fazer um planejamento de estoque eficiente em seu armazém. Boa leitura!

8 vantagens de usar um sistema TMS

O sistema TMS, sigla para Transportation, Management, System, é uma inovação que merece a atenção de todo gestor de frota. Isso porque sempre que se fala a respeito do impacto da tecnologia na realidade das empresas é preciso considerar o que, de fato, ela pode trazer para setores específicos de um empreendimento.

Soluções óbvias, como sistemas de gestão e softwares de controle de produção, são muito eficientes e permitem que uma organização simplifique processos. Entretanto, existem setores que podem ter uma atuação muito mais estratégica quando são modernizados. Nesse contexto, aparece o sistema TMS.

Essa solução é específica para o transporte de cargas. O TMS permite, entre outros benefícios, aperfeiçoar o trabalho com a documentação nesse setor. Na prática, trata-se de um diferencial e tanto que a empresa pode construir para atuar no mercado.

O registro de documentos e sua importância

A maioria das empresas registra manualmente suas informações sobre o transporte de cargas. Para companhias pequenas, não há problema quanto a isso. Entretanto, médias e grandes organizações precisam ficar atentas ao controle desses processos.

O motivo é que o volume de informações costuma ser grande. Assim, o ideal é que ele não se acumule antes de ser devidamente analisado.

Considerando a questão legal, é fato que a constante atualização das leis gera uma exigência maior. Obrigações podem ser de natureza federal, estadual ou municipal, fazendo com que o responsável pela área fiscal seja capaz de evitar riscos e trazer resultados para o empreendimento.

O primeiro passo para isso é criar a chamada visão integrada do negócio. Com ela é possível simplificar o trato com os documentos e amenizar a incidência de erros.

Nesse sentido, contar com um sistema de gerenciamento de transporte tende a ser a solução ideal para controlar informações e armazená-las de acordo com as exigências. E isso pode ser feito por meio do TMS. Essa solução permite às empresas:

  • informatizar seus processos;
  • criar uma gestão integrada e;
  • controlar melhor as informações para assim obter ganhos significativos.

É sobre isso que vamos tratar agora. Saiba exatamente o que é sistema TSM, entenda como ele funciona e quais são os benefícios de trabalhar com essa ferramenta no dia a dia.

Entenda o que é sistema TMS

O TMS é um sistema que serve para simplificar as informações geradas pelas atividades de transporte. Assim, toda a análise necessária para uma gestão qualificada da frota pode ser feita de maneira racional.

O sistema TMS permite padronizar as ações do gestor, dando a ele condições para agir em cada etapa da gestão de transporte. E isso, sempre com uma base maior, em função da quantidade de dados qualificados disponíveis. Assim, a área pode ser integrada e controlada.

Isso acontece por conta da automação. É ela que, além de viabilizar um trato mais preciso com os dados, também gera benefícios para outros setores. Eventos como cadastros de tributos, emissão de relatórios e pedidos e orçamentos, por exemplo, quando automatizados, oferecem otimização de tempo e tornam os processos mais eficientes.

Esse costuma ser um caminho para modernizar a empresa a partir de um setor tão importante quanto o de transportes.

Quais os principais benefícios do sistema TMS como um todo

Em resumo, o TMS oferece 2 benefícios essenciais para a qualidade do processo empresarial de quem trabalha com transportes.

O primeiro deles é justamente a possibilidade de gerenciar as inúmeras operações que uma frota exige, considerando tanto a questão operacional quanto administrativa e também fiscal. O segundo é a contribuição decisiva com a produtividade da empresa.

A partir deles, podemos identificar uma série de diferenciais que certamente melhoram o posicionamento da empresa no mercado. Confira os principais.

Na manutenção da frota

Planejando suas atividades, o gestor consegue simplificar sua tomada de decisão. E com o software, ele consegue visualizar as ações em tempo real e tomar atitudes preventivas.

Considerando demandas como a da manutenção, por exemplo, será possível conferir os relatórios gerados para agir no momento certo, conferindo maior vida útil aos veículos. Assim é possível planejar abordagens preventivas e preditivas, diminuindo a incidência de ações corretivas.

No controle da documentação do caminhão

A emissão de documentos fiscais é algo que merece cada vez mais atenção. É preciso garantir que toda a operação seja registrada e de forma eficiente. O ideal é que a gestão não sofra na hora de lidar com tributos, já que é comum ver companhias tendo que arcar com prejuízos quando não se organizam adequadamente.

Ainda mais em um momento em que documentos eletrônicos como o CT-e e o MDF-e passam a ser exigidos, contar com o TMS para fazer essa emissão é um grande benefício para a organização em termos tributários.

No controle de fretes e despesas

O TMS permite calcular o frete com maior facilidade. Como ele automatiza os cálculos, elementos como distância, pedágio e cubagem podem ser analisados em função de custos fixos e variáveis.

Assim, seguindo as tabelas de frete é possível parametrizar diferentes fatores para chegar a valores precisos sem a necessidade de planilhas ou a ação humana, sempre sujeita a falhas.

Na maior disponibilidade de veículos

A integração de documentos e processos gera dinamismo na cadeia logística. Logo, isso gera benefícios para o transporte como um todo. Ele se torna mais rápido, conferindo à empresa um caráter de profissionalismo e confiança.

É importante contar com meios para verificar o status de cada mercadoria, acompanhar o processo de entregas e monitorar as viagens. Isso evita ou ameniza os atrasos e leva aos clientes maior satisfação.

Na emissão de recibos

O trabalho com documentos pode ser um pesadelo para qualquer organização. A não ser que ela tenha o devido controle sobre suas operações.

Também neste sentido, o TMS é útil. Esse sistema consegue gerenciar maior volume de informações referentes a veículos, custos e, em especial, às documentações fiscais.

Logo, entregas e retiradas podem ser feitas de imediato, gerando confiabilidade e agilidade nos processos do dia a dia.

