Endereçamento de estoque: dicas para fazer na sua empresa

Entre as mais diversas etapas fundamentais de um supply chain, o endereçamento de estoque é uma das mais importantes, e tem função essencial para garantir a eficiência de toda a cadeia de suprimentos até, finalmente, a expedição e entrega das mercadorias.

Sendo assim, saber como realizar o endereçamento de estoque em uma armazém ou centro de distribuição é estratégia imprescindível para qualquer gestor e, pensando nisso, preparamos um guia completo, destacando as principais dicas, sugestões e exemplos práticos de como otimizar esse processo, quais tecnologias podem ser implementadas e as vantagens que isso trará a sua logística inbound.

Acompanhe.

Afinal, o que o endereçamento de estoque é, na prática?

Qualquer armazém ou centro de distribuição, por menor que seja, precisa de um planejamento e organização mínimos para tornar suas cadeias eficientes. Em geral, essa categorização dos setores internos é o que chamamos de "endereçamento de estoque" e, na prática, ela leva em consideração uma série de parâmetros para as suas identificações e separações.

Por exemplo, o endereçamento de estoque em um armazém pode ser categorizado de acordo com o tipo de itens estocados, as SKUs, a frequência de movimentação, o tamanho e volume dos produtos, entre outros aspectos.

A ideia principal dessa prática é viabilizar a organização interna do armazém, mas, também, permitir e facilitar a localização, o rastreamento e a movimentação dos itens por parte dos operadores.

Hoje, há diversos modelos de sistemas de endereçamento de estoque que são utilizados por empresas no mundo inteiro e, claro, são adaptáveis aos principais sistemas de gestão de armazéns, como o WMS.

Um dos mais comuns é o de orientação geográfica por sinalização, que, basicamente, emprega ruas, números, corredores e andares dentro do armazém, da mesma forma que é feito em áreas residenciais de um bairro, por exemplo. Isso ajuda no rastreamento das mercadorias no momento do picking, assim como na localização das prateleiras e porta paletes disponíveis para armazenar ou repor novos produtos.

Em geral, esses endereços de estoque são identificados com placas numéricas ou alfabéticas, sendo essa última opção a menos recomendada, por pecar na praticidade e poder suscitar dúvidas e confusões entre os operadores.

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Qual é a real importância do endereçamento de estoque?

O endereçamento de estoque é muito importante para o gerenciamento eficiente de materiais em armazéns e centros de distribuição. Afinal, ele consiste em atribuir um local específico a cada item de estoque, permitindo assim que os funcionários saibam exatamente onde encontrá-los, facilitando o controle e a reposição dos mesmos.

Algumas das principais importâncias do endereçamento de estoque são: 

Dessa forma, podemos dizer que o endereçamento de estoque é fundamental para uma gestão de estoque, pois permite que as empresas tenham um maior controle sobre as suas operações e materiais, melhorando a eficiência e reduzindo erros e retrabalhos.

Fixo ou dinâmico: conheça os principais tipos de endereços de estoque!

Na gestão de estoque, existem basicamente dois tipos de endereçamento: endereçamento fixo e endereçamento dinâmico.

A seguir, explicamos melhor cada um deles. Confira!

Endereçamento de estoque fixo

O endereçamento fixo é quando cada produto possui um local específico e fixo para ser armazenado. Esse método é ideal para empresas que trabalham com um estoque estável e possuem um número limitado de produtos.

Além disso, o endereçamento fixo facilita a localização dos produtos, reduz os erros de armazenamento e ajuda a otimizar o espaço disponível no armazém.

Endereçamento de estoque dinâmico

Já o endereçamento dinâmico é quando o espaço disponível é utilizado de forma mais flexível, sem um local fixo para cada produto.

Nesse método, os produtos são armazenados em qualquer local disponível no armazém, com base nas características dos produtos e nas necessidades de movimentação.

O endereçamento dinâmico é mais indicado para empresas que possuem um estoque grande e diversificado, com muitos produtos diferentes e com demanda variável.

Esse método pode ajudar a otimizar a movimentação dos produtos e a reduzir o tempo de armazenagem.

Como esses modelos de endereçamento de estoque podem ser utilizados?

Cada empresa costuma apresentar características e especificidades para sua gestão de estoque e, portanto, o endereçamento do armazém nem sempre pode seguir um único padrão.

Sendo assim, o ideal é que os gestores identifiquem essas necessidades e consigam definir os melhores sistemas de planejamento, organização e identificação de seus setores internos do armazém.

Para exemplificar melhor, destacamos alguns dos sistemas mais comuns e utilizados para endereçamento de estoque. Confira!

Por área

Um dos tipos de endereçamento de estoque mais utilizados é o por área de armazenagem. Na prática, essa metodologia permite a expansão futura do estoque, sem necessariamente mudar o layout, ou mesmo ter que mexer nos endereços já estabelecidos.

Nesse caso, é importante sempre alocar códigos para diferentes áreas do estoque, como estruturas porta paletes, setores de blocado, Drive-in e Drive-thru, e assim por diante. Dessa forma, é mais fácil, por exemplo, expandir o estoque para o próximo armazém e dar continuidade à mesma numeração e identificação do anterior.

Por corredor

Em armazéns verticais, nos quais o layout das estantes permite a criação de "ruas", é possível optar pelo endereçamento de estoque por corredores identificados. Nesse caso, recomenda-se sinalizar cada corredor com uma numeração sequencial, sempre visível para os operadores, seja nos tetos ou na extremidade da primeira estante.

Em alguns casos, quando o layout do armazém permite isso, é possível alinhar os corredores com as docas, a fim de facilitar e agilizar o recebimento ou carregamento das mercadorias nos veículos.

Por módulo

Os "módulos" são conjuntos de espaços e setores de estocagem, geralmente compreendidos por duas colunas de um sistema porta palete. Também podem ser chamados de "prédios" por algumas empresas, tendo em vista a similaridade desse método com uma cidade repleta de edifícios.

Com isso, a própria identificação das "ruas" dos armazéns é feita de forma parecida com um planejamento urbano, em que as numerações costumam ter números ímpares de um lado e pares de outro.

Por nível

Outro exemplo de endereçamento de estoque é aquele realizado por nível, ou seja, quando a identificação corresponde aos andares de cada módulo (prédio). Em geral, também são utilizados números sequenciais para facilitar a localização e o rastreamento dos itens.

Por vão

Em cada módulo (prédio), haverá espaços ocupados ou disponíveis nos níveis (andares), que são chamados de "vãos". Em uma analogia ao planejamento urbano, o vão seria o "apartamento" de um edifício e, portanto, também recebe uma numeração específica para a sua identificação dentro do armazém.

Em resumo, todos esses modelos podem ser utilizados como forma de endereçamento de estoque, sendo possível agregá-los ao mesmo tempo ou, simplesmente, utilizar um ou outro, dependendo da complexidade, tamanho e tipo de material ou insumo que seu negócio precisa armazenar.

Na prática, um operador de um armazém de pequeno porte pode rastrear um material por meio de uma identificação simples, como "área 4". Por outro lado, em um centro de distribuição grande, talvez esse endereçamento necessite ser mais detalhado como "área 4, corredor 2, nível 5". Tudo vai variar de acordo com a complexidade e as necessidades de cada armazém logístico.

Quais os benefícios do endereçamento de estoque?

Planejamento e organização são os principais pilares para um supply chain eficiente e, sem dúvidas, o endereçamento de estoque tem papel fundamental para esse objetivo. Imagine não haver identificação ou separação dos itens? Seria inviável para a logística e acarretaria enormes perdas para empresa, independentemente se for em um almoxarifado pequeno ou um grande centro de distribuição.

No entanto, as vantagens do endereçamento de estoque não se limitam, apenas, a identificar onde cada produto se localiza dentro do armazém. Quando esse processo é realizado de forma prática e estratégica, a tendência é influenciar toda a cadeia de suprimentos, otimizando as demais etapas logísticas e, inclusive, garantindo experiências melhores e mais ágeis nas entregas.

Sendo assim, destacamos alguns dos principais benefícios que um bom endereçamento de estoque pode proporcionar a um negócio. Confira!

Otimização dos recebimentos

Quando um produto chega às docas da empresa, quanto mais rápido for esse processo, mais ágil será a armazenagem dos itens - e isso contribui diretamente com a dinâmica do armazém - afinal, evita filas de caminhões, produtos descarregados em qualquer lugar, necessidade de mais viagens das empilhadeiras, etc.

