O que é inteligência logística e quais são seus pilares?

Nos últimos anos, a inteligência logística se tornou uma estratégia fundamental dentro da gestão de qualquer empresa que precise otimizar sua distribuição e tornar sua cadeia de suprimentos mais eficiente. 

Afinal, com um mercado cada vez mais competitivo e com consumidores ainda mais exigentes, não contar com uma logística realmente eficaz pode comprometer a qualidade de seus serviços e, até mesmo, interferir na satisfação final de seus clientes. 

Por esse motivo, investir em uma logística inteligente não se limita unicamente a melhorar o desempenho de suas entregas, mas também agregar inúmeros valores a todos os seus processos, inclusive impactando na experiência de compra no mercado. 

Confira mais sobre este tema a seguir, além de dicas sobre como implementar a inteligência logística em sua empresa.

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Gestão de pedágios: 5 formas para ser mais eficiente

Para que uma empresa seja bem administrada, é preciso que a gestão tenha controle sobre as mais diversas operações. No caso de uma organização que lida com frotas, isso tem a ver, entre outros elementos, com o conhecimento a respeito de gastos com pedágios. A isso damos o nome de gestão de pedágios.

A realidade é que sem o devido entendimento não só em relação aos gastos referentes aos pedágios, mas também sobre os impactos que eles geram na dinâmica do negócio, fica muito difícil controlar adequadamente as rotas, economizar nas estradas, simplificar as entregas, entre outros.

Por isso, a seguir, saiba mais sobre gestão de pedágios e conheça os benefícios dessa prática, além de dicas para fazer dela um diferencial no seu negócio.

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Qual a diferença entre logística e cadeia de suprimento?

Entender a diferença entre logística e cadeia de suprimento é de suma importância. Afinal, ambos os termos são aplicados comumente no mercado e, por muitas vezes, são usados para definir a mesma coisa, o que não é o mais adequado. 

A seguir, esclareça as principais dúvidas entre os dois conceitos e quando e como aplicar cada termo nesta área de distribuição. 

Qual a melhor definição para logística e cadeia de suprimento? 

Conceito de logística 

O termo “logística” se refere ao transporte e movimentação de cargas, podendo também englobar fatores como organização e administração. No entanto, ela é mais atrelada a este quesito operacional, envolvendo a distribuição de produtos, manuseio, entregas, devoluções etc. 

Conceito de cadeia de suprimento 

Já a cadeia de suprimento permite abranger um cenário muito mais amplo e complexo, inclusive, tendo a logística como parte intrínseca dele. 

Dessa forma, como o próprio nome já sugere, trata-se de uma enorme cadeia integrada, em que cada etapa forma uma espécie de rede ou ciclo contínuo de processos, desde a fabricação ou recebimento de materiais, até a venda e entrega do produto ao destino final. 

Sendo assim, a cadeia de suprimento, ou supply chain, em inglês, envolve uma série de atividades, tais como gestão de estoque, planejamento, vendas, logística etc. 

Além disso, fazem parte desse complexo ciclo os mais diferentes players, como fabricantes, fornecedores, vendedores, varejistas, consumidores, entre outros. 

E por que se confunde tanto logística com cadeia de suprimentos? 

Como destacamos, é muito comum que ambos os termos se confundam no mercado, inclusive por aqueles que atuam nele. E isso está longe de ser um erro grave! 

Afinal, de fato, as duas coisas estão interligadas e, de uma forma geral, acabam sendo aplicadas com finalidades semelhantes. 

No entanto, por outro lado, é importante saber a diferença entre logística e cadeia de suprimento, em especial, para o planejamento e organização de uma gestão eficiente, já que dentro de um supply chain é preciso se atentar a diferentes responsabilidades e atividades, enquanto a logística em si se baseia unicamente na distribuição dos produtos. 

E quais são essas responsabilidades de cada área? 

Para exemplificarmos melhor a diferença entre logística e cadeia de suprimento na prática de uma empresa, a melhor forma é mensurar as principais responsabilidades atribuídas a cada um destes conceitos. 

Então, por exemplo, podemos começar pelo fato de que uma cadeia de suprimento deve ser dividida em diferentes áreas de atuação.

Fabricação de insumos 

Toda cadeia de suprimento tem início na fabricação de algum insumo, matéria-prima ou mesmo de um produto completo. Nesse caso, o player responsável por tal etapa pode ser a própria empresa, quando se trata de uma indústria, por exemplo, ou um parceiro terceiro, como um fabricante e fornecedor daquele item. 

Fornecimento e recebimento dos materiais 

A segunda etapa de uma cadeia de suprimento se refere à entrega e recebimento do insumo produzido anteriormente para, enfim, dar início a sua montagem, ou mesmo ao seu ciclo comercial. 

Nesse caso, então, o produto já pode ser concluído e direcionado ao estoque para ficar disponível para a sua venda. 

Endereçamento de estoque 

Uma outra etapa importante e que deve estar devidamente integrada às demais numa cadeia de suprimento é o endereçamento do estoque. 

Na prática, dentro do supply chain, após o material ser recebido nas docas do armazém e devidamente cadastrado nos sistemas da empresa, o próximo passo é direcioná-lo ao seu espaço dentro do estoque, considerando todas as especificidades e necessidades do produto. 

Armazenagem 

Apesar de o endereçamento parecer algo simples e sem importância, é válido ressaltar que, em muitos casos, esses produtos precisam de cuidados e controles bem específicos, tais como temperatura, monitoramento da validade, condições de armazenagem, posicionamento adequado na prateleira e assim por diante. 

Por isso, a armazenagem não se limita unicamente a indicar onde aquele item será armazenado, mas como e por que definir estrategicamente o ambiente mais adequado para ele. 

Picking e Packing 

Duas etapas completamente integradas e essenciais para a eficiência da cadeia de suprimento se referem aos chamados Picking e Packing, ou separação de pedidos e preparação de kits, consecutivamente. 

Ou seja, o picking é uma etapa em que os operadores precisam rastrear, localizar e separar os itens a serem carregados, conforme um pedido de vendas ou ordem de serviço do armazém. 

Em seguida, se necessário, é preciso arrumar e embalar estes mesmos itens em um só pacote para seguir viagem para a entrega. 

Esses dois processos são imprescindíveis dentro de uma cadeia de suprimentos e têm papel importante na eficiência das entregas, na redução de custos e até mesmo na satisfação final do cliente. 

Conferência ou checkout 

Após a realização do picking e do packing, um outro processo fundamental dentro da cadeia de suprimento se relaciona ao checkout do pedido, também conhecido como conferência de produtos. 

E como o próprio nome já sugere, a ideia é fazer uma última análise e comparação de itens carregados com o faturamento da nota fiscal, justamente para averiguar se não há nenhum tipo de discrepância, falta ou excesso de algum produto a ser entregue. 

Distribuição 

A partir daqui, podemos iniciar os processos mais ligados ao conceito de logística propriamente dito. Ou seja, quando se iniciam as etapas de entrega dos produtos, após a conclusão de todos os procedimentos destacados acima. 

Sendo assim, feita a conferência adequada dos materiais, os mesmos serão devidamente carregados no caminhão ou em outro modal de entrega para seguir viagem até o seu destino final. 

Logística reversa 

Um outro fator intrínseco à logística e, consequentemente, que também faz parte da cadeia de suprimento se refere às necessidades de devoluções e coletas por algum motivo específico. Seja por erros no carregamento ou avarias, seja por não atender às condições do cliente ou por insatisfação do mesmo. 

Logo, nesses casos, a chamada logística reversa é a etapa responsável pelo gerenciamento e solução dessas ocorrências. E como tudo na logística e no supply chain, aqui também é preciso levar uma série de fatores em consideração, tais como gestão de custos, planejamento e atendimento adequado de prazos. 

Quais outras responsabilidades podem ser agregadas ao supply chain? 

Quase sempre a cadeia de suprimento é atrelada a um fator mais operacional e de planejamento, o que não impede de englobar outras responsabilidades mais táticas e estratégicas, tais como vendas, recursos humanos e até mesmo o marketing. 

Hoje, de uma forma geral, as empresas estão percebendo cada vez mais a necessidade de integrar outras áreas e responsabilidades à cadeia de suprimento, justamente para agregar uma visão mais estratégica ao negócio. 

Sendo assim, é possível englobar atividades ao supply chain diferentes do convencional, como os que destacamos no tópico anterior. Estamos falando, por exemplo, de: 

Planejamento de vendas 

Nesse caso, a ideia é que a equipe de vendas esteja totalmente integrada às necessidades e ao planejamento de sua cadeia de suprimento, orientando, por exemplo, nas previsões de demandas, na periodicidade de produtos, em impulsionamento de vendas específicas, entre outras estratégias. 

Marketing e publicidade 

A integração dessas áreas e responsabilidade junto à cadeia de suprimento pode permitir ações estratégicas ao negócio, como gerar campanhas de vendas, queima de estoques, maior giro de produtos "encalhados" e também interagir e descobrir mais necessidades do consumidor final que podem ser atendidas pela empresa.

Pós-vendas 

Outra atividade que pode ser tranquilamente agregada à sua cadeia de suprimento se refere ao pós-vendas. 

Hoje, inclusive, diversas empresas já contam com sistemas e comunicação automatizada ao processo de distribuição, com confirmações automáticas, comprovantes e até enquetes sobre a experiência, logo após a conclusão das entregas. 

Ou seja, o consumidor recebe por SMS, WhatsApp ou ligação o contato da empresa confirmando a entrega e levantando informações sobre a qualidade daquela etapa. 

Atendimento ao cliente 

Muitas empresas também já englobam o atendimento ao cliente dentro das responsabilidades do supply chain. 

Dessa forma, o consumidor consegue interagir e monitorar as suas entregas com equipes ou mesmo Inteligência Artificial dedicadas àquela logística. 

Por exemplo, para rastrear um pedido, saber a previsão de entrega ou mesmo para relatar problemas, o cliente tem à disposição uma série de canais de comunicação e atendimento específicos para este fim. 

Gestão de fornecedores e compras 

Outra responsabilidade fundamental para o bom desempenho da cadeia de suprimento e logística da empresa se refere à gestão de fornecedores e do setor de compras. 

Afinal, é a partir dessas responsabilidades que é possível melhorar a previsibilidade de aquisições, otimizar os pedidos, evitar desperdícios e faltas, e garantir um giro de estoque mais eficiente e inteligente. 

Recursos humanos 

Por fim, uma outra responsabilidade que pode estar atrelada à cadeia de suprimento se refere ao Recursos Humanos da empresa, em especial, no tocante a treinamentos, capacitações profissionais, avaliação de desempenho das equipes, criação de políticas internas, entre outros fatores. 

Como otimizar tantos processos em uma cadeia de suprimento? 

Sabendo agora as principais diferenças entre logística e cadeia de suprimento, vale destacar a importância desse conhecimento na prática e, logicamente, buscar melhorias contínuas a cada etapa e processo de cada um destes conceitos. 

Por isso, para finalizar o nosso material, nós destacamos também algumas dicas essenciais sobre boas práticas e estratégias para otimizar os mais variados processos de seu supply chain e de sua distribuição. 

Confira a seguir! 

Mapeie todos os processos de seu supply chain 

Cada empresa conta com seus próprios processos e especificidades operacionais e, portanto, as cadeias de suprimentos não são padronizadas ou idênticas em todos os negócios. Por isso, o primeiro passo é identificar todos os processos realmente essenciais dentro de seu supply chain, as integrações necessárias e suas características operacionais. 

Busque uma integração completa das etapas 

O bom funcionamento e desempenho de uma cadeia de suprimento depende basicamente da integração de suas etapas

Afinal, qualquer gargalo entre os processos pode comprometer a qualidade de suas entregas e, inclusive, gerar riscos e custos para a empresa. 