Nos adiantamentos e devoluções

Em relação ao trato com os condutores, o TMS ajuda no sentido de viabilizar um meio para se chegar a um valor correto de pagamento. Isso considerando questões como estadias, adiantamentos, devoluções, alimentação, entre outros.

Centralizando esse tipo de informação em um único sistema, a incidência de erros na hora de calcular o valor devido se torna menor e isso ajuda a sua empresa a atuar de maneira mais organizada.

A importância da tecnologia para as empresas

Um sistema TMS moderniza o trabalho com transportes. O mesmo faz o ERP quando consideramos um contexto geral. De qualquer forma, ambos os sistemas estão inseridos em uma realidade em que os processos podem ser controlados. É assim que a informação se torna uma ferramenta para a estratégia de empresas líderes de mercado.

Por isso, esse tipo de sistema deve ser entendido como solução para melhorar o desempenho das organizações a partir da sofisticação dos processos.

Em um cenário competitivo, passa a ser questão de tempo até que esse tipo de inovação deixe de ser um diferencial para se tornar investimento obrigatório. Do contrário, as empresas inevitavelmente perderão espaço no mercado.

Em resumo, é isso o que a tecnologia oferece como vantagem nos dias de hoje. Com ela, as empresas têm como encontrar soluções e sofisticar seus processos para se posicionar melhor. E isso vai além de algo genérico, considerando também os mais diversos setores, como é o caso do de transportes.

As principais funcionalidades do sistema para a gestão de frota

Em resumo, o sistema TMS simplifica o fluxo de operações, trazendo agilidade para o processo e otimizando as ações.

Assim, a produtividade tende a melhorar. Problemas como atrasos, extravios de mercadorias, entre outros, geralmente são consequência de falhas causadas por um gerenciamento incorreto do transporte. Logo, com menor incidência de erros, os prejuízos são menores e a produtividade aumenta.

Considerando as ações que envolvem um gerente de frota no dia a dia, podemos destacar necessidades como:

- melhor planejamento orçamentário;
- dimensionamento mais adequado da frota e equipamentos empresariais;
- criação de rotas mais racionais e seguras;
- melhor controle de transbordo;
- cálculo preciso dos custos envolvidos nas operações;
- emissão de notas, faturas e documentos em geral;
- análise rigorosa de performance;
- entre outros.

Por conta de todo esse conjunto de exigências, empresas que contam com esse tipo de ferramenta conseguem simplificar sua organização e fazer da tecnologia um diferencial para o seu empreendimento.

Dentro dessa lógica, confira as principais vantagens do TMS pensando especificamente na sua gestão de frotas.

1. Ele torna a gestão mais racional

Sofisticando os processos, o gestor cria meios para tornar os resultados mais significativos. Assim, com um crescimento planejado e recursos para controlar a informação, fica muito mais fácil tomar decisões adequadamente.

Como o TMS é intuitivo e permite rápida adaptação da companhia, ele reduz a curva de aprendizagem e se ajusta à realidade da empresa rapidamente. Mesmo se for necessário personalizar e integrar a tecnologia a outros softwares.

No fim, o sistema TMS serve para simplificar a ação do gestor e dar a ele recursos para agir racionalmente no dia a dia.

2. Ele oferece melhorias aos processos empresariais

É preciso que as empresas se organizem em função de uma gestão mais estratégica. Assim, todas as ações convergem para a busca de resultados.

Nesse sentido, o TMS é vantajoso porque permite racionalizar ações até então vulneráveis a falhas humanas.

Determinados problemas envolvendo a frota só podem ser identificados quando existe um acompanhamento mais próximo da ação do motorista no dia a dia. Nesse sentido, ter o controle das operações a partir de um painel de controle é um diferencial e tanto. Com ele é possível:

- acompanhar a coleta de dados em tempo real;
- administrar as informações envolvendo custos, documentos e procedimentos dos condutores;
- fazer registros rapidamente e de forma intuitiva.

E isso tudo sem precisar acompanhar os motoristas em cada viagem.

3. O sistema permite ganhos na rentabilidade da empresa

Quando a empresa opera com segurança, isso costuma se converter em melhores resultados financeiros. E essa deve ser uma preocupação maior para companhias que contam com frotas de veículos. Desperdícios e diferentes tipos de erros podem ser evitados quando o controle sobre os processos é maior.

Assim, o sistema TMS é fundamental para esse tipo de empresa. Com ele é possível controlar as ações por meio de relatórios e indicadores de desempenho. Logo, falhas podem ser identificadas no momento em que acontecem, bem como problemas que afetam a produtividade empresarial.

4. TMS permite maior agilidade nos processos

Documentos como o manifesto e o romaneio de carga podem comprometer os processos da empresa se demorarem para ser emitidos. Assim, o interessante é pensar em meios para dar agilidade à sua emissão. E sem deixar de lado a segurança dos processos, já que problemas dessa natureza podem também gerar prejuízos financeiros.

É por isso que o sistema TMS é útil também para melhorar o fluxo dos processos. Ele consegue dar dinamismo a ações como embarque e desembarque, fiscalizações e até evitar problemas futuros com o envio de informações incorretas.

5. Viabiliza a integração entre setores

Imagine sofisticar a gestão de transportes a ponto de ter como integrar o departamento comercial da sua empresa com o financeiro, por exemplo. Isso pode ser um diferencial, não acha?

Pense, também, em fazer uso desse diferencial na elaboração do seu planejamento financeiro, podendo contar com informações extraídas de um controle fiscal mais avançado.

Um sistema TMS permite que você realize o cálculo automático da tabela de fretes em tempo real para amenizar a incidência de erros e, assim, fazer melhores escolhas na busca por soluções mais vantajosas para seus clientes.

Na prática, é um recurso que permite muito mais do que o simples controle das informações. Ele pode ser uma solução estratégica.

6. Oferece maior qualidade no processamento de dados

O processamento de dados na entrada e na saída dos itens movimentados precisa ser de qualidade. Assim a empresa tem como controlar recursos humanos e materiais, informações sobre tráfego, entre outros.

