Benefícios de uma tecnologia flexível para o controle da sua frota
Para entender o que é tecnologia flexível no contexto de uma gestão de frotas, o importante é compreender primeiro como o controle eficiente da frota ajuda as empresas. Por meio dele, elas conseguem não só reduzir seus custos, mas também garantir maior eficiência nos processos.
Logo, é ele que permite aprimorar as operações e criar meios para que a empresa se destaque no mercado. Com o controle preciso é possível, por exemplo, trabalhar com práticas capazes de estruturar melhor os processos relacionados à frota de veículos, além de centralizar o controle de atividades ligadas à análise de quilometragem, manutenção, rotas, abastecimento, entre outros.
Em resumo, com um controle eficiente da frota é possível viabilizar uma maior qualidade nos serviços prestados. E isso leva à satisfação de parceiros e clientes, criando assim um diferencial competitivo. É nesse contexto que a tecnologia flexível precisa ser entendida já que ela costuma ser o caminho para tornar possível tal controle.
Quando se fala em logística, dois termos bastante recorrentes nas empresas são armazenagem e estocagem. Embora sejam parecidas, e por isso confundem muita gente, essas duas palavras têm significados diferentes.
Elementos essenciais para a gestão logística de uma empresa, os armazéns e estoques exigem bastante atenção para os gestores. Nesse contexto, ter um conhecimento mais aprofundado pode fazer toda a diferença para transformar o departamento e, consequentemente, alcançar a excelência no negócio.
A armazenagem e a estocagem são processos logísticos e estão relacionadas às formas de guardar as mercadorias e os produtos, enquanto estes aguardam o seu destino, ou seja, o cliente final.
É importante ressaltar que, embora sejam muitas vezes utilizadas como sinônimos, esses conceitos têm características e objetivos diferentes.
Tudo sobre auditoria de estoque e a forma correta de realizá-la
Realizar uma auditoria de estoque é uma forma de analisar cuidadosamente os processos e identificar os pontos que podem ser melhorados na empresa.
A auditoria de estoque é uma estratégia muito importante para entender o setor e aperfeiçoar todo o processo operacional, tornando-o mais organizado, produtivo, eficiente e econômico.
Documentos para transporte de carga: o guia completo!
Os documentos para transporte de carga são úteis tanto para a gestão da frota quanto para a operação logística como um todo. Eles servem para atender às exigências legais e fiscais na prestação do serviço de transporte de cargas.
Existem vários documentos importantes nesse sentido. Os mais conhecidos certamente são a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), o Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e) e o Documento Auxiliar de Nota Fiscal Eletrônica (DANFE).
Para as empresas e profissionais, garantir esses documentos regularizados é importante. Essa é, aliás, uma exigência que a administração pública faz para a comprovação de informações e garantia da regularidade do serviço. Além disso, tais documentos ajudam na gestão fiscal e na prevenção de problemas relacionados à sonegação de impostos e fraudes.
É sobre esse tema que vamos tratar agora. Conheça melhor os documentos para transporte de carga.
Indicadores de frota: mensurando a eficiência e qualidade
Melhorar a qualidade de sua distribuição vai muito além de uma otimização operacional. Afinal, agregando mais melhorias à sua rotina de entregas, sua empresa pode, inclusive, promover melhores experiências ao consumidor e também contribuir para o aumento das vendas.
Mas para mensurar, de fato, esses ganhos operacionais e comerciais, é fundamental se trabalhar com KPIs exclusivas para o seu sistema de transporte.
Em outras palavras, os indicadores de frota são ferramentas essenciais que permitem mensurar e avaliar o desempenho logístico de sua organização, fornecendo insights valiosos para a identificação de áreas de melhoria.
Neste artigo, discutiremos a importância do acompanhamento desses indicadores e quais são os principais a serem considerados.
O giro de estoque é um índice que mostra quantas vezes uma determinada mercadoria foi vendida e reposta no estoque. Ele também aponta a quantidade de produtos armazenados no depósito.
