8 Cuidados para o armazenamento de produtos perecíveis

Com características específicas e cuidados redobrados, o armazenamento de produtos perecíveis é tarefa complexa e desafiadora para a gestão de empresas do setor alimentício.

Isso porque, muito além de investimentos necessários em tecnologias e infraestrutura de seus armazéns, estas companhias precisam, também, atender a inúmeras normas e procedimentos de segurança e qualidade para garantirem a integridade desses itens desde a cadeia de suprimentos até a mesa do consumidor final.

E justamente para entender melhor quais são essas especificidades do armazenamento de produtos perecíveis e quais cuidados as empresas do setor alimentício precisam estar atentas em seus Supply Chain, preparamos esse post sobre o tema, destacando algumas dicas e informações úteis. Acompanhe!

Afinal, o que difere o armazenamento de produtos perecíveis de outros itens?

Por se tratar de produtos mais frágeis ao tempo e ao ambiente, o armazenamento de perecíveis requer cuidados especiais, que nem sempre são precisos em outros itens.

Isso vai desde uma adequação ideal dos espaços do estoque, levando em consideração, por exemplo, questões como luminosidade, umidade e ventilação, até a manipulação recomendada para cada tipo de produto.

Sendo assim, há uma infinidade de cuidados necessários para o armazenamento de produtos perecíveis na logística e, claro, além das questões operacionais mais delicadas, isso demanda também mais investimentos em tecnologias, ferramentas, equipamentos e mão de obra especializada.

Por isso, ao se falar sobre armazenagem de perecíveis, ainda que os cuidados necessários possam variar de produto a produto, podemos dizer que, de uma forma geral, esse tipo de cadeia de suprimento deve se basear no conjunto de três pilares essenciais: tecnologia, infraestrutura adequada e especialização de mão de obra.

Quais os principais cuidados no armazenamento de produtos perecíveis?

Conforme destacamos acima, os cuidados com o armazenamento de produtos perecíveis na logística do setor alimentício podem ser variáveis de acordo com as especificidades de cada empresa.

No entanto, se trouxermos isso para um panorama geral, podemos mensurar alguns cuidados mais comuns para quase todo tipo de produto perecível.

Para exemplificar melhor, destacamos alguns fatores essenciais. Confira!

1. Método de armazenagem

O primeiro e talvez mais importante fator estratégico dentro de uma gestão de estoque de produtos perecíveis é a definição do melhor método de armazenagem desses itens.

Ainda que isso não seja uma regra geral, o modelo mais recomendado para a logística do setor alimentício é o FIFO (First In First Out), que na tradução literal para o português significa "Primeiro que Entra, Primeiro que Sai."

Com essa lógica, o método FIFO de armazenagem visa padronizar a movimentação interna do armazém, de forma a sempre priorizar a saída do item que entrou primeiro no estoque.

Na prática, isso permite criar um giro de estoque dinâmico e frequente, evitando, por exemplo, que alguns produtos permaneçam muito tempo estocados e acarretem problemas, como a perda de validade e desperdícios.

Por isso, o primeiro cuidado ao se levar em consideração ao armazenamento de produtos perecíveis é a definição e implementação desses métodos de armazenagem estratégica, que garantam uma movimentação mais adequada e com menos riscos.

Leia também: 3 dicas infalíveis para resolver o problema de estoque parado

2. Infraestrutura adequada

Outro fator fundamental entre os cuidados necessários com o armazenamento de produtos perecíveis é a infraestrutura disponibilizada no armazém e também no transporte desses itens.

Equipamentos como câmaras frigoríficas, contêineres refrigerados, caixas térmicas, recipientes especiais, entre outros, são apenas alguns exemplos comuns de infraestruturas necessárias em muitos casos no setor alimentício e que, nem sempre, são de conhecimento de outros setores, por exemplo.

Além disso, os espaços e sistemas de armazenagem desses itens nos centros de distribuição precisam levar em consideração fatores essenciais como luminosidade adequada, ventilação, temperaturas, umidade, riscos de contaminação e, em alguns casos mais específicos, até mesmo a presença de ruídos.

Para conseguir atender a tudo isso, é fundamental que a empresa realize estudos e planejamentos estratégicos, antes mesmo de escolher o layout e equipamentos necessários para o seu armazém.

3. Manipulação correta dos produtos

Um dos cuidados mais essenciais no armazenamento de produtos perecíveis é a manipulação destes itens, respeitando suas necessidades, especificidades e recomendações.

Isso vale tanto para o transporte de entregas, como para a própria movimentação interna no armazém.

Para isso, reforça-se a importância não apenas de equipamentos e maquinários adequados, como também da mão de obra capacitada e especializada no segmento.

Como dica, a criação de procedimentos e de políticas internas pode ajudar a padronizar e a reforçar as boas práticas sobre a manipulação destes produtos ao longo das operações.

Assista ao episódio #78 do MáximaCast e saiba reduzir os prejuízos com avarias e devoluções de mercadorias!

4. Atendimento às normas sanitárias

Um outro desafio comum na gestão de estoques no setor alimentício é a questão do cumprimento de normas sanitárias, que no Brasil, são definidas e orientadas pela Anvisa e outros órgãos fiscalizadores.

Para isso, é fundamental que o gestor tenha conhecimento pleno dessas regras e que busque, de forma transparente e eficaz, cumpri-las para se evitar penalidades, mas acima de tudo, para garantir a qualidade e a segurança dos produtos da empresa.

5. Controle de processos

Toda cadeia de Supply Chain requer controles apurados de seus processos, mas isso se reforça ainda mais quando tratamos de armazenamento de produtos perecíveis.

Desde o recebimento dos itens às docas do armazém, até o carregamento para a entrega final, há uma infinidade de etapas e cuidados a serem seguidos dentro da intralogística. E no caso do setor alimentício, esses controles passam a ser ainda mais detalhados e delicados.

Para exemplificar melhor, imagine um depósito de alimentos perecíveis com uma infinidade e variedade de itens sendo recebidos todos os dias. Para manter a integridade dos mesmos e evitar problemas como contaminações ou perdas de produtos por expiração de validades, os operadores precisam se atentar desde os endereços corretos na armazenagem, até a realização de um picking estratégico que considere datas, números de lotes, fornecedores e outras informações.

Realizar tudo isso de forma manual ou sem a definição de controles prévios, certamente pode acarretar gargalos ou mesmo em prejuízos incalculáveis para a gestão.

Sendo assim, mapear os processos e investir em ferramentas adequadas e capazes de monitorar e controlar cada item existente em seu armazém são estratégias indispensáveis na logística de produtos alimentícios.

6. Tecnologia de ponta

Aproveitando um pouco o gancho do tópico acima, controles mais apurados em estoques dinâmicos e com grande diversidade de itens só se tornam possíveis a partir de sistemas avançados para a gestão de estoque.

Para isso, o uso de um sistema WMS (Warehouse Management System) é o que há de mais completo e recomendado no mercado atualmente.

A partir das funcionalidades dessa ferramenta, somado ao uso de coletores de dados, seus operadores passam a ter controles totais de cada etapa do supply chain, desde a portaria, até a expedição.

7. Realização de inventários

Um ponto fundamental entre os principais cuidados com o armazenamento de produtos perecíveis é a realização frequente de inventários no estoque.