Um sistema eficiente nesse sentido, permite que as entregas sejam realizadas e que imediatamente seus custos e qualidade dos serviços sejam avaliados visando ações futuras.

Dessa forma, cada atividade realizada no presente se torna uma fonte de dados para a evolução da empresa.

7. Ele permite a integração de módulos financeiros

Além de gerenciar todos os documentos financeiros da empresa, o sistema também integra os lançamentos dos módulos do sistema financeiro.

Com o TMS é possível gerar extrato com os lançamentos, a movimentação bancária, transferências, entre outros.

8. O sistema TMS permite gerenciar os recebimentos da empresa

A melhoria dos processos de recebimento da empresa costuma simplificar o dia a dia do setor financeiro. E isso também pode ser proporcionado pelo TMS.

O motivo é que ele é capaz de gerenciar todos os diferentes recebimentos dela em função das ocorrências e integrar esses recebimentos com os principais bancos tanto para emissão de boletos quanto para baixa de documentos.

Ficaram mais claras quais são as vantagens de usar um sistema TMS? Então, confira também quais são as tendências para a logística! Baixe o eBook, é gratuito.

Etiqueta inteligente: descubra como essa tecnologia funciona

A etiqueta inteligente é uma solução que tem ajudado empresas a melhorarem seus processos logísticos. O motivo é que ela é capaz de rastrear os itens com alta precisão e, assim, sofisticar a ação da empresa como um todo.

Graças a esse avanço tecnológico, ações até então feitas manualmente, agora, já podem ser automatizadas. E isso gera ganho de tempo, qualidade e economia.

A seguir, saiba mais sobre a etiqueta inteligente e como ela pode ser útil para o seu negócio, com especial atenção para o estoque.

O que são etiquetas inteligentes

Qualquer pessoa que já perdeu um objeto importante sabe da dificuldade de reencontrá-lo. Muitas vezes, o simples ato de colocar um guarda-chuva ou as chaves do carro em um lugar diferente já cria um problema gigante.

Logo, nada melhor do que ter um mecanismo que permita rastrear o objeto. Assim, é possível facilitar a sua localização imediatamente.

O mesmo vale para as empresas. Neste caso, elas também precisam cuidar de problemas como a localização de seus ativos, a dificuldade de fazer o controle de estoque e até furtos. Para tanto, elas podem contar com soluções como a etiqueta inteligente.

Na prática, esse tipo de tecnologia, conhecida como smart tag, nada mais é do que um acessório eletrônico. Seu objetivo é dar ao usuário as condições para localizar objetos. Seja esse usuário o indivíduo procurando um objeto, seja ele um gestor administrando seu negócio.

Esse tipo de inovação pode funcionar a partir de tecnologias de conectividade, como o Bluetooth e ondas de rádio, por exemplo, que pareiam o dispositivo com um smartphone, no qual a localização pode ser apontada.

Porque usar a etiqueta inteligente

No geral, esse tipo de recurso é útil para preservar objetos pertencentes ao consumidor, ou ativos maiores, como veículos e itens no estoque empresarial.

Organizações que trabalham com processos logísticos precisam se planejar para uma série de fatores. Eles vão desde o acompanhamento dos caminhões, que se deslocam através das estradas do país, até a proteção de cargas nas entregas que realizam.

Nesse sentido, o uso da etiqueta inteligente serve para atender a essa série de demandas. Com o rastreamento, ela cria condições para que os processos sejam controlados com critérios, de modo a garantir suas entregas com maior qualidade e segurança.

Pensando na lógica empresarial, é evidente que esse tipo de recurso precisa ter uma sofisticação maior do que a disponível para o cidadão comum. É aí que surge uma ferramenta conhecida como RFID.

A tecnologia RFID

RFID é sigla para o termo em inglês Radio Frequency Identification. Em português, isso significa Identificação por Radiofrequência.

A proposta do RFID é justamente fazer o controle citado, mas visando aperfeiçoar a gestão do fluxo de materiais nos diferentes pontos da cadeia de suprimentos. Isso permite que o gestor obtenha dados. E isso tem valor estratégico para a gestão profissional, pois transforma a logística em uma aliada no processo de tomada de decisão.

Esses dados compreendem setores e processos como:

- estoque;
- carga;
- entregas;
- localização;
- entre outros.

Assista ao vídeo abaixo e confira 6 tendências de logística ainda para esse ano

O RFID para as empresas

Consequentemente, a tecnologia RFID permite que a empresa identifique individualmente os itens e os rastreie em diferentes fases do processo logístico. O mais interessante é que, com o RFID, é possível dar conta de praticamente todos os elementos que envolvem a questão logística, dando a ela um caráter muito mais profissional.

Isso só é possível por conta dos recursos tecnológicos, que dão vida a esse tipo de etiqueta inteligente. Para que o RFID funcione, é preciso contar com etiquetas anexadas aos itens, antenas e leitores instalados nos veículos e nas bases, além de impressoras e, claro, um sistema de gestão avançado, capaz de fazer todo o trabalho com os dados gerados diariamente.

Dessa forma, cada produto que a empresa pretende mapear recebe uma etiqueta com componentes eletrônicos capazes de registrar seu número de série, dados do fabricante, entre outros.

Essas informações são devidamente capturadas por um leitor, que faz a coleta e o registro e as envia para o sistema. A partir de então, é possível integrar as ferramentas virtualmente para fazer do controle da informação um diferencial da empresa.

A estrutura da etiqueta RFID

Perceba que esse recurso vai muito além da questão da segurança, sendo útil, também, para o próprio crescimento da organização.

O RFID é composto por uma estrutura simples. No caso, a seguinte:

- uma antena, que serve para captar as informações;
- um microchip, que pode armazenar os dados coletados;
- uma tag, que é um material feito de plástico ou silicone para proteger a antena e o microchip.