E para a melhor integração, hoje, podemos contar com uma série de soluções e tecnologias que ajudam a otimizar a sua gestão de ponta a ponta, conforme veremos a seguir. 

Invista em tecnologia de ponta 

Falar em cadeia de suprimento sem destacar o advento tecnológico disponível no mercado atualmente é quase que impossível. 

Por exemplo, sistemas WMS permitem otimizar e controlar todas as etapas de um supply chain, integrando processos e automatizando inúmeras atividades, desde a chegada dos materiais às docas do armazém, até o carregamento do produto no caminhão. 

Depois, também há os sistemas TMS, que por sua vez, proporcionam entregas logísticas muito mais inteligentes e eficientes, com capacidade de monitoramento e gestão completa da distribuição. 

Ou seja, com estes dois exemplos de soluções, é possível otimizar a gestão completa de sua cadeia de suprimento e logística, de ponta a ponta. 

Em resumo, essas são algumas dicas e informações úteis sobre a diferença entre cadeia de suprimento e logística, no qual destacamos também as principais responsabilidades e atividades inerentes a cada um desses conceitos na prática. 

Gostou do post? Quer saber mais sobre o tema e conferir muitas outras dicas para melhorar ainda mais o desempenho de sua distribuição? Então, aproveite e confira também o nosso próximo artigo e veja como a localização do armazém influencia o trabalho logístico?

Manutenção detectiva: saiba o que é e porque é importante

É muito comum ouvir a respeito dos diferentes tipos de manutenção. A corretiva é a que geralmente mais aparece nas vidas das pessoas. Só que além dela existem também a preventiva e a manutenção detectiva.

Entender o que são elas e o que cada uma oferece é algo que pode acrescentar e muito nos cuidados com os ativos empresariais. No caso de veículos, isso tem especial importância. É por meio de uma política racional de acompanhamento e reparo que se pode aumentar a vida útil das unidades da frota e assim evitar gastos desnecessários.

Portanto, saiba o que é manutenção detectiva e entenda porque ela é tão importante.

O que é manutenção detectiva?

A manutenção detectiva é uma forma mais precisa de identificar problemas nos equipamentos. Isso porque ela representa algo que vai além da busca por problemas, identificando situações específicas para permitir a sua correção mais rapidamente.

A ideia por trás da manutenção detectiva, como o próprio nome sugere, é o de detectar algo. De preferência, falhas quase imperceptíveis. Como exemplo podem ser citadas pequenas peças desencaixadas ou fora do lugar.

Dessa forma, o alvo são sempre máquinas e equipamentos. Consequentemente, ações dessa natureza buscam diagnosticar falhas com potencial de:

- travar o funcionamento do sistema como um todo;
- comprometer a segurança dos envolvidos com o sistema;
- dificultar a realização de procedimentos mais complexos.

É por isso que esse tipo específico de manutenção é de grande valia. Especialmente para indústrias e fábricas que trabalham com ativos de maior porte.

Considerando a realidade de empresas que trabalham com frotas, a manutenção detectiva costuma ser um caminho seguro para garantir proteção aos condutores e veículos, além de criar meios para que a gestão tenha uma atuação mais sofisticada no controle de processos.

Qual a importância da manutenção detectiva?

Em um contexto de linha de produção industrial, a manutenção detectiva tem especial importância para ajudar a evitar falhas em sistemas. Principalmente quando elas são capazes de paralisar a produção ou levar a acidentes.

Dessa forma, esse tipo de manutenção tem como objetivo atuar na ampliação da vida útil dos equipamentos, em especial, daqueles que exigem um gasto maior.

É possível considerar a manutenção detectiva um segmento dentro da manutenção preventiva.

Para entender melhor: quando uma pessoa compra um carro novo, ela recebe o manual com as datas para a manutenção programada. Assim, toda a análise que é feita dentro dessa programação envolve os componentes eletrônicos e mecânicos. Os profissionais verificam peças, sensores e componentes em geral, sempre investigando se há desgaste ou outro problema.

Em resumo, estes são testes detectivos e eles geram dados. Esses dados permitem que o revisor identifique problemas de fabricação ou outros problemas que podem afetar o desempenho do motorista. Consequentemente é possível corrigir as falhas e evitar acidentes futuros. E isso envolve não só o veículo em questão, mas toda aquela linha de veículos.

No caso da indústria, isso está por trás da maior segurança em relação a:

- danos à companhia;
- problemas com o meio ambiente;
- vazamentos de resíduos tóxicos;
- riscos para o cliente;
- entre outros.

Os tipos de manutenção e onde se encaixa a preditiva

Vale lembrar que, em geral, podemos dizer que existem 3 tipos de manutenção:

- a preventiva;
- a preditiva;
- a corretiva.

Basicamente, a diferença entre elas é que a primeira acontece antes de o problema acontecer, a segunda, funciona como um acompanhamento da máquina ou equipamento, e a terceira ocorre sempre depois que o problema aconteceu.

Não é difícil entender que, por conta disso, a última costuma ser sempre a pior para os cofres da empresa. Por esse motivo, investir nas demais tende a ser a solução adotada por organizações bem estruturadas.

Entendendo essa divisão simples e mais genérica, a questão é que a partir dela, aparece uma série de outras possibilidades de manutenção.

A manutenção industrial, por exemplo, tem foco em produtos de escala industrial, ou seja, ela funciona de maneira a não interferir no ritmo da produção de uma indústria. Neste caso, a manutenção industrial pode se dar de maneira preventiva, preditiva ou corretiva, dependendo da abordagem em questão.

No caso da manutenção detectiva, estamos diante de um processo capaz de envolver especialmente práticas preventivas e preditivas, já que serve como acompanhamento do funcionamento de elementos como sensores, dispositivos e sistemas.

Como fazer a manutenção detectiva

Independentemente de qual é o ativo a ser submetido a esse processo, o mais indicado é que exista padronização. Portanto, confira o passo a passo na sequência.

Passo 1: o planejamento

Tudo começa com um planejamento. Nessa fase é preciso identificar os ativos a serem avaliados. É nesse momento também que são definidas as metodologias que serão colocadas em prática.

Passo 2: a preparação da equipe

Em seguida, é importante a empresa investir em capacitação técnica. Isso quer dizer que ela pode aplicar testes para fazer treinamentos e capacitações. Nesse contexto, será possível identificar possíveis falhas e conhecer as chamadas causas raízes.

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Passo 3: a criação de cronogramas

Em função disso será possível ter previsibilidade para criar cronogramas para a manutenção detectiva. Dessa forma, datas, horários e estimativa de tempo para as operações devem ser realizados.

Com previsibilidade é possível, inclusive, divulgar essas datas para os profissionais envolvidos, de modo que eles não sofram com impactos negativos em sua atuação.

Passo 5: os fluxos de trabalho

Também em relação a isso é fundamental criar fluxos de trabalho. Assim, no caso de uma falha ser identificada, haverá um passo a passo para lidar com ela. O ideal então é detalhar um processo para o início desse tipo de manutenção. É preciso tomar ações sempre em função de uma gestão de risco.

Passo 6: o mapeamento

O mapeamento de manutenções diz respeito a toda a organização do histórico dos testes realizados e resultados apresentados. Graças a ele, os profissionais terão como se guiar em direção às ações mais indicadas para cada abordagem.

5 vantagens da manutenção detectiva

Entendendo o conceito, chegou a hora de saber como esse tipo de manutenção pode gerar impactos positivos na realidade do seu negócio. De uma maneira geral, a manutenção detectiva é importante porque, atuando de maneira preventiva, ela evita que a empresa seja surpreendida com um problema maior, evitando procedimentos corretivos.

Além disso, ela se destaca pelos seguintes motivos.

1. Gestão inteligente de equipamentos

Com a manutenção detectiva é possível proteger os ativos das empresas. O fato é que, um diagnóstico realizado no momento certo permite a identificação de eventuais falhas antes que isso comprometa o equipamento. Em se tratando de um veículo, é algo que pode amenizar o desgaste e impedir o travamento bem quando o carro precisa ser usado.

Assim, situações que colocam em risco a segurança dos envolvidos podem ser amenizadas consideravelmente.

Pensando em termos de produtividade, é algo que permite maior vida útil para os veículos, sem falar na segurança para condutores e outros envolvidos no transporte.

Consequentemente, é uma forma de criar uma gestão inteligente de equipamentos.

2. Redução de custos desnecessários e imprevistos

Esse controle é o que diferencia empresas no cuidado com seus ativos mais importantes. Vale ressaltar que organizações que lidam com constantes reparos em seus equipamentos tendem a ser aquelas que pecam pela organização.

Logo, o simples fato de não terem uma política clara de manutenção leva a crer que podem ter que arcar com imprevistos financeiros ao longo de sua trajetória.

Se a sua empresa não consegue fechar um mês de acordo com o planejado, então é possível que a ausência de uma política clara de manutenção seja o motivo do problema.

Com foco na manutenção detectiva é possível evitar isso e passar tranquilidade para os condutores. O motivo é que eles terão como confiar nesse processo para saírem diariamente para as estradas.

3. Paradas programadas

Quando um veículo começa a dar problemas, o ideal é parar e analisar o que acontece. Mesmo que uma consequência imediata seja a perda de produtividade com um ativo parado. Neste caso, o gestor responsável deve se preparar para perder um dia ou dois de trabalho em função da solução do problema.

A questão é que com a manutenção detectiva, isso sequer é necessário. Com ela é possível trabalhar com paradas programadas, isto é, com a determinação prévia de quando os ativos serão alvo de procedimentos. Logo, a gestão pode separar seus veículos de maneira estratégica, considerando os períodos em que eles não serão tão demandados.

Assim, além de não ter sua produtividade afetada no dia a dia, ela consegue garantir maior vida útil para os ativos e gastar menos.

4. Capacidade produtiva

Ainda pensando nessas pausas programadas, podemos destacar o quanto isso pode ser interessante para os processos da empresa.

Pense em um gestor que, por exemplo, faz o mapeamento de toda a sua frota e operações. E faz de tal maneira que as paradas dos veículos aconteçam sem que as pausas para processos de checagem comprometam o dia a dia das entregas.

Neste caso, pode haver zero de interferência na rotina do negócio. E isso não é impossível de ser feito. O segredo é estudar o ciclo produtivo e mapeá-lo. Identificando os momentos em que determinada ausência não representa uma ameaça ao ciclo, ou seja, momentos de menor demanda, são nessas datas que as manutenções devem ser realizadas.

5. Mão de obra qualificada

Para trabalhar com a manutenção detectiva é preciso contar com mão de obra qualificada. Isso porque esse modelo exige maior capacitação tanto de técnicos quanto de gestores. Até porque ele precisa funcionar de maneira precisa para dar certo.

Sendo assim, é possível afirmar que a escolha por ele representa um ganho sob o ponto de vista estratégico. Isso porque profissionais qualificados e mais bem treinados costumam ser o alicerce na busca por bons resultados.

Da mesma forma, habilidades e competências precisam estar sempre sendo construídas e aperfeiçoadas. Entre outros motivos, porque as exigências desse tipo de manutenção mudam o tempo todo, de acordo com as novas tecnologias presentes na confecção de novos produtos.

Portanto, é preciso que a equipe esteja sempre evoluindo em relação a métodos, processos e soluções. A melhor maneira de se conseguir isso é por meio de treinamentos, que costuma ser o caminho natural para o sucesso de um negócio.

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Como a tecnologia impacta a manutenção detectiva?

Como visto, com a tecnologia é possível automatizar processos e isso ameniza e até elimina problemas como a incidência de falhas humanas.

Contando com recursos mais sofisticados, as empresas conseguem otimizar a manutenção detectiva e viabilizar uma série de processos referentes a esse universo.

De maneira geral, a tecnologia é essencial para a manutenção detectiva. É ela que torna possível que equipamentos sejam eles elétricos, sejam eletrônicos, assumam funções antes realizadas apenas por seres humanos.

