5 dicas para resolver o problema de estoque parado
Sua empresa tem sofrido com estoque parado? Então saiba que é possível lidar com esse problema. Estoque parado equivale a dinheiro perdido. E isso não apenas tem o potencial de impactar seus resultados financeiros: também representa um obstáculo para o sucesso empresarial.
Especialmente para empresas que frequentemente lidam com uma quantidade considerável de produtos estagnados em seu estoque, vale a pena conhecer as medidas recomendadas para combater esse problema.
É importante explorar soluções capazes de reverter o baixo giro de produtos, otimizando cada etapa do processo de produção.
Neste artigo, reunimos estratégias vitais que podem revolucionar o gerenciamento de estoque. São formas de proporcionar resultados mais sólidos para o seu empreendimento. Acompanhe e descubra como superar esse desafio com eficiência.
Como programar o recebimento de mercadorias no seu armazém?
O recebimento de mercadorias é uma das etapas essenciais do supply chain e pode ter impacto direto na eficiência logística de suas entregas. Afinal, dependendo do modelo adotado para a sua gestão de estoque e da própria infraestrutura do seu armazém ou centro de distribuição, esse processo tende a contribuir expressivamente com as operações, até o momento da expedição.
No entanto, apesar de parecer um setor simples e sem grandes mistérios dentro da cadeia de suprimentos, o recebimento de mercadorias requer organização, planejamento, tecnologia e algumas estratégias, que podem fazer a diferença na logística inbound.
Sua empresa sabe lidar com o custo logístico na prática? Os responsáveis pela gestão entendem exatamente o que cada tipo de custo representa na cadeia de suprimentos e de que formas a tecnologia pode ser útil nesse sentido?
Se não tiver essa certeza, saiba que dominar esse assunto pode ser o que qualquer organização precisa para reduzir os impactos que costumam gerar danos nos seus cofres.
De acordo com a FGV, o custo Brasil do setor logístico deve chegar a 13,3% do PIB. Em países desenvolvidos, o índice gira entre 6% e 7%.
Por isso, o importante é saber o que compõe o custo logístico de uma empresa. Mais do que isso: entender quais são as alternativas para minimizá-los.
Abordaremos tudo isso e muito mais ao longo deste texto. Vamos conferir?
O que é custo logístico na prática?
Custos logísticos representam os gastos que uma organização tem com os seus processos logísticos. Neste caso, estamos nos referindo a 4 eventos:
Essas são despesas comuns no dia a dia de qualquer negócio. Consequentemente, elas impactam diretamente no cálculo do custo total e no valor que é repassado a cada cliente.
Só que além disso, devem ser considerados como custos logísticos, eventuais gastos como:
Mesmo tributos, gastos com operações de distribuição e o uso de tecnologias também podem ser considerados custos logísticos.
Por isso, o custo logístico deve ser considerado uma ferramenta de controle. Consequentemente, ela é útil para dar à empresa condições para se posicionar de maneira competitiva no mercado. Aproveite para realizar um Diagnóstico da sua gestão de armazém gratuitamente! Avalie seus processos e controle seus custos.
Como funciona na prática
Na prática, os custos logísticos precisam ser entendidos como os procedimentos que viabilizam a movimentação de ativos dentro de uma cadeia de suprimentos.
No geral, são as atividades que geram gastos e que começam na aquisição de mercadorias, insumos, matérias-primas ou produtos e terminam na entrega para os clientes finais.
É importante fazer uma gestão qualificada de custo logístico. Isso permite maior visibilidade em relação à cadeia de suprimentos. Logo, os responsáveis por ela têm como:
identificar problemas com maior facilidade;
trabalhar no planejamento para tornar os processos mais eficientes.
É o entendimento de como funcionam seus custos logísticos que dá às empresas as condições necessárias para gerenciá-los e reduzi-los.
Quais são, de fato, os custos logísticos de uma empresa?
Como visto, precisam ser entendidos como custos logísticos de uma empresa tudo aquilo que ela gasta com logística.
Portanto, para se ter um parâmetro de análise é preciso considerar os já citados transporte, armazenagem, embalamento e estocagem de produtos. Essa costuma ser a base do cálculo.
Entretanto, é necessário observar a realidade de cada negócio, já que será em função dela que outros custos logísticos incidirão.