Os tipos de etiqueta inteligente

A etiqueta inteligente pode ser de diferentes tipos, sendo o  passivo o mais simples. Ele não conta com bateria e tem seus circuitos alimentados por ondas eletromagnéticas, emitidas pela antena. Aliás, ele depende dela para ter a comunicação.

Já a chamada etiqueta semipassiva conta com bateria, mas ela só serve para alimentar os circuitos internos. Assim como acontece no modelo passivo, ela depende do sinal do leitor para se comunicar.

O terceiro tipo é de etiqueta ativa, que conta com fonte de energia própria. A fonte serve tanto para alimentar o circuito quanto para viabilizar a troca de informações. Logo, é a etiqueta de tipo ativo que permite que tarefas mais complexas sejam realizadas. Além disso, essa solução tem maior capacidade de armazenamento de dados e pode suportar componentes externos, como sensores, por exemplo.

A metodologia RFID na prática

O RFID faz uso das ondas de rádio para trabalhar com a informação. Como visto, sua base são 3 elementos: a etiqueta inteligente, o leitor e a antena. Para que esse sistema funcione, é preciso que a etiqueta tenha um circuito integrado, além da antena que capta o sinal. Só assim é possível enviar os dados ao leitor.

A função do leitor é converter as ondas de rádio em um formato utilizável de dados. Por meio de uma interface de comunicação, as informações coletadas a partir das tags são enviadas para um sistema de computador, chamado de host. É nele que está o banco de dados, dentro do qual as novas informações podem ser armazenadas para futura análise e compartilhamento.

Resumindo, a identificação por radiofrequência permite que os dados digitais codificados nesse sistema sejam capturados e enviados via ondas de rádio. E o que é melhor: sem a necessidade de contato visual para identificação.

Diferenças em relação ao código de barras

Comparando com o código de barras, seu funcionamento é mais ou menos parecido. No caso deles também existe uma espécie de etiqueta que captura e armazena dados. A diferença é que no caso das RFID existe uma série de diferenciais que surge justamente do fato de a leitura de dados se dar por radiofrequência.

Entre esses diferenciais está a possibilidade de leitura dos dados fora da linha de visão, o que é impossível no caso dos códigos de barra, que precisam estar alinhados com um scanner óptico no momento da leitura.

Pensando na realidade de uma organização maior e mais complexa, isso dá ao sistema RFID um diferencial importante, pois gera dinamismo no trabalho com uma quantidade maior de ativos.

Porque utilizar as etiquetas no seu atacado distribuidor

Existem motivos para recorrer a esse tipo de solução no trabalho com o atacado distribuidor. No geral, eles se resumem a uma palavra: controle. Isso porque as etiquetas inteligentes geram uma série de facilidades para o empreendedor. Conheça algumas delas.

Rastreamento das mercadorias

Saber onde determinado ativo se encontra é essencial para garantir uma entrega mais qualificada para o cliente.

Assim é possível, entre outros diferenciais, fazer estimativas de prazos e aumentar a confiabilidade no seu negócio.

Mesmo durante processos como a separação de mercadorias, é importante ter atenção a esse controle. Isso evita perdas e extravios.

Controle das mercadorias em estoque

Da mesma forma, evitar problemas comuns no estoque geram uma série de benefícios no longo prazo. Empresas capazes de lidar com isso são aquelas que evitam desperdício financeiro. Elas estão sempre fazendo com que cada ativo apresente os resultados desejados.

As etiquetas são especialmente interessantes para o controle de estoque. O motivo é que elas permitem o acompanhamento das mercadorias em cada etapa do seu deslocamento.

Veja como realizar um inventário de estoque logístico!

Monitoramento de ambientes

Esse tipo de tecnologia permite ao gestor identificar problemas não só nos veículos, mas também em ambientes.

Com a sofisticação que as etiquetas oferecem é possível saber se determinado local é o mais indicado ou não para receber e distribuir as unidades. E isso, mesmo que o empreendedor esteja distante.

Auxílio no uso de sistemas antifurto

Soluções antifurto precisam de tecnologia para serem mais eficientes. E nesse sentido o RFID é importante. É ele que permite o trabalho com alertas sonoros, por exemplo. Visando a proteção da carga, isso pode representar uma economia grande. Especialmente considerando o processo como um todo.

Controle de acesso

Também é essa tecnologia que evita que pessoas não autorizadas acessem áreas que exigem um controle mais rigoroso.

Vale lembrar que determinados procedimentos devem ser realizados apenas por quem tem a devida competência e autorização para tanto. Isso evita não só roubos, mas também a ação imprópria de quem não tem o preparo necessário.

Como funciona a tecnologia RFID na logística?

Considerando tudo o que a logística envolve, esse tipo de sistema inteligente funciona como um aliado para uma série de situações. Talvez a que mais chame a atenção seja a gestão de estoque. Isso porque a tecnologia RFID permite, entre outros benefícios, simplificar a identificação de produtos, e evitar erros comuns nas contagens.

Também é importante destacar o quanto o uso da etiqueta inteligente para empresas auxilia no rastreamento e no monitoramento das entregas. É fato que com ela a gestão ganha visibilidade maior para os pedidos, consegue melhorar o rastreamento da carga transportada e aumenta a velocidade com a qual os processos acontecem.

No geral, essa tecnologia contribui para criar uma relação mais próxima com os consumidores, gerando a melhor experiência possível para a marca.

Pensando de maneira mais específica, podemos considerar os seguintes diferenciais para o controle do estoque.

Monitoramento

O sistema gera maior precisão em relação à contagem e ao balanço dos produtos por conta da automação. Logo, falhas humanas são consideravelmente reduzidas.

Localização

Também na questão do endereçamento dos produtos, a empresa ganha com a adoção do RFID. Uma das inovações que o recurso oferece está na localização e monitoramento em tempo real. Assim é possível otimizar a gestão de frota, caso exista uma integração com sistemas de geolocalização.

Otimização da cadeia de suprimentos

Com a produtividade que será resultante de um processo mais conectado e ágil, é natural que a cadeia de suprimentos tenha sua gestão aperfeiçoada.