O motivo é que, além de agir de maneira mais precisa, especialmente em se tratando de peças e equipamentos mais sensíveis, a tecnologia trabalha com a coleta de dados, que em maior volume, oferecem maior clareza para a tomada de decisão.

Também é importante citar que softwares e sistemas mais avançados trabalham com testes periódicos. Assim, é a tecnologia que faz com que eventuais parâmetros alterados sejam identificados o quanto antes. E isso facilita a ação dos responsáveis pelo reparo. Eles terão como fazer ajustes específicos, evitando problemas maiores.

Para tanto, existem soluções como:

- painéis de controle;
- sinalização de alarmes;
- computadores supervisórios;
- sistemas para testes;
- dispositivos de segurança;
- sensores de vazamento de ar comprimido;
- checklist online;
- entre outros.

Por que a manutenção detectiva pode ser útil para uma empresa?

É esse conjunto de soluções que permite que a manutenção detectiva seja inserida de maneira estratégica no negócio. Com elas é possível criar planos de ação, trabalhar com listas de checagem, levantar o histórico dos equipamentos e muito mais.

Consequentemente, é possível padronizar os processos e ganhar eficiência operacional. Essa costuma ser uma maneira inteligente de reduzir custos, especialmente, com despesas não programadas envolvendo reparos e consertos.

No fim, as empresas podem sofisticar o cuidado com seus ativos a partir dessa série de benefícios tecnológicos que aparecem quando elas trabalham com a manutenção detectiva.

Entendeu agora o que é manutenção detectiva e como ela pode ser útil para cuidar melhor da sua frota? Então saiba também tudo o que você precisa sobre estoque mínimo e estoque máximo.

Cartão combustível: 6 motivos para ter na empresa

Gestores que trabalham com frotas certamente já pararam para pensar nos impactos que uma política de combustíveis tem para a sua empresa. É nessa lógica que o cartão combustível precisa ser pensado.

O fato é que, em determinados tipos de negócio, o combustível já se tornou um verdadeiro vilão. Em especial, em setores em que há dependência de maior volume de veículos, o excesso de gastos tende a prejudicar consideravelmente o sucesso do projeto empresarial.

É preciso, então, pensar nos combustíveis como algo que pode melhorar a performance a partir de um equilíbrio entre economia e desempenho. É nesse sentido que o cartão combustível pode ser entendido como uma solução viável.

O que é cartão combustível?

O cartão combustível nada mais é do que um mecanismo que permite custear o abastecimento dos veículos.

Ele funciona de maneira parecida a soluções como o vale-refeição, por exemplo, útil em bares e restaurantes. A diferença é que, neste caso, não são pessoas físicas que geralmente operam esse tipo de cartão. São as empresas e seus colaboradores que o usam para o trabalho com transporte.

Esse cartão é útil para organizações que atuam com o transporte de cargas, de passageiros e as que fazem uso interno de veículos.

Com ele, veículos pesados, carros de passeio e motos podem abastecer por meio de uma forma específica de pagamento.

Trata-se de um cartão que possui chip magnético. E isso viabiliza transações como o abastecimento e o controle das ações dos condutores. Este, aliás, é um grande benefício oferecido.

A ideia é que o gestor do negócio tenha condições de acompanhar as movimentações feitas no cartão. Assim, ele consegue verificar detalhadamente a forma como seus colaboradores abastecem. Mais do que isso: ele pode tornar estratégico o trabalho com essa parte do empreendimento.

Esse trabalho só é possível por conta das funcionalidades do cartão combustível. As principais são:

- o oferecimento de relatórios detalhados sobre as movimentações;
- a integração com sistemas de gestão de frotas;
- o controle de custos;
- a possibilidade de a empresa trabalhar com descontos em postos parceiros.

Como funciona o cartão combustível?

Em resumo, o cartão combustível é um recurso de pagamento para ser usado em postos de combustíveis. Com ele, é possível abastecer os veículos da empresa que estão em operação nas estradas e adquirir produtos. Assim, organizações podem oferecer esse cartão para seus motoristas para que eles usem sempre que for necessário, consumindo o crédito ali depositado.

Dependendo do tipo de cartão, é possível até ir além. Em alguns casos, a solução apresentada é mais completa. Existem cartões que permitem o acompanhamento das movimentações via plataformas avançadas, por exemplo. Outros permitem que o usuário use o saldo para inúmeras outras operações envolvendo as necessidades da frota.

Seu funcionamento é bastante simples: a empresa libera os créditos de acordo com seus recursos e com a frequência periódica. A partir de então, os motoristas podem abastecer de acordo com os critérios definidos por essa empresa.

É possível, inclusive, que os gestores controlem os créditos por meio de aplicativos. Também usando esse recurso, os motoristas conseguem consultar as redes credenciadas parceiras de postos de gasolina.

Assim, todo o gerenciamento é automatizado. Dessa forma, o processo pode se tornar muito mais eficiente do que ocorre tradicionalmente. Isso quer dizer que, com o cartão combustível, as empresas não precisam fazer o reembolso do motorista cada vez que ele precisa abastecer. Melhor ainda: elas podem controlar esse gasto de acordo com seus interesses corporativos.

6 motivos para ter cartão combustível na sua empresa

São vários os motivos que fazem com que essa solução seja interessante. Não só para controlar os gastos, mas também para gerar benefícios para o negócio como um todo. Conheça os principais.

1. Funcionários motivados

A facilidade para resolver problemas pode ser um diferencial que a empresa oferece para seus colaboradores. Se existe uma política clara em relação aos abastecimentos, de maneira que essa parada não represente uma dificuldade para o condutor, então, é natural que ela elimine problemas nas entregas.

Além do mais, um elemento essencial na motivação dos colaboradores é, justamente, a qualidade dos equipamentos que eles podem ter à disposição. Neste caso, trabalhar com o cartão combustível dentro de uma política de abastecimento é um caminho interessante.

Vale lembrar que o uso do cartão combustível não deve ser feito de maneira irresponsável. Para que de fato ele tenha utilidade sob o ponto de vista estratégico da empresa, o recomendável é que exista uma orientação clara a respeito do seu uso e de como o usuário pode atuar de maneira decisiva para o crescimento da empresa, seja gerando economia, seja realizando ações que otimizam o funcionamento dos processos.

2. Menos burocracia

É válido pensar na facilidade que uma solução como o cartão combustível oferece em relação à organização empresarial. Com ele, tanto o condutor pode simplificar os abastecimentos e não se preocupar com os reembolsos, quanto os gestores e os profissionais do RH têm como garantir um trabalho mais eficaz com os dados gerados.

Dependendo da tecnologia por trás do cartão combustível, é possível agilizar uma série de processos e facilitar a ação dos mais diversos profissionais. Logo, o trabalho com a informação envolvendo essa parte do empreendimento pode se tornar também um diferencial em termos de gestão.

A busca pela diminuição na burocracia deve ser uma constante em negócios envolvendo frotas. E para que isso aconteça, é necessário investir em soluções avançadas o bastante para gerar dinamismo sem deixar de garantir confiabilidade às ações. É exatamente o que o cartão combustível oferece. Com ele, mesmo as soluções sendo entregues de maneira rápida, elas acontecem com segurança de dados.

3. Facilidade de faturamento (maior controle)

Consequentemente, surge o maior controle sobre essas informações. E isso fará com que a empresa deixe de trabalhar com “achismos” e se concentre em dados claros e reais para tomar suas decisões.

Com as planilhas geradas, os gestores têm como analisar gastos com combustíveis, lubrificantes, entre outros, nos postos de gasolina. Portanto, eles terão mecanismos de controle eficientes nos relatórios gerados.

Essa é uma forma interessante de trabalhar com a chamada inteligência de negócios na cadeia de distribuição. É assim que processos de tomada de decisão podem ser simplificados na busca por resultados melhores.

Gestores de sucesso geralmente são aqueles que contam com recursos capazes de simplificar sua ação. Assim, seu processo de tomada de decisão pode acontecer de maneira mais rápida, até porque o cenário que se apresenta é mais claro. Esse é o grande diferencial de trabalhar com ferramentas avançadas de controle, como as que o cartão combustível oferece.

4. Detecção de fraude

Fraudes são problemas que podem acontecer no dia a dia de uma empresa que realiza transportes. Especialmente quando as formas como os procedimentos são realizados não apresentam maior controle.

E mesmo quando a fraude não acontece, mas existe a desconfiança, vale a pena adotar meios para evitar dores de cabeça maiores.

É o caso de gestores que desconfiam dos valores de reembolso de abastecimento pedidos por condutores quando eles parecem mais elevados do que o normal. O que fazer em situações assim?

A questão é que gestores que costumam suspeitar de problemas como de fraude têm no cartão combustível uma possibilidade para lidar com isso. O motivo é que eles podem substituir a prática de reembolso pela oferta de um cartão pré-pago para o condutor.

A realidade é que esse tipo de iniciativa permite um controle tão preciso das movimentações que ela inibe irregularidades e gera maior transparência para os processos.

5. Análises financeiras

Outro aspecto importante é o do controle com gastos em combustível. Com o cartão, é possível, inclusive, integrar as informações dele às projeções financeiras.

Dessa forma, toda a parte financeira pode ser simplificada e analisada com facilidade no sistema da empresa. E isso ajuda a tornar mais qualificada a ação dos responsáveis. Cabe ao gestor conferir os dados, interpretar e tomar as decisões cabíveis.

Uma vez que a empresa tem como analisar mais a fundo seus gastos com combustível, ela pode, inclusive, criar formas para amenizar o impacto nos resultados finais. Isso vai além de procurar postos que ofereçam melhor relação entre custo e benefício.

É possível, também, investir em treinamentos visando um melhor aproveitamento dos condutores e na revisão de trajetos, além de manutenções e trocas para gerar qualidade nos veículos.

6. Descontos e incentivos

Por fim, o cartão pode funcionar como uma garantia para redes de combustíveis. Logo, é possível firmar acordos com determinadas redes, visando oportunidades boas para as duas partes. Assim, a fidelização tende a ser um diferencial na busca por bons preços e economia com a compra de combustíveis.

Nesse sentido, vale a pena procurar redes de postos e suas condições. Em alguns casos, é firmando boas parcerias que a empresa tem como se posicionar no mercado de maneira mais interessante.

Programas de incentivo tendem a facilitar, especialmente a ação de companhias de maior porte. O motivo é que uma frota em maior volume certamente pode representar um benefício a mais para empresas parceiras.

Tipos de cartão combustível

Não existe apenas um tipo de cartão combustível. Por isso, é interessante saber mais sobre as modalidades e como elas podem ser úteis para o seu negócio.

Algumas empresas podem trabalhar com redes credenciadas, ou seja, opções de postos parceiros. Assim o motorista tem mais de uma alternativa para o reabastecimento. O interessante é que nesse tipo de solução é possível, inclusive, recorrer ao cartão combustível mesmo quando o transporte é realizado em cidades diferentes.

Outra possibilidade é contar com o sistema de gestão incluso. Neste caso, além do vale combustível, a empresa também conta com meios para fazer o gerenciamento dele. É nessa lógica que o sistema de gestão de abastecimento de frota precisa ser entendido. Ele é o sistema responsável por dar à empresa as devidas condições para:

- fazer as movimentações;
- trabalhar em tempo real;
- definir parâmetros;
- estabelecer limites de valores;
- fazer bloqueios em casos como de roubo ou perdas;
- entre outros.

Também é possível trabalhar com opções de pagamentos de serviços. Neste caso, o cartão combustível compreende também, eventualidades referentes à manutenção, reparo, entre outros. Essa tende a ser uma solução mais completa, que gera autonomia para o condutor ao longo dos trajetos e segurança para que ele tome decisões referentes ao veículo, sempre de acordo com um direcionamento.