No entanto, apesar de ser uma prática recorrente e de conhecimento de praticamente todos os gestores, ainda é comum encontrar empresas insistindo em procedimentos manuais ou demorados para a contagem dos itens em suas prateleiras.

Na prática, além de demandar tempo, isso pode acarretar gargalos, retrabalhos e até mesmo erros, o que pode ocasionar em perdas de produtos, pedidos errados e até mesmo aumento de custos.

Da mesma forma que um sistema WMS ajuda a otimizar os processos da cadeia de suprimentos, ele pode ser aplicado também para agilizar e aumentar a acuracidade de seus inventários, operando sempre com base em dados previamente cadastrados no sistema e sem riscos de erros ou falhas de comunicação.

8. Mão de obra capacitadas

Por fim, outro cuidado imprescindível no armazenamento de produtos perecíveis que toda empresa do setor alimentício deve levar em consideração é a capacitação de mão de obra disponível em suas operações.

Isso pode ser trabalhado a partir de treinamentos, contratações diretas ou pela terceirização de parceiros estratégicos no mercado.

Quais os principais riscos inerentes ao armazenamento de produtos perecíveis?

Sabendo os cuidados necessários comuns na intralogística do setor alimentício, podemos destacar alguns dos problemas e riscos mais inerentes aos processos de armazenamento de produtos perecíveis.

São eles:

Qual a importância de otimizar os processos de armazenagem de perecíveis?

Levando em consideração todos os riscos destacados acima, buscar a otimização dos processos de armazenamento de produtos perecíveis visa, em primeiro lugar, evitar qualquer um desses tipos de problemas.

No entanto, a otimização da gestão de estoques vai muito além disso na prática. Afinal, ao conseguir cumprir com todos os procedimentos de segurança e qualidade que estes produtos necessitam e somar outros fatores como eficiência operacional de seu Supply Chain, certamente sua cadeia de suprimentos atingirá outros níveis de eficácia.

Para exemplificar melhor, listamos algumas das vantagens práticas em se otimizar a armazenagem de produtos perecíveis:

E como otimizar a gestão de estoque de produtos perecíveis?

Como vimos até aqui, os desafios do armazenamento de produtos perecíveis são inúmeros na logística do setor alimentício.

Dessa forma, reforçamos a ideia de que a otimização dos processos internos do Supply Chain é a estratégia fundamental para melhorar a qualidade e reduzir os riscos inerentes a essas operações.

Para isso, a soma de ferramentas tecnológicas adequadas, capacitação profissional e especialização é ponto crucial para o sucesso de qualquer empresa neste setor.

E no quesito tecnologia, indiscutivelmente a implementação e uso de um sistema WMS na gestão de estoque é fator imprescindível para a otimização de ponta a ponta de toda a cadeia de suprimento de produtos perecíveis.

Por meio do software, todas as questões abordadas ao longo do texto, como necessidade de controles mais apurados (como datas de validade, números de lote, tipo de SKU etc.) passam a ser automatizadas e podem ser personalizadas, conforme as exigências da operação.

Com isso, elimina-se riscos, perdas e custos ao longo do Supply Chain, além de agregar mais velocidade, segurança e qualidade aos processos.

Em resumo, essas são algumas dicas essenciais sobre os principais cuidados com o armazenamento de produtos perecíveis, em especial, na logística do setor alimentício. Como vimos, muito mais do que cumprir exigências e regras necessárias, a otimização desses processos permite agregar inúmeros valores à empresa, inclusive, garantindo mais qualidade e experiência na mesa do consumidor final.

Gostou do post? Quer saber mais dicas sobre otimização em processos logísticos? Então, aproveite para baixar nosso passo a passo de como organizar a sua logística de distribuição.

Rodízio de pneus: como e quando fazer nos caminhões?

Entenda a importância de realizar o rodízio de pneus na frota e, principalmente, como otimizar esse processo na prática.

Estar em dia com a manutenção da frota é papel essencial na rotina de uma boa gestão. No entanto, entre as inúmeras tarefas e responsabilidades que essa atividade demanda no dia a dia do motorista e da empresa, vale destacar uma de suma importância: o rodízio de pneus do caminhão.

Afinal, essa prática permite agregar uma infinidade de vantagens e benefícios ao veículo e ao condutor, desde o aumento da vida útil do pneu, até a economia e desempenho durante a condução.

Apesar dos gestores terem ciência disso, muitas vezes, na prática, falta tempo ou controle adequado para realizar um rodízio de pneus de forma eficiente nas empresas.

E é justamente sobre isso que vamos falar ao longo desse material, destacando informações úteis e conselhos práticos de como implementar uma estratégia eficaz de rodízio de pneus em sua gestão de frotas.

Afinal, o que é o rodízio de pneus de caminhão?

Quem depende do caminhão para sua logística e reconhece a importância de uma boa gestão de frotas na rotina da empresa, certamente já ouviu falar - ou até mesmo já realizou - o rodízio de pneus em seus veículos.

Na prática, o rodízio de pneus nada mais é do que uma rotina de trocas periódicas dessas peças no caminhão, mais exatamente uma mudança de posição dos componentes entre si. Ou seja, em outras palavras, é tirar um pneu de um dos eixos e recolocá-lo em outra posição, visando principalmente equilibrar o desgaste da borracha por igual e evitar que um pneu consuma mais que os outros, por diferentes motivos.

Isso é recomendado, tendo em vista que cada pneu do caminhão está exposto a condições diferentes, sofrendo, assim, atritos variados em cada posição.

Por que realizar o rodízio de pneus no caminhão?

Como vimos, o principal intuito de realizar o rodízio de pneus no caminhão é evitar desgastes desiguais da peça ao longo de seu uso.

No entanto, se pararmos para mensurar os motivos que assuntam essa necessidade nas empresas, conseguimos destacar uma série de fatores que, inevitavelmente, aumentam o desgaste irregular dos pneus. São eles os principais:

Excesso de carga

Sobrecarregar o veículo durante as entregas está longe de ser uma estratégia recomendada na logística, ainda que, à primeira vista, isso pareça vantajoso para a redução de custos.

Afinal, se analisarmos ao longo prazo, veremos que a prática tende a diminuir o desempenho do veículo, forçar o motor, aumentar os riscos de manutenção, acidentes e, obviamente, desgastar os pneus mais do que o esperado.

Além disso, a sobrecarga do caminhão pode acarretar um desequilíbrio interno da carga, demandando mais peso para algumas partes e, consequentemente, consumindo mais a borracha dos pneus de alguns eixos.

Qualidade das estradas

Quem trabalha com logística no Brasil sabe o quão desafiador é cruzar algumas estradas nacionais, vista a qualidade do asfalto e a distância a ser percorrida.

Ainda que esses fatores não dependam diretamente das ações da gestão de frotas, cabe ao gestor e ao motorista prezarem ao máximo pela conservação e os cuidados com o caminhão nessas rotas.

Mesmo assim, buracos, lombadas, estradas de terra, asfaltos desgastados e outros inúmeros problemas recorrentes da malha rodoviária brasileira sempre estarão presentes nos trajetos dos caminhoneiros - e, portanto, sempre serão motivos para a realização de novos rodízios de pneus nas empresas.

Má condução

Outro fator que aumenta a necessidade do rodízio de pneus no caminhão pode estar atrelado à má condução do motorista, evidentemente somado aos demais aspectos já citados nos tópicos anteriores.