Perceba que, no caso, a melhor maneira de transformar o processo como um todo é investindo em uma solução que dá inteligência às ações separadamente. Esse é o papel da etiqueta inteligente, por meio do RFID.

Principais aplicações

Como visto, esse tipo de tecnologia oferece uma série de possibilidades para as empresas. No geral,  seu uso costuma aparecer mais no controle de ativos. E isso diz respeito a fins comerciais e industriais.

Logo, podemos citar sua presença na gestão de inventário, por exemplo. Em relação a isso, a tecnologia RFID ajuda a dar viabilidade para o procedimento. Além disso, graças a ela, o rastreamento de itens pode ser feito com maior segurança. E isso garante a proteção dos ativos nas diferentes etapas do processo.

Mesmo o rastreamento de pessoal e crachás de identificação pode ser realizado com maior eficácia por meio dessa tecnologia.

Vale reforçar a importância do controle de acesso a áreas restritas nas empresas. Sem isso, problemas podem surgir e sair do controle do gestor.

Por fim, é preciso destacar como esse recurso é útil no que diz respeito à gestão de toda a cadeia de abastecimento. O RFID é capaz de identificar objetos de maneira automática. Dessa forma, ele coleta dados, os inserem nos sistemas e disponibiliza para o trabalho sem a necessidade de intervenção humana. A consequência disso é tornar os processos mais seguros e confiáveis.

Entendeu como a etiqueta inteligente pode ser útil para a realidade do seu negócio? Agora saiba também como programar o recebimento de mercadorias do seu armazém.

Como utilizar a conferência cega no seu armazém?

Para tocar um empreendimento de forma eficiente, é de suma importância que os gestores estejam atentos a fatores como produtividade, gerenciamento de tempo e redução de gastos. Nesse contexto, a conferência cega de mercadorias é um bom exemplo de processo que envolve todos esses elementos.

Muitas vezes, quando a empresa recebe mercadorias em seu armazém, pode acontecer de a nota fiscal não estar disponível para a conferência e, nessas situações, é necessário contar os produtos que foram entregues e, posteriormente, realizar o confronto entre o que foi contabilizado e o que consta em nota fiscal.

No entanto, uma conferência de entrada realizada incorretamente pode trazer sérios problemas. A seguir, falamos mais sobre funciona esse método, suas vantagens e desvantagens. Confira!

O que é uma conferência cega?

A conferência cega é um método a partir do qual é possível monitorar a fase de recebimento de mercadorias no armazém, comparando a quantidade de produtos comprados e a contagem pelo funcionário que recebe a remessa.

Como vimos, nesta forma de conferência, a pessoa responsável pela realização da contagem não tem acesso à nota fiscal das mercadorias e precisa fazer o processo de forma apurada e detalhada para que a operação e produtividade não sejam prejudicadas.

Para que serve a contagem cega?

A conferência cega, também conhecida como “contagem cega”, permite que o gestor tenha a certeza que a quantidade de produtos da nota fiscal esteja em conformidade com o que foi recebido no armazém.

Como funciona?

Basicamente, a conferência cega identifica e compara as informações do produto com a nota fiscal ou com a ordem de serviço.

O funcionário responsável pela conferência, e que presumivelmente sabe a quantidade que deve receber, tem um espelho da nota fiscal, mas sem as quantidades (por isso a conferência é cega). Assim, ao receber a mercadoria, ele deve indicar a quantidade recebida de cada item.

Posteriormente, as quantidades informadas pelo conferente são comparadas por outro colaborador, com as quantidades que constam da nota fiscal completa do produto.

O processo em duas etapas evita a ocorrência de erros na contagem, já que o colaborador que recebe a mercadoria acaba sendo obrigado a conferi-la de maneira detalhada. Além disso, delegar essa tarefa para dois funcionários diminui a chance de erro humano.

Vantagens ao utilizar a conferência cega no seu armazém

A conferência cega é um método que proporciona vantagens como:

- Exatidão entre os produtos informados na nota fiscal e o estoque físico, evitando que a empresa receba itens a mais ou a menos;

- Diminui a chance de má fé do colaborador responsável pela conferência das mercadorias, durante o processo de recebimento e expedição de carga;

- Evita manobras dos fornecedores que "empurram" outro tipo de mercadoria no lugar do que foi pedido;

- Evita o recebimento de produtos danificados, vencidos ou próximos do vencimento, conforme política de cada organização.

Desvantagens

Vale ressaltar que, embora o método de contagem cega agilize o processo de recebimento de mercadorias, é preciso ter um controle mais apurado e eficiente nessa etapa, de modo a evitar erros na contagem, falta de itens e, inclusive, fraudes.

Nesse sentido, a tecnologia é uma excelente aliada, pois substitui o controle manual, como, por exemplo, o módulo do WMS, sistema que permite a automatização dos processos de movimentação e que garante uma maior eficiência na identificação e conferência dos itens recebidos.

Mas o que é WMS?

A sigla WMS significa Warehouse Management System, um software que oferece o que há de melhor para otimizar a operação logística dentro de uma empresa. A conferência é feita por meio de coletores de dados sem fio, dispensando a necessidade de uso de papel.

Essa ferramenta pode trazer muitas vantagens, já que centraliza o controle e faz com que os processos estejam alinhados e sejam cumpridos de forma eficiente.

Tirar a complexidade de execução da contagem das mãos do conferente e a transferir para o sistema WMS resultará no aprimoramento da operação, reduzindo drasticamente as chances de erros passarem despercebidas. Além de induzir o operador a realizar a operação com extrema concentração, o que por consequência resultará em um aumento de produtividade e qualidade.

Em suma, a utilização do WMS permite uma melhora considerável no modo como a conferência cega pode ser feita, diminuindo a possibilidade de erros e aumentando a otimização de processos do setor logístico.