Acompanhar o giro de estoque no armazém é papel fundamental de uma boa gestão logística. Essa prática permite que o gestor entenda e monitore, de fato, o que entra e sai das prateleiras da empresa, além de reduzir custos, diminuir as perdas de produtos e aumentar a lucratividade do negócio.
Embora a elaboração desse procedimento pareça algo simples e básico, existem formas diferentes de se calcular o giro de estoque de uma empresa, assim como metodologias e ferramentas específicas para isso.
Sua empresa sabe lidar com o custo logístico na prática? Os responsáveis pela gestão entendem exatamente o que cada tipo de custo representa na cadeia de suprimentos e de que formas a tecnologia pode ser útil nesse sentido?
Se não tiver essa certeza, saiba que dominar esse assunto pode ser o que qualquer organização precisa para reduzir os impactos que costumam gerar danos nos seus cofres.
De acordo com a FGV, o custo Brasil do setor logístico deve chegar a 13,3% do PIB. Em países desenvolvidos, o índice gira entre 6% e 7%.
Por isso, o importante é saber o que compõe o custo logístico de uma empresa. Mais do que isso: entender quais são as alternativas para minimizá-los.
Abordaremos tudo isso e muito mais ao longo deste texto. Vamos conferir?
O que é custo logístico na prática?
Custos logísticos representam os gastos que uma organização tem com os seus processos logísticos. Neste caso, estamos nos referindo a 4 eventos:
Essas são despesas comuns no dia a dia de qualquer negócio. Consequentemente, elas impactam diretamente no cálculo do custo total e no valor que é repassado a cada cliente.
Só que além disso, devem ser considerados como custos logísticos, eventuais gastos como:
Mesmo tributos, gastos com operações de distribuição e o uso de tecnologias também podem ser considerados custos logísticos.
Por isso, o custo logístico deve ser considerado uma ferramenta de controle. Consequentemente, ela é útil para dar à empresa condições para se posicionar de maneira competitiva no mercado. Aproveite para realizar um Diagnóstico da sua gestão de armazém gratuitamente! Avalie seus processos e controle seus custos.
Como funciona na prática
Na prática, os custos logísticos precisam ser entendidos como os procedimentos que viabilizam a movimentação de ativos dentro de uma cadeia de suprimentos.
No geral, são as atividades que geram gastos e que começam na aquisição de mercadorias, insumos, matérias-primas ou produtos e terminam na entrega para os clientes finais.
É importante fazer uma gestão qualificada de custo logístico. Isso permite maior visibilidade em relação à cadeia de suprimentos. Logo, os responsáveis por ela têm como:
identificar problemas com maior facilidade;
trabalhar no planejamento para tornar os processos mais eficientes.
É o entendimento de como funcionam seus custos logísticos que dá às empresas as condições necessárias para gerenciá-los e reduzi-los.
Quais são, de fato, os custos logísticos de uma empresa?
Como visto, precisam ser entendidos como custos logísticos de uma empresa tudo aquilo que ela gasta com logística.
Portanto, para se ter um parâmetro de análise é preciso considerar os já citados transporte, armazenagem, embalamento e estocagem de produtos. Essa costuma ser a base do cálculo.
Entretanto, é necessário observar a realidade de cada negócio, já que será em função dela que outros custos logísticos incidirão.
A partir de então que elementos como os salários dos funcionários do setor e a forma como é a manutenção da frota, precisam ser considerados.
No geral, o mais importante é ter em mente a realidade de cada organização. Somente isso torna possível identificar despesas que fazem parte da rotina e impactam diretamente no cálculo do custo total e, consequentemente, no valor que é repassado ao consumidor final.
Indo mais a fundo, podemos considerar elementos externos e internos.
Custo logístico externo
Custo logístico externo pode ser considerado o gasto que uma empresa tem no ambiente de logística outbound. Isso diz respeito ao que acontece ao longo da distribuição dos produtos.
No geral, isso costuma representar a maior parte dos gastos de uma operação. Geralmente envolvendo a gestão de frotas.
Na sequência, confira uma lista de cada custo logístico externo e sua representatividade média dentro das entregas:
Caminhões (40%): os veículos da empresa detêm o principal custo logístico dentro do cenário da logística outbound.