Ou seja, assim que o produto é recebido, identificado e endereçado, os operadores precisam levá-lo até o setor indicado para sua armazenagem. E quando o layout é propício e o endereçamento é feito de forma clara, prática e estratégica, a tendência é otimizar ainda mais esse processo, evitando gargalos, falhas ou até estocagens em locais errados.

Agilidade no picking

O picking, ou separação de pedidos, é, também, uma das etapas mais importantes para a eficiência de um supply chain e, consequentemente, de uma entrega logística. Afinal, assim que um pedido é confirmado, os operadores recebem a tarefa de carregamento e o primeiro passo é rastrear os itens no armazém para a separação.

Ou seja, contar com um bom endereçamento de estoque vai ajudar a agilizar esse processo e permitir que o operador localize mais facilmente o produto que precisa nas prateleiras, garantindo mais rapidez para aquela entrega.

→ Leia também sobre voice picking: o que é e como funciona a separação por voz

Facilidades no inventário

Outra vantagem de utilizar o endereçamento de estoque no armazém é a facilidade que esse sistema permite no momento de inventário, também.

Afinal, a recontagem e atualização dos saldos no armazém é um processo essencial dentro de qualquer gestão, e deve ser feito com frequência. E quando a organização e o planejamento dos espaços e setores de estocagem estão devidamente sinalizados e divididos em endereços, esse procedimento de inventário se torna mais rápido, prático e com uma acuracidade muito maior.

Processos mais rápidos

Um bom endereçamento de estoques pode tornar os processos mais rápidos no armazém de várias maneiras, tendo em vista os seguintes fatores: 

Quer otimizar o processo de separação e expedição no seu aramzém? Confira o Máximacast abaixo!

Quais os principais cuidados ao se fazer o endereçamento de estoque?

Como vimos, não há um padrão específico para a implementação de um sistema de endereçamento de estoque. Ou seja, cabe aos gestores identificarem as necessidades e especificidades de suas empresas e, assim, definir o método mais adequado e prático para esse procedimento.

Apesar disso, há algumas dicas e conselhos básicos que devem ser levados em consideração para evitar falhas, gargalos ou mesmo dúvidas nas operações do armazém. A seguir, destacamos algumas delas. Confira!

Busque padronizar o endereçamento

Uma dica importante para o endereçamento de estoque mais eficiente é buscar por uma padronização do sistema. Isso quer dizer que não se deve utilizar um método em um galpão e mudar no outro, especialmente se os operadores e as ferramentas tecnológicas forem as mesmas para todos os setores.

Afinal, isso pode suscitar dúvidas e erros humanos, além de demandar uma configuração dos sistemas de gestão para atender especificidades diferentes em cada setor do estoque.

Evite usar sinalizações alfabéticas

Vimos que a sinalização mais recomendada para um endereçamento de estoque é por meio de números, e não por letras. Há diversos fatores que explicam isso. O primeiro é pela facilidade visual e de memória dos operadores.

Ou seja, um profissional que está no corredor 4 e precisa se direcionar até o 10, automaticamente, saberá que faltam 6 no caminho, correto?

Outro fator ao identificar por números é em relação à compatibilidade com sistemas de gestão, como o WMS, que opera com coletores de dados e códigos de barras. Sendo assim, essa ferramenta consegue armazenar um número grande de dados e informações, facilitando a identificação, o rastreamento e a separação dos produtos no estoque.

Categorize os produtos nos endereços

Uma dica preciosa para tornar o endereçamento de estoque ainda mais eficiente é categorizar os itens em cada setor, conforme suas especificidades e características.

Isso é possível e mais viável a partir de um sistema WMS, que permite cadastrar inúmeras informações de cada produto e categorizá-los conforme suas características e necessidades, como data de validade, número de lote, tipo de SKU, medida, peso etc.

Isso é fundamental para a armazenagem, pois permite otimizar os recebimentos, o picking e os carregamentos, além de evitar perdas de produtos, estocagens inadequadas etc.

→ WMS é pra mim? Assista ao vídeo abaixo e descubra!

Quais tecnologias ajudam a otimizar o endereçamento de estoque?

Em tempos de logística 4.0, o uso da tecnologia aplicada à gestão de estoque vai muito além de uma tendência, mas já é considerada uma necessidade para garantir a competitividade, e até mesmo a sobrevivência da empresa no mercado.

Hoje, a Inteligência Artificial e a Internet das Coisas já estão presentes nos mais variados setores logísticos, com sistemas que utilizam desde racks e estruturas de armazenagem inteligentes, até empilhadeiras e esteiras automatizadas.

No entanto, apesar de algumas dessas tecnologias ainda estarem distantes da realidade de muitas empresas, o sistema WMS é o exemplo prático, acessível e indispensável em qualquer gestão de estoque.

Por meio dela, não só o endereçamento de estoque se torna mais eficiente e otimizado, como todas as demais etapas e processos do supply chain também. O sistema WMS permite integrar cada "passo" que um produto dá dentro da cadeia de suprimentos, desde o seu recebimento, passando pela armazenagem e picking, até finalmente a sua expedição, garantindo mais agilidade, controle, redução de custos e experiências positivas ao consumidor.

Na prática, o sistema WMS, em conjunto com os coletores de dados, permite cadastrar, identificar, rastrear, monitorar e localizar todos os itens em seu estoque de forma rápida, prática e sem erros, já que se baseia em informações e dados registrados nos códigos de barras, o que engloba as informações do produto, especificidades e a seu exato endereço dentro do armazém.

Essas são algumas dicas de como e porque investir em um bom sistema de endereçamento de estoque. Como vimos, essa prática não se limita unicamente a identificar e dividir os setores do armazém, mas também pode ter funções estratégicas para a logística do negócio, garantindo mais produtividade, otimização, reduzindo custos e, claro, entregas mais eficientes e satisfatórias para o consumidor final.

Gostou do post? Quer saber mais dicas e ficar por dentro de outras novidades de logística? Então, aproveite para conferir nosso próximo artigo e conheça algumas das principais tendências que o setor prepara para o mercado. Boa leitura!

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10 melhores práticas para armazenagem de alimentos perecíveis

Diferentemente de outros tipos de cargas, a armazenagem de alimentos perecíveis demanda cuidados e controles específicos durante todas as etapas de supply chain, seja por questões legais, ou por necessidades especiais para garantir a integridade e a qualidade dos produtos.

Por esse motivo, a indústria alimentícia precisa investir na capacitação pessoal de suas equipes e na infraestrutura, tanto física, como tecnológica, de seus armazéns.
A seguir, destacamos algumas das principais características do transporte e armazenagem de alimentos perecíveis, além de dicas sobre como otimizar esse processo na prática. Acompanhe.

(mais…)

Como fazer um inventário cíclico e quais as vantagens?

inventário ciclico

Entre os diferentes modelos de contagem do estoque, vale destacar o chamado inventário cíclico como um dos mais práticos e eficientes para a gestão de armazéns.

Afinal, manter a acuracidade do estoque, ou seja, a equidade entre os itens do controle físico e o que consta virtualmente no sistema, é o principal objetivo de um bom inventário - e o modelo cíclico permite exatamente isso.

Não é incomum que ocorram erros, perda de produtos ou entradas diferentes nos controles no dia a dia de um estoque, em especial, naqueles que ainda insistem em métodos obsoletos e com processos manuais. Essa situação pode prejudicar muito a qualidade da gestão e, inclusive, acarretar falhas e até prejuízos para as operações.

Por isso, prezar pela eficiência do inventário cíclico é fator estratégico para toda empresa de logística. A seguir, abordamos o conceito do modelo e sua implementação prática. Acompanhe.

O que define um inventário cíclico?

Como destacamos, há diferentes modelos de inventários logísticos, e cada empresa define o método mais adequado e coerente com suas operações.

E entre eles, destaca-se o chamado inventário cíclico, que, na prática, se difere dos demais pelo seu funcionamento em intervalos regulares ao longo do ano, podendo ser diários, mensais, bimestrais, semestrais etc.

Ou seja, é um modelo que preza por uma contagem de itens de forma rotativa e que é realizada periodicamente, conforme estabelecido pela gestão.