A partir de então que elementos como os salários dos funcionários do setor e a forma como é a manutenção da frota, precisam ser considerados.
No geral, o mais importante é ter em mente a realidade de cada organização. Somente isso torna possível identificar despesas que fazem parte da rotina e impactam diretamente no cálculo do custo total e, consequentemente, no valor que é repassado ao consumidor final.
Indo mais a fundo, podemos considerar elementos externos e internos.
Custo logístico externo
Custo logístico externo pode ser considerado o gasto que uma empresa tem no ambiente de logística outbound. Isso diz respeito ao que acontece ao longo da distribuição dos produtos.
No geral, isso costuma representar a maior parte dos gastos de uma operação. Geralmente envolvendo a gestão de frotas.
Na sequência, confira uma lista de cada custo logístico externo e sua representatividade média dentro das entregas:
Caminhões (40%): os veículos da empresa detêm o principal custo logístico dentro do cenário da logística outbound.
Isso envolve muitos fatores, desde a distância e qualidade das estradas utilizadas até os cuidados dos motoristas para a conservação do patrimônio.
Podemos incluir dentro desse custo logístico circunstâncias como:
Combustíveis (40%): dentro da categoria "transporte", os combustíveis também representam, em média, 40% do custo logístico de uma operação externa. Aqui, precisamos levar em consideração fatores externos como:
a distância percorrida;
o aproveitamento do veículo e;
os preços praticados pelos postos.
Cabe à gestão de frotas adotar ferramentas próprias para minimizar esse gasto na prática, como um TMS (Transportation Management System).
Pessoal (15%): a mão de obra também representa uma parcela significativa do custo logístico externo de uma empresa.
O papel de uma gestão de frota capacitada e bem planejada se faz necessário para buscar minimizar esse custo também.
Afinal, por meio de ferramentas tecnológicas para roteirização e monitoramento das entregas, as operações tendem a ser mais otimizadas.
E isso pode reduzir necessidades de pernoites, definindo melhor as equipes, números de ajudantes, entre outros.
Pedágios (5%): por fim, outro custo logístico externo quase sempre presente nas operações é o pedágio. Por se tratar de um valor extra gerencial que não cabe à empresa defini-lo, a alternativa é buscar diluí-lo no preço dos produtos.
Mais uma vez uma gestão de frotas eficiente pode permitir que sua empresa se torne ainda mais competitiva nesse quesito.
Se uma empresa consegue melhorar o aproveitamento dos seus caminhões, por exemplo, ou reduzir outros custos operacionais e otimizar suas entregas, o valor dos pedágios pode se tornar quase imperceptível ao ser diluído em uma distribuição bem planejada.
Custo logístico interno
Assim como existem os principais custos logísticos externos, existem os internos. Quando falamos nisso, estamos nos referindo à outra parte da cadeia. É a chamada intralogística ou logística inbound.
Na prática, essas etapas vão desde a chegada dos materiais no armazém, passando pela armazenagem e picking, até a sua expedição e carregamento para entrega.
Em geral, esses processos internos representam uma menor parte do custo logístico de uma operação. No entanto, apesar de "pesarem" menos que o transporte, a complexidade de gestão de um estoque torna esse controle ainda mais desafiador.
Da mesma forma que o TMS é ferramenta indispensável para o gerenciamento externo, o WMS (Warehouse Management System) se torna imprescindível quando o assunto é gestão de armazéns.
Abaixo, também separamos os principais custos logísticos que mais representam essa etapa interna de uma cadeia de suprimentos:
Pessoal (70%): entre todos os custos logísticos internos, a mão de obra é o que mais pesa para a gestão de uma empresa.
Por isso, em tempos de logística 4.0, muito se fala na automatização de processos na gestão de estoques. Da mesma forma, na necessidade de implementação de ferramentas e maquinários dentro dos armazéns.
Vale destacar que essa transformação digital não significa substituir a mão de obra humana por soluções tecnológicas. E sim, otimizar o trabalho dessas equipes e integrar todos os fluxos da cadeia de suprimentos.
Aluguéis (10%): os aluguéis também representam uma boa parcela do custo logístico interno de uma empresa. E eles nem sempre são efetivamente necessários.