Isso envolve muitos fatores, desde a distância e qualidade das estradas utilizadas até os cuidados dos motoristas para a conservação do patrimônio.
Podemos incluir dentro desse custo logístico circunstâncias como:
Combustíveis (40%): dentro da categoria "transporte", os combustíveis também representam, em média, 40% do custo logístico de uma operação externa. Aqui, precisamos levar em consideração fatores externos como:
a distância percorrida;
o aproveitamento do veículo e;
os preços praticados pelos postos.
Cabe à gestão de frotas adotar ferramentas próprias para minimizar esse gasto na prática, como um TMS (Transportation Management System).
Pessoal (15%): a mão de obra também representa uma parcela significativa do custo logístico externo de uma empresa.
O papel de uma gestão de frota capacitada e bem planejada se faz necessário para buscar minimizar esse custo também.
Afinal, por meio de ferramentas tecnológicas para roteirização e monitoramento das entregas, as operações tendem a ser mais otimizadas.
E isso pode reduzir necessidades de pernoites, definindo melhor as equipes, números de ajudantes, entre outros.
Pedágios (5%): por fim, outro custo logístico externo quase sempre presente nas operações é o pedágio. Por se tratar de um valor extra gerencial que não cabe à empresa defini-lo, a alternativa é buscar diluí-lo no preço dos produtos.
Mais uma vez uma gestão de frotas eficiente pode permitir que sua empresa se torne ainda mais competitiva nesse quesito.
Se uma empresa consegue melhorar o aproveitamento dos seus caminhões, por exemplo, ou reduzir outros custos operacionais e otimizar suas entregas, o valor dos pedágios pode se tornar quase imperceptível ao ser diluído em uma distribuição bem planejada.
Custo logístico interno
Assim como existem os principais custos logísticos externos, existem os internos. Quando falamos nisso, estamos nos referindo à outra parte da cadeia. É a chamada intralogística ou logística inbound.
Na prática, essas etapas vão desde a chegada dos materiais no armazém, passando pela armazenagem e picking, até a sua expedição e carregamento para entrega.
Em geral, esses processos internos representam uma menor parte do custo logístico de uma operação. No entanto, apesar de "pesarem" menos que o transporte, a complexidade de gestão de um estoque torna esse controle ainda mais desafiador.
Da mesma forma que o TMS é ferramenta indispensável para o gerenciamento externo, o WMS (Warehouse Management System) se torna imprescindível quando o assunto é gestão de armazéns.
Abaixo, também separamos os principais custos logísticos que mais representam essa etapa interna de uma cadeia de suprimentos:
Pessoal (70%): entre todos os custos logísticos internos, a mão de obra é o que mais pesa para a gestão de uma empresa.
Por isso, em tempos de logística 4.0, muito se fala na automatização de processos na gestão de estoques. Da mesma forma, na necessidade de implementação de ferramentas e maquinários dentro dos armazéns.
Vale destacar que essa transformação digital não significa substituir a mão de obra humana por soluções tecnológicas. E sim, otimizar o trabalho dessas equipes e integrar todos os fluxos da cadeia de suprimentos.
Aluguéis (10%): os aluguéis também representam uma boa parcela do custo logístico interno de uma empresa. E eles nem sempre são efetivamente necessários.
Já imaginou abrir mão dos custos de um armazém terceirizado caso fosse possível simplesmente otimizar suas entregas? Métodos como o Crossdocking permitem minimizar consideravelmente a necessidade de estoques e armazéns.
Para isso, mais uma vez, é necessário planejamento e organização por parte da gestão. Bem como o uso de tecnologias avançadas como o WMS. Esse costuma ser o primeiro passo para estratégias como essa.
Avarias e perdas de produtos (8%): reduzir perdas e avarias no estoque é um grande desafio para qualquer gestão. No entanto, hoje, a tecnologia é a melhor aliada nesse controle.
Um sistema WMS permite identificar, endereçar, rastrear e localizar qualquer item cadastrado em seu armazém. Tudo de maneira prática e rápida graças ao uso de códigos de barras, RFID e coletores de dados.