Essas contagens são concentradas em um conjunto de determinados itens, porém, ao final do período estipulado, todo o estoque é contabilizado por completo.

Os itens selecionados para o inventário cíclico, assim como a definição da periodicidade da contagem, são estabelecidos de acordo com diferentes parâmetros e critérios de classificação, cabendo a cada empresa a escolha do melhor modelo para o seu negócio.

Nessa definição, podem ser levados em consideração fatores como o giro de estoque, o valor dos itens, índices de divergência, especificidades dos produtos, entre outros.

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Qual a diferença entre o inventário cíclico e o inventário geral?

Vale destacar que, em todo inventário, seja ele cíclico ou geral, o objetivo é sempre contabilizar e comparar os itens entre os controles físico e virtual.

Entretanto, há diferenças nas operações de cada um deles, principalmente no que se refere à periodicidade de contagem, à quantidade necessária de pessoas na equipe, ao planejamento da contagem e, também, ao custo de realizar esse controle de estoque.

Periodicidade

No inventário cíclico, ou rotativo, os itens precisam ser agrupados conforme uma classificação estabelecida e, a partir disso, eles são contados periodicamente.

Já no caso do inventário geral, as mercadorias são contabilizadas juntas e de uma única vez.

Por exemplo, vamos imaginar um estoque bem simples de uma indústria de alimentos. Assim, teremos uma classificação de produtos da seguinte forma:

Em um inventário cíclico, cabe à gestão de estoque efetuar as contagens em um determinado período previamente estabelecido, como por exemplo, toda segunda-feira. Dessa forma, as contagens ficariam assim:

Logo, se esta mesma indústria tivesse optado em realizar um inventário geral, todos os itens deveriam ser contabilizados em um único dia, e de uma só vez.

Disponibilidade de equipes

Dando sequência às principais diferenças entre um inventário cíclico e geral, vale destacar, também, a questão da disponibilidade de equipes para a contagem.

Afinal, no primeiro caso, ou seja, no inventário rotativo, o volume de itens passa a ser menor, já que é reduzido por classificação e dividido em períodos diferentes. Assim, fica mais viável contar com equipes mais enxutas, e com uma contagem bem mais dinâmica.

Por outro lado, um inventário geral demanda equipes maiores e com um tempo de contagem mais longo.

Planejamento

Como destacado, o planejamento da contagem é outro fator que diferencia o inventário cíclico do geral.

Isso porque, no geral, é preciso um planejamento de diversas áreas da empresa. Por exemplo, o setor de compras precisa programar os recebimentos dos itens adquiridos, o RH deve estabelecer escalas diferenciadas de trabalho para esse dia, o gestor do estoque deve garantir todos os lançamentos no sistema e nas prateleiras, a logística acaba paralisando algumas operações de entregas e assim por diante.

Por outro lado, no inventário cíclico, apesar de exigir um planejamento detalhado de diferentes áreas, esse processo passa a ser bem mais tranquilo e prático, já que a contagem é segmentada por itens determinados, enquanto os demais estoques seguem sua rotina normalmente nesse dia.

Custo

Economia na mão de obra e no tempo do procedimento, evidentemente, reflete na redução de custos do inventário cíclico em relação ao geral.

A segunda opção, por sua vez, costuma englobar maior demanda de tempo e de trabalho para a empresa, já que visa concentrar toda a contagem de uma única vez.

Em outras palavras, isso acaba acarretando gastos maiores com pagamentos de horas extras, alimentação, paralisação de operações etc.

Qual a melhor opção para sua empresa: inventário cíclico ou geral?

Isso depende muito de diferentes fatores e, claro, não é possível ter uma resposta única para todo tipo de operação.

O fato é que ambos os inventários são comumente aplicados na gestão de estoque de diversas empresas, cada qual atendendo às necessidades e especificidades dos seus processos.

Assim, podemos considerar, por exemplo, que uma empresa com estoque reduzido e com poucos itens armazenados pode optar pelo inventário geral e tirar proveito da agilidade e contagem única.

Por outro lado, empresas com estoques muito diversificados e com alto giro, certamente se beneficiam do inventário cíclico nas suas operações.

E quais as vantagens de um inventário cíclico?

O inventário cíclico permite uma maior qualidade de contagem, mais segurança nos resultados, agilidade no processo e na divisão de tarefas.

Melhora a qualidade na contagem

Sem dúvidas, a principal vantagem de um inventário cíclico para as empresas é a qualidade das informações coletadas com a contagem, tendo em vista a quantidade menor de itens e por ter uma equipe dedicada e treinada exclusivamente para contar esse estoque.

Na prática, isso reduz significativamente as possibilidades de erros e falhas, além de evitar retrabalhos e checagens extras.

Agrega mais segurança

Um outro destaque positivo do inventário cíclico é o controle de possíveis roubos, perdas ou desvios de mercadorias, que toda empresa é passível de registrar.

Afinal, as contagens são realizadas periodicamente e com frequência, o que garante controles mais apurados e um monitoramento de perto sobre ocorrências desse tipo.

Auxilia na tomada de decisões

Contar com um estoque organizado e devidamente contado proporciona processos mais transparentes e eficientes para a gestão.

Isso proporciona tomadas de decisão mais assertivas, possibilitando vendas mais inteligentes, eliminando erros entre o físico e o virtual, melhorando as projeções financeiras e reduzindo custos operacionais.

Contribui para a margem de lucro

Se o estoque de sua empresa consegue eliminar as discrepâncias entre o físico e virtual e reduzir os índices de erros e perdas de itens, a tendência é ter menos custos e agregar mais eficiência às suas vendas.

Em consequência disso, a margem de lucro de suas operações tende a crescer e proporcionar uma saúde financeira mais estável ao negócio.

Quais são os principais tipos de inventário cíclico?

Como ressaltamos, não há um só tipo de inventário cíclico e cabe a cada gestor reconhecer as necessidades e especificidades de sua empresa para adaptar o modelo mais adequado.

Dentre os tipos, temos:

Quais os cuidados essenciais em um inventário de estoque cíclico?

Apesar de agregar vantagens em relação a outros tipos de inventários, o modelo rotativo ou cíclico requer alguns controles e cuidados bem específicos, tanto durante o planejamento, como ao longo da execução das contagens.

Por isso, nós destacamos, também, algumas dessas precauções fundamentais. Confira!

E como um sistema WMS pode otimizar a sua contagem no inventário cíclico?

Indiscutivelmente, o sistema WMS é considerado o software mais amplo e completo para uma gestão de estoque eficiente.

Afinal, a ferramenta permite otimizar processos de ponta a ponta em um supply chain, desde a chegada dos itens às docas do armazém, até a sua devida expedição.

E todo esse controle baseado em dados variados de cada item estocado também permite agregar benefícios ao processo de inventário.

Assim, a sua empresa passa a ter controles apurados e até mesmo personalizados sobre todos os produtos, permitindo, por exemplo, considerar informações essenciais, como data de validade, nome do fornecedor, tipo de SKU, número do lote, entre outros durante a contagem.

Na prática, isso reflete em:

Essas são algumas dicas essenciais sobre o conceito de inventário cíclico e as principais vantagens desse modelo de contagem, que permite agregar mais acuracidade e controle sobre os itens no estoque físico e virtual.

E se você curtiu as dicas e quer saber como implementar esse modelo em sua empresa? Converse com um de nossos especialistas e agende uma apresentação do WMS da OnBlox.

Biscoitos Belma reduz até 90% do tempo em processos operacionais com WMS da onBlox

A Biscoitos Belma é uma empresa que produz biscoitos de marca própria e está localizada em Aparecida de Goiânia, região metropolitana de Goiânia, em Goiás. A empresa tem atuação em todo o território nacional, com presença forte nas regiões centro-oeste, norte e nordeste.

Com o objetivo de controlar os processos e ter mais rastreabilidade dos seus produtos, a empresa optou por investir em um sistema de gestão de armazém, ou Warehouse Management System (WMS).

Para isso, a Belma firmou uma parceria com a onBlox, uma empresa do Grupo Máxima especializada em soluções de logística para a cadeia de distribuição. Com a onBlox o cliente pode escolher pela implantação completa da plataforma de soluções para logística, ou por qualquer um dos blocos que atendam a sua necessidade atual.