Problemas que devem ser evitados na conferência de entrada de produtos

A contagem cega de mercadorias é uma etapa que mostra se fatores como gestão de tempo, controle de gastos e produtividade estão sendo bem realizados, e se existem problemas que precisam ser resolvidos para que todo o processo possa ser otimizado.

No entanto, se essa conferência for feita de forma errada, pode trazer sérios problemas para o estabelecimento. Veja os principais e descubra como evitá-los:

Mercadorias cadastradas de forma incorreta

Se entrada de mercadorias não for feita de forma cautelosa, podem ocorrer erros, como produtos cadastrados em duplicidade ou com códigos de barras errados.

Nessas situações, se não for utilizado um coletor de dados, como WMS, que faz todo o processo automaticamente, será necessária uma conferência manual para corrigir os erros.

Problemas com a Receita Federal

Outro problema que pode ser evitado quando uma conferência de entrada não for feita com cuidado é relacionado à emissão de nota fiscal. Alguns itens podem passar sem nota, e isso pode ser um grande problema fiscal.

Atualmente, a Receita Federal tem um controle maior sobre tudo o que entra nas empresas por meio de documentos fiscais eletrônicos. Então, se uma empresa deixa de declarar algum produto na nota fiscal, isso pode gerar uma fiscalização mais rígida - e até a aplicação de multas altíssimas.

Novamente, um coletor de dados é a melhor forma de evitar esse tipo de problema, pois ele é capaz de identificar e alertar o profissional que estiver conferindo as mercadorias sobre os produtos que não possuem documentos fiscais.

Validade dos produtos

A atenção com o vencimento dos produtos também é uma responsabilidade da conferência. Por isso, caso algum item entre para o estoque com a validade próxima, muito provavelmente, ele vencerá nas gôndolas, o que pode provocar queda na reputação da marca, além da rejeição dos consumidores.

Nesse caso, para evitar esse tipo de problema, a melhor solução é a conferência manual. Vale ressaltar que, ao adotar processos inteligentes no controle de entrada das mercadorias, a empresa está garantindo a integridade das suas mercadorias e a satisfação dos clientes.

Furo de estoque

O furo de estoque está relacionado com a entrada de mercadorias menores do que realmente são apresentadas na nota fiscal. Por exemplo, se a nota fiscal apresenta 100 itens e o conferente der entrada no estoque de apenas 98, isso já pode ser caracterizado como um furo no estoque.

A melhor forma para evitar esse tipo de problema é estabelecer como regra a conferência cega de mercadorias.

Confira 7 dicas para aumentar e agilizar a produtividade com a conferência cega

1. Nota fiscal x pedido

Toda e qualquer recepção de mercadoria deve ser obrigatoriamente conferida. É necessário identificar os resultados dessa conferência relacionados às notas fiscais que estão entrando e, principalmente, em relação à contagem cega.

2. Colaborador que irá receber e conferir as mercadorias

No processo de conferência cega, é muito importante dispor de um colaborador exclusivamente para receber e separar as mercadorias, e que tenha conhecimento dos produtos.

3. Horário de recebimento de mercadorias

Defina um horário para receber as mercadorias. Desse modo, os profissionais que vão fazer a entrega serão previamente selecionados, já que o fornecedor passa a ter conhecimento dos horários e regras da empresa.

4. Controle de entrada no estoque

O estoque e o recebimento de mercadorias são dois fatores muito importantes para a evolução de qualquer negócio, por isso, é fundamental ter todo o cuidado e ser criterioso com quem vai entrar no armazém e ter acesso ao estoque da empresa.

5. Conferência quantitativa e qualitativa de mercadorias

Quando a empresa recebe a mercadoria, começa a contagem deles. Não deixe de conferir a quantidade de lotes e se todos têm a mesma quantidade de unidades. Essa é a chamada avaliação quantitativa dos produtos.

Para ter um processo ainda melhor, realize uma conferência qualitativa. Escolha itens aleatoriamente de cada produto e avalie se as especificações conferem com o que foi solicitado. Não deixe de avaliar fatores como tamanhos, formatos e versões, conforme a natureza da mercadoria.

Confira, também, a integridade dos produtos, tanto em relação a avarias quanto ao prazo de validade.

6. Crie estratégias

Sempre que falamos em otimizar processos, não estamos apenas frisando tornar esses processos mais rápidos, mas também mais eficientes.

Assim, é fundamental que o gestor elabore estratégias bem definidas, com o objetivo de mapear todo o processo de conferência de mercadorias, garantindo que seja feito de forma eficaz, sem erros e aumentando a produtividade.

7. Software de gestão

Uma solução para apoiar no processo de conferência, inclusive a contagem cega, pode ser uma grande aliada.

As empresas que usam a tecnologia simplificam os processos e economizam tempo, o que não é diferente na conferência de mercadorias. Um software de gestão pode atuar no registro e armazenamento de informações sobre os produtos.

Como modernizar e otimizar o setor de recebimento de mercadorias por meio da tecnologia?

Como vimos, a conferência cega torna possível resolver os possíveis erros ou falhas em relação aos produtos recebidos, de forma imediata.

E isso vale tanto para quantidade de itens, lote, validade e espécie, quanto para a verificação de possíveis danos nas mercadorias, já que nesse processo também é possível informar as avarias dos produtos.

E a tecnologia proporcionada pela ferramenta WMS otimiza os processos de gestão ao realizar a conferência cega da empresa.  Muito interessante, não é mesmo?

Por fim, é importante dizer que o WMS da onBlox possui soluções que facilitam a rotina de armazenagem do seu negócio, independentemente do segmento, sendo a conferência cega apenas uma delas.

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O que é EAN e como deve ser utilizado?

O código EAN é um instrumento que precisa ser devidamente assimilado pelas empresas. Isso porque ele traz informações mais completas sobre os produtos. Logo, isso faz com que dados sobre a origem dos itens sejam facilmente identificados.