A importância de controlar os processos empresariais

Com os processos sob controle, mais do que saber o que fazer e como fazer, a empresa tem como sofisticar seu desempenho. E o mais interessante é quando esse entendimento se estende pelos diferentes setores do projeto.

O grande desafio é exercer o controle sobre processos que muitas vezes não são percebidos como estratégicos. Em relação ao gasto com combustíveis temos um exemplo. Empresas que não administram esse segmento com rigor correm riscos como o de ter que gastar cada vez mais no transporte de dia a dia, sendo que existem formas de amenizar isso.

Questões como o aumento no preço do litro da gasolina e a própria dinâmica dos trajetos precisam ser consideradas para que cada ação da gestão empresarial seja feita com critérios. Somente assim é possível extrair o máximo das práticas do dia a dia de modo a conseguir melhores resultados.

Como ressaltado anteriormente, o cartão combustível é especialmente útil, tendo em vista a questão estratégica. O fato é que ele gera dados para serem facilmente interpretados. Assim a empresa tem como obter informações decisivas para a tomada de decisão dos gestores.

Logo, o simples fato de a empresa trabalhar com um tipo específico de cartão pode representar uma forma de ela se posicionar no mercado de maneira diferente da concorrência.

Em resumo, trabalhando com o cartão combustível é possível gerar um recurso especialmente útil para sua política de reabastecimento. Fazendo uso dela de maneira criteriosa, isso pode representar um meio de gerar economia e qualificar as operações de dia a dia.

Agora que sabe o que é cartão combustível e conhece os motivos para contar com ele na sua empresa, saiba também sobre layout do armazém. Entenda porque ele é importante e como planejar o seu.

Conheça as 4 etapas da armazenagem logística

Até pouco tempo, quando se falava sobre armazenagem logística, quase sempre se entendia como um local onde apenas as empresas estocavam seus produtos, sem qualquer método na organização de todo o processo.

No entanto, com a evolução tecnológica e dos processos organizacionais, essa área passou a ser vista como parte fundamental no planejamento estratégico de qualquer negócio, sendo considerado um grande diferencial para a empresa e, entre outros fatores, nas atividades relacionadas ao setor, como no prazo de entrega dos produtos.

Acompanhe e descubra como funciona um processo completo de armazenagem e o quanto ele pode influenciar para melhorar a produtividade, reduzir gastos e otimizar a capacidade do espaço físico, entre outros benefícios.

O que é armazenagem logística?

Antes de definir o que é armazenagem logística, primeiro, é preciso compreender o que significa o termo logística. De forma resumida, a logística é um planejamento detalhado que envolve toda a organização, o gerenciamento e a implementação de operações complexas de uma empresa, incluindo o inventário físico, informações e tempo.

Portanto, a armazenagem logística é um dos setores mais importantes dentro da empresa, pois é responsável pela organização, alocação e gerenciamento de bens materiais.

Ainda que seja uma atividade essencialmente operacional, ela tem uma influência bastante considerável na agilidade da entrega e na produção de produtos de uma empresa, além da redução de custos.

A armazenagem logística também envolve o controle de pragas no local de armazenamento das mercadorias e o manuseio dos produtos danificados, além das políticas de segurança, o gerenciamento da mão de obra e o feedback dos clientes, gestão de recursos humanos e de retorno dos clientes.  Ou seja, o setor é o responsável por todos os processos organizacionais relacionados às operações do depósito.

Existem dois modelos de armazenagem:  própria ou terceirizada. A primeira é operada pela empresa mesmo, em estrutura particular ou alugada. Já o modelo terceirizado é feito por um operador logístico contratado, que presta serviço de armazenagem para uma ou mais empresas, tendo uma maior complexidade de operações, estrutura física e regras de atendimento, conforme a necessidade de cada cliente.

A opção por uma operação própria ou terceirizada vai depender do tipo de negócio e o quanto a parte logística pode ser estratégica para a empresa.

Vale ressaltar que, independentemente do modelo escolhido, da matéria-prima para a produção de produtos, da movimentação das mercadorias e do atendimento de vendas, dentre outras áreas, é necessário ter um planejamento estratégico envolvendo a estrutura de armazenagem e a movimentação de mercadorias. Dessa forma, é possível reduzir o tempo de entrega e os custos envolvidos em todo o processo logístico.

Desafios da armazenagem logística

Geralmente, os maiores desafios da armazenagem logística estão diretamente relacionados à organização do processo, afinal, ter um controle detalhado sobre tudo o que acontece dentro de um grande depósito não é uma tarefa fácil.

Por exemplo, imagine ter que saber a localização exata de uma mercadoria específica, se os produtos estão todos dentro da data de validade ou, ainda, descobrir qual caminhão entregou um item danificado para o cliente.

Ter um controle rigoroso sobre todas as situações é fundamental para tornar as operações mais rápidas e eficientes, além de manter a receita mais equilibrada.

Outros desafios que não podem ser deixados de lado são relacionados à gestão de estoque e da cadeia de suprimentos; o controle de gastos e de mão de obra; e o gerenciamento de riscos e segurança, entre outros.

Como melhorar a armazenagem logística

Como visto, armazenar mercadorias de modo eficaz é um grande desafio, que pode ser superado com o uso da tecnologia.  Atualmente, existem diversas ferramentas que podem ajudar o gestor no controle completo do seu armazém e, ao mesmo tempo, atender às necessidades dos colaboradores e expectativas dos clientes.

Um sistema do tipo Warehouse Management System (WMS), ou Sistema de Gerenciamento de Armazém, em português, oferece uma visão em tempo real do depósito, proporcionando todo o suporte necessário para um gerenciamento eficiente e lucrativo.

Na realidade, uma ferramenta WMS não é somente um modo seguro de melhorar a armazenagem logística, mas sim uma peça-chave no armazenamento hoje em dia. 

Muito mais do que um sistema de controle de estoque, um software de gerenciamento de armazém assume o controle total da logística de um depósito – desde a gestão de produtos até o atendimento ao cliente. 

Os sistemas WMS mais modernos incorporam ferramentas mobile para que gestores e colaboradores possam consultar as informações em tempo real, via dispositivo móvel.

Outra característica que merece ser mencionada é que o WMS combina as tradicionais ferramentas de sistemas de controle de armazém (WCS) com o objetivo de criar uma associação de todo o depósito e melhorar o processo logístico de maneira geral, desde o recebimento da mercadoria no estoque até o seu envio para o consumidor.

gestão de armazém

Benefícios da armazenagem logística controlada

A principal vantagem da armazenagem logística controlada é a otimização da receita da empresa. 

E isso porque, quando os processos operacionais do armazém funcionam com eficiência, tendo as mercadorias contabilizadas corretamente, as entregas devidamente feitas com produtos corretos e sem atrasos e o estoque reabastecido sempre que necessário, acontecem menos erros e problemas, e o depósito opera de forma bem mais eficientes.

E quando a empresa conta com o apoio da tecnologia para controlar toda a sua logística, os benefícios são ainda maiores:

- Contagem do inventário: o controle de estoque é mais preciso e feito em tempo real, tornando possível saber a quantidade exata e a localização de cada item no depósito;

- Reabastecimento automático: softwares como o WMS permitem que o nada falte em seu estoque, evitando que falte algum produto e a empresa perca uma venda;

- Redução de erros: um inventário organizado e atualizado, reduz problemas com envio de itens errados;

- Otimização de espaço:  rotinas automatizadas do warehouse, como rotação e picking de estoque, otimizam o espaço do depósito, pois diminuem a necessidade de mais espaço para os funcionários e permitem o melhor aproveitamento do ambiente para estocar mercadoria;

Ainda podemos citar como benefícios de uma logística controlada:  planejamento de demanda mais eficiente, melhor visibilidade do estoque, rastreabilidade de mercadores, redução de erros, processos otimizados, recursos humanos melhor aproveitados e atendimento ao cliente mais satisfatório.

Vale ressaltar que todos esses benefícios são fatores fundamentais para reduzir as despesas operacionais e aumentar a receita da organização.

4 etapas da armazenagem logística

O sistema de armazenagem logística envolve, basicamente, quatro etapas:

- recebimento
- armazenagem
- separação
- expedição

Processo de Recebimento

A primeira etapa é o recebimento das mercadorias para serem armazenadas. Aqui, é necessário identificar alguns fatores que podem interferir de modo negativo em todo o processo logístico.

Assim, é preciso conferir com atenção a quantidade de itens recebidos, se existe algum produto danificado e também se foram entregues lotes a mais ou a menos.

Para que esse controle seja feito da forma mais eficiente possível, é indicado que a empresa faça um checklist conforme a sua dinâmica de trabalho. O importante é que todos os itens sejam identificados e encaminhados corretamente ao local onde devem ser armazenados.

Processo de Armazenagem

Depois de conferir, identificar e endereçar a mercadoria recebida, eles partem para o local onde serão armazenados, passando a fazer parte do estoque.  Uma observação importante: caso um desses itens mude de local, é necessário fazer esse registro para que não haja problemas nos processos seguintes.

A movimentação e alocação das mercadorias podem ser feitas por diferentes tipos de equipamentos e estruturas. Em relação ao modo de gestão e organização dos itens no depósito, vai depender do tipo de produto, incluindo as características físicas e a natureza da demanda.

É nessa etapa que o controle do inventário deve ser realizado. Basicamente, é uma lista de todos os produtos que estão no depósito e que deve ser feita com uma certa frequência, com o objetivo de checar se a quantidade de itens que estão no sistema é a mesma que consta fisicamente no depósito.

É importante dizer que o inventário tem como principal objetivo controlar com maior precisão o estoque, além de levantar possíveis incoerências de cadastro, mercadorias avariadas e até mesmo furtos, que podem acontecer dentro do próprio armazém.

Processo de Separação

Também conhecida por picking, termo original em inglês, o processo de separação é a primeira etapa da preparação das mercadorias para serem enviadas ao cliente. Geralmente, os produtos são identificados no sistema (essa identificação deve ser feita no processo de recebimento, o que facilita o trabalho de separação dos pedidos), localizados no depósito e encaminhados para a área de separação.

Embora seja um procedimento simples, se o gerenciamento não for feito de maneira correta, ou se houver alguma falha, pode gerar problemas como o atraso da entrega e até afetar todo o processo operacional da empresa.

Para que não aconteça nenhum contratempo e diminua a ocorrência de erros, algumas ferramentas podem otimizar a separação e diminuir o tempo da realização dessa tarefa.

Processo de Expedição

A expedição é a última etapa da armazenagem logística. É nela que as mercadorias são encaminhadas para o seu destino.

É nessa fase que os produtos devem ser adequadamente preparados, conferidos e despachados para serem transportados. Esse transporte pode ser feito pela própria empresa dona do armazém ou por um operador logístico terceirizado.

Nesse processo, também é realizada toda a parte burocrática para a saída da mercadoria, como emissão de notas fiscais, documentações e informações sobre o endereço de entrega, entre outros.

Durante a expedição de uma mercadoria, também é preciso fazer a conferência dos itens, a fim de evitar problemas com o pedido e incoerências no gerenciamento de estoque.

Conclusão

Podemos perceber que todas as etapas do processo de armazenagem logística são importantes e estão conectadas, ou seja, uma depende da outra para que as entregas das mercadorias sejam realizadas sem problemas ou atrasos, e com maior agilidade.

Por fim, é importante dizer que a armazenagem logística não é uma atividade fixa. Todos os processos devem ser planejados e realizados com cuidado, pois eles mudam de acordo com as necessidades físicas, o inventário, os colaboradores e outros fatores envolvidos.

Além disso, é fundamental aperfeiçoar toda a operação logística sempre que possível, seja aderindo às inovações tecnológicas ou implementando estruturas apropriadas.

Desse modo, o espaço do depósito é otimizado, os custos com a manutenção do estoque são reduzidos e a produção e entrega efetuados dentro dos prazos estipulados.