Uma das principais dificuldades enfrentadas pela empresa, antes do uso do WMS, era realizar a gestão das etapas percorridas pelos produtos, desde a fase de manufatura até a armazenagem no depósito. Com a solução da onBlox, o gerente de TI da Belma, Thiago Dutra, aponta que conseguiram mais organização e eficiência nos processos.

Além disso, como a Belma atua no ramo alimentício, é necessário ter um controle de qualidade eficiente, que permita reverter possíveis danos em determinados lotes de produtos. Agora, ao conseguir rastrear a mercadoria, é possível saber qual foi o seu destino e tomar as medidas necessárias.

Com as funcionalidades oferecidas pela onBlox, a Belma busca otimizar a sua produtividade, reduzir seus custos de logística e aumentar a acuracidade do estoque, se preparando para o crescimento nos próximos anos.

Outro fator importante nesse processo é organizar as atividades para atender as necessidades de cada cliente atendido pela Belma. Existem empresas que estabelecem uma data de validade mínima para os produtos que vão receber e, antes, era despendido muito tempo para separar e encontrar esses produtos.

Esse processo foi otimizado e, com o uso do WMS, foi possível reduzir em até 90% o tempo dessas atividades. Dutra explica que “agora basta abrir o navegador, acessar o sistema e eu vejo as posições onde eu tenho que pegar o produto”. Dessa forma, é possível obter ganhos que refletem em todo o processo operacional.

Com o WMS da onBlox, o Centro de Distribuição (CD) da Belma inicia uma nova fase. Agora os processos são automatizados e monitorados em tempo real, o que permite aos gestores tomadas de decisões mais precisas e rápidas.

Diante das melhorias, a empresa espera obter maior rastreabilidade dos itens, com controle de portaria, múltiplos modelos de expedição e recebimento, controle das localizações dos produtos armazenados e melhor aproveitamento do espaço com a sugestão de endereçamento automática.

Além disso, o WMS da onBlox proporciona maior agilidade na separação de pedidos com o reabastecimento automático dos endereços de picking; maior monitoramento das operações com a gestão à vista nas telas de monitoramento, que permite apurar a produtividade da equipe em tempo real e rastrear possíveis interrupções na operação; e também avaliação do desempenho, através dos relatórios e KPIs gerados pela solução.

Com a onBlox é possível implementar uma gestão de armazém eficiente a partir das prioridades de cada empresa. O diretor da onBlox, Fabrício Santos, afirma que esse é um dos grandes diferenciais para que a logística possa avançar na cadeia de abastecimento e deixar de representar grandes custos na operação. “A logística não é um mal necessário, ela é um custo que deve ser controlado e o nosso propósito é dar as direções para que isso aconteça”, complementa Santos.

Como otimizar a conferência de produtos no estoque?

Conferência de produtos: saiba como fazer o seu estoque funcionar melhor. (mais…)

10 dicas para uma gestão de estoque inteligente

Saiba o que é necessário para construir um estoque inteligente dentro da sua empresa.

O estoque inteligente é aquele que permite que o gestor execute ações mais sofisticadas no seu negócio. Indo muito além de simplesmente receber e armazenar itens para a empresa, ele funciona como um ativo na busca por maior faturamento e lucro da companhia.

Não por acaso, um dos desafios mais difíceis de serem superados em qualquer organização é, justamente, o da gestão de estoque. Quando fica aquém das exigências, ela tende a ser um dos principais motivos para o insucesso comercial das companhias.

Em geral, é importante pensar na gestão de estoque como um elemento decisivo na construção de um negócio de sucesso. É por isso que reunimos, a seguir, as principais dicas para você começar a transformar os processos da sua empresa a partir da criação de uma gestão de estoque inteligente. Acompanhe.

1. Preocupe-se em ir além do funcional para ter um estoque inteligente

Seu estoque não precisa se resumir a um espaço com mercadorias no qual o controle é feito manualmente, aliás, não deve. É preciso contar com planejamento e controle, além de ferramentas úteis para lidar com diferentes fatores logísticos imprevisíveis. A ideia é que você entenda a gestão de estoque como um todo dentro do qual estão práticas como o rastreamento de produtos e a automação de processos, por exemplo.

Esse é um entendimento fundamental: você precisa ir além da simples tarefa de armazenar produtos, refletindo a respeito de soluções, sejam elas de curto, médio e longo prazo. É essa busca pela criação de um estoque mais estratégico para os seus interesses que deve ser o primeiro passo na criação de um estoque inteligente. E acredite: ela tende a fazer toda a diferença no resultado final do seu trabalho.

2. Entenda a importância da tecnologia na transformação do estoque

A sofisticação geralmente surge como consequência da inserção adequada de recursos tecnológicos nos mais diferentes tipos de negócio. Em relação a isso, não basta apenas investir em soluções caras e complexas: é preciso compreender de que formas a tecnologia pode se ajustar à realidade do seu negócio a ponto de otimizar o seu funcionamento.

E não é diferente quando pensamos no estoque. Para que esse seja um ativo realmente útil para os seus interesses, você pode contar com recursos como o software de gerenciamento de inventário, atribuindo a ele a missão de integrar as áreas que se conectam com as movimentações do estoque. Soluções desse tipo permitem, entre outros benefícios, o controle em tempo real dos processos, simplificando a ação da sua equipe e tornando a gestão de estoque inteligente.

3. Trabalhe com um inventário detalhado na sua empresa

A construção do inventário é essencial para mensurar a quantidade de produtos disponíveis no seu estoque. É ela que fará com que você mantenha o controle sobre os itens e dê produtividade à empresa. Essa contabilização de itens deve ser feita de maneira criteriosa, se possível, por especialistas via softwares para que você tenha como avaliar se o investimento realizado na aquisição dos produtos está de acordo com os resultados e se é necessário agir no sentido de girar o estoque por meio de ações promocionais.

Para fazer um inventário adequadamente e construir um estoque inteligente você precisa se concentrar em fazer uma listagem completa dos produtos que tem armazenados no estoque da sua empresa, com o intuito de não apenas identificá-los, mas também classificá-los e determinar os valores de cada um.

→ Clique aqui e descubra como realizar um inventário de estoque de forma efetiva!

4. Pense na padronização para criar um estoque inteligente

Para que o seu inventário seja realmente eficaz, nada melhor do que especificar os produtos de acordo com critérios claros. A ideia é que o controle seja o mais simplificado possível. Para tanto, comece a pensar nas especificações de acordo com:

É útil também criar rótulos para tornar o estoque inteligente, além de trabalhar com adesivos específicos para cada produto. Isso ajudará você a localizá-los mais facilmente depois, permitindo que não dependa de um mesmo profissional responsável pela organização toda vez que precisar encontrar os itens no estoque.

5. Tenha um registro detalhado e acompanhe sempre

Se você registrar os dados a respeito dos produtos assim que eles chegam, sua validade, bem como informações a respeito de lote, código, entre outros, você terá meios para fazer a devida checagem dos itens de acordo com sua padronização.

É importante também que você defina datas para fazer a revisão desses dados e assim evitar problemas como a perda de produtos perecíveis quando seu prazo de validade é expirado, algo comum entre empresas que não sofisticam esse controle.

Isso ajuda muito a sua empresa a evitar desperdícios e, mais importante, faz com que toda a organização dos produtos em estoque se torne mais racional. Para tanto, você pode contar com recursos sofisticados como softwares específicos para esse tipo de atividade.

6. Defina práticas para a reposição de mercadorias

Vale lembrar que quanto maior for a capacidade da sua equipe de identificar demandas e lidar com a reposição dos produtos em estoque, menores serão as chances de a sua empresa enfrentar problemas. Por isso, é importante adotar medidas para tornar os processos de reposição mais ágeis no dia a dia e criar um estoque inteligente.

Você consegue esse tipo de diferencial quando começa a analisar os resultados dos procedimentos na sua empresa. É interessante trabalhar com registros porque assim você terá como saber, entre outras informações:

A partir dessa análise você terá como se organizar em função de práticas mais racionais para a sua equipe fazer a reposição.

7. Entenda que seus colaboradores representam ativos para a sua empresa

O grande diferencial de empresas dominantes no mercado certamente está na forma como elas preparam seus funcionários para práticas de rotina.

Treinamentos são essenciais para tornar os processos mais simplificados, sejam quais forem. A ideia aqui é investir para dar o devido entrosamento à sua equipe, além de domínio a respeito dos procedimentos.