Isso permite categorizar seus produtos por características como tipo de SKU, números de lotes, datas de validade, nome do fornecedor entre outras inúmeras possibilidades.
Assim a empresa garante um controle muito mais apurado, evita desperdícios e melhora a qualidade da armazenagem, além de reduzir os riscos e custos de perdas e avarias dentro da cadeia de suprimentos.
Equipamentos (4%): empilhadeiras, porta-pallets, esteiras, entre outros equipamentos são indispensáveis dentro da logística interna de uma empresa.
No entanto, o uso eficiente dessas ferramentas é que vai definir seu custo logístico no armazém. Para isso, novamente o sistema WMS apresenta um papel importante tendo em vista a capacidade de otimização e integração dos processos do supply chain.
Benefícios da redução de custo logístico
A redução de custos logísticos pode trazer vários benefícios para as empresas. Entre os principais, podemos citar 3:
o aumento da lucratividade;
a melhoria da eficiência operacional, e;
maior vantagem competitiva.
Para entender melhor: uma boa gestão de operações logísticas traz ganhos de produtividade, gera menos erros e retrabalhos, causando assim, de maneira geral, redução de custos.
A gestão de custos provenientes da logística também garante economia no setor, e isso vai desde a redução de custos de remessa até a diminuição do espaço necessário para armazenamento, com o devido controle dos níveis de estoque.
Além disso, a adoção de tecnologias específicas permite tornar os processos mais eficientes. Especialmente no que diz respeito à otimização de custos.
Com esse tipo de soluções é possível viabilizar economia com custos de manutenção, combustível, pedágios, entre outros.
Uma empresa que trabalha com automação e tecnologia tende a obter vantagem competitiva sobre seus concorrentes.
Com softwares de gestão de armazém, por exemplo, é possível contar com uma ferramenta eficiente para controlar os estoques, atualizar e inserir informações.
Sempre de maneira prática no dia a dia. Isso garante economia de tempo e menor incidência de erros. Logo, permite que a empresa diminua custos.
Já o uso de tecnologias para otimizar o transporte da mercadoria também é capaz de gerar economia com custos logísticos. Pense em um sistema de telemetria veicular que auxilia a empresa a economizar em combustível e manutenção da frota.
De uma maneira geral, a adoção de estratégias nas quais se inserem automação e tecnologia pode levar a uma redução significativa dos custos logísticos.
E isso tem tudo para aumentar a competitividade das empresas no mercado e melhorar a sua eficiência operacional.
Como sistemas TMS e WMS possibilitam reduzir o custo logístico da empresa?
Os sistemas TMS (Transportation Management System) e WMS (Warehouse Management System) podem ser essenciais na busca por economia de gastos em relação à logística. Isso porque eles são softwares criados exatamente para essa finalidade.
O TMS é um software para gerenciamento de transporte e logística. Sua principal função é centralizar as informações e permitir que todas as operações logísticas sejam facilmente visualizadas.
Dessa forma, ele facilita o controle e a tomada de decisão dos responsáveis. Assim, essa solução costuma ser interessante na redução de custos, especialmente com o frete.
Já o WMS é um software que controla todas as etapas de gestão de um armazém. Ele também serve para auxiliar na armazenagem, separação e expedição dos produtos.
Sua grande vantagem é ter como tomar decisões precisas e coordenar a execução de todas as tarefas. Assim ele oferece à empresa diferenciais como:
maior precisão no inventário;
controle de localizações mais eficiente;
processamentos automáticos de pedidos;
maior velocidade;
menor incidência de erros.
Ambas as soluções são eficazes tanto para aumentar a eficiência das operações logísticas das empresas quanto para reduzir seus custos.
Conclusão
Neste conteúdo, refletimos sobre o que é custo logístico e como ele pode ser dividido em custos internos e externos.
Também mostramos como a redução de custos logísticos pode trazer benefícios diversos para as empresas, incluindo aumento da lucratividade, melhoria da eficiência operacional, melhor atendimento ao cliente e vantagem competitiva.
Além disso, mencionamos como os sistemas TMS (Transportation Management System) e WMS (Warehouse Management System) podem ajudar as empresas a reduzir seus custos logísticos ao aumentar a eficiência das operações logísticas.