Já imaginou abrir mão dos custos de um armazém terceirizado caso fosse possível simplesmente otimizar suas entregas? Métodos como o Crossdocking permitem minimizar consideravelmente a necessidade de estoques e armazéns.
Para isso, mais uma vez, é necessário planejamento e organização por parte da gestão. Bem como o uso de tecnologias avançadas como o WMS. Esse costuma ser o primeiro passo para estratégias como essa.
Avarias e perdas de produtos (8%): reduzir perdas e avarias no estoque é um grande desafio para qualquer gestão. No entanto, hoje, a tecnologia é a melhor aliada nesse controle.
Um sistema WMS permite identificar, endereçar, rastrear e localizar qualquer item cadastrado em seu armazém. Tudo de maneira prática e rápida graças ao uso de códigos de barras, RFID e coletores de dados.
Isso permite categorizar seus produtos por características como tipo de SKU, números de lotes, datas de validade, nome do fornecedor entre outras inúmeras possibilidades.
Assim a empresa garante um controle muito mais apurado, evita desperdícios e melhora a qualidade da armazenagem, além de reduzir os riscos e custos de perdas e avarias dentro da cadeia de suprimentos.
Equipamentos (4%): empilhadeiras, porta-pallets, esteiras, entre outros equipamentos são indispensáveis dentro da logística interna de uma empresa.
No entanto, o uso eficiente dessas ferramentas é que vai definir seu custo logístico no armazém. Para isso, novamente o sistema WMS apresenta um papel importante tendo em vista a capacidade de otimização e integração dos processos do supply chain.
Benefícios da redução de custo logístico
A redução de custos logísticos pode trazer vários benefícios para as empresas. Entre os principais, podemos citar 3:
o aumento da lucratividade;
a melhoria da eficiência operacional, e;
maior vantagem competitiva.
Para entender melhor: uma boa gestão de operações logísticas traz ganhos de produtividade, gera menos erros e retrabalhos, causando assim, de maneira geral, redução de custos.
A gestão de custos provenientes da logística também garante economia no setor, e isso vai desde a redução de custos de remessa até a diminuição do espaço necessário para armazenamento, com o devido controle dos níveis de estoque.
Além disso, a adoção de tecnologias específicas permite tornar os processos mais eficientes. Especialmente no que diz respeito à otimização de custos.
Com esse tipo de soluções é possível viabilizar economia com custos de manutenção, combustível, pedágios, entre outros.
Uma empresa que trabalha com automação e tecnologia tende a obter vantagem competitiva sobre seus concorrentes.
Com softwares de gestão de armazém, por exemplo, é possível contar com uma ferramenta eficiente para controlar os estoques, atualizar e inserir informações.
Sempre de maneira prática no dia a dia. Isso garante economia de tempo e menor incidência de erros. Logo, permite que a empresa diminua custos.
Já o uso de tecnologias para otimizar o transporte da mercadoria também é capaz de gerar economia com custos logísticos. Pense em um sistema de telemetria veicular que auxilia a empresa a economizar em combustível e manutenção da frota.
De uma maneira geral, a adoção de estratégias nas quais se inserem automação e tecnologia pode levar a uma redução significativa dos custos logísticos.
E isso tem tudo para aumentar a competitividade das empresas no mercado e melhorar a sua eficiência operacional.
Como sistemas TMS e WMS possibilitam reduzir o custo logístico da empresa?
Os sistemas TMS (Transportation Management System) e WMS (Warehouse Management System) podem ser essenciais na busca por economia de gastos em relação à logística. Isso porque eles são softwares criados exatamente para essa finalidade.
O TMS é um software para gerenciamento de transporte e logística. Sua principal função é centralizar as informações e permitir que todas as operações logísticas sejam facilmente visualizadas.
Dessa forma, ele facilita o controle e a tomada de decisão dos responsáveis. Assim, essa solução costuma ser interessante na redução de custos, especialmente com o frete.
Já o WMS é um software que controla todas as etapas de gestão de um armazém. Ele também serve para auxiliar na armazenagem, separação e expedição dos produtos.
Sua grande vantagem é ter como tomar decisões precisas e coordenar a execução de todas as tarefas. Assim ele oferece à empresa diferenciais como:
maior precisão no inventário;
controle de localizações mais eficiente;
processamentos automáticos de pedidos;
maior velocidade;
menor incidência de erros.