Ou seja, excesso de velocidade, freadas bruscas, falta de cuidado e atenção nas estradas são apenas alguns exemplos que, inevitavelmente, demandam um consumo mais rápido dos pneus do veículo.

Por isso, antes de implementar um rodízio de pneus eficiente na empresa, o indicado é focar em treinamentos, conscientização e, também, na criação de políticas de frotas bem claras e detalhadas.

Falta de manutenção

A manutenção - tanto preventiva, como corretiva - é fator essencial dentro de uma gestão de frotas. Portanto, quando não há um cronograma bem definido ou mesmo quando as manutenções são realizadas de forma inadequada, a tendência é que o desempenho do veículo caia gradativamente, e algumas de suas peças tenham um consumo mais elevado do que o recomendado.

Isso engloba, claro, a questão dos pneus. Ou seja, se o veículo apresenta problemas mecânicos com frequência e isso afeta diretamente a velocidade ou força despejada do motor, é muito provável que outras peças aumentem seus desgastes por conta disso, incluindo os pneus.

Logo, estar em dia com a manutenção da frota visa não apenas garantir um bom desempenho do carro, mas também agrega economia, segurança e, principalmente, eficiência no funcionamento das peças.

Qualidade dos pneus

Por fim, um outro fator que interfere diretamente na necessidade de um rodízio de pneus no caminhão é a qualidade dos pneus utilizados. Afinal, hoje, há uma infinidade de marcas e modelos de pneus, cada qual com características, resistência e durabilidade diferentes.

Sendo assim, ao utilizar componentes de baixa qualidade, a tendência é que o rodízio de pneus se torne ainda mais frequente e demande prazos menores para a troca.

O mesmo vale para pneus de qualidades diferentes em cada eixo. Ou seja, aqueles de menor resistência certamente vão consumir a borracha de forma mais rápida do que os demais, podendo, inclusive, tornar o rodízio uma estratégia ineficiente e precisando trocar a peça por uma nova.

Ouça o MáximaCast e saiba tudo sobre a redução de custos com a frota!

Qual a importância de realizar o rodízio de pneus na logística?

Vistos os principais motivos para a implementação do rodízio de pneus nas empresas, é importante destacar que a estratégia não visa unicamente aumentar a vida útil das peças, mas também agregar valores diretos às operações e entregas.

Ou seja, dentro de uma gestão de frotas estratégicas, o rodízio de pneus precisa levar em consideração uma série de outros benefícios e vantagens que vão proporcionar mais eficiência em sua logística, como:

Redução de custos

Quanto sua empresa gasta com compra de pneus para o caminhão? Sem dúvidas, um rodízio de pneus realizado com o devido controle e uma programação estratégica das trocas permitiria reduzir consideravelmente esses custos.

Segurança

A questão da segurança é outro fator primordial dentro da gestão de frotas, e o rodízio de pneus está atrelado diretamente a isso. Imagine, por exemplo, perder uma carga inteira ou até mesmo colocar a vida do motorista e de outras pessoas em risco por um simples pneu estourado na operação.

Prezar pela integridade e segurança das pessoas e materiais transportados é aspecto básico e primordial de qualquer empresa de logística.

Economia de consumo

Há inúmeros fatores que podem influenciar o aumento de consumo do combustível no seu caminhão, entre eles o desempenho dos pneus.

Calibração inadequada e pneus desgastados, somados a outros aspectos, são apenas alguns exemplos do que pode interferir e acarretar um consumo mais elevado de combustíveis e óleos lubrificantes nas suas operações.

Logo, ainda que suas manutenções mecânicas estejam em dia, o rodízio de pneus pode agregar no desempenho e economia de seus veículos.

Desempenho da condução

Além de todas as vantagens já destacadas, o rodízio de pneus também agrega mais desempenho à condução do motorista, evitando, por exemplo, problemas comuns na direção, como ruídos, acidentes, direção puxando para o lado, derrapagens, entre outros.

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Como deve ser feito o rodízio de pneus no caminhão?

Na prática, no rodízio de pneus é feita a troca de posição de cada componente, conforme uma série de fatores importantes.

Por exemplo, é preciso levar em consideração, pelo menos, os seguintes aspectos:

Tudo isso pode ter interferência direta no consumo e desgaste de cada pneu e, portanto, cabe ao mecânico e ao gestor de frotas conhecerem bem seus carros e acompanharem a rotina desses componentes.

Em geral, a troca dos pneus é realizada para equilibrar o desgaste das peças e evitar que um lado consuma mais que o outro, demandando, assim, a substituição mais rápida e cara do componente.

Logo, na prática, se alguns pneus estiverem, por exemplo, mais desgastados do lado esquerdo, a ideia é mudar a posição dos mesmos para que comece a usar mais o lado direito.

O mesmo vale, por exemplo, quando os pneus traseiros apresentam maior consumo que os dianteiros.

Uma prática comum também de rodízio de pneus de caminhão é deixar as peças mais desgastadas nos eixos suspensos, sendo utilizadas apenas quando o veículo está completamente carregado.

E quando deve realizar a troca de pneus do caminhão?

Apesar de haver uma indicação generalizada para a troca dos pneus a cada 10 mil quilômetros rodados, na prática, isso é muito variável e vai depender de todos os fatores que abordamos até aqui.

Por exemplo, estradas em má condição, somadas a uma condução inadequada do motorista, podem acarretar um consumo muito maior do pneu, mesmo antes de completar essa quilometragem.

Logo, o rodízio de pneus deve ser considerado tarefa variável dentro de cada gestão de frotas, sendo acompanhado de perto pelo mecânico, motorista e gestor.

É possível estipular um cronograma de manutenções e trocas periódicas pré-definidas, ou mesmo criar uma rotina de inspeções diárias para avaliar a necessidade do rodízio antes de iniciar uma operação.

Sendo assim, o rodízio de pneus é algo completamente flexível e personalizável às necessidades e características de cada empresa.

E como otimizar o rodízio de pneus em sua gestão de frotas?

Até agora destacamos uma série de vantagens, motivos e dicas de como realizar o rodízio de pneus de forma eficiente em sua oficina. No entanto, trazendo isso para a rotina prática de uma empresa de logística, é preciso incluir a atividade nas responsabilidades da gestão de frotas.

E é justamente aqui que muitos gestores se perdem ou não têm ferramentas adequadas para criar esse tipo de controle.

Hoje, com o advento da tecnologia, é possível investir e implementar em softwares exclusivos para o gerenciamento de manutenções de frotas, o que inclui, evidentemente, o controle do rodízio de pneus.

Atualmente o CFT é a ferramenta mais adequada, completa e avançada para esse fim, agregando uma série de funcionalidades à programação de manutenção de frotas das empresas, como:

Ou seja, uma solução completa e dinâmica para a sua gestão de frotas, que permite não apenas controlar e monitorar as informações inerentes ao rodízio de pneus de seu caminhão, mas também de uma série de outros controles e gerenciamentos fundamentais no dia a dia de uma empresa de logística.

Em resumo, essas são algumas dicas sobre o que é, sua importância e como realizar na prática o rodízio de pneus no caminhão. E como vimos, apesar dos motivos variados e das vantagens agregadas, implementar essa prática com eficiência na rotina da empresa requer controles, planejamento, monitoramento e, principalmente, ferramentas adequadas para o gestor.