9 principais equipamentos de movimentação de carga

Você já parou para pensar na forma em que seus itens são transportados dentro do seu armazém? E quais são os equipamentos de movimentação de carga que sua empresa usa ou precisa investir?

Este é um aspecto fundamental de qualquer negócio ligado à logística e à gestão de estoques, já que, se você contar com técnicas para fazer isso, a tendência é que os processos se qualifiquem ainda mais.

Do contrário, pode ser que a sua empresa apresente erros que só chamem a sua atenção quando os resultados deixarem de aparecer.

Assim, ações como içar, transportar e deslocar a carga precisam ser feitas sempre de acordo com critérios. É nessa lógica que máquinas e equipamentos devem ser inseridos. Quando eles ajudam a simplificar a ação humana, não só o transporte, mas também a montagem e o armazenamento dos produtos ganham em qualidade, tornando-se mais ágeis e seguros.

É preciso pensar o processo de movimentação das cargas usando o maquinário de maneira que todos os procedimentos se deem do jeito certo. E isso só é possível quando você conhece as opções que o mercado apresenta.

Vantagens agregadas pelos equipamentos de movimentação de carga

Todas as máquinas que servem para movimentar os produtos dentro de um armazém são consideradas equipamentos de movimentação de carga. Elas podem ser de uso manual ou, então, automático, e o ideal é que sejam especificamente escolhidas==. Isso porque sua movimentação depende do espaço e do tipo de material com o qual a empresa trabalha.

No geral, a escolha dos equipamentos de movimentação de carga certos pode ajudar sua empresa a alcançar as metas logísticas, gerando benefícios diretos à gestão de estoque, tais como: 

Assim, na criação de uma estrutura organizacional, é fundamental considerar elementos como a altura do estoque, bem como sua largura e as distâncias. Até porque isso será importante em relação aos equipamentos.

Esses fatores, tanto quanto o peso e o volume dos produtos e grau de dificuldade para o manuseio das cargas, são fundamentais no processo logístico, mas vale considerar, também, aspectos que envolvem a qualidade de vida dos profissionais.

Questões como a ergonomia, por exemplo, garantem que os condutores das máquinas não precisem fazer maiores esforços. Isso pode ser observado, também, na escolha dos equipamentos de movimentação de carga, já que alguns são desenvolvidos especificamente para esse fim.

A necessidade de pensar na movimentação de carga

Empresas que lidam com um volume maior de carga precisam se planejar muito bem em relação aos equipamentos de movimentação de carga. Assim, o foco do gestor responsável por esse segmento deve ser sempre o de criar meios para tornar a logística empresarial mais dinâmica. É esse entendimento que pode fazer com que os mais diferentes tipos de procedimentos sejam viáveis.

Isso começa com a devida compreensão a respeito das funções e características de cada equipamento. São eles que movimentam as cargas, por isso, é importante que sejam devidamente escolhidos para atender às necessidades da empresa e garantir a segurança dos envolvidos, evitando ao máximo os riscos de acidentes de trabalho.

É muito comum o erro do gestor que se preocupa com a escolha dos galpões logísticos, mas não dá tanta importância para a definição dos equipamentos de movimentação de carga. Esse erro, que geralmente aparece em um primeiro momento, pode comprometer as atividades logísticas, considerando desde a inclusão até a retirada dos itens.

Por esse motivo, esses itens precisam ser escolhidos de acordo com suas especificações e características próprias, já na fase de planejamento do negócio.

Confira os principais equipamentos de movimentação de carga, saiba para quais situações cada um deles é mais indicado e de que formas você pode tirar o melhor proveito deles.

Os principais tipos de equipamentos de movimentação de carga

Em geral, dividimos em 3 as categorias de equipamentos de movimentação de carga no mercado de logística

- os veículos industriais;
- os equipamentos de elevação e transferência;
- os transportadores contínuos. 

Veículos industriais

Entre os principais equipamentos de movimentação de carga, vale destacar os chamados veículos industriais, que, por sua vez, podem ou não ter motor, sendo úteis tanto para o processo de produção quanto para o de armazenagem.

Sua característica mais marcante é a flexibilidade de percurso e de carga e descarga. Além disso, eles permitem que toda a operação seja feita dentro de um espaço delimitado livremente pelo condutor.

Equipamentos de elevação e transferência

Já os equipamentos de elevação e transferência de carga servem pra mover itens diversos de um ponto a outro, dentro de uma área fixa. Não contam com grande mobilidade, sendo essa uma diferença em relação aos veículos industriais. Entretanto, como eles podem ser feitos sob medida, costumam ser soluções mais específicas para as demandas operacionais das empresas.

Transportes contínuos

O terceiro grupo é o dos transportadores contínuos, mecanismos mais indicados para o trabalho com granéis e volumes em trajetos horizontais, ou ainda verticais ou inclinados.

De uma forma geral, eles são formados por um leito, em que é inserido o material que depois será deslizado em um sistema de correias ou correntes infinito, que deve ser acionado por tambores ou por polias. Geralmente, são utilizados por empresas que trabalham com um maior fluxo de material, que precisa ser transportado em percursos fixos.

Saiba mais detalhadamente sobre as soluções presentes em cada um desses grupos de equipamentos de movimentação de carga a seguir.

Que tal aproveitar para avaliar sua logística gratuitamente? Acesse nosso conteúdo!

Os principais veículos industriais de movimentação de carga

Para exemplificar melhor cada tipo de equipamento de movimentação de carga logística, trouxemos alguns modelos mais comuns utilizados pelas empresas com destaque para suas principais características físicas e operacionais. 

1. Empilhadeiras

As empilhadeiras são equipamentos de movimentação de carga indicados para a elevação e transporte de mercadorias dentro do armazém. Na prática, elas permitem a movimentação de pesos que pode variar de 1.000 a 16.000 kg, sem envolver nenhum tipo de esforço humano.

Fora isso, os equipamentos podem ser de diferentes tipos e modelos, como as empilhadeiras retráteis, as patoladas e as contrabalançadas.

Por fim, vale destacar que, hoje, já existem até mesmo empilhadeiras automatizadas e inteligentes, que não necessitam de operadores para a realização de suas tarefas.

Confira mais informações sobre os principais modelos:

1.1. Empilhadeira retrátil

Compacta, perfeita para ambientes internos e que exigem alcançar locais mais altos. No geral, ela é a ideal para situações que exigem maior versatilidade. A empilhadeira retrátil é composta por uma torre, que segue os comandos do operador, permitindo que a ação humana seja mínima e segura, mas, ao mesmo tempo, essencial para que o processo se dê com qualidade.

Além disso, ela tem o diferencial de poder ser substituída de maneira relativamente rápida, caso ocorram problemas como de quebra, por exemplo.

1.2. Empilhadeira patolada

Este equipamento para movimentação de carga tem como diferencial o baixo custo, tanto na operação, quanto na manutenção. Nesse tipo de empilhadeira, o operador pode atuar de pé, andando ou a bordo, sendo essa uma grande vantagem. Ou seja, neste caso, os equipamentos de movimentação de carga podem se adequar ao conforto do operador.

Os movimentos de tração e elevação são acionados de maneira eletrônica, o que também é importante para que o operador não faça maiores esforços físicos.

1.3. Empilhadeira contrabalançada

Nesse tipo de empilhadeira, o operador atua sentado. Seu funcionamento é simples, já que existe um peso na parte de trás do equipamento, que serve para equilibrar as solicitações da carga. É por isso que ela tem esse nome: é esse contrabalanço que faz com que o sistema se mantenha em equilíbrio ao longo da operação.

Ideais para locais com maior espaço e ambientes externos, que precisam de soluções para percorrer maiores distâncias, essas empilhadeiras podem funcionar com motor elétrico ou a combustão.

2. Transpaletes

Os transpaletes são equipamentos de movimentação de carga indicados para o transporte horizontal de cargas, o que os diferencia das empilhadeiras.

Em geral, são ferramentas que contam com rodas, permitindo o deslocamento de materiais com baixo custo.

Existem dois tipos comuns de transpaletes. A seguir, destacamos mais detalhes sobre cada um destes equipamentos.

2.1. Transpaletes manuais

Nessa categoria de equipamentos de movimentação de carga, os transpaletes manuais são considerados mais essenciais e "clássicos", tendo uma atuação recorrente em empresas que trabalham com o transporte de cargas em ambientes como armazéns e docas.

De uma forma geral, a sua capacidade máxima pode chegar até 2.500 kg.

2.2. Transpaletes elétricos

Considerados mais modernos e dinâmicos, estes equipamentos de movimentação de carga de tração e elevação são acionados de maneira elétrica. Dessa forma, servem para movimentar cargas a médias distâncias, sendo úteis para indústrias, docas e armazéns.

Podem ser manuseados com o operador de pé ou andando. Geralmente, são inseridos no contexto de cargas que percorrem médias distâncias horizontais, podendo apresentar baixos custos, também, com a manutenção.

3. Comboios

Parecidos com locomotivas, apresentam uma estrutura de compartimentos. Eles são alinhados e devidamente posicionados na parte traseira do veículo. Assim, é possível movimentar quantidades maiores de carga entre diferentes pontos, fazendo um menor número de carretas. Consequentemente, uma característica desse tipo de solução é a economia durante os deslocamentos.

Por ser extremamente flexível, o comboio é um tipo de equipamento de movimentação de carga recorrente em pequenas e médias empresas e, na prática, ele pode substituir as empilhadeiras em ambientes maiores também.

Além disso, vale destacar que trata-se de um equipamento de baixo custo e, portanto, é bastante indicado para negócios desse porte.

Os principais equipamentos de elevação e transferência

Destacamos, também, alguns modelos de equipamentos de movimentação de cargas, caracterizados pelo funcionamento de elevação e transferência de materiais.

4. Guindastes

Para cargas mais pesadas, é importante contar com os equipamentos de movimentação de carga capazes de suportar um grande impacto de maneira recorrente. E, comprovadamente, o guindaste é um dos melhores exemplos disso.

Na prática, como ele serve para a elevação e movimentação de materiais mais pesados, é bastante comum em indústrias e na construção civil, sendo os tipos mais recorrentes a grua e a multiangular.

5. Transelevadores

Estes equipamentos servem para a movimentação de carga vertical. Por serem automatizados, eles são muito comuns no armazenamento automático de pallets.

No geral, podemos dizer que o seu grande diferencial está na automatização dos deslocamentos e na sua grande capacidade de carga.

E como não poderia ser diferente, essas vantagens permitem agregar fatores fundamentais para uma cadeia de suprimentos, tais como: otimização de tempo e de processos, redução no consumo de recursos operacionais necessários para a movimentação e mais segurança nas etapas de deslocamento e armazenagem.

Consequentemente, este tipo de equipamento de movimentação de carga proporciona economia de tempo, custo e trabalho para os operadores.

6. Pontes rolantes

Para produtos com maior peso e que precisam ser manuseados dentro de uma área fixa, as pontes rolantes são equipamentos de movimentação de carga ideias para diferentes operações.

Por exemplo, eles servem para elevação e transferência de carga, sendo muito úteis no transporte de produtos mais volumosos ou pesados. Produtos como materiais a granel, por exemplo, também funcionam melhor dentro desse sistema.

Essas pontes podem ser dos seguintes tipos: 

- rolante apoiada;
- suspensa;
- uni-viga;
- dupla-viga.

A escolha ideal depende do local onde o transporte será feito. Além disso, vale a pena observar qual o material em questão está sendo operado e qual a velocidade desejada para aquele tipo de deslocamento.

Os principais equipamentos de transportadores contínuos

Dando continuidade aos exemplos de equipamentos de movimentação de carga, abordamos alguns modelos de transportadores contínuos e suas principais características operacionais.