Ambas as soluções são eficazes tanto para aumentar a eficiência das operações logísticas das empresas quanto para reduzir seus custos.
Conclusão
Neste conteúdo, refletimos sobre o que é custo logístico e como ele pode ser dividido em custos internos e externos.
Também mostramos como a redução de custos logísticos pode trazer benefícios diversos para as empresas, incluindo aumento da lucratividade, melhoria da eficiência operacional, melhor atendimento ao cliente e vantagem competitiva.
Além disso, mencionamos como os sistemas TMS (Transportation Management System) e WMS (Warehouse Management System) podem ajudar as empresas a reduzir seus custos logísticos ao aumentar a eficiência das operações logísticas.
Em resumo, é importante destacar que gerenciar e reduzir os custos logísticos é fundamental para aumentar a competitividade das empresas no mercado.
Por isso, tão importante quanto considerar estratégias eficientes para reduzir seus próprios custos logísticos é adotar soluções como a onBlox.
Gestão de estoque para e-commerce: como fidelizar clientes
Com a chegada das festas de final de ano, as demandas aumentam consideravelmente para muitos negócios digitais, e é a hora de se organizar com as entregas e os pedidos. No entanto, é fundamental que esse planejamento não se limite ao transporte logístico, mas também consiga englobar práticas e estratégias de gestão de estoque para e-commerce.
Se sua empresa atua com vendas na internet e reconhece que o estoque é fator crucial para o desempenho de suas entregas e, até mesmo, para a satisfação do cliente final, acompanhe.
Biscoitos Belma reduz até 90% do tempo em processos operacionais com WMS da onBlox
A Biscoitos Belma é uma empresa que produz biscoitos de marca própria e está localizada em Aparecida de Goiânia, região metropolitana de Goiânia, em Goiás. A empresa tem atuação em todo o território nacional, com presença forte nas regiões centro-oeste, norte e nordeste.
Com o objetivo de controlar os processos e ter mais rastreabilidade dos seus produtos, a empresa optou por investir em um sistema de gestão de armazém, ou Warehouse Management System (WMS).
Para isso, a Belma firmou uma parceria com a onBlox, uma empresa do Grupo Máxima especializada em soluções de logística para a cadeia de distribuição. Com a onBlox o cliente pode escolher pela implantação completa da plataforma de soluções para logística, ou por qualquer um dos blocos que atendam a sua necessidade atual.
Uma das principais dificuldades enfrentadas pela empresa, antes do uso do WMS, era realizar a gestão das etapas percorridas pelos produtos, desde a fase de manufatura até a armazenagem no depósito. Com a solução da onBlox, o gerente de TI da Belma, Thiago Dutra, aponta que conseguiram mais organização e eficiência nos processos.
Além disso, como a Belma atua no ramo alimentício, é necessário ter um controle de qualidade eficiente, que permita reverter possíveis danos em determinados lotes de produtos. Agora, ao conseguir rastrear a mercadoria, é possível saber qual foi o seu destino e tomar as medidas necessárias.
Com as funcionalidades oferecidas pela onBlox, a Belma busca otimizar a sua produtividade, reduzir seus custos de logística e aumentar a acuracidade do estoque, se preparando para o crescimento nos próximos anos.
Outro fator importante nesse processo é organizar as atividades para atender as necessidades de cada cliente atendido pela Belma. Existem empresas que estabelecem uma data de validade mínima para os produtos que vão receber e, antes, era despendido muito tempo para separar e encontrar esses produtos.
Esse processo foi otimizado e, com o uso do WMS, foi possível reduzir em até 90% o tempo dessas atividades. Dutra explica que “agora basta abrir o navegador, acessar o sistema e eu vejo as posições onde eu tenho que pegar o produto”. Dessa forma, é possível obter ganhos que refletem em todo o processo operacional.
Com o WMS da onBlox, o Centro de Distribuição (CD) da Belma inicia uma nova fase. Agora os processos são automatizados e monitorados em tempo real, o que permite aos gestores tomadas de decisões mais precisas e rápidas.
Diante das melhorias, a empresa espera obter maior rastreabilidade dos itens, com controle de portaria, múltiplos modelos de expedição e recebimento, controle das localizações dos produtos armazenados e melhor aproveitamento do espaço com a sugestão de endereçamento automática.