Sendo assim, se você busca otimizar a sua gestão de frotas e melhorar sua estratégia de rodízio de pneus na prática, não deixe de agendar uma apresentação do nosso CFT e converse diretamente com um especialista no assunto.

Cuidados com o caminhão: 8 erros que devem ser evitados

Conheça 8 cuidados com o caminhão que toda empresa de logística deveria seguir com suas frotas.

Reduzir custos em logística vai muito além da busca por soluções e métodos operacionais na rotina das empresas. Outros fatores essenciais, como os cuidados com o caminhão, por exemplo, muitas vezes, passam despercebidos aos olhos do gestor e podem ter influência direta na saúde financeira do negócio.

Com isso, a chamada gestão de frotas é fator primordial na logística das empresas, não apenas com o intuito de reduzir ou controlar gastos no dia a dia do transporte, mas principalmente por agregar valores indispensáveis para o desempenho, eficiência e produtividade das operações.

Se você quer otimizar a gestão de suas frotas e aumentar os cuidados com o caminhão de forma eficiente e inteligente, preparamos dicas e informações úteis, que devem ser aplicadas no dia a dia de sua empresa. Acompanhe!

Afinal, qual a importância de uma boa gestão de frotas?

Antes mesmo de enumerar algumas dicas práticas de cuidados com o caminhão, é importante entender que a gestão de frotas deve ser parte das estratégias gerenciais de uma empresa, independentemente do tamanho ou volume de carros disponíveis.

Além disso, a gestão de frotas não deve ser resumida unicamente a controles superficiais, por exemplo, de quanto o veículo gastou em combustível e pedágio em uma determinada operação.

Hoje, graças ao advento de tecnologias dedicadas, é possível amplificar esses controles e abordar outros fatores essenciais que são inerentes aos gastos da frota, garantindo, assim, uma gestão muito mais completa e estratégica.

Na prática, uma boa gestão de frotas agrega valores não só em relação a questões administrativas e de controles, mas também pode ter influência direta na saúde financeira da empresa, na produtividade das equipes, na conservação do patrimônio e, inclusive, na experiência positiva do cliente final.

Logo, prezar por cuidados com o caminhão está diretamente atrelado à eficiência logística de sua empresa e, portanto, é estratégia essencial de qualquer gestão.

Quais as vantagens de cuidar bem da frota na prática?

Aproveitando o gancho, é possível listar algumas vantagens práticas dos cuidados com o caminhão da empresa no dia a dia. São elas:

Redução de custos

Sem dúvidas, reduzir custos com transporte é tarefa desafiadora de todas as empresas no Brasil. Afinal, quem opera com logística no país, conhece bem a complexidade das operações, a situação das estradas nacionais, a amplitude do território, entre outras características.

Para se ter uma ideia mais exata, de acordo com um levantamento nacional, o transporte logístico representa quase 13% dos custos totais das empresas no Brasil, o que tem um peso muito significativo, tanto para os gestores, como para o cliente final.

No entanto, apesar de todas as especificidades do cenário nacional, um fator chama a atenção nesses números elevados: a falta de manutenção adequada e a condição das frotas.

Em outras palavras, mesmo que o país apresente suas dificuldades de infraestrutura, há uma lacuna de gastos que poderia ser reduzida por melhorias na gestão de frotas das empresas.

Ou seja, controlar gastos de forma mais eficiente, conseguir planejar melhor as próximas operações, melhorar o aproveitamento da capacidade de carga e colocar em prática bons cuidados com o caminhão no dia a dia, sem dúvidas, também podem reduzir custos nas empresas.

Aumento da vida útil

Além da questão dos custos operacionais, os cuidados com o caminhão também ajudam a reduzir gastos com manutenções e, consequentemente, aumentam a vida útil do veículo durante seu uso.

A substituição de frotas é estratégia recorrente nas organizações e cada gestor busca definir a periodicidade mais adequada para cada caso.

No entanto, ainda que haja políticas bem definidas para a troca do veículo em seu tempo exato, manutenções preventivas e certos cuidados com o caminhão podem elevar ainda mais o desempenho do mesmo durante o seu período ativo.

Maior produtividade operacional

Prezar por bons cuidados com o caminhão também melhora a produtividade das operações, evitando por exemplo, carros parados no pátio por defeitos, sobrecarga nos demais, atrasos de entregas por falta de espaço e ineficiência nos carregamentos.

Experiência do consumidor

Muito além de uma boa roteirização e organização logística, suas entregas dependem da qualidade e segurança ao longo dos trajetos. E com veículos obsoletos e com riscos de problemas constantes, essa tarefa acaba se tornando cada vez mais arriscada, o que pode trazer influências negativas nas suas relações comerciais.

Imagine por exemplo atrasar entregar por falta de manutenção do veículo ou mesmo por ausência de carros disponíveis naquele momento! São problemas recorrentes em muitas empresas e a causa principal - quase sempre - é atrelada a uma má gestão de frotas.

Segurança

Por fim, prezar por bons cuidados com o caminhão da empresa deve ir além das questões operacionais e administrativas do negócio. Afinal, estamos tratando também da integridade de produtos, colaboradores e terceiros durante todo o trajeto das entregas.

Logo, a questão da segurança é fator crucial dentro de uma gestão de frotas eficiente e visa preservar um compromisso com a vida e a qualidade dos serviços prestados por quem faz parte da empresa.

E quais os erros mais comuns nos cuidados com o caminhão?

Vista a série de vantagens destacadas acima, fica claro de como a gestão de frotas é fator essencial na logística de qualquer empresa e, apesar do conceito ser amplamente debatido entre os gestores, nem sempre os cuidados com o caminhão são colocados em prática no dia a dia.

Para exemplificar isso de melhor maneira, nós enumeramos alguns exemplos clássicos de erros comuns na gestão de frotas e que precisam ser evitados. Confira!

1. Não controlar gastos com a frota

Um erro clássico e muitas vezes repetido nas empresas. Ainda que pareça algo óbvio a ser realizado, controlar os custos com a frota nem sempre depende de organização e planejamento dos gestores. Mas também de ferramentas adequadas para tal!

Sendo assim, muitas equipes de logística acabam não controlando ou deixando seus controles a desejar, justamente por não contarem com uma infraestrutura adequada na empresa, que permita realizar essa tarefa de forma eficiente.

Para isso, a implementação de ferramentas tecnológicas voltadas para a gestão de frotas visa não apenas melhorar os cuidados com o caminhão, mas também de garantir controles mais apurados no dia a dia das entregas.

Entre os principais controles necessários de uma boa gestão de frotas, vale destacar:

→ Assista ao vídeo abaixo e saiba como ser um gestor de frotas de sucesso!

2. Não criar uma política de frotas

Outra forma de melhorar os cuidados com o caminhão da empresa é definindo regras e boas práticas de uso do patrimônio. Isso se dá principalmente por meio de uma política interna de frotas, que permite listar as melhores condutas para os profissionais da organização.

Há inúmeros modelos de políticas de frotas que podem ser seguidos, mas cabe ao gestor enumerar as regras e condutas conforme as especificidades de sua empresa.

Para exemplificar melhor, seguem algumas sugestões a serem levadas em consideração:

3. Não realizar manutenções preventivas

Um dos principais pilares de uma boa gestão de frotas é a manutenção preventiva dos veículos, mas que nem sempre é seguida adequadamente na prática.