Isso fortalece as relações profissionais e gera agilidade nos processos. Pense que um colaborador que já fez 10.000 vezes determinado procedimento pode até errar, mas sua incidência de erro tende a ser significativamente menor do que a de um iniciante. Isso sem considerar problemas como a falta de orientação a respeito de práticas mais complexas que envolvem a tomada de decisão diante da reposição de produtos. Por isso, invista em treinamentos para garantir a qualidade do trabalho de sua equipe e tornar o estoque inteligente.

8. Conheça sistemas de gerenciamento de estoque

Siglas como FIFO, LIFO e FEFO devem fazer parte da vida de quem lida com o estoque empresarial. Esses termos são muito comuns em logística e abreviam palavras em inglês. No caso, FIFO vem de First in, First Out, LIFO, de Last-In, First Out e FEFO, de First Expire, First Out. Em resumo, todas elas se referem ao tipo de controle da movimentação do estoque.

Assim, o método FIFO é uma estratégia de gestão de estoque que estabelece uma regra para a movimentação dos produtos de acordo com a ordem de chegada. Assim, quem chegou primeiro deve sair antes. A ideia aqui é que não haja uma diferença significativa de custo entre o que é passado para o consumidor e o chamado estoque remanescente.

Já o método LIFO inverte essa lógica. Neste caso, a estratégia é fazer com que o produto que chegou a menos tempo seja despachado primeiro. E por que isso faz sentido? Porque é possível pensar em outros benefícios para a empresa além da questão financeira envolvendo essa diferença entre a mercadoria vendida e o estoque remanescente.

FEFO, por sua vez, é um modelo em que os produtos mais próximos de terem seu prazo de validade expirado precisam ser despachados antes dos demais, independentemente do tempo em que estão em estoque.

No geral, todos esses métodos são úteis para a lógica empresarial, quando se busca a criação de um estoque inteligente, mas desde que sejam aplicados de acordo com as características e necessidades de cada organização.

Leia também → FIFO, FEFO, LIFO: como usar no controle de estoque?

9. Saiba identificar o melhor sistema para a sua empresa

A melhor forma de escolher o sistema certo é conhecendo as peculiaridades de cada um deles. O método FIFO, por exemplo, é bastante recomendado para giros de estoque mais dinâmicos, considerando elementos como o prazo de validade dos itens. Produtos alimentícios e medicamentos, por exemplo, são melhor controlados dentro dessa metodologia, pois não devem permanecer tanto tempo parados. Uma vantagem considerável neste modelo é permitir às empresas maior rentabilidade considerando o balanço patrimonial, uma vez que os níveis de produção tendem a acompanhar as demandas do mercado.

Já o método FEFO tem como foco o controle mais rigoroso da data de validade dos produtos, sendo mais recomendado para aqueles itens que apresentam duas características marcantes:

Neste caso, também há o diferencial em termos de variação de preços. Como o giro é mais rápido, a tendência é que mesmo eventos como a inflação não causem impactos tão severos na empresa que trabalha com esse método.

O LIFO é útil para empresas que trabalham com itens que apresentam prazo de validade mais longo e contarem com maior resistência ao tempo. Seguindo esse método, os produtos podem ser armazenados nas prateleiras, de maneira que as novas aquisições sejam colocadas sempre na frente, o que consequentemente fará com que saiam primeiro. O que justifica isso são as próprias características do produto, que permitem ao empresário atuar de maneira estratégica em relação a seus ativos no estoque. Geralmente, o LIFO é utilizado em estoques de grande rotatividade.

WMS é pra você? Assista ao video abaixo e descubra!

10. A importância de um WMS na construção de um estoque inteligente

WMS nada mais é do que uma ferramenta que consegue auxiliar a gestão em diferentes processos logísticos, tendo como um de seus diferenciais a redução de tempo entre a venda e a chegada do produto ao estabelecimento. Com ele você consegue coletar os dados e cruzá-los em tempo real.

Sigla para Warehouse Management System, ou Sistema de Gerenciamento de Armazéns em português, o WMS é uma tecnologia que simplifica a criação de um estoque inteligente dentro das empresas, a partir de uma melhor organização dos processos logísticos e da própria cadeia de produção.

A realidade é que se você entende que seus processos precisam de maior agilidade e precisão não só em relação ao estoque, mas sim ao longo da cadeia de produção como um todo, então precisará criar meios para que a informação seja o diferencial nas operações logísticas da sua empresa.

Pense na importância de contar com informações precisas no seu processo de armazenagem e como isso pode ser prejudicial quando você tiver que tomar decisões importantes ou mesmo quando um de seus colaboradores precisar prestar atendimento qualificado a um cliente.

É nesse sentido que um sistema WMS se faz importante dentro da cadeia de suprimentos, pois é ele que pode auxiliar na melhora do processo de armazenagem por meio de um aperfeiçoamento do fluxo não só de materiais como também de informações.

Consequentemente, todo o processo produtivo contará com operações mais ágeis por conta de um melhor aproveitamento dos recursos e da mão de obra disponíveis. O resultado final é um conjunto de informações precisas que permitirão à gestão uma melhor tomada de decisão sempre que isso for necessário.

O estoque inteligente e o futuro da sua empresa

Enfim, uma gestão de estoque inteligente é algo que vai além da adoção de um outro recurso. Para que ela aconteça é preciso pensar no processo como um todo, dando ao estoque da empresa um papel de protagonismo dentro da cadeia de produção.

Para tanto, não existe segredo: é preciso entender o momento em que vivemos e como as novas tecnologias podem ser inseridas dentro de um contexto organizacional planejado.

Trabalhar com informações de maneira criteriosa e promover uma gestão estratégica é o que pode fazer com que a inteligência apareça naturalmente no seu negócio.

Por fim, procure inserir as dicas aqui apresentadas na sua realidade que você terá como desenvolver uma gestão de estoque inteligente e extrair melhores resultados de seus processos produtivos.

Agora que sabe como fazer uma gestão de estoque inteligente, saiba também sobre curva ABC e como ela pode ser útil para o seu negócio.

5 dicas para melhorar separação e expedição de pedidos

Saiba mais sobre como fazer a separação e expedição de pedidos corretamente na sua empresa.

Sempre que pensamos em processos logísticos, precisamos ter em mente os critérios que podemos adotar, pois eles são necessários para a otimização das operações. Do contrário, não há como controlar a eficiência das medidas. É nessa lógica que a separação e expedição de pedidos precisa ser pensada. Quando ela é adotada de maneira racional, acaba sendo muito mais fácil evitar imprevistos e, consequentemente, prejuízos.

É por isso que reunimos 5 dicas que, certamente, poderão ajudar você a melhorar a separação e expedição de pedidos na sua empresa. Fique atento a elas para garantir um trabalho otimizado para a sua equipe e, consequentemente, uma maior qualidade às suas entregas.

1. Comece entendendo a importância da agilidade nos processos

Se a sua empresa quer atuar de maneira realmente profissional em relação à separação e expedição de pedidos, então ela precisa garantir o controle das informações para aumentar a agilidade na relação com clientes e distribuidores.

Em relação a isso é preciso considerar que os produtos têm um ciclo de produção e atividade dentro da empresa, algo que influencia em seu preço final. Assim, quando os processos são rápidos e eficientes, a tendência é que a empresa tenha como criar um diferencial interessante na diminuição do ciclo de produção dos produtos, podendo se tornar mais atrativa do ponto de vista comercial. Com boa rotatividade de mercadorias, o fluxo se torna mais dinâmico.

É por esse motivo que é tão importante pensar na agilidade dos processos de separação e expedição de pedidos, ou seja, no tempo em que o produto permanecerá sob a guarda da empresa e de como se dará esse processo. Menos é mais: a ideia é que o setor de logística tenha como controlar as entradas e saídas de maneira estratégica, fazendo com que o menor tempo gasto se configure em preços melhores.

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2. Prepare-se para fazer a separação e expedição de pedidos com eficiência

É preciso se organizar para a separação e expedição de pedidos na sua empresa. Para tanto, comece garantindo que o setor de logística trabalhe de maneira eficaz no que diz respeito ao que entra no armazém da empresa.