Em resumo, é importante destacar que gerenciar e reduzir os custos logísticos é fundamental para aumentar a competitividade das empresas no mercado.
Por isso, tão importante quanto considerar estratégias eficientes para reduzir seus próprios custos logísticos é adotar soluções como a onBlox.
Extravio de mercadorias: como evitá-lo na sua logística?
Dentro do universo da logística, o extravio de mercadorias é um problema muitas vezes comum nas empresas e que, por sua vez, pode causar prejuízos significativos para as operações.
Afinal, a perda ou desaparecimento de produtos no processo de armazenagem e transporte pode resultar em perdas financeiras, danos à reputação da empresa e insatisfação dos clientes.
Como calcular a depreciação de veículos da sua frota?
Minimizar a depreciação de veículos de uma frota é sempre um desafio de uma gestão logística eficiente.
Um veículo perde seu valor de mercado logo que sai da concessionária. Assim, é preciso ter atenção a esse ativo dia após dia. Compreendendo essa dinâmica é possível criar estratégias e dessa forma prolongar ao máximo a valorização do patrimônio.
A pergunta que fica é: sua empresa consegue lidar com isso de maneira realmente eficaz?
Se você não tem uma resposta positiva para essa pergunta, então fique atento a este conteúdo. Nós vamos mostrar como reduzir riscos, custos e dores de cabeça com a depreciação dos veículos, otimizando seus controles internos. Saiba como.
10 tipos de inventário de estoque para o seu negócio
Saber quais são os tipos de inventário de estoque existentes é de suma importância para a gestão de um armazém, afinal, é por meio do inventário que é possível manter o controle sobre todos os itens que a empresa tem armazenado, tornando a administração da quantidade e fluxo de mercadorias muito mais eficiente.
Com o controle do inventário, é possível detectar problemas ou erros logísticos, como defeitos nas etiquetas, falhas no número de referência ou picking, por exemplo.
Existem diversos tipos de inventário, os quais podem ser classificados de acordo com algumas variáveis, como, por exemplo, a periodicidade do levantamento e as referências aplicadas a cada contagem de produtos.
Para facilitar a vida do gestor, preparamos este artigo apresentando os principais tipos de inventário e como essa prática pode potencializar o negócio. Confira!
O que é um inventário de estoque?
O inventário de estoque é uma relação de todas as matérias-primas para a produção de produtos, mercadorias para revenda ou outros materiais que a empresa costuma manter estocado. Os produtos podem ser armazenados dentro da própria empresa ou fora, em centros de distribuição ou espaços alugados.
Vale ressaltar que o principal objetivo do inventário de estoque é reduzir as perdas de mercadorias, principalmente quando os produtos são perecíveis.
Esse controle, geralmente, passa por três fases:
Levantamento: relação sobre quais produtos estão disponíveis no estoque, incluindo a sua quantidade;
Arrolamento: registro das características das mercadorias, como tipo e qualidade;
Avaliação: relacionar os valores de cada item relacionado.
Em suma, o inventário é a listagem completa de todos os itens estocados de uma empresa, independente do local de armazenagem. Essa prática permite a otimização dos processos internos, gerando muitos benefícios para o negócio.
Quando é preciso fazer um inventário de estoque?
Um inventário de estoque pode ser feito todas as vezes que a empresa tiver a necessidade de apurar a quantidade de mercadorias disponíveis para venda ou matérias-primas para a produção.
Esse levantamento também pode ser feito quando o gestor perceber que perdeu o controle ou a forma como os itens estão sendo utilizados. Veja abaixo alguns sinais que mostram a necessidade de se fazer um inventário de estoque:
Produtos frequentemente extraviados
Seja acidentalmente ou não, as mercadorias podem ser extraviadas e isso acontece quando a empresa tem uma grande quantidade de itens estocados e muitas pessoas têm acesso ao armazém.
Quando esses extravios acontecem uma ou outra vez, não é motivo para preocupação, porém, se os itens extraviados ocorrem com muita frequência, a realização de um inventário se torna um processo urgente.