Para isso, indica-se criar e seguir calendários de revisões e pequenas manutenções, ainda que o veículo seja novo ou não apresente nenhum sintoma de desgaste.

Esperar o problema ocorrer para resolvê-lo muitas vezes pode pesar em custos elevados e até mesmo tirar o veículo de atuação naquele momento, o que pode trazer prejuízos incalculáveis para suas operações.

Leia mais sobre → manutenção preventiva, corretiva e preditiva.

4. Sobrecarregar as entregas

Os veículos têm vida útil como qualquer equipamento e, portanto, sobrecarregar sua capacidade operacional tende a reduzir o seu desempenho ao longo do tempo. Sendo assim, ultrapassar os limites de carga para tentar aproveitar melhor as rotas de entrega está longe de ser uma estratégia eficiente, pelo menos, não a longo prazo.

Na prática, é muito mais eficiente contar com uma boa roteirização, planejamento e organização de suas entregas, do que forçar o mesmo veículo a cumprir o máximo de entregas possíveis acima de sua capacidade operacional.

5. Não ter controle do estoque de peças

Em uma gestão de frotas, os cuidados com o caminhão devem ir além do veículo em si e do motorista. Afinal, uma manutenção envolve outros setores e profissionais, sejam da empresa, sejam terceirizados.

Em outras palavras, sua gestão de frotas precisa levar em consideração também as compras de peças de reposição, seus estoques, mão de obra etc.

E de todos esses fatores, o controle de estoque de peças já adquiridas muitas vezes passa despercebido dos controles da gestão, acarretando compras repetidas, itens parados nas prateleiras e até mesmo perda de produtos.

Para evitar isso, busque realizar:

6. Não controlar o rodízio de pneus

Entre os principais cuidados com o caminhão, a troca de pneus é uma estratégia fundamental e que permite aumentar muito o desempenho e o prazo de substituição definitiva das peças.

No entanto, essa tarefa muitas vezes é realizada sem um devido controle, apenas sendo guiada pela opinião e visão dos mecânicos.

Porém, assim como todos os demais controles, o rodízio de pneus pode ser feito de forma mais estratégica e controlada, desde que haja ferramentas adequadas para isso.

7. Não seguir os manuais das montadoras

Por mais que seus mecânicos sejam profissionais de confiança, os manuais das montadoras sempre serão a principal base de consulta e manutenção dos modelos de sua empresa.

Por isso, não se orientar nesses documentos pode acarretar uma série de erros e colocar em risco o desempenho original de seu veículo.

Entre os itens mais importantes a serem levados em consideração, vale destacar:

8. Não monitorar o consumo

Acompanhar o desempenho e consumo de sua frota é estratégia importante para a gestão e ajuda a diagnosticar possíveis problemas, mesmo que o veículo não apresente nenhum defeito aparente.

O alto consumo de combustível pode estar associado a inúmeros fatores, desde a falta de manutenção, até a condução inadequada do motorista.

Porém, mais uma vez, para se controlar isso de forma eficiente e com base em dados, é fundamental deter de infraestrutura tecnológica na empresa, que permita acompanhar históricos, emitir relatórios e registrar cada desempenho de entrega.

E qual a melhor ferramenta para gerenciamento de frota?

Como destacamos diversas vezes ao longo do material, muito além dos cuidados com o caminhão, o gestor precisa contar com ferramentas propícias que otimizem suas tarefas e controles no dia a dia.

Indiscutivelmente, quando o assunto é gestão de frotas, a solução tecnológica mais usada é o CFT, ou simplesmente Sistema para Gerenciamento da Manutenção de Frotas.

Por meio desse software, sua empresa passa a controlar todos os custos e demandas que cada caminhão necessita, como:

Além de todas essas funcionalidades, o Sistema de Gerenciamento de Manutenção de Frota ainda permite gerar controles personalizados por veículo ou motorista, registra histórico de dados, gera relatórios gerenciais e permite controlar tanto frotas próprias, como agregadas.

Em resumo, essas são algumas dicas fundamentais e a importância de se investir em uma boa gestão de frotas em sua empresa. Para isso, como destacado, muito além de bons cuidados com o caminhão, é fundamental deter de ferramentas adequadas para o gerenciamento de suas tarefas e tomadas de decisões mais assertivas.

E, portanto, se você quer otimizar sua gestão de frotas e melhorar ainda mais o desempenho de seus veículos, converse agora mesmo com um de nossos especialistas e agende uma apresentação de nosso CFT.

9 Dicas essenciais para tornar sua gestão de compras eficiente

Saiba o que é e como otimizar melhor a gestão de compras em sua empresa com boas práticas e tecnologia adequada.

Garantir uma gestão de compras eficiente dentro da empresa é papel fundamental dos gestores, e tal estratégia é pilar imprescindível para a integração completa de qualquer cadeia de supply chain.

Afinal, inevitavelmente o setor de compras precisa trabalhar em conjunto com vendas, marketing, logística de estoque e de distribuição.

E para abordar melhor algumas dicas e vantagens práticas sobre a implementação de uma gestão de compras mais eficientes em sua empresa, preparamos um post completo sobre o tema e destacamos uma série de informações úteis ao longo do material a seguir. Acompanhe.

Afinal, o que define uma gestão de compras eficiente?

Toda empresa conta com um setor de compras, ou, no mínimo, dedica um colaborador para realizar os pedidos para reabastecer seus estoques, produções e distribuição de vendas.

O papel dessa área é justamente garantir insumos ou produtos acabados para alimentar as demais etapas da cadeia de distribuição, seja para a venda direta, seja para algum processo produtivo.

No entanto, o que vemos muitas vezes na prática são processos automáticos de compras e pouco estratégicos dentro das empresas, excluindo qualquer tipo de planejamento realmente estratégico nesses setores.

Em outras palavras, é muito comum se deparar ainda com almoxarifados e estoques com modelos de gestão de compras muito obsoletos, em que equipes não se integram com os demais setores, não contam com tecnologia e controles apurados e realizam seus pedidos de forma manual e praticamente automática a cada período.

É justamente isso que define uma gestão de compras desorganizada e se diferencia de um conceito moderno de eficiência e qualidade.

Hoje, além da necessidade de integrar o setor de compras às vendas e à logística de qualquer empresa, é fundamental, também, agregar novas ferramentas e metodologias às rotinas dessas equipes, tornando, assim, seus controles mais apurados, pedidos mais estratégicos e negócios mais eficientes.

Logo, a definição de gestão de compras se refere a um modelo amplo e integrado dos pedidos da empresa, no qual se leva em consideração não apenas o reabastecimento de estoques, mas também fatores como redução de custos, previsibilidade, periodicidade, giro de produtos, capacidade logística, entre inúmeros outros.

Por que a gestão de compras precisa estar integrada a outros setores da empresa?

Dando continuidade ao tópico anterior, um dos principais diferenciais de uma gestão de compras eficiente está atrelada à capacidade de integração da área com outros setores da empresa, em especial o de vendas, marketing e logística.

Afinal, como organizar e disponibilizar produtos suficientes em seu estoque, sem, por exemplo, ter conhecimento de novas campanhas de vendas da empresa?