Pensando em dar legitimidade ao produto, o código EAN é a solução ideal. É por isso que preparamos este conteúdo. Saiba mais sobre esse padrão e como ele pode ser importante para o lojista, para o gerente de estoque e para o consumidor em geral.

O que é EAN?

EAN é sigla para European Article Number. Na prática, este é o nome oficial daquele número de identificação global de produtos que aparece no código de barras aqui no Brasil. Como é um número padrão, praticamente o mundo todo segue essa estrutura, que varia de 8 a 13 dígitos. As exceções são os EUA e o Canadá, que costumam fazer uso do código UPC.

No geral, cada produto tem um EAN. Isso quer dizer que ele apresenta um código que identifica esse item em lojas, mercados, plataformas online e demais ambientes de vendas.

Com o EAN é possível identificar produtos por marca, modelo, tamanho, cor, entre outros. Até o país de origem do fabricante também é informado.

E isso vale para qualquer lugar do mundo que trabalhe com o EAN. Mesmo um produto vendido no Japão pode ser identificado por sua origem brasileira. Na prática, isso facilita muito o acesso à informação, o que é útil para os diferentes agentes envolvidos no processo.

Qual a importância do EAN?

Em resumo, o EAN é o documento de identificação do produto. É uma espécie de RG que vai acompanhar o item ao longo de toda a sua vida útil. Assim, ele permite que cada item seja exposto adequadamente. Isso simplifica a troca de informação entre a empresa e fornecedores e facilita a ação do cliente.

O motivo é que com esse código não é necessário digitar os detalhes dos produtos a cada processo realizado. Estes estarão sempre disponíveis quando alguém acessar o código.

Pense em um produto que começa a ser vendido em um e-commerce, por exemplo. Neste caso, é possível que a loja online simplesmente resgate as informações geradas pelo produtor usando o EAN  e assim tenha como descrever com precisão os diferenciais do produto de maneira automática.

No geral, o EAN traz as seguintes informações:

- o país de origem do produto, representado pelos 3 primeiros dígitos;
- a empresa fabricante, representada por um número exclusivo de 4, 5 ou 6 dígitos;
- a variação de um produto produzido por essa empresa, representado por um número entre 3, 4 ou 5 dígitos;
- o dígito verificador.

Como o EAN é utilizado?

Em tempos em que as plataformas digitais ganham cada vez mais espaço, o uso do EAN se mostra ainda mais relevante.

Mais do que isso, o código de barras serve para simplificar a logística no transporte do produto até o cliente, ajudar a identificar as características mais importantes e fazer todo o processo ter um fluxo mais interessante. Para quem controla o estoque isso é fundamental.

Para usar o EAN, pense que cada produto deve estar associado a um único código EAN. Assim, se sua empresa vende camisetas e seu estoque possui uma branca e outra preta, ambas com 3 tamanhos, P, M e G, então você precisará gerar 6 EANs.

1- Um para a camiseta preta de tamanho P.
2 - Um para a camiseta preta de tamanho M.
3- Um para a camiseta preta de tamanho G.
4 - Um para a camiseta branca de tamanho P.
5 - Um para a camiseta branca de tamanho M.
6 - Um para a camiseta branca de tamanho G.

Para conferir esses códigos, basta fazer buscas a partir de marketplaces usando o código EAN. Caso eles já tenham sido registrados, as informações sobre ele aparecerão na tela.

Informações relevantes sobre o EAN

Sempre que se vê um código EAN, sabemos que se trata de um conjunto de informações sobre determinado produto. Assim, existe uma parte gráfica representada por barras.

Ela é uma espécie de representação ilustrada da numeração. Seu funcionamento segue o princípio binário, ou seja, o código envolve os números 0 e 1. Assim ele pode ser facilmente identificado por sistemas como os usados em leitores de supermercado.

Além disso, o dígito verificador serve para validação dos leitores de códigos de barras. Assim que a leitura é realizada, os sistemas fazem um cálculo que confere a informação. Estando tudo correto, o resultado bate com o dígito verificador. Havendo variação, o leitor precisa fazer novamente a leitura.

A Associação Brasileira de Automação

Para trabalhar com o EAN em seus produtos é preciso fazer a filiação na chamada GS1 Brasil. É isso que fará com que o código de barras de um produto seja validado. Para tanto, basta acessar o site oficial do órgão e preencher as informações exigidas.

A primeira dela é se o responsável pelo código é Pessoa Física ou Jurídica. A partir de então é necessário inserir os dados pessoas e empresariais, se for o caso.

Em seguida, devem ser enviados os documentos para os canais de recebimento da entidade. Sendo analisados e aprovados esses documentos, o interessado precisa pagar uma taxa de inscrição e a anuidade. Isso pode ser feito via boleto bancário por e-mail.

Só então é possível criar a identificação dos produtos e escolher o código de barras a ser utilizado.

5 motivos para criar o EAN do produto pensando no estoque

O primeiro é ter maior facilidade para identificar as mercadorias. Com o EAN, tanto a expedição quanto a gestão logística e o rastreio podem ser simplificados, gerando uma série de facilidades para a empresa lidar com seu produto no mercado.

O segundo motivo é ter maior controle sobre os dados dos produtos. Assim, entre outros, o prazo de validade de itens perecíveis pode ser identificado mais rapidamente.

O terceiro motivo é a facilidade que o EAN oferece para quem deseja cadastrar seu produto online, como em ambientes como o Google Shopping, por exemplo.

Além disso, podemos citar a melhora na relação com distribuidores como o quarto motivo. Isso se dá por conta da confiabilidade dos dados.

Por fim, o quinto motivo é a legalidade. Com o EAN o produto está codificado para circular em todo o território nacional e em boa parte do mundo. Na prática, esse costuma ser um verdadeiro diferencial para os fabricantes.

O controle de estoque e sua importância

Qualquer indústria precisa ter uma preocupação especial com o seu estoque. É ela que vai garantir que todos os processos ocorram adequadamente. De maneira que a solução a ser entregue para o cliente tenha o máximo de qualidade possível.