Além disso, o WMS da onBlox proporciona maior agilidade na separação de pedidos com o reabastecimento automático dos endereços de picking; maior monitoramento das operações com a gestão à vista nas telas de monitoramento, que permite apurar a produtividade da equipe em tempo real e rastrear possíveis interrupções na operação; e também avaliação do desempenho, através dos relatórios e KPIs gerados pela solução.
Com a onBlox é possível implementar uma gestão de armazém eficiente a partir das prioridades de cada empresa. O diretor da onBlox, Fabrício Santos, afirma que esse é um dos grandes diferenciais para que a logística possa avançar na cadeia de abastecimento e deixar de representar grandes custos na operação. “A logística não é um mal necessário, ela é um custo que deve ser controlado e o nosso propósito é dar as direções para que isso aconteça”, complementa Santos.
10 dicas para uma gestão de estoque inteligente
Saiba o que é necessário para construir um estoque inteligente dentro da sua empresa.
O estoque inteligente é aquele que permite que o gestor execute ações mais sofisticadas no seu negócio. Indo muito além de simplesmente receber e armazenar itens para a empresa, ele funciona como um ativo na busca por maior faturamento e lucro da companhia.
Não por acaso, um dos desafios mais difíceis de serem superados em qualquer organização é, justamente, o da gestão de estoque. Quando fica aquém das exigências, ela tende a ser um dos principais motivos para o insucesso comercial das companhias.
Em geral, é importante pensar na gestão de estoque como um elemento decisivo na construção de um negócio de sucesso. É por isso que reunimos, a seguir, as principais dicas para você começar a transformar os processos da sua empresa a partir da criação de uma gestão de estoque inteligente. Acompanhe.
1. Preocupe-se em ir além do funcional para ter um estoque inteligente
Seu estoque não precisa se resumir a um espaço com mercadorias no qual o controle é feito manualmente, aliás, não deve. É preciso contar com planejamento e controle, além de ferramentas úteis para lidar com diferentes fatores logísticos imprevisíveis. A ideia é que você entenda a gestão de estoque como um todo dentro do qual estão práticas como o rastreamento de produtos e a automação de processos, por exemplo.
Esse é um entendimento fundamental: você precisa ir além da simples tarefa de armazenar produtos, refletindo a respeito de soluções, sejam elas de curto, médio e longo prazo. É essa busca pela criação de um estoque mais estratégico para os seus interesses que deve ser o primeiro passo na criação de um estoque inteligente. E acredite: ela tende a fazer toda a diferença no resultado final do seu trabalho.
2. Entenda a importância da tecnologia na transformação do estoque
A sofisticação geralmente surge como consequência da inserção adequada de recursos tecnológicos nos mais diferentes tipos de negócio. Em relação a isso, não basta apenas investir em soluções caras e complexas: é preciso compreender de que formas a tecnologia pode se ajustar à realidade do seu negócio a ponto de otimizar o seu funcionamento.
E não é diferente quando pensamos no estoque. Para que esse seja um ativo realmente útil para os seus interesses, você pode contar com recursos como o software de gerenciamento de inventário, atribuindo a ele a missão de integrar as áreas que se conectam com as movimentações do estoque. Soluções desse tipo permitem, entre outros benefícios, o controle em tempo real dos processos, simplificando a ação da sua equipe e tornando a gestão de estoque inteligente.
3. Trabalhe com um inventário detalhado na sua empresa
A construção do inventário é essencial para mensurar a quantidade de produtos disponíveis no seu estoque. É ela que fará com que você mantenha o controle sobre os itens e dê produtividade à empresa. Essa contabilização de itens deve ser feita de maneira criteriosa, se possível, por especialistas via softwares para que você tenha como avaliar se o investimento realizado na aquisição dos produtos está de acordo com os resultados e se é necessário agir no sentido de girar o estoque por meio de ações promocionais.
Para fazer um inventário adequadamente e construir um estoque inteligente você precisa se concentrar em fazer uma listagem completa dos produtos que tem armazenados no estoque da sua empresa, com o intuito de não apenas identificá-los, mas também classificá-los e determinar os valores de cada um.