E quando tratamos de integração entre os setores, o mesmo vale para o sentido contrário! Ou seja, não é só o setor de compras que precisa estar atento às novas ações do marketing e vendas, mas também o inverso. A equipe comercial, antes de bater o martelo, também precisa se integrar para saber a capacidade operacional da distribuição, o orçamento disponível para novos pedidos, o espaço para estoque, as demandas para distribuição etc.

Porém, na prática, essa integração quase sempre encontra empecilhos e gargalos como:

E como otimizar a gestão de compras na prática?

Assim como qualquer outro processo administrativo e estratégico de uma empresa, a gestão de compras é completamente variável e flexível às necessidades e características de cada negócio.

Logo, não há uma receita pronta para uma gestão de compras eficiente e aplicável a todos no mercado. É papel do gestor identificar e mensurar todos os problemas e buscar soluções mais adequadas a eles em sua rotina.

No entanto, de uma forma geral, alguns fatores e aspectos comuns são imprescindíveis dentro de uma gestão de compras, independentemente do tamanho ou área de atuação da empresa. E são essas dicas que compartilharemos a seguir. Confira!

1. Aumente o controle de seu estoque

Uma boa gestão de estoque é pilar essencial para a eficiência nos processos de compras e de novos pedidos. Isso inclui, por exemplo, maior controle de entrada e saída de produtos das prateleiras, inventários frequentes e bem elaborados, capacidade de monitoramento da movimentação interna dos itens, acompanhamento do giro de estoque, entre outras atividades fundamentais na rotina de um depósito.

Para isso, indica-se também a implementação de ferramentas tecnológicas, que possibilitem otimizar tais controles e garantir mais agilidade e segurança na sua gestão.

2. Planeje seus pedidos

Como destacamos, a gestão de compras eficiente inevitavelmente precisa estar integrada a outros setores do negócio, em especial, no que se refere ao planejamento de novos pedidos.

Com isso, a comunicação com a equipe comercial e de logística precisa estar muito bem alinhada e, portanto, levar em consideração alguns fatores imprescindíveis, como:

3. Trabalhe uma gestão de fornecedores

Uma outra atividade fundamental na gestão de compras é a de manutenção contínua de seus fornecedores. Na prática, isso envolve desde a atualização de cadastro, até a busca de novas alternativas disponíveis no mercado.

Afinal, em mercados extremamente dinâmicos com os de hoje, é importante sempre que os compradores se atentem a variações de preços, tendências, oportunidades e novas soluções disponíveis.

Para isso, indica-se mais uma vez deter de ferramentas avançadas de controle, que permitem atualizações constantes de fornecedores, comparação de cotações, históricos de pedidos, entre outras informações.

Também recomenda-se manter uma relação mais próxima aos fornecedores primordiais, realizando reuniões constantes, visitas técnicas e demandando soluções mais personalizadas às necessidades de sua gestão de compras.

4. Controle o seu giro de estoque

Uma outra prova de que o setor de compras está ligado diretamente à gestão de estoque é a necessidade em se controlar o giro dos produtos no depósito.

Afinal, uma gestão de compras desorganizada e que insiste em processos automáticos de pedidos, tende a tornar o estoque cada vez mais ineficiente e as consequências são inúmeras, como:

Sendo assim, controlar o giro de estoque tende a melhorar - ou até evitar - esses problemas, garantindo pedidos mais eficientes e sem interferir negativamente no fluxo das demais etapas da cadeia de distribuição.

5. Implemente uma Curva ABC

Uma dica para otimizar a sua gestão de compras é trabalhar uma Curva ABC em seu estoque. Na prática, esse método ajuda a organizar melhor a dinâmica do armazém e, consequentemente, flexibilizar a gestão de compras também.

Em uma Curva ABC, os itens são classificados em três diferentes categorias, sendo a A dedicada àqueles primordiais e que geram mais lucros para a empresa, a B com produtos de saída mediana e, por fim, a C que se refere às mercadorias de menor giro e com menos influência nas vendas.

Dessa forma, a gestão de compras passa a entender quais são os produtos que demandam pedidos maiores e com frequências mais constantes (categoria A e B) e quais aqueles que são necessários controles mais espaçados (categoria C).

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6. Acompanhe as vendas

Para um melhor planejamento da gestão de compras e evitar gargalos clássicos na gestão de estoque, é fundamental que o gestor acompanhe e preveja corretamente suas demandas de vendas.

Por isso, mais uma vez, reforçamos a importância da integração do setor de compras com a equipe comercial e logística.

Metas e previsões precisam ser elaboradas de forma factível, levando em consideração a capacidade operacional, o orçamento de pedidos e a disponibilidade de estoque da empresa.

7. Realize inventários frequentes

Uma atividade fundamental na gestão de estoque - e consequentemente na gestão de compras - é o inventário.

Afinal, saber exatamente qual a disponibilidade de cada produto nas prateleiras e no controle administrativo é fator imprescindível na rotina de qualquer gestor.

Porém, para isso, indica-se também a implementação de ferramentas e soluções tecnológicas que permitem a otimização e acuracidade na contagem dos estoques, evitando assim erros manuais, retrabalhos, perda de tempo e até mesmo prejuízos para o negócio.

Logo, muito além de realizar inventários em sua empresa, é fundamental que eles sejam devidamente eficientes, ágeis e que forneçam números e dados exatos.

8. Invista em tecnologias de gestão

Visto todas as necessidades práticas que uma gestão de compras e estoque precisam conjuntamente em suas rotinas, a implementação de tecnologias e ferramentas de controle passa a ser fator diferencial para esses setores também.

Sendo assim, é muito comum que empresas implementem soluções completas e já integradas em um único sistema, como é o caso do WMS (Warehouse Management System).

Na prática, o sistema WMS permite otimizar a cadeia de supply chain da empresa de ponta a ponta, desde o recebimento dos produtos nas docas do armazém, até o seu carregamento no caminhão.

Além disso, garante o cadastro completo de itens, fornecedores, movimentações e controles gerais, o que proporciona uma visão muito mais ampla e estratégica ao setor de compras, evitando assim desperdícios, custos elevados, perdas e erros manuais.

9. Inove seus métodos logísticos

Um dos principais desafios para a gestão de compras eficiente é conseguir equilibrar a demanda de vendas com a capacidade operacional da empresa. Em outras palavras, muitas vezes há orçamento para novos pedidos, demanda de consumo no mercado, porém, ao mesmo tempo, falta espaço para estoque.

Ainda que isso demande soluções estratégicas e tomadas de decisões adequadas dos gestores, há muitas alternativas disponíveis e aplicadas no mercado e que podem servir de inspiração, como:

Assista ao vídeo abaixo e confira essas dicas de ouro para implantação de um sistema WMS com qualidade

Como a tecnologia ajuda a transformar a gestão de compras mais eficiente?

Em plena Era 4.0, setores como compras, vendas, marketing e logística passam constantemente por uma transformação digital em suas rotinas e acompanhar isso é fator primordial para a evolução das empresas.

Hoje, insistir em processos manuais e obsoletos para os pedidos de sua empresa é se fadar ao atraso, correr riscos e perder espaço para a concorrência.

Conforme destacamos no último tópico, a exemplo de soluções modernas tanto para a gestão de compras, como para a de estoque, o sistema WMS é uma ferramenta completa e que permite integrar diferentes tarefas, que até então eram difíceis ou até impossíveis de serem realizadas com excelência de forma manual.