Mercadorias encalhadas em excesso
O excesso de mercadorias pode acontecer com qualquer empresa, e isso geralmente ocorre quando o setor responsável pelas compras dos produtos adquire itens que não serão utilizados ou que a empresa não conseguiu repassar para o cliente.
Quando o gestor percebe que o estoque está cheio de produtos com pouco giro, precisa realizar um inventário de estoque com objetivo de atualizar as informações e verificar quais itens podem ser descartados.
Atraso nas entregas por falta de mercadoria
Só depois que o cliente compra é que o gestor se dá conta de que não possui o produto em estoque, mesmo ele constando no sistema. Essa é outra situação que mostra a necessidade de realizar urgentemente um inventário de estoque!
A falta de controle é uma das principais causas da falta de mercadorias e também é o motivo pelo qual as entregas atrasam. Esses são dois motivos pelos quais a empresa pode perder clientes e até mesmo ser mal vista no mercado.
Compras incorretas
Não saber quais mercadorias, materiais ou matérias-primas precisam ser compradas é o principal motivo das compras incorretas. Realizar um inventário de estoque evita compras incorretas e aquisições de urgência.
10 tipos de inventário de estoque e suas vantagens
Cada empresa, independente do seu porte ou segmento, tem uma necessidade específica que pode modificar o tipo de inventário de estoque.
Exemplificando: se não houver muito movimento no estoque, é possível fazer o inventário mensalmente; no entanto, se existe um alto fluxo de movimentação de mercadorias, será necessário um levantamento mais frequente.
Nesse contexto, apresentamos os 10 tipos de inventário de estoque:
1. Periódico
O inventário periódico é uma avaliação do estoque que não é realizada frequentemente. Geralmente, esse método ocorre no final de um período contábil, ou no último dia do mês ou, ainda, ao final de um trimestre.
Esse tipo é indicado para as empresas de pequeno porte e que mantêm em estoque quantidades mínimas de produtos. Suas principais vantagens são a fácil conclusão da contagem do inventário físico e a economia de tempo no registro de movimentação do estoque.
2. Contínuo
Nesta modalidade, o estoque é atualizado em tempo real, ou seja, a cada vez que uma mercadoria entra ou sai do armazém ou depósito.
Se os relatórios forem confiáveis, a empresa pode investir em um sistema de gestão que ofereça uma função integrada de controle de estoque. Desse modo, o software realizará o controle de forma automática, reduzindo a ocorrência de falhas humanas.
A principal vantagem desse tipo de inventário é a possibilidade de ter dados atualizados a qualquer tempo, oferecendo uma maior liberdade ao gestor, já que ele não ficará dependente dos levantamentos que ocorrem em períodos determinados.
3. Rotativo
Método de avaliação no qual a contagem de produtos e matérias-primas é realizada em períodos pré-determinados. No inventário de estoque rotativo o gestor elabora um planejamento e determina a frequência em que o levantamento dos itens será realizada, podendo ser diária, semanal ou mensal.
As principais vantagens desse tipo são uma maior eficiência do estoque, a identificação mais rápida de problemas e a eliminação de possíveis impactos nos processos operacionais.
4. Cíclico
O inventário de estoque cíclico, do mesmo modo que o rotativo, também é feito em períodos pré-determinados. Porém, com objetivos diferentes. Enquanto no rotativo o levantamento dos itens é mais simplificado, no cíclico é realizada uma contagem mais complexa dos produtos e matérias-primas, inclusive, podendo ser realizada várias vezes ao longo do dia.
As maiores vantagens dessa metodologia são um controle total do estoque com um levantamento mais preciso dos itens em estoque, além de oferecer uma maior segurança nas transações.
5. Consignação
Nessa modalidade os itens de inventário são mantidos no armazém da organização, mas são de propriedade financeira de um fornecedor externo até serem usados pela empresa que os armazena.
É importante esclarecer que os itens de consignação não são incluídos na avaliação de inventário do negócio. Eles só têm um impacto financeiro quando são utilizados, sendo que o pagamento deve ser feito ao fornecedor.