4. Pense na padronização para criar um estoque inteligente
Para que o seu inventário seja realmente eficaz, nada melhor do que especificar os produtos de acordo com critérios claros. A ideia é que o controle seja o mais simplificado possível. Para tanto, comece a pensar nas especificações de acordo com:
os fornecedores do produto;
seu valor;
tipo de utilização;
data da compra;
entre outros.
É útil também criar rótulos para tornar o estoque inteligente, além de trabalhar com adesivos específicos para cada produto. Isso ajudará você a localizá-los mais facilmente depois, permitindo que não dependa de um mesmo profissional responsável pela organização toda vez que precisar encontrar os itens no estoque.
5. Tenha um registro detalhado e acompanhe sempre
Se você registrar os dados a respeito dos produtos assim que eles chegam, sua validade, bem como informações a respeito de lote, código, entre outros, você terá meios para fazer a devida checagem dos itens de acordo com sua padronização.
É importante também que você defina datas para fazer a revisão desses dados e assim evitar problemas como a perda de produtos perecíveis quando seu prazo de validade é expirado, algo comum entre empresas que não sofisticam esse controle.
Isso ajuda muito a sua empresa a evitar desperdícios e, mais importante, faz com que toda a organização dos produtos em estoque se torne mais racional. Para tanto, você pode contar com recursos sofisticados como softwares específicos para esse tipo de atividade.
6. Defina práticas para a reposição de mercadorias
Vale lembrar que quanto maior for a capacidade da sua equipe de identificar demandas e lidar com a reposição dos produtos em estoque, menores serão as chances de a sua empresa enfrentar problemas. Por isso, é importante adotar medidas para tornar os processos de reposição mais ágeis no dia a dia e criar um estoque inteligente.
Você consegue esse tipo de diferencial quando começa a analisar os resultados dos procedimentos na sua empresa. É interessante trabalhar com registros porque assim você terá como saber, entre outras informações:
qual é o período em que a movimentação dos produtos é maior na empresa;
quando é possível ter a certeza de que é adequado fazer liquidações;
qual é o tempo necessário para se fazer pedidos ao fornecedor para evitar itens em falta.
A partir dessa análise você terá como se organizar em função de práticas mais racionais para a sua equipe fazer a reposição.
7. Entenda que seus colaboradores representam ativos para a sua empresa
O grande diferencial de empresas dominantes no mercado certamente está na forma como elas preparam seus funcionários para práticas de rotina.
Treinamentos são essenciais para tornar os processos mais simplificados, sejam quais forem. A ideia aqui é investir para dar o devido entrosamento à sua equipe, além de domínio a respeito dos procedimentos.
Isso fortalece as relações profissionais e gera agilidade nos processos. Pense que um colaborador que já fez 10.000 vezes determinado procedimento pode até errar, mas sua incidência de erro tende a ser significativamente menor do que a de um iniciante. Isso sem considerar problemas como a falta de orientação a respeito de práticas mais complexas que envolvem a tomada de decisão diante da reposição de produtos. Por isso, invista em treinamentos para garantir a qualidade do trabalho de sua equipe e tornar o estoque inteligente.
8. Conheça sistemas de gerenciamento de estoque
Siglas como FIFO, LIFO e FEFO devem fazer parte da vida de quem lida com o estoque empresarial. Esses termos são muito comuns em logística e abreviam palavras em inglês. No caso, FIFO vem de First in, First Out, LIFO, de Last-In, First Out e FEFO, de First Expire, First Out. Em resumo, todas elas se referem ao tipo de controle da movimentação do estoque.
Assim, o método FIFO é uma estratégia de gestão de estoque que estabelece uma regra para a movimentação dos produtos de acordo com a ordem de chegada. Assim, quem chegou primeiro deve sair antes. A ideia aqui é que não haja uma diferença significativa de custo entre o que é passado para o consumidor e o chamado estoque remanescente.
Já o método LIFO inverte essa lógica. Neste caso, a estratégia é fazer com que o produto que chegou a menos tempo seja despachado primeiro. E por que isso faz sentido? Porque é possível pensar em outros benefícios para a empresa além da questão financeira envolvendo essa diferença entre a mercadoria vendida e o estoque remanescente.
FEFO, por sua vez, é um modelo em que os produtos mais próximos de terem seu prazo de validade expirado precisam ser despachados antes dos demais, independentemente do tempo em que estão em estoque.