Para tanto, é preciso considerar etapas que vão do início ao fim desse processo. As empresas devem ter ações claras de acompanhamento de ponta a ponta. E isso parte do distribuidor e chega até o varejo e o consumidor final. É nessa lógica que um termo ganha maior importância: o acompanhamento.

É fundamental criar meios para potencializar o acompanhamento das informações. Especialmente as referentes ao estoque dentro dessa cadeira de eventos. Nesse sentido, o uso da codificação EAN pode ser entendida como um recurso estratégico para ser usado pela empresa e seus gestores.

Com ela é possível fazer os registros e acompanhar passo a passo a movimentação das mercadorias ao longo de todo o processo. Isso torna o acompanhamento dos itens um diferencial do empreendimento.

Em resumo, o EAN é especialmente importante para o controle de estoque porque é um instrumento de acompanhamento essencial para uma empresa que trabalha com uma quantidade grande de ativos.

Como usar o EAN na gestão do estoque

No geral, cuidar do estoque é sinônimo de organizar. Para tanto, é preciso ter maior cuidado com tudo o que diz respeito à informação.

Assim, o EAN permite justamente esse controle sobre o processo. Ele acompanha o produto desde a chegada até sua saída. Dessa forma é possível identificar, por exemplo, se um item está mais tempo parado no estoque do que deveria, se há uma demanda que precisa ser melhor avaliada pela empresa, entre outras situações.

Na prática, com o EAN é possível ter uma visão holística do empreendimento, capaz de evitar erros e atrasos nas entregas.

Consequentemente, essa é uma forma de gerenciar e controlar recursos financeiros da empresa.

Para tanto, basta adotar a codificação e sofisticar a gestão do estoque da empresa trabalhando com a informatização. Usando a tecnologia no controle do estoque é possível coletar dados, armazená-los e transformá-los em informação preciosa para a tomada de decisão dos gestores.

E com a metodologia EAN a descrição desses ativos se torna ainda mais precisa, algo que certamente é útil não só para as ações de quem lida com o estoque, mas de todos os envolvidos com o processo empresarial.

As vantagens do EAN para o seu negócio como um todo

No geral, o EAN facilita a identificação dos produtos registrados. E por se tratar de um modelo padronizado, seguido por praticamente o mundo inteiro, ele garante que a solução que a sua empresa coloca no mercado seja acessível para um público maior.

Além disso, ele apresenta vantagens na redução de erros nos processos internos e na padronização dos serviços da empresa.

Tudo isso com segurança e mais fácil assimilação dos processos pelos colaboradores. Também vale destacar que o EAN oferece controle sobre o estoque da empresa.

Sem falar na facilidade para implementar a solução em todo o negócio. Há ainda a possibilidade de contar com mais dados de maneira ágil e confiável.

No geral, com o EAN é possível contar com informações viáveis para tomadas de decisão e ferramentas para o crescimento empresarial.

Os diferentes tipos de códigos de barras

O EAN é um tipo de metodologia possível. Considerando a realidade do nosso mercado, é certamente a mais indicada. Só que além dela existem outras, como o UPC, que significa Universal Product Code, ou Código Universal do Produto, em português. Este é um método mais utilizado em países como os Estados Unidos e o Canadá.

Basicamente, a diferença entre o UPC e o EAN se dá na quantidade de números que compõem sua estrutura numérica. Enquanto o código de barras do EAN conta com 13 dígitos, o UPC conta com 12.

Para o empreendedor, o importante é entender que se ele produz visando os mercados desses países, vale a pena gerar um código próprio para aquela realidade e usá-lo na embalagem.

Além disso, existe também o código DUN. Neste caso, seu uso é mais indicado para situações em que é preciso fazer a identificação de lotes, e não unidades de produtos.

Assim, empresas que trabalham com conjuntos de mercadorias, podem ganhar produtividade gerando um código com 14 dígitos, como é comum ao DUN.

Por fim, existe também o SKU. Neste caso, trata-se de uma codificação interna. Não há um padrão previamente determinado, cabendo à empresa elaborar a combinação de números e letras de acordo com sua organização própria. O SKU não é feito para ser rastreado por um leitor de código de barras padronizado.

Como trabalhar com o EAN na prática

Um grande diferencial do EAN em relação a metodologias como o SKU, por exemplo, é que o EAN é útil para controle interno, quanto externo. Assim ele faz o que o SKU consegue, mas vai além, permitindo também o rastreamento, a localização do produto, a viabilização de uma melhor gestão de estoque e a qualificação do processo de compra.

Vale lembrar que o código permite cadastrar o produto e fazer o registro de dados fundamentais, como preço, quantidade, entre outros.

Pensando em empresas que trabalham com marketplaces, por exemplo, é fundamental trabalhar com o EAN. Entre outros motivos, porque isso permite que eventuais fiscalizações das mercadorias sejam feitas com maior facilidade pelos órgãos responsáveis.

Para o lojista, isso evita problemas como falsificações e ilegalidades de diferentes tipos. Como o EAN descreve os detalhes dos produtos, isso faz com que mesmo os anúncios sejam aprovados mais rapidamente nas plataformas.

Quais produtos precisam de um código de barras EAN

A realidade é que todos os produtos precisam de uma identificação clara, que os diferencie dos demais.

Uma empresa que trabalha com camisas, por exemplo, certamente conta com mais de um modelo e esses modelos se diferenciam em relação a tamanho, cor e tipo.

Assim, uma camisa verde, com as mesmas medidas de outra de cor amarela, sempre terá seu código exclusivo. E isso dá à empresa um controle sobre cada produto, seja ele comercializado no Brasil ou em qualquer outro país.

Vale lembrar que marketplaces como o Mercado Livre, por exemplo, e as Americanas.com exigem essa adequação para os produtos registrados em suas plataformas. Logo, se a empresa quiser anunciar nelas, será preciso se adequar a essa condição.

Agora que sabe sobre EAN, confira também como programar o recebimento de mercadorias do seu armazém.