Com eficiência na separação de pedidos, a incidência de erros costuma ser menor. Por isso, tenha clareza na definição do destino dos lotes, fazendo o devido registro de dados gerados na operação. Vale destacar que a informação gerada pode guiar suas futuras atividades, para que você tenha como redefinir como se dará a organização do armazém, a disposição dos produtos em estoque, a lógica por trás das reposições, entre outros, de acordo com a realidade do negócio.

Fundamental nesse processo de separação e expedição de pedidos é contar com profissionais treinados e que saibam trabalhar com informações para extrair o máximo delas para a empresa. Somente assim será possível adotar medidas para aperfeiçoar as operações.

3. Recorra à informatização no processo de separação e expedição de pedidos

Quando a parte logística da empresa se dedica a encontrar soluções para sofisticar seus processos de separação e expedição de pedidos, acaba sendo natural que ela encontre recursos para serem alinhados às técnicas e estratégias que porventura já vem sendo utilizadas. Essa é uma maneira inteligente de adotar a tecnologia, colocando a informatização à disposição de uma lógica empresarial já existente. A ideia é simplificar o trabalho dos operadores, de maneira a evitar erros e controlar adequadamente os diferentes dados e informações que são gerados.

Existem vários exemplos de como isso pode ser feito. Programas que facilitam e dinamizam tarefas são úteis para amenizar a incidência de erros humanos e diferentes tipos de falhas ao longo dos processos. Com o controle por código de barras, por exemplo, os responsáveis têm como localizar os lotes que estão guardados, assim como conferir as informações referentes a eles.

Vale a pena contar com um sistema que faça a devida separação e expedição de pedidos de maneira automatizada porque assim a sua empresa tem como fazer uma troca rápida de dados e envio de documentos e informações, assim como garantir o seu melhor recebimento. No fim, você reduz o tempo de execução das atividades, tendo como reduzir custos no processo.

O segredo é alinhar a tecnologia ao trabalho da sua equipe. Reforçamos que é fundamental que ela esteja alinhada com os interesses da sua empresa para que, em consequência disso, as soluções adotadas surjam como diferenciais. Sem isso, mesmo os mais sofisticados dos sistemas podem gerar erros.

Em resumo, o caminho é qualificar a equipe e investir em tecnologia para simplificar sua ação no dia a dia.

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4. Entenda melhor como pode ser feita a armazenagem

Em resumo, as empresas podem escolher entre fazer a armazenagem de seus produtos adotando um modelo próprio, contando com uma estrutura de armazém próprio ou locado, ou recorrendo à terceirização, quando ela contrata os serviços um operador logístico.

Essa escolha depende de cada organização e suas limitações. Em casos em que a complexidade das operações é alta e a companhia não conta com recursos para investir na construção de uma logística mais sofisticada, o ideal é optar pela terceirização, entretanto, quando a logística precisa ser mais estratégica para a empresa, acaba sendo mais interessante investir na montagem de seus próprios recursos.

O modelo escolhido certamente gera impactos nos resultados empresariais, sendo possível que uma escolha errada afete toda a produção da companhia e exija uma posterior modificação em toda essa estrutura.

De qualquer forma, é preciso criar estratégias de movimentação para os itens, considerando os principais processos de armazenagem, que são o recebimento, a armazenagem propriamente dita, a separação e expedição de pedidos. É aqui que começamos a nos aprofundar na separação e expedição de pedidos, pois elas são fases dentro desse processo mais amplo.

Falaremos sobre isso mais detalhadamente na sequência, para então nos aprofundarmos nas soluções que podem ser adotadas para melhorar os processos e ajudar a empresa a gerar resultados com um melhor trabalho do departamento de logística.

O recebimento

Como visto, quando pensamos no trabalho com informações, precisamos ter atenção à forma como é feito o recebimento das mercadorias. Deve-se ter um cuidado especial com a conferência de acordo com a quantidade dos produtos recebidos, a inspeção e a identificação de cada mercadoria.

É fundamental organizar os materiais recebidos e em seguida fazer um processo de conferência cega, no qual não é possível saber o que deve ser conferido. Isso tende a amenizar a incidência de erros na operação, uma vez que tira o funcionário da zona de conforto nessa atividade. O ideal é que posteriormente à conferência cega, seja feita uma comparação entre aquilo que aparece na nota fiscal e o que foi registrado.

Vale lembrar que nesse processo de conferência é possível coletar dados adicionais dos produtos, tais como seu estado de conservação, o lote, a validade, a fabricação e também o número de série. Isso pode ser aperfeiçoado se a empresa contar com soluções tecnológicas.

Já a inspeção precisa avaliar se existe algum tipo de dano nos produtos, como avarias ou inconformidade com o que foi pedido. Uma possibilidade para uma grande quantidade de itens é fazer a coleta de uma amostra do produto para uma avaliação mais minuciosa para então dar sequência ao processo de armazenagem dos demais.

Quanto à identificação de mercadorias, é preciso considerar o código de barras e tomá-lo como referência para as futuras movimentações ou contagem dos produtos, indo da fase de entrada até a de expedição.

Essa é uma tarefa que pode ser realizada de maneira manual, como acontece na maioria das vezes em empresas de pequeno porte, entretanto, na medida que a companhia vai contando com uma estrutura mais sofisticada, acaba sendo um diferencial contar com controles de movimentação de mercadorias mais avançados, exercidos por softwares com altos níveis de automação. A ideia é colocar os algoritmos à disposição da sua empresa para que eles se responsabilizem pela devida identificação dos itens.

A armazenagem

Feita a conferência e a identificação de mercadorias, deve ser iniciado um novo processo, que é o de alocação dos produtos nos locais adequados. Nesse processo é importante diferenciar o que chamamos de endereço daquilo que chamamos de alocação. O endereço é apenas o local de armazenamento das mercadorias, enquanto a alocação é o processo no qual o objetivo é definir o endereço ideal para o armazenamento de acordo com critérios. Assim, pensando em formas de fazer a alocação de maneira criteriosa, a armazenagem pode ter atuação mais estratégica em termos de produtividade para a empresa.

Com a mercadoria alocada no endereço de destino, ela passa a ficar à disposição pelo departamento responsável, sendo finalmente considerada no saldo de estoque. Com o coletor de dados é possível identificar a movimentação de mercadorias pelo código de barras e sofisticar o trabalho com o inventário, que pode ser de dois tipos, o cíclico e o geral. O cíclico deve ser feito com uma periodicidade curta, considerando determinadas mercadorias em estoque, enquanto o geral se dedica a tudo, sendo realizado anualmente.

Leia também Endereçamento de estoque: Dicas para fazer na sua empresa 

A separação

Entendendo a importância do recebimento e da armazenagem nesse processo, finalmente chegamos ao ponto em que podemos nos aprofundar na separação e expedição de pedidos.

A realidade é que a separação das mercadorias precisa ser planejada. E para tanto é possível contar com regras de separação que podem ser por diminuição de número de visitações, shelf life, entre outras.

É importante que a definição seja feita corretamente, pois em casos de erros a produção pode ser afetada em virtude de interrupções na linha de produção e atrasos nas entregas. Uma forma de evitar que isso aconteça é estudar as operações de maneira criteriosa, considerando suas exigências e características para então criar uma estratégia para separação, que pode ser feita manualmente ou de maneira automatizada.

Com recursos como os coletores de voz, por exemplo, é o operador que se dirige até o endereço da mercadoria e traz determinada quantidade de produtos até uma área de conferência para então as mercadorias irem para a área de expedição.

Já no trabalho com o chamado Picking by light, existe um processo de separação por automação no qual há alto nível de fracionamento e embalagens lineares, onde se usam estruturas especializadas.

Também é importante destacar a necessidade de considerar as sazonalidades de vendas, ou seja, as épocas em que as vendas tendem a ser maiores ou menores do que em períodos normais. Quando a operação não está devidamente organizada para lidar com volumes de separação de características sazonais sem que precise aumentar o tempo de separação das mercadorias, então a tendência é que ela tenha problemas, já que não terá como fazer a expedição das mercadorias no mesmo tempo de expedição de períodos que não são sazonais.

A expedição

A expedição é a etapa operacional que finaliza o processo de armazenagem e é nela que são realizados os processos de conferência e despache das mercadorias para a empresa que se responsabiliza pelo transporte.