No geral, todos esses métodos são úteis para a lógica empresarial, quando se busca a criação de um estoque inteligente, mas desde que sejam aplicados de acordo com as características e necessidades de cada organização.
9. Saiba identificar o melhor sistema para a sua empresa
A melhor forma de escolher o sistema certo é conhecendo as peculiaridades de cada um deles. O método FIFO, por exemplo, é bastante recomendado para giros de estoque mais dinâmicos, considerando elementos como o prazo de validade dos itens. Produtos alimentícios e medicamentos, por exemplo, são melhor controlados dentro dessa metodologia, pois não devem permanecer tanto tempo parados. Uma vantagem considerável neste modelo é permitir às empresas maior rentabilidade considerando o balanço patrimonial, uma vez que os níveis de produção tendem a acompanhar as demandas do mercado.
Já o método FEFO tem como foco o controle mais rigoroso da data de validade dos produtos, sendo mais recomendado para aqueles itens que apresentam duas características marcantes:
o giro mais alto;
a perecibilidade mais urgente.
Neste caso, também há o diferencial em termos de variação de preços. Como o giro é mais rápido, a tendência é que mesmo eventos como a inflação não causem impactos tão severos na empresa que trabalha com esse método.
O LIFO é útil para empresas que trabalham com itens que apresentam prazo de validade mais longo e contarem com maior resistência ao tempo. Seguindo esse método, os produtos podem ser armazenados nas prateleiras, de maneira que as novas aquisições sejam colocadas sempre na frente, o que consequentemente fará com que saiam primeiro. O que justifica isso são as próprias características do produto, que permitem ao empresário atuar de maneira estratégica em relação a seus ativos no estoque. Geralmente, o LIFO é utilizado em estoques de grande rotatividade.
WMS é pra você? Assista ao video abaixo e descubra!
10. A importância de um WMS na construção de um estoque inteligente
WMS nada mais é do que uma ferramenta que consegue auxiliar a gestão em diferentes processos logísticos, tendo como um de seus diferenciais a redução de tempo entre a venda e a chegada do produto ao estabelecimento. Com ele você consegue coletar os dados e cruzá-los em tempo real.
Sigla para Warehouse Management System, ou Sistema de Gerenciamento de Armazéns em português, o WMS é uma tecnologia que simplifica a criação de um estoque inteligente dentro das empresas, a partir de uma melhor organização dos processos logísticos e da própria cadeia de produção.
A realidade é que se você entende que seus processos precisam de maior agilidade e precisão não só em relação ao estoque, mas sim ao longo da cadeia de produção como um todo, então precisará criar meios para que a informação seja o diferencial nas operações logísticas da sua empresa.
Pense na importância de contar com informações precisas no seu processo de armazenagem e como isso pode ser prejudicial quando você tiver que tomar decisões importantes ou mesmo quando um de seus colaboradores precisar prestar atendimento qualificado a um cliente.
É nesse sentido que um sistema WMS se faz importante dentro da cadeia de suprimentos, pois é ele que pode auxiliar na melhora do processo de armazenagem por meio de um aperfeiçoamento do fluxo não só de materiais como também de informações.
Consequentemente, todo o processo produtivo contará com operações mais ágeis por conta de um melhor aproveitamento dos recursos e da mão de obra disponíveis. O resultado final é um conjunto de informações precisas que permitirão à gestão uma melhor tomada de decisão sempre que isso for necessário.
O estoque inteligente e o futuro da sua empresa
Enfim, uma gestão de estoque inteligente é algo que vai além da adoção de um outro recurso. Para que ela aconteça é preciso pensar no processo como um todo, dando ao estoque da empresa um papel de protagonismo dentro da cadeia de produção.
Para tanto, não existe segredo: é preciso entender o momento em que vivemos e como as novas tecnologias podem ser inseridas dentro de um contexto organizacional planejado.
Trabalhar com informações de maneira criteriosa e promover uma gestão estratégica é o que pode fazer com que a inteligência apareça naturalmente no seu negócio.
Por fim, procure inserir as dicas aqui apresentadas na sua realidade que você terá como desenvolver uma gestão de estoque inteligente e extrair melhores resultados de seus processos produtivos.
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