7. Esteiras transportadoras

Espaços maiores exigem ganho de tempo na identificação de onde estão as mercadorias e seu transporte. É por isso que as esteiras transportadoras são equipamentos de movimentação de carga extremamente práticos e eficientes dentro de um estoque, pois permitem maior agilidade, segurança e rapidez nesse processo.

Na prática, isso ocorre porque elas eliminam a exigência de ter uma pessoa presente no transporte ou no carregamento das mercadorias, o que diminui os riscos aos materiais e aos funcionários.

8. Monovias

Outro exemplo prático entre os equipamentos de movimentação de carga contínuos são os chamados monovias. Eles também são indicados para grandes empresas e geram deslocamentos internos mais rápidos, seguros e práticos.

Funcionam de maneira otimizada, da seguinte forma: uma via suspensa liga pontos previamente determinados, o que viabiliza o deslocamento de materiais mais pesados e com a devida segurança e agilidade, que não seriam possíveis de serem movimentados por humanos.

Além disso, essa espécie de esteira suspensa pode ser reta ou curva, podendo movimentar materiais mesmo em armazéns com menor espaço ou com maior tráfego de pessoas.

9. Transportador de roletes

Presentes em indústrias de bebidas, assim como em fábricas menores e no varejo, esse tipo de equipamento de movimentação de carga contínua permite deslocar diferentes materiais usando roletes com estrutura e funcionamento.

E para entender melhor o que são esses roletes, basta pensar em cilindros que podem ser feitos de materiais como polietileno, por exemplo.

Na prática, eles são conectados a uma esteira e levam os materiais de um ponto a outro. Isso pode ser feito por conta da gravidade ou da energia elétrica.

A importância de escolher bons equipamentos de movimentação de carga

É preciso pensar em um método que tenha a ver com a realidade do seu negócio. No fim, o ideal é que você seja capaz de entender o que cada equipamento tem a oferecer para, em função disso, inserir o mais indicado para simplificar o dia a dia da sua empresa. É nessa lógica que todo investimento precisa ser feito.

Isso vai além de conhecer os equipamentos de movimentação de carga que o mercado disponibiliza. Tem a ver, também, com fatores como o espaço que você tem para a alocação desse recurso. Mesmo o layout do local também conta. Afinal, de nada adianta contar com um bom equipamento se seu uso não for viável.

Considere, também, questões como o tipo de embalagem de cada mercadoria e o modo como será feita a armazenagem.

Conduzindo esse processo de maneira racional, você garante benefícios como: 

- maior agilidade tanto na armazenagem quanto no transporte;
- ganho de qualidade na execução das tarefas;
- maior produtividade da equipe;
- possível aumento no lucro da empresa;
- maior reconhecimento no mercado por conta da excelência nas atividades;
- mais segurança e agilidade aos processos de seu supply chain;
- automatização de algumas etapas da cadeia de suprimentos.

Com bons equipamentos de movimentação de carga, você tem uma solução específica para o seu negócio. Isso te ajuda não só a lidar com problemas de rotina, mas também a tornar os processos internos mais confiáveis.

Essas são algumas dicas essenciais sobre os principais tipos de equipamentos de movimentação de carga, agregando inúmeros benefícios e otimizando as principais etapas que envolvem deslocamento de materiais dentro de um armazém logístico.

Agora que você conhece melhor os principais equipamentos de movimentação de carga, confira também quais são os tipos de estoque para inserir na sua empresa.

Estoque mínimo e estoque máximo: tudo o que você precisa saber

Calcular a reposição de produtos em um estoque é algo que precisa ser feito com critérios. Do contrário, a empresa corre uma série de riscos - entre outros, o de lidar com um produto em excesso ou em falta.

A questão é que empresas bem organizadas fazem do estoque um elemento essencial na busca por resultados. Nessa lógica, elementos como estoque máximo e mínimo precisam ser entendidos.

É sobre esse assunto que vamos tratar aqui. Saiba o que é necessário sobre limites no controle de estoque.

O lote de reposição

Chamamos lote de reposição a quantidade necessária para a reposição de um item. Esse valor precisa ser resultado de um cálculo que, geralmente, é feito pela gestão de estoque.

É necessário ter uma visão clara a respeito das entradas e saídas da empresa. Bem como dos movimentos sazonais para fazer projeções adequadas em relação a isso. Somente assim esse valor pode ser identificado de maneira que as compras sejam compatíveis com as necessidades da empresa.

Existe uma fórmula que costuma ser usada no cálculo da quantidade de reposição. Basta multiplicar o consumo médio diário pelo tempo de reposição.

Esse resultado aponta o que chamamos de estoque mínimo. Ele é o valor mínimo necessário no estoque para suprir as demandas por determinado produto.

O estoque mínimo é algo que todo gestor precisa conhecer. O problema é que, na lógica empresarial, se concentrar apenas nisso também pode ser um erro.

Estoque mínimo e estoque máximo

Estoque mínimo é o termo que diz respeito ao mínimo de produtos necessários no estoque para não faltar reposição de mercadorias. Além dele, existe, também, o estoque máximo. Neste caso, estamos nos referindo à quantidade máxima de produtos que a empresa precisa ter estocada para não ter prejuízos. Seja com espaço ou com validade.

Simplificando: é o limite para que a empresa não perca produtos em virtude de:

- armazenamento inadequado no seu armazém;
- demora para que um item seja enviado para a venda;
- entre outros.

Conhecer tanto o estoque mínimo quanto o máximo é essencial para um controle mais rigoroso. Dessa forma, a empresa evita prejuízos e consegue fazer das reposições um diferencial.

O estoque mínimo e como chegar a ele do jeito certo

Como visto, este é o valor mínimo de unidades que uma empresa precisa comprar para garantir as reposições. É o chamado estoque de segurança, e serve para suprir as vendas, mesmo que haja um aumento repentino de demanda. Esse estoque mínimo é útil para uma série de situações: atrasos nas entregas dos produtos pelos fornecedores, problemas com os itens presentes na loja, entre outros.

Reforçando: é preciso calcular o estoque mínimo em função de cada produto. E isso pode ser feito a partir de dois dados: o tempo necessário para repor esse produto no estoque e o consumo médio do produto. Neste caso, são as unidades vendidas em um dia.

Então chegamos à fórmula anteriormente citada:

Estoque mínimo = consumo médio diário X tempo de reposição.

Assim, se em 30 dias houve o consumo de 180 unidades de algo, o consumo médio diário é igual a 6.

180 / 30 = 6

Imagine que o consumo médio diário do produto seja 6. No nosso exemplo, a empresa precisa de 20 dias para repor essa mercadoria. Então, para chegar ao estoque mínimo, basta multiplicar o consumo médio diário pelo prazo de reposição. Da seguinte forma:

20 X 6 = 120

O que nos mostra que são necessárias 120 unidades deste produto para chegar ao estoque mínimo.

Vantagens e desvantagens de operar com o estoque mínimo

Uma empresa que conhece o estoque mínimo precisa conhecer os benefícios e malefícios de trabalhar com esse conceito no dia a dia. Neste caso, ela está lidando com o chamado estoque de segurança. E montar sua reposição em função dele tem suas desvantagens. Uma delas é diminuir o poder de barganha junto a fornecedores.

O motivo é que as empresas querem vender mais. Para tanto, elas oferecem descontos e outras vantagens específicas. Isso costuma ser especialmente interessante para parceiros que adquirem seus produtos em maior volume.

Da mesma forma, existe um risco por trás dessa metodologia. Ela exige que o acompanhamento seja preciso, ou seja, diariamente as quantidades devem ser verificadas. Do contrário, a tendência é que determinado produto fique em falta.

Por outro lado, o estoque mínimo também oferece vantagens. Ele pode, sim, ser uma solução para reduzir gastos. Isso porque ele permite que a quantidade de produtos estocados seja menor.

Além disso, com o estoque mínimo, os investimentos em estrutura física e de logística interna podem ser amenizados.

Em tempos de crise, essa tende ser uma solução interessante. Também vale citar a menor incidência de falhas humanas e até de furtos. Com o estoque mínimo, é mais fácil controlar os ativos e evitar esse tipo de problema.

O estoque máximo e como ele funciona

Primeiro, o estoque máximo deve ser entendido como uma referência para que a empresa evite prejuízos. Especialmente quando há compra exagerada de itens.

Ocorre que cada produto apresenta uma rotatividade que lhe é peculiar. Assim, se a empresa não tiver o devido cuidado na hora de pensar nos limites máximos para cada produto, então ela corre riscos, como de deixar ativos estragarem no armazenamento.

Logo, trabalhar com o estoque máximo é uma forma de evitar que a organização sofra prejuízos financeiros. Até porque o foco, aqui, é evitar que ela compre mais do que o necessário.

Vale lembrar que uma armazenagem não estratégica pode trazer prejuízos que vão além da perda de produtos. As empresas podem ter que arcar com preços maiores nas contas de luz, no aluguel, entre outros. Isso porque um estoque maior do que o necessário precisa de uma estrutura grande.

O estoque máximo é sempre o resultado do estoque mínimo mais o lote de reposição. Isso quer dizer que, considerando o exemplo apresentado no tópico anterior, com o estoque mínimo de 120 unidades e supondo que o lote de reposição tenha 50 unidades, basta fazer a soma:

Estoque máximo = lote mínimo (120) + lote de reposição (50) = 170.

O que esse resultado nos traz é a quantidade máxima de unidades para esse produto em questão. No caso, são 170 unidades.

Vantagens e desvantagens de operar com o estoque máximo

Com um limite definido, que é exatamente a proposta por trás do conceito de estoque máximo, a empresa tem como gerar uma série de benefícios para o negócio. O primeiro deles é, justamente, a diminuição dos riscos de ver determinado produto encalhar. E essa é uma forma de controlar os gastos a partir de uma estratégia racional.

Além disso, com o estoque máximo, é possível garantir uma melhor alocação de recursos e atender à demanda de maneira mais realista. Sem falar que tudo isso pode tornar a relação com os clientes mais interessante. Afinal, a empresa terá como passar para eles a certeza de que é confiável.

Entretanto, também existem desvantagens. Entre as principais, podemos destacar a menor resistência às oscilações de demanda no estoque máximo. Isso quer dizer que, se um produto de uma hora para a outra se tornar uma “febre” entre os clientes, possivelmente a companhia não terá como suprir essa carência do mercado.

Também na relação com os fornecedores, o estoque máximo pode ser um problema. Ele leva a empresa a diminuir a necessidade de compras emergenciais. Assim, oportunidades sazonais, como promoções específicas, podem ser ignoradas pela companhia, já que não haverá espaço para alocar os novos produtos.

O que é o ponto de pedido?

E como saber qual é o momento certo de repor o estoque? Não é uma boa ideia esperar a saída de todos os produtos para ir atrás da reposição. Por isso mesmo, empresas mais organizadas trabalham com um conceito que torna essa decisão muito simples de ser tomada: é o chamado ponto de pedido.

Em resumo, o ponto de pedido nada mais é do que o nível de estoque que exige o pedido de reposição.

Sua importância é grande, já que, com ele, assim que determinado produto atinge uma quantidade no estoque, a empresa tem como fazer o pedido de maneira automática. Assim, ela garante que a mercadoria não vai faltar e que as vendas não serão perdidas.

Para calcular o ponto de pedido, basta seguir a fórmula:

Ponto de pedido = média de consumo das mercadorias por dia X tempo de reposição das mercadorias em dias + estoque mínimo.

Assim, se uma empresa vende 20 produtos nos 30 dias do mês, seu consumo médio é de 0,67 (20/30 = 0,67), e o processo para novos itens é de 45 dias, com o estoque mínimo de 27 unidades, o ponto de pedido será:

PP = (0,67 x 45) + 27 = 57,15.

Assim, quando o estoque apresentar 57,15 unidades, é hora de recorrer ao fornecedor para fazer um novo pedido.