Na prática, com a ajuda de coletores de dados e códigos de barras, o gestor passa a poder personalizar seus controles e ter uma gestão muito mais ampla e dinâmica de cada "passo" dado dentro do armazém.

Ou seja, é possível controlar, por exemplo, o tipo de produto que chegou, sua SKU, o endereçamento correto, sua data de validade, número do pedido, nome do fornecedor, entre outras inúmeras informações.

Além de otimizar a gestão de estoque, reduzir custos e viabilizar uma movimentação mais eficiente de cada produto, o sistema WMS também agrega inúmeras atividades úteis para a gestão de compras.

Entre suas diversas funcionalidades, podemos destacar o cadastro de novos fornecedores e produtos, monitoramento interno do armazém, histórico de pedidos, relatórios gerenciais e uma enorme capacidade de armazenamento de dados importantes de cada item e fornecedor.

Em resumo, essas são algumas dicas e informações úteis sobre como tornar sua gestão de compras mais eficiente e como certas práticas e a implementação de tecnologias adequadas são fatores imprescindíveis no dia de hoje.

Gostou? Quer conferir mais dicas para otimização dos processos em sua empresa? Então, aproveite e leia também nosso próximo post e descubra 10 dicas essenciais para uma gestão de estoque inteligente. Boa leitura!

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Como preparar o estoque para a sazonalidade dos produtos?

Saiba mais como otimizar seu estoque para a sazonalidade dos produtos e como um sistema WMS é solução imprescindível para isso.

Entre os inúmeros desafios de uma gestão eficiente de estoque, vale destacar uma tarefa que requer muita perícia e monitoramento estratégico: a sazonalidade dos produtos! Afinal, em especial no varejo, determinados itens podem ter demandas maiores do que outros em diferentes épocas do ano, e nem sempre isso está associado unicamente a datas ou comemorações especiais.

Estamos lidando hoje, por exemplo, com mudanças de hábitos de consumos frequentes por conta de uma pandemia e, inevitavelmente, muitas empresas tiveram que rever ou até reinventar suas operações por conta das novas demandas.

Em consequência disso, diferentes produtos passaram a ser necessários e, em alguns casos específicos, vimos até a falta deles nas prateleiras de muitos mercados.

Ou seja, a sazonalidade dos produtos na logística não é só uma questão de planejamento logístico, mas também envolve questões estratégicas e operacionais, que podem dar ainda mais destaque à sua empresa nesses aumentos de demandas periódicos.

E pensando justamente nisso, hoje, nós preparamos um post exclusivo para abordar a sazonalidade dos produtos - desde o seu conceito teórico, até dicas práticas de como otimizar esse processo em seu armazém. Acompanhe.

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O que define a ideia de "sazonalidade dos produtos"?

Como resumimos, a sazonalidade dos produtos está associada à demanda crescente de determinado item em certas épocas do ano. Ou seja, quando há datas comemorativas previstas, como Dia das Mães, Dia dos Pais, Natal, entre outros, a procura por produtos tende a ser maior do que em outros períodos, expandindo, assim, as oportunidades de vendas e ofertas no mercado.

Junto a isso, é fundamental que as empresas estejam aptas e prontas para atender, também, à crescente operacional dessas entregas. Logo, a gestão de estoque eficiente é fundamental nesses períodos, mas principalmente a estratégica, para conseguir cumprir prazos e volumes com o mínimo de planejamento e capacidade.

Por que, hoje, a sazonalidade dos produtos não se limita apenas a datas específicas?

Apesar de a sazonalidade dos produtos estar basicamente associada a datas e épocas especiais no ano, vemos cada vez mais uma demanda crescente no mercado, mesmo em outros períodos.

De uma forma geral, grande parte das empresas ainda foca suas estratégias de produção e capacidade de armazenagem apenas em datas comerciais. Porém, a prática nos prova que essas demandas podem surgir mesmo sem um prévio planejamento e, portanto, destacam-se as empresas que detêm uma melhor infraestrutura e expertise.

É o que vimos nesse período da atual pandemia, no qual inúmeras indústrias e comércios viram produtos e insumos simplesmente desaparecer das prateleiras, e algumas ainda encontram dificuldades para alcançar níveis de eficiência operacional.

Ou seja, ainda que datas comemorativas e feriados possibilitem planejar melhor a gestão de estoque de produtos sazonais, hoje em dia não se pode mais abrir mão de fatores externos ou de mudanças repentinas nos hábitos do consumidor.

Afinal, estamos lidando com um mercado extremamente dinâmico, cuja demanda pelo seu produto e serviço pode mudar de forma repentina. Cabe a você, gestor, estar preparado para acompanhar esse ritmo.

E que tipo de planejamento pode ser feito para atender demandas sazonais?

Evidentemente que a sazonalidade é variável de acordo com diferentes fatores, como o tipo de produto ofertado, a época do ano, a região de atuação, o público-alvo, entre outros.

Portanto, é impossível criar uma receita pronta e compatível com todas as empresas do mercado, certo?

Para isso, cabe aos gestores realizem suas análises, estudos e levantamentos antes de tomar qualquer ação em relação ao gerenciamento de seus estoques.

No entanto, apesar dessas variantes, há, sim, alguns fatores em comum, que devem ser levados em consideração por qualquer tipo de negócio em sua gestão de armazéns, como:

Esses são os fatores imprescindíveis e que servem de base para um planejamento estratégico e operacional para a sazonalidade dos produtos, independentemente do tamanho, área ou público da empresa.

Leia também: Como reduzir as perdas de estoque?

E como otimizar a gestão de estoques sazonais na prática?

Além do planejamento, é fundamental investir em infraestrutura logística para atender à sazonalidade de produtos com eficiência. Isso vale, por exemplo, para layouts mais inteligentes do armazém, até a capacidade tecnológica da empresa.

Sendo assim, destacamos algumas dicas essenciais sobre o que é preciso levar em consideração na hora de estruturar suas operações sazonais na prática.

Invista em estruturas inteligentes no armazém

Hoje, há infinitas soluções em estruturas para armazéns, desde racks inteligentes, até transelevadores e esteiras automatizadas.

O advento de tecnologias aplicadas a essas estruturas permite estoques muito mais dinâmicos, ágeis e rápidos, sem abrir mão da organização e segurança dos itens.

Além disso, é possível criar layouts muito mais flexíveis e aumentar a capacidade de armazenagem, sem necessariamente ter que expandir os espaços físicos ou gastar com aluguéis ou compras de novos espaços.

Sendo assim, avalie as necessidades operacionais de seu armazém, estude as principais soluções disponíveis e invista naquelas que permitam otimizar as suas operações na prática.

Revise seus processos

Um Supply Chain só é considerado eficiente a partir do momento em que todas as suas etapas e processos estão devidamente integrados. Ou seja, quando falamos em sazonalidade dos produtos, quando determinado item terá sua demanda maior em uma data específica, não adianta apenas aumentar a capacidade de transporte, por exemplo, caso sua expedição dentro do armazém encontre gargalos e erros.

Para operar de forma eficiente em época de aumentos de demandas, é fundamental realizar um mapeamento mais completo da operação, de ponta a ponta, e revisar pontos mais frágeis e que possam acarretar falhas, atrasos ou até prejuízos às entregas.