6. Segurança
Também conhecido como inventário de reserva, esse tipo registra as matérias-primas e os produtos que a empresa possui e que são destinados para cobrir possíveis falhas durante o processo de produção, atrasos dos fornecedores e aumentos inesperados da demanda. O objetivo de ter esse inventário é evitar as quebras de estoque.
7. Trânsito
Chamado também de inventário de dutos, esse método quantifica os produtos e materiais que estão a caminho do armazém ou que já tenham sido solicitados aos fornecedores. Se o fluxo da mercadoria for lento, pode ser necessário percorrer longas distâncias ou até mesmo envolver muitos níveis. Assim, o inventário de trânsito pode ultrapassar o armazenado.
8. Dinâmico
No inventário de estoque dinâmico, ou parcial, a contagem não é feita em todo o estoque. Nesse tipo, ocorre apenas o levantamento de determinadas mercadorias ou produtos específicos. Geralmente, esse método de avaliação é adotado por grandes empresas que possuem um estoque de produtos maior e mais variado.
Dentre as vantagens de utilizar esse tipo de inventário podemos citar maior flexibilidade para configurar cada inventário conforme as necessidades da empresa e menor perda de mercadorias.
9. Geral
Considerado o método de avaliação mais simples, no inventário de estoque geral os responsáveis verificam todos os elementos que fazem parte da estrutura da organização e o gestor realiza a avaliação final. Nesse tipo, são inclusos os bens móveis e imóveis, itens de almoxarifado, equipamentos e máquinas, ferramentas e materiais de consumo, entre outros.
O inventário de estoque geral é interessante porque, com ele, as empresas podem ter uma ampla visão de todos os itens que fazem parte de seu patrimônio.
Nessa modalidade, destacamos como vantagens um maior conhecimento sobre os itens estocados e o total controle sobre o patrimônio da empresa.
10. Anual
Como o próprio nome indica, esse inventário de estoque é realizado uma vez no ano. Esse tipo de inventário é utilizado para levantar todos os bens que a organização possui no estoque ao final do exercício.
Muitas vezes, a contagem nesse método é mais demorada, isso porque o volume de informações que devem ser detalhadas pelo gestor é bem maior: é preciso informar as características de cada produto, as quantidades disponíveis e os valores, lote e validade de cada item, entre outros dados. Outro procedimento necessário é a confirmação dos resultados obtidos, se os mesmos conferem com o inventário contábil.
Embora esse tipo de contagem seja prolongado, ele pode ser utilizado como estratégia por empresas que comercializam um grande volume de produtos não perecíveis, já que elas podem comprar maiores quantidades de produtos várias vezes ao ano, a fim de atender todas as suas necessidades.
As principais vantagens desse método são a possibilidade de detalhar mais precisamente os produtos, como quantidades e preços de cada item, proporcionando uma maior economia de tempo durante o ano todo.
Tipos de inventário:como escolher o melhor para o meu negócio?
A escolha de um tipo de inventário irá depender das necessidades e dos recursos disponíveis para executá-lo. Nesse contexto, antes de optar por uma determinada metodologia, é preciso levar em consideração fatores como:
Natureza dos produtos;
Volume de vendas e tamanho da empresa;
Tecnologia disponível;
Complexidade dos processos;
Precisão dos dados desejados;
Custódia das mercadorias;
Requisitos regulamentares e contratuais.
Conclusão
Como vimos neste artigo, existem diferentes tipos de inventário, porém, todos eles têm a mesma finalidade: otimizar o armazenamento de mercadorias e garantir uma gestão de estoque mais eficiente para oferecer o melhor serviço possível para seus clientes.
Nesse sentido, escolher um tipo de inventário que ofereça uma maior eficiência é um dos principais desafios logísticos da atualidade. Assim, investir em tecnologia e optar por um sistema automatizado pode significar uma grande vantagem competitiva diante da concorrência.
A implementação de um sistema de gerenciamento de armazém como o WMS da onBlox pode garantir a automatização do inventário de estoque, otimizando todo o processo de inventário, tornando-o ainda mais eficiente.
Entre em contato conosco para automatizar seu inventário e impulsionar o seu negócio!
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