A relação entre ponto de pedido, estoque mínimo e estoque máximo

No fim, todos esses conceitos se resumem ao objetivo de gerar equilíbrio no trabalho com o estoque.

O fato é que contar com mercadorias de menos pode fazer a empresa perder vendas e desagradar clientes, e com mercadorias a mais do que o necessário, o risco é de gerar gastos extras.

De qualquer forma, um bom controle do estoque garante que a produção se dê de maneira eficiente. Assim, os excessos podem ser evitados. É nesse sentido que conceitos como de estoque mínimo e máximo precisam ser compreendidos. Eles são ferramentas essenciais para tornar o estoque mais inteligente dentro de um empreendimento.

E isso só é possível quando a empresa trabalha, também, com o conceito do ponto de pedido. Afinal, sem saber qual é o momento adequado para investir no estoque, fica muito difícil trabalhar com níveis mínimo e máximo.

Em resumo, a melhor maneira de tornar o estoque estratégico dentro da empresa é ter atenção máxima a esses 3 elementos. São eles que, identificados e explorados da maneira mais adequada, podem fazer com que, do estoque, comecem os processos que trarão impactos positivos para toda a cadeia produtiva.

É nesse sentido que vale a pena saber mais sobre as soluções tecnológicas que permitem esse controle mais preciso.

A realidade é que considerando a velocidade com que os processos acontecem e a complexidade de negócios de maior porte, exercer o devido acompanhamento de cada item a ponto de determinar os índices com precisão, acaba sendo tarefa extremamente difícil.

É aí que um sistema de gestão de estoque pode ajudar. Com ele é possível fazer configurações e automatizar uma série de procedimentos.

Um dos que mais chamam a atenção é o alerta automático de quando os índices são atingidos. Dessa forma é possível simplificar consideravelmente a ação da equipe responsável e ter como diferencial a precisão em relação aos processos no estoque.

gestão de armazém

Por que controlar o estoque é uma ação estratégica da empresa?

Existe uma série de dificuldades que uma gestão enfrenta quando não se atém às necessidades de controlar melhor o estoque. Além do que já foi citado, é importante também destacar a questão do mercado.

Em um cenário em que cada vez mais empresas investem em tecnologia para sofisticar seus processos, pode parecer óbvio recorrer a soluções avançadas para acompanhar essa tendência. Entretanto, investir em tecnologia apenas para não ficar para trás é um erro grave que a maioria das organizações comete.

A questão é que todo investimento precisa ser resultado de uma análise interna e externa que sugere algum tipo de intervenção.

No caso do estoque, fundamental é saber como lidar com ele do jeito certo para somente em função das demandas que surgirem, recorrer a um investimento mais sofisticado. É nessa lógica que conceitos como de estoque máximo e mínimo, além do ponto de pedido, levam ao sistema de gestão como diferencial de mercado.

Esse é um recurso que simplifica o registro de movimentações no estoque. Além disso, ele automatiza os processos de acordo com a realidade da empresa. Logo, investir nesse tipo de solução é algo capaz de posicionar a companhia de maneira única no mercado em que atua. Assim ela pode se tornar muito mais precisa e inteligente nos processos de reposição, ainda que trabalhe com dezenas ou centenas de produtos.

Agora que sabe o que é estoque máximo e mínimo e como lidar com eles na sua empresa, confira também quais são os tipos de estoque e escolha o ideal para o seu tipo de negócio.

Frota própria ou terceirizada: como escolher a melhor?

O custo do transporte de cargas no Brasil é um dos mais altos do mundo e, por isso, as empresas têm buscado alternativas para reduzir esses gastos. Uma das soluções é terceirizar, no entanto, boa parte dos gestores se depara com o dilema de ter uma frota própria ou partir para a terceirização desses veículos.

Para se destacar em um segmento tão competitivo e desafiador, na hora de escolher entre ter seus próprios veículos ou terceirizados, é preciso levar em consideração alguns fatores que podem impactar os resultados do negócio.

Enquanto a frota própria permite uma maior autonomia e controle sobre os veículos, a terceirizada é considerada uma opção bastante prática e até mesmo mais econômica.

Neste artigo, vamos esclarecer os principais pontos sobre esses modelos de frotas corporativas, inclusive as vantagens e desvantagens de cada um deles para que você possa tomar uma decisão mais assertiva. Acompanhe.

Por que utilizar a frota própria?

Ter o controle dos processos operacionais de ponta a ponta é, sem dúvida, uma grande vantagem, já que garante mais agilidade e autonomia na tomada de decisão.

No entanto, a gestão de uma frota própria pode aumentar os custos gerais e, também, o trabalho para acompanhar todo esse processo. Para te ajudar, listamos algumas vantagens e desvantagens desses dois tipos de frota.

Principais vantagens da frota própria

1. Total controle

Quando a empresa tem a sua própria frota, é possível gerenciar todo o processo da logística, o que torna mais fácil identificar gargalos e aplicar as melhorias com maior agilidade.

2. Mais flexibilidade

A empresa que possui uma frota própria tem mais flexibilidade nas entregas, pois as mesmas podem ser feitas sob demanda. Os motoristas podem realizar as entregas assim que forem solicitados, inclusive em horários diferenciados.

Essa flexibilidade acaba se tornando um diferencial, principalmente para aqueles clientes que precisam da mercadoria mais rapidamente e em horários específicos.

3. Tomada de decisão e autonomia facilitadas

A frota própria também facilita a tomada de decisão dos gestores, além da autonomia em fazer alterações de última hora e ter contato direto com os motoristas.

4. Publicidade sem custo

Com uma frota própria, a empresa pode estampar o logo da marca em seus caminhões e fazer sua empresa ser mais conhecida somente por estar circulando pelas ruas e estradas.

Principais desvantagens da frota própria

1. Mais gastos com a folha de pagamento

Ter uma frota própria exige mais funcionário na folha de pagamento, o que também significa gastos com encargos trabalhistas, como pagamento de benefícios, férias e décimo terceiro, entre outros.

2. Tempo desperdiçado

Apesar da frota própria permitir o controle total sobre o processo logístico, isso também reflete no tempo dedicado para uma atividade que poderia ser realizada por um parceiro e, desse modo, permitindo que o gestor foque no que é realmente relevante para a empresa.

3. Aumento de custos

Uma frota própria aumenta os custos com impostos, manutenção da frota, seguros e possíveis multas, além de demandar um espaço maior para estacionar os veículos.

4. Manutenção de veículos

Quando a empresa tem uma frota própria, é preciso fazer manutenções periódicas para identificar possíveis falhas e a necessidade de reparo. Vale lembrar que, em casos de acidentes, existe a possibilidade de o veículo ser danificado, ou até mesmo ter perda total.

E por que investir em uma frota terceirizada?

No entanto, uma frota terceirizada reduz a autonomia e o poder de decisão do gestor, pois o gerenciamento é descentralizado e, muitas vezes, mais burocrática previsibilidade de custos, que já são definidos no fechamento do contrato.

Outro benefício é que o gestor não vai precisar se preocupar com a compra, manutenção e depreciação dos veículos, pois tudo isso será de responsabilidade da empresa contratada.

No entanto, uma frota terceirizada reduz a autonomia e o poder de decisão do gestor, pois o gerenciamento é descentralizado e, muitas vezes, mais burocrático.

O que é terceirização?

Basicamente, a terceirização, também conhecida como outsourcing, é o processo em que uma empresa contrata serviços de outra organização. Por exemplo, quando um e-commerce fecha contrato com uma transportadora para adquirir serviços de entrega de suas mercadorias.

Essa prática surgiu nos Estados Unidos pós-guerra, por conta da crise provocada pelo conflito. Assim, naquela época, as empresas passaram a procurar prestadores de serviços para realizarem atividades não essenciais, como limpeza e atendimento ao cliente.

Hoje, essa modalidade de contratação de serviço está presente no mundo todo. No Brasil, começou a ganhar força no final dos anos 1990, com o surgimento do Plano Real, que estabilizou a economia.

Mudanças na lei da terceirização

Com a aprovação da Reforma Trabalhista (lei 13.467) em 2017, a terceirização teve uma série de mudanças, sendo que a principal foi a introdução desse formato também nas “atividades-fim” em uma empresa (anteriormente, esse processo só era permitido para “atividades-meio”).

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Como a frota terceirizada funciona?

É importante ressaltar que a terceirização de frota não funciona como a locação de carros, que geralmente é feita em forma de diárias e tem como público-alvo turistas e profissionais que necessitam de um meio de transporte por um período curto.

A frota terceirizada é voltada para pessoas jurídicas, e envolve o empréstimo dos veículos por um período mais longo - entre 12 e 36 meses  -, além de diversos serviços adicionais, como rastreamento, a manutenção dos veículos e carros reservas.

Agora, confira as vantagens e desvantagens da terceirização de frotas para o seu negócio.

Principais vantagens da terceirização

1. Previsibilidade e redução de custos

Geralmente, os gastos com serviços contratados são menores se comparados com os custos para manter uma frota própria. E isso é possível porque as empresas de terceirização negociam em grande escala com os fornecedores e, assim, conseguem diminuir os custos.

Além de menores, esses custos com a frota também são previsíveis, já que seus valores são estipulados em contrato.

2. Veículos novos e sempre disponíveis

Dificilmente uma empresa qualificada irá manter em sua frota veículos com mais de 5 anos de uso, assim, quem opta pela terceirização sempre conta com veículos novos à disposição.

3. Menos burocracia

A empresa contratada é a responsável por toda a burocracia que envolve a manutenção dos veículos, inclusive com o pagamento em dia de todos os impostos e documentação. Portanto, com a frota terceirizada, os gestores terão mais tempo para desenvolver as atividades realmente relevantes para a empresa.

Principais desvantagens da terceirização

1. Menor controle

O gestor que gosta de ter total controle sobre a frota pode ter dificuldade em se adaptar com a terceirização, principalmente porque o controle diminui, já que, muitas vezes, as decisões são tomadas de forma descentralizada e dependem da empresa contratada.

2. Menos flexibilidade

Os veículos de uma frota terceirizada só podem ser utilizados conforme o que foi estipulado no contrato. Desse modo, se surgir uma demanda imprevista e que não esteja por escrito, será preciso alterar o contrato, e essas mudanças podem levar um pouco mais de tempo.

3. Menos agilidade

Problemas podem acontecer e quando eles surgem com a frota terceirizada, o gestor irá precisar entrar em contato com a empresa responsável pelos veículos para solicitar uma solução. Quando não bem conduzido, esse processo pode atrasar a rotina empresarial.

Frota própria ou terceirizada: como escolher a melhor para seu negócio?

Se pensarmos nos custos, no relacionamento com o cliente e nos esforços de contole de uma frota terceirizada, a frota propria é bem mais vantajosa para a empresa do que a frota terceirizada.

Vale ressaltar que, quando a frota de veículos é terceirizada, a gestão das entregas, o controle das atividades, são dirigidas por terceiros. Ou seja, não seguem um padrão de entregas, podendo se tornar um transtorno com seu cliente final.

Mas é importante dizer que optar por terceirizar ou não determinada atividade dentro da empresa é sempre um grande desafio, além de envolver uma série de decisões que precisam ser tomadas, como orçamentos, questões financeiras e controle da estrutura organizacional, entre outras.

Conclusão

Diante das vantagens e desvantagens apresentadas, uma coisa é certa: antes de escolher entre uma frota própria ou terceirizada, é preciso fazer uma análise detalhada da realidade e das necessidades do seu negócio.

Para as empresas que precisam reduzir custos, a terceirização pode ser mais interessante. Em contrapartida, para as empresas que priorizam ter mais controle ou veículos com características muito específicas, a frota própria é mais indicada.

O ideal é que cada empresa avalie o perfil do seu público-alvo, além de planejar metas a médio e longo prazo. Somente com esses dados em mãos será possível entender se é mais interessante manter a sua própria frota ou terceirizá-la.