Em casos em que a empresa que opera a armazenagem não é a responsável pelo transporte, então a responsabilidade sobre as mercadorias é dela até o momento da entrega à transportadora. Já no caso em que a responsável pela operação da armazenagem é também a responsável pela distribuição das mercadorias até seu ponto de destino, então ela precisa trabalhar no planejamento, na execução e também no controle das diferentes etapas de transporte.

O processo de conferência pode ser feito de maneira manual ou então automatizada, com recursos como o coletor de dados que verifica cada volume ou via sistemas, neste caso, com maior intolerância a incidência de erros e diminuição significativa de falha humana.

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5. Saiba como melhorar a separação e expedição de pedidos na sua empresa

Como visto, a separação de pedidos, ou picking, em inglês, representa uma parte importante no processo de armazenagem empresarial. Na realidade, ela é responsável por concentrar o maior volume de recursos empresariais, comprometendo assim, boa parte dos custos operacionais. Por isso é importante estabelecer critérios para ter uma operação de separação e expedição de pedidos mais eficiente. Isso diz respeito não só à adoção de tecnologia, mas ao estabelecimento de práticas tidas como ideais. Confira dicas para fazer isso corretamente.

Separe um momento para acompanhar a separação e expedição de pedidos

É preciso ter atenção a eventuais fontes de improdutividade no seu armazém. Para identificar isso você pode reservar uma semana, por exemplo, apenas para acompanhar o trabalho realizado pelos operadores, bem como o fluxo documental. A ideia é que um profissional responsável consiga visualizar o trabalho na prática para entender se há algum tipo de problema no dia a dia. Isso diz respeito à verificação da quantidade de vezes que o separador vai em busca de um item e não o encontra, ou às interrupções que surgem na execução das tarefas.

Essa observação é importante porque é um primeiro passo para que você tenha como implementar medidas e melhorar o desempenho da equipe.

Pense em formas de aumentar a produtividade

Quanto menores são os deslocamentos, maior tende a ser a sua produtividade na separação e expedição de pedidos. Por isso é preciso pensar em meios para reduzir o tempo de cada viagem, fazendo com que o deslocamento não interfira na qualidade do processo como um todo.

Sendo assim, aposte em soluções como a criação de um estoque de separação avançado, com uma área para a separação de caixas abertas e fechadas. Isso ajuda a dar dinamismo aos procedimentos, além de melhorar a produtividade.

Utilize critérios ABC para endereçamento

Considere a velocidade de giro dos itens com os quais trabalha. Os que têm maior velocidade podem ser alocados em áreas mais próximas do local em que os pedidos devem ser consolidados, com prioridade em relação aos de giro médio que, por sua vez, podem ter prioridade em relação aos giros baixos.

Pensando em formas de dar dinamismo às operações de separação e expedição de pedidos, essa lógica na disponibilidade dos ativos tende a interferir positivamente na produtividade, pois terá como base a frequência de saída dos produtos.

Assista ao vídeo abaixo e saiba como utilizar a curva ABC para a gestão de estoque e comercial!

Diminua os riscos de erros no dia a dia da equipe

Ao estocar mais de um item na separação de pedidos você terá que dar aos separadores um tempo a mais para que façam a devida checagem dos materiais requeridos.

Será necessário abrir as caixas e retirar unidades, o que envolve gasto de tempo e exposição a erros. Por isso pode ser interessante contar com ferramentas visuais para ajudar o separador nas operações. Trabalhe com soluções como ilustrações, por exemplo, que podem servir para orientar o profissional nos endereços de picking.

Crie ações que estimulem o bom trabalho dos profissionais

Outra maneira de investir na qualidade dos procedimentos de separação e expedição de pedidos é pensar em meios de valorizar o colaborador que conseguir resultados para a sua empresa. Nesse sentido, trabalhar com recompensas aparece como algo extremamente valioso. Você pode premiar aqueles que conseguirem executar seu trabalho com maior velocidade e eficiência, por exemplo.

Para tanto, a dica é investir em treinamento e implementar recompensas para a equipe quando ela apresentar os resultados mais próximos da orientação prestada. É interessante que você procure valorizar o coletivo e não apenas o individual.

Enfim, procure tornar o processo de melhora da separação e expedição de pedidos algo constante para a sua empresa. Isso dependerá de um controle mais atento dos processos, além da adoção de recursos que podem simplificar a ação da sua equipe.

Como reduzir as perdas de estoque?

Saiba como lidar com perdas de estoque e montar uma base para o crescimento do seu negócio.

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Vale a pena utilizar um coletor de dados WMS?

Saiba como um coletor de dados funciona e quais vantagens ele pode agregar dentro de um supply chain.

Em tempos de logística 4.0, o uso de ferramentas tecnológicas se torna indispensável em qualquer etapa de uma cadeia de suprimentos, incluindo, evidentemente, a gestão de estoque das empresas. Entre os exemplos mais comuns que podem ser citados dessa transformação digital no setor, vale destacar o advento do coletor de dados WMS: um equipamento imprescindível hoje em dia em qualquer armazém ou centro de distribuição moderno.

Se a sua empresa ainda insiste em operações manuais ou com ferramentas obsoletas, não deixe de conferir as vantagens que os coletores de dados podem proporcionar à sua gestão, e como eles operam na prática dentro do estoque.

Acompanhe e descubra todos os diferenciais dos coletores de dados.

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Afinal, o que é um coletor de dados WMS?

Como o próprio nome já sugere, um coletor de dados WMS é um equipamento tecnológico desenvolvido para "coletar dados" dos itens de um estoque e distribuir diferentes tarefas ao sistema de gerenciamento do armazém, nesse caso o Warehouse Management System.

Em geral, esse processo de coletar dados e enviar tarefas ao sistema opera em conjunto com a etiquetagem dos produtos do estoque, por meio do uso de códigos de barras, RFID, QR Code, entre outros.

Na prática, essas etiquetas - que explicaremos com mais detalhes - reservam inúmeras informações e dados daquele determinado produto, como peso, SKU, conteúdo, data de validade, número de lote, entre outros. Elas são automaticamente captadas pelo coletor de dados, o que permite ao operador rastrear, localizar, movimentar e separar os pedidos de forma estratégica, específica, sem erros e com muito menos retrabalhos.

Entre as inúmeras aplicações de um coletor de dados, podemos destacar as seguintes funcionalidades do equipamento na prática:

Leia também Voice picking: o que é e como funciona a separação por voz

E o que é o processo de etiquetagem no estoque?

Após a implementação de um sistema WMS e dos coletores de dados, seus produtos precisarão passar sempre por um processo de identificação por meio de etiquetas com códigos de barras ou RFID.

Como vimos, essas etiquetas possibilitam registrar inúmeras especificidades daquele produto, como numerações de lotes, prazos de validade, nomes dos fornecedores, entre outros.

Tudo isso possibilita ampliar a gestão do estoque e ter um controle muito mais apurado e diversificado dos produtos armazenados na empresa, reduzindo, assim, tempo e custo nas operações, aumentando acuracidade das tarefas dos operadores.

Esses códigos também seguem regras de normatização que são muito rigorosas, o que garante uma padronização de seu uso geral.

Entender o funcionamento prático dessa etiquetagem é fundamental para compreender como as operações de um armazém são realizadas no dia a dia. Por isso, a seguir, destacamos algumas informações úteis sobre os dois principais tipos de identificação de produtos. Confira!

Código de barras

Certamente, os códigos de barras são velhos conhecidos de todos. Afinal, eles estão presentes nos mais variados produtos nas prateleiras de mercado e, inclusive, podendo ser impressos diretamente nas embalagens.

Ao passar pelo caixa, o operador simplesmente aproxima essa etiqueta do leitor e o sistema do mercado automaticamente realiza a identificação, com preço, nome do produto, embalagem etc.

É seguindo exatamente esse modelo que o código de barras passou a integrar as cadeias de suprimentos na logística, auxiliando a identificação e outras inúmeras tarefas dentro do supply chain.

Ou seja, os produtos são identificados com esses códigos e os coletores de dados que integram o WMS permitem reconhecer essas informações e disparar diferentes tarefas aos operadores, tudo em questão de segundos.

Sob um olhar mais técnico, o código de barras consiste em uma impressão gráfica específica e padronizada internacionalmente, seja em uma etiqueta, seja diretamente no corpo da embalagem. Os padrões dessa impressão seguem, atualmente, o modelo de codificação EAN-13 e o EAN-128.