Agora que conheceu as diferenças entre frota própria e terceirizada, saiba mais como as soluções tecnológicas podem alavancar os negócios da sua empresa.

Layout do armazém: por que é importante e como planejar o seu?

A organização do espaço de reposição de itens pode ser tão importante quanto a própria escolha dos produtos no estoque. Quando isso não acontece, é bastante provável que a empresa sofra com problemas tanto na localização de itens quanto na conservação deles. Mais do que existir, o layout do armazém precisa ser planejado de maneira estratégica.

É assim que ele consegue gerar impactos no negócio. Consequentemente, os mais diferentes processos podem ser otimizados.

Saiba mais sobre o layout de armazém e como lidar com ele a seguir.

O que é layout do armazém

Quando pensamos em logística, é preciso entender a importância de elementos como o layout do armazém. Isso porque ele nada mais é do que a maneira como a empresa organiza seu processo de armazenamento. Quer dizer que ele é o nome dado à forma como a companhia pensa dois elementos:

- distribuição
- organização das áreas de armazenagem.

Ao desenhar a instalação, pensando na distribuição do espaço, o que se está colocando em prática é definir o layout do armazém. Embora essa pareça ser uma tarefa simples, ela só deixa de ser trabalhosa quando não há o devido cuidado com algo que tende a ser fundamental para o sucesso do empreendimento.

A ideia é que com o layout do armazém bem pensado seja possível não só aproveitar melhor os espaços, sejam eles verticais ou horizontais, mas também otimizar os fluxos de entrada e de saída.

Consequentemente, o layout do armazém montado da maneira correta funciona como um diferencial para a empresa. É ele que pode fazer com que as reposições aconteçam com maior dinamismo. E isso pode dotar o empreendimento de uma força competitiva real em relação à concorrência.

Qual é a importância do layout do armazém na logística

A otimização do layout do armazém é essencial para uma logística qualificada. É ela que permite a melhor movimentação dos materiais em função do espaço disponível.

Da mesma forma, o layout permite que a sua empresa se organize em função dos produtos e dos processos de recebimento e de entrega. E quanto mais qualificada for essa organização, maior é a tendência de isso se converter em eficiência na oferta de produtos ou serviços para os clientes.

Com um layout correto, é possível ganhar em termos de produtividade. O motivo é que, com os itens dispostos de maneira racional e acessível, fica muito mais fácil trabalhar com eles, dando ritmo às atividades logísticas.

Isso pode ser notado com maior clareza nos processos mais complexos. Geralmente, as empresas que valorizam esse setor no seu negócio são aquelas que apresentam vantagens como:

- maior flexibilidade em suas ações;
- custos reduzidos em função de menor incidência de erros nos processos;
- menor tempo gasto nas operações do dia a dia.

Em geral, o layout do armazém pode ser entendido como recurso fundamental para o sucesso de toda a cadeia logística. Assim, ainda que não seja visto pelo cliente, ou sequer percebido, é ele um dos responsáveis por fazer de cada entrega um elemento diferenciador da empresa em relação às demais.

Os problemas de um layout ruim

O fato é que um layout inadequado pode comprometer até na produtividade da empresa. Principalmente quando o layout industrial não surge como fruto de um estudo sistemático, a tendência é que a forma como colaboradores, máquinas e equipamentos interagem seja inadequada no espaço do armazém.

A realidade é que é necessário primeiro entender o fluxo da empresa e como extrair o melhor dele para somente depois desenhar o layout.

Do contrário, aparecem vários problemas. Entre os principais estão os seguintes:

A desorganização

Com uma má gestão dos espaços, é provável que a companhia perca tempo e recursos nos processos. Em casos em que os profissionais precisam se deslocar mais do que o necessário dentro da fábrica, a tendência é que isso torne as operações cada vez mais lentas. Consequentemente, os custos da empresa também podem aumentar.

A dificuldade na gestão

Outro ponto que precisa ser considerado: com um layout confuso, será muito difícil definir padrões para os processos. Isso porque os gestores não conseguirão visualizar o fluxo produtivo com tranquilidade.

Quando esse problema acontece, identificar possíveis falhas e até oportunidades se torna muito mais complexo.

Atrasos nas entregas

Da mesma forma, um desenho confuso afeta o dia a dia dos colaboradores. E se eles perderem muito tempo ao longo do processo de fabricação, é bem provável que suas tarefas se acumulem.

Esse é um grande problema do ponto de vista estratégico da organização. Processos lentos na base da produção geram atrasos nas entregas. Isso faz o cliente ficar insatisfeito e pode prejudicar de maneira definitiva um negócio.

Insegurança

Pensando na qualidade de vida dos colaboradores, o layout inadequado também é origem de problemas. Em especial, sob o ponto de vista da ergonomia no chão de fábrica.

É preciso pensar em formas de evitar custos com faltas e afastamentos de funcionários. E isso começa com a forma como a empresa pensa o próprio ambiente de atuação deles.

É fundamental que sua postura, a qualidade do ar e o devido controle das máquinas e ferramentas sejam um diferencial positivo. Tanto para atrair novos colaboradores quanto para manter aqueles que já atuam no dia a dia.

Em resumo, também em relação ao risco de acidentes, o layout de armazém montado adequadamente pode ser útil para o seu negócio.

Como planejar um layout de armazém

Antes de planejar um layout de armazém, vale a pena entender o que precisa ser considerado na hora de fazer isso.

Alguns elementos são essenciais, tais como a organização do ambiente e os registros de entrada e de saída. Além deles, questões como a limpeza e a escolha dos equipamentos também ganham importância.

Sistemas mais sofisticados podem contribuir com o ganho de eficiência nessa implementação.

Tendo isso em mente, é importante pensar em alguns passos essenciais para planejar o layout de armazém de uma maneira realmente vantajosa para o seu negócio. Confira, a seguir, o nosso guia prático para aplicar na sua empresa.

Passo 1. Organize-se em função da otimização do seu espaço

Cada empresa tem uma realidade. Logo, é preciso que a organização do layout seja adequada a isso. Um bom ponto de partida é analisar a estrutura física do local para a estocagem. É preciso conferir como as entradas e saídas podem ser exploradas em função não só do fluxo de pessoas, mas também do maquinário a ser usado.

É importante que os equipamentos de maior impacto na operação sejam inseridos de acordo com uma lógica. Nesse sentido, é indicado pensar nas áreas de manobra desse tipo de equipamento de modo que o operador saiba com antecedência quais são as formas mais indicadas de fazer uso delas no dia a dia.

Passo 2. Considere as peculiaridades da armazenagem da sua empresa

Cuidado para não imitar os processos de empresas que não têm nada a ver com a sua. Ainda que a observação de diferentes espaços para armazenagem seja útil como inspiração, o fato é que cada produto tem suas características próprias. E isso precisa ser considerado na montagem de um layout realmente eficiente para o seu negócio.

Existem itens que precisam de resfriamento específico, por exemplo. Logo, toda a organização precisa levar isso em consideração ao trabalhar com esse tipo de produto.

É necessário pensar em elementos como a disponibilidade dos produtos, a temperatura à qual devem estar submetidos, entre outros.

Assim, é importante, também, pensar nessas particularidades dos itens na construção do layout de armazenagem.

Passo 3. Considere o giro do estoque

O giro é a quantidade de vezes que a empresa precisa repor o estoque em um período determinado. Ele é um índice importante. Conhecendo o giro, a gestão tem como lidar com riscos que, geralmente, aparecem quando o estoque está fora de controle.

O cálculo do giro é resultado da divisão entre o valor das referências vendidas e o valor médio do estoque. Como resultado, temos como saber a quantidade de vezes que o estoque é renovado no tempo determinado.

Da seguinte forma: taxa de rotatividade = valor das referências vendidas/valor médio de estoque.

Esse cálculo é importante para saber a cada quantos dias os produtos armazenados precisam ser repostos.

Ouça ao MáximaCast abaixo e veja como utilizar a curva ABC para a gestão de estoque e comercial

Passo 4. Faça o armazenamento por semelhança

A proposta aqui é que você faça como nos supermercados. Neles, é muito mais fácil encontrar determinado tipo de produto quando a pessoa sabe que está no setor de itens similares. Assim, se ela procura iogurte, por exemplo, e na sua frente estão os leites, não faz sentido percorrer o espaço todo da loja em busca de algo que, provavelmente, está perto.

Esse raciocínio está por trás da separação por similaridade. Organizando os itens por tipo, os colaboradores têm como encontrá-los mais rapidamente, mesmo dentro de um armazém grande.

Isso é trabalhar com o layout do espaço. Na prática, essa separação gera economia de tempo e, consequentemente, ganho de eficiência.

Passo 5. Considere as características dos produtos

Da mesma forma, um bom layout é montado em função dos produtos que a empresa comercializa. Ao menos os que geram maior lucro para o negócio. O ideal é que eles estejam posicionados em locais de mais fácil acesso.

Assim, é possível simplificar a movimentação interna e gerar uma série de benefícios, como a diminuição de prejuízos em virtude da perda de produtos.

Em resumo, faça uma análise dos seus produtos e da importância deles para o seu negócio. Em função dos resultados, pense em um sistema de armazenagem que dê dinamismo para as operações. Existem diversos métodos de controle de estoque validados que servem como referência, tais como o FIFO, o FEFO e o LIFO.

Escolher métodos compatíveis com os produtos fará a diferença na sequência do seu projeto.

Passo 6. Pense no posicionamento das portas

É essencial que o layout do armazém seja desenhado de acordo com o posicionamento das portas. A ideia é que elas ofereçam acesso facilitado para as entradas e saídas dos veículos e equipamentos, tornando o sucesso da operação viável.

Se as portas estiverem em local de difícil acesso, é possível que haja um bloqueio no trajeto e isso pode comprometer a operação.

Passo 7. Valorize a limpeza e a organização

Um espaço limpo é, também, um ambiente mais seguro. Ele pode evitar desde o acúmulo de poeira, que pode comprometer o aspecto dos produtos, até a atração de pragas capazes de levar determinados itens à destruição.

Sem falar que a higienização adequada ajuda no combate à transmissão de vírus. Nesse sentido, cuidar da higienização e conservação do espaço também se torna uma ação preventiva.

A ideia é planejar o espaço já pensando nas melhores formas de evitar problemas como o acúmulo de sujeira. Além disso, a empresa precisa criar uma programação para tornar rotineiros os cuidados com a limpeza.

Passo 8. Defina um sistema de armazenagem

Tendo se organizado em função dos passos anteriores, chega o momento de escolher o método ideal de estocagem dos produtos.

É possível recorrer ao uso de paletes, por exemplo, com a verticalização do estoque. Outra possibilidade é trabalhar com o flow rack, uma prateleira inclinada capaz de fazer com que os itens deslizem na sua movimentação. Além disso, o sistema de carrossel oferece prateleiras giratórias, úteis para colocar e retirar os produtos com mais versatilidade.

Esses são apenas alguns exemplos do que pode e deve ser pensado para organizar melhor o seu layout de armazém. O ideal é recorrer ao recurso mais adequado para a natureza do seu negócio e contar com ele para otimizar os processos.

Enfim, o layout do armazém precisa ser entendido como parte fundamental do seu projeto, visando a reposição de produtos. Com maior atenção a ele, é possível não só desenhar o espaço de maneira racional, considerando a realidade do empreendimento. É possível ir além e criar diferenciais de mercado que serão sentidos na maior agilidade das entregas e na satisfação do cliente.

Vale lembrar que negócios maiores exigem cuidado maior em relação à organização. É por isso que recomendamos a adoção de critérios, como o passo a passo que apresentamos.

Agora que ficou mais claro como organizar o seu negócio a partir do layout, baixe gratuitamente a planilha de controle de custos com o armazém e avalie agora seus processos.