Quando essas barras são aproximadas do coletor de dados, automaticamente são interpretadas e enviadas ao sistema de gestão, que passa a ter controle total daquele produto ou tarefa a ser executada pelo operador.

Codificação RFID

Um outro exemplo de codificação que pode ser aplicado à identificação dos produtos de um armazém é o chamado RFID, também já amplamente comentado no mercado em geral, e que se baseia na implantação de um chip pequeno no produto a ser monitorado.

A grande vantagem do RFID em relação ao código de barras é que o coletor de dados WMS consegue captar as informações, independentemente da posição do produto. Ou seja, enquanto o código de barras precisa ser aproximado de forma horizontal ao leitor, o RFID consegue ser interpretado em diferentes posições.

Outro destaque do RFID aplicado à gestão de estoque é que esse sistema de identificação possibilita uma leitura em um raio de ação muito mais amplo, quando, por exemplo, há antenas especiais nos ambientes. Nesses casos, a leitura é feita de forma automática!

Qual a importância de usar códigos de barras ou RFID na gestão de estoque?

Como vimos, tanto o código de barras, como o RFID, são sistemas de identificação de produtos que possibilitam ampliar a capacidade de gestão em um armazém ou centro de distribuição.

Por mais que haja outras formas viáveis de controlar, monitorar e rastrear produtos em um estoque, indiscutivelmente, nada supera a eficiência e agilidade dessas etiquetas e do uso de um coletor de dados.

Sendo assim, podemos considerar a implementação desse sistema de identificação como uma transformação digital na forma de gerenciar armazéns hoje em dia, se tornando uma alternativa muito mais eficaz, inteligente e moderna para toda a cadeia de suprimentos.

Investir na etiquetagem dos itens de seu estoque e, consequentemente, na tecnologia dos coletores de dados e de um sistema WMS não se resume apenas em um processo de organização do armazém, mas também de uma otimização completa de todas as etapas do supply chain, proporcionando mais eficiência, produtividade, reduzindo custos, tempo de trabalho, erros e falhas, além, claro, de poder influenciar diretamente na experiências das entregas ao cliente final.

WMS é pra  mim? Assista ao vídeo abaixo e descubra!

Quais os principais benefícios práticos do coletor de dados?

Agora que vimos os principais diferenciais e aplicações possíveis de um coletor de dados em um armazém ou centro de distribuição com o sistema WMS, vale destacar alguns dos benefícios práticos que essa tecnologia visa proporcionar à gestão de estoque.

Aumento do controle do estoque

Hoje, sua gestão consegue apurar, em detalhes, tudo o que entra e sai de seu armazém? Além disso, quanto tempo é preciso para fazer essa apuração de forma manual ou por meio de planilhas convencionais?

A diferença do controle de estoque com o uso de coletores de dados e de um sistema WMS está justamente nesses quesitos de agilidade, rapidez das informações.

Afinal, a partir do cadastro prévio das informações dos produtos no sistema, a ferramenta passa a ter controle total desses dados, e não há possibilidade de erros ou de falhas na comunicação, em qualquer que seja a etapa da cadeia.

Redução de custos

Talvez, um dos maiores desafios na gestão de estoque seja a redução de custos operacionais. Afinal, qualquer operação envolve riscos e gastos, e cabe ao gestor encontrar formas de minimizar ou evitá-los.

Quando se trata de gestão de estoque, especialmente em grandes escalas, perdas de produtos, sistemas inadequados de picking e falta de controle na armazenagem costumam potencializar esse desafio e, muitas vezes, podem refletir em sérios prejuízos para o negócio.

Hoje, na prática, será que sua empresa consegue levar em consideração todas as especificidades do produto na hora de separá-lo para uma entrega? Ou seja, você considera o número do lote, a data de validade, o tipo de fornecedor ou qualquer outra informação com todos os itens?

Ainda que o tente fazer dessa forma, quanto tempo levaria para realizar a tarefa? Quais os riscos de erros e falhas? Qual o impacto desse trabalho manual no prazo de sua entrega?

Tudo isso é respondido, ou melhor, solucionado de imediato com a implementação de um coletor de dados.

Elimina erros e gargalos

Qualquer operação manual está passível de erros e gargalos dentro de um armazém e, consequentemente, isso pode refletir em atrasos nas entregas, custos extras, tempo de retrabalhos e até mesmo carregamentos errados e inadequados.

Indiscutivelmente, o uso do coletor de dados WMS possibilita eliminar qualquer tipo de erro ou falha na comunicação dos dados, além de melhorar a produtividade de toda a cadeia de suprimentos da empresa.

Isso reflete em operações mais dinâmicas, automatizadas e inteligentes, que vão proporcionar entregas mais rápidas e certas ao cliente final.

Mais acuracidade nos inventários

O processo de inventário é fundamental em qualquer gestão de estoque e, sem dúvidas, realizá-lo de forma manual ou com ferramentas obsoletas pode significar apenas perda de tempo e poucos resultados efetivos para o negócio.

Se sua empresa quer realmente otimizar os inventários e eliminar qualquer possibilidade de erro humano na contagem dos itens, o coletor de dados é uma solução perfeita.

Afinal, seguindo a mesma eficiência de uma operação de entrega, o sistema também é extremamente útil e eficaz para inventários, garantindo, assim, mais acuracidade, controle e rapidez nesse processo.

Aumento da produtividade da equipe

Outra vantagem atrelada ao uso do coletor de dados WMS na gestão de estoque é em relação ao aumento de produtividade das equipes internas. Afinal, a tecnologia permite automatizar a maior parte do trabalho humano e manual, eliminando, assim, as velhas pranchetas, cadernos e até mesmo planilhas de controle.

Com isso, sua equipe passa a se tornar muito mais eficiente e com tempo disponível para atividades mais importantes.

Leia também Grupo Rio Vermelho otimiza processo logístico em 50% com WMS da onBlox

Monitoramento completo da cadeia

Vale destacar que a etiquetagem dos produtos e o uso do coletor de dados não se resume unicamente na identificação e controle desses itens dentro de um armazém. As vantagens agregadas por essa tecnologia vão muito além disso, e permitem uma otimização completa de toda a cadeia de suprimentos, desde a identificação, também passando pelo rastreamento, localização, separação de pedidos até finalmente a expedição do material para a entrega.

Em outras palavras, o coletor de dados do sistema de gestão de estoque permite identificar cada produto que chega às docas de seu armazém, endereçar de forma correta para o estoque, rastrear e localizar dentro dos espaços, realizar o picking sem erros e ajudar a carregá-lo mais rapidamente no caminhão. Uma otimização de ponta a ponta em sua gestão!

Diversificação de dados e informações

Especialmente em estoques amplos e com grande variedade de produtos, o cadastro das informações e dados dos itens se torna essencial para a gestão eficiente.

Entre as inúmeras vantagens que um sistema WMS traz às operações, junto com os coletores, é a possibilidade de diversificação desses dados. Ou seja, sua empresa permite ampliar o controle individual de todo o estoque, de forma mais específica e focada nas necessidades de cada item.

Para exemplificar melhor, você conseguirá controlar determinado estoque a partir da data de validade dos produtos, enquanto outro produto pode ser gerido a partir do seu número de lote. Há inúmeras possibilidades de classificar seus produtos pelas especificidades necessárias, e um sistema WMS é capaz de identificá-las de imediato e sem erros.

Em resumo, essas são algumas das vantagens e benefícios que um coletor de dados pode agregar às operações de sua cadeia de suprimentos. Vale reforçar a ideia de que a implementação dessa tecnologia não visa apenas otimizar processos e etapas do supply chain, mas, também, tem influências diretas em outros resultados importantes do negócio, como a redução de custos, aumento da produtividade, eliminação de erros e, principalmente, a experiência positiva do cliente final.

Quer saber mais sobre como um sistema WMS, em conjunto com os coletores de dados, pode transformar todo seu supply chain e garantir ainda mais eficiência à sua gestão de estoque? Então, converse com um de nossos especialistas e agende uma apresentação de nossas ferramentas e soluções logísticas.

FIFO, FEFO, LIFO: como usar no controle de estoque?

Conheça melhor os métodos FIFO, FEFO e LIFO de armazenagem e descubra a melhor opção para seus estoques.

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