Veja como utilizar a Curva ABC para gerir o atacado distribuidor

Planeje suas previsões de vendas

O planejamento de vendas está completamente ligado à sazonalidade dos produtos e, portanto, é fator crucial para o sucesso das operações. Além disso, as expectativas de demandas precisam levar em consideração outros aspectos fundamentais, além dos históricos passados.

Em outras palavras, na prática, recomenda-se, também, avaliar:

Invista em tecnologia de gestão

Outro fator imprescindível para operar com eficiência na sazonalidade dos produtos é deter de capacidade tecnológica na logística.

De uma forma geral, o sistema WMS (Warehouse Management System) é o que há de mais amplo e abrangente no mercado global quando o assunto é gestão de estoque.

Portanto, investir em tal ferramental vai permitir otimizar seu Supply Chain de ponta a ponta, desde o momento em que o produto chega às docas do armazém, até o seu carregamento para a entrega ao cliente.

Na prática, essa otimização agrega mais controle, agilidade, redução de custos e aumento da produtividade operacional, o que é fundamental em épocas de crescimento de demanda, como datas comemorativas e feriados especiais.

E como um sistema WMS ajuda a se preparar para a sazonalidade dos produtos?

Como vimos, o Sistema WMS é considerado o que há de mais moderno e completo em soluções de gestão de estoque.

Porém, para detalhar melhor as funcionalidades e vantagens agregadas às operações por meio dessa ferramenta, destacamos, a seguir, alguns impactos que sua empresa pode sentir com essa tecnologia. Confira!

Maior controle do estoque

Em conjunto com códigos de barras e coletores de dados, o sistema WMS permite ampliar o controle de cada item presente em suas prateleiras com base em informações e dados exatos.

Além de proporcionar a segurança e a confiabilidade dessas informações, seus produtos podem ser controlados de forma personalizada, com variantes fundamentais em uma gestão de estoque, como a data de validade, o número do lote, o tipo de SKU, o fabricante, entre outras.

Essas variáveis podem ajudar, por exemplo, a agilizar a busca por itens nos endereços do estoque, reduzir tempo de carregamentos, eliminar erros e retrabalhos, evitar perdas de produtos, reduzir custos operacionais etc.

Agilidade na separação de pedidos

Quando falamos em sazonalidade dos produtos, não podemos considerar apenas o desejo de crescimento de vendas. Afinal, é preciso pensar, também, na capacidade operacional da empresa.

Entre as etapas em que a agilidade faz toda a diferença para o Supply Chain, vale destacar o processo de Picking, ou simplesmente "separação de pedidos".

Nessa etapa, seus operadores precisam separar itens de forma estratégica do estoque (muitas vezes levando em consideração as variáveis destacadas no tópico anterior), e montar os kits para o carregamento.

Ou seja, qualquer demora, atraso, falha ou erro pode colocar em xeque a eficiência da entrega e, consequentemente, afetar a satisfação do cliente. Em outras palavras, não dá para falhar ou demorar nesse processo.

Com o sistema WMS, o picking se torna muito mais eficiente e ágil na prática, já que a ferramenta permite otimizar a tarefa desde a busca do material na prateleira, até o checkout para o carregamento - tudo isso baseado em dados exatos e com total segurança de informações!

Acuracidade de inventários

Outro benefício prático agregado com a implementação de um sistema WMS em sua empresa é a acuracidade dos inventários realizados. Afinal, com os mesmos códigos de barras e coletores de dados, será possível realizar contagens de itens muito mais rápida e apurada.

Além disso, um inventário bem realizado é fator decisivo para o sucesso de operações com sazonalidade dos produtos. Imagine, por exemplo, aumentar os níveis de venda da loja virtual e, na prática, não ter os itens disponíveis para carregamento!

Aumento da produtividade operacional

Um sistema WMS permite otimizar a gestão de estoque de ponta a ponta, e isso vale tanto para centros de distribuição, como para indústrias.

Ou seja, se sua empresa produz seus próprios itens, o sistema WMS terá papel fundamental para a agilidade de suas produções, seja pela otimização no recebimento de insumos, seja com a integração das etapas internas do armazém.

O resultado é o aumento da produtividade real, com foco na redução de custos, tempo e com zelo pela segurança e eficiência operacional.

Redução de custos

Sem dúvidas, a sazonalidade dos produtos visa o aumento das vendas e, consequentemente, mais lucratividade para a empresa. No entanto, do lado operacional, a falta de planejamento e capacidade de atendimento pode acarretar justamente o contrário: custos elevados e até prejuízos ao negócio.

Por isso, a otimização da gestão de estoque a partir de uma solução WMS, visa, antes de tudo, tornar seu supply chain mais eficiente de ponta a ponta, evitando, assim, perdas de produtos e de tempo, investimentos desnecessários e retrabalhos.

Essas são algumas dicas essenciais sobre a sazonalidade dos produtos e como a aplicação de determinadas estratégias e tecnologias é fundamental para o sucesso das demandas crescentes em certos períodos do ano. Vale reforçar que investir nessas soluções não se limita unicamente a otimizar sua capacidade operacional em determinadas épocas comerciais, mas também tornar sua empresa mais apta e competitiva em um mercado cada vez mais dinâmico e com mudanças contínuas de consumo.

Gostou das dicas? Quer saber mais como otimizar sua gestão de estoque e aproveitar as oportunidades sazonais? Então, entre em contato agora com um de nossos especialistas e agende uma apresentação das soluções tecnológicas da OnBlox.

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10 dicas para uma gestão de estoque inteligente

Saiba o que é necessário para construir um estoque inteligente dentro da sua empresa.

O estoque inteligente é aquele que permite que o gestor execute ações mais sofisticadas no seu negócio. Indo muito além de simplesmente receber e armazenar itens para a empresa, ele funciona como um ativo na busca por maior faturamento e lucro da companhia.

Não por acaso, um dos desafios mais difíceis de serem superados em qualquer organização é, justamente, o da gestão de estoque. Quando fica aquém das exigências, ela tende a ser um dos principais motivos para o insucesso comercial das companhias.

Em geral, é importante pensar na gestão de estoque como um elemento decisivo na construção de um negócio de sucesso. É por isso que reunimos, a seguir, as principais dicas para você começar a transformar os processos da sua empresa a partir da criação de uma gestão de estoque inteligente. Acompanhe.

1. Preocupe-se em ir além do funcional para ter um estoque inteligente

Seu estoque não precisa se resumir a um espaço com mercadorias no qual o controle é feito manualmente, aliás, não deve. É preciso contar com planejamento e controle, além de ferramentas úteis para lidar com diferentes fatores logísticos imprevisíveis. A ideia é que você entenda a gestão de estoque como um todo dentro do qual estão práticas como o rastreamento de produtos e a automação de processos, por exemplo.

Esse é um entendimento fundamental: você precisa ir além da simples tarefa de armazenar produtos, refletindo a respeito de soluções, sejam elas de curto, médio e longo prazo. É essa busca pela criação de um estoque mais estratégico para os seus interesses que deve ser o primeiro passo na criação de um estoque inteligente. E acredite: ela tende a fazer toda a diferença no resultado final do seu trabalho.

2. Entenda a importância da tecnologia na transformação do estoque

A sofisticação geralmente surge como consequência da inserção adequada de recursos tecnológicos nos mais diferentes tipos de negócio. Em relação a isso, não basta apenas investir em soluções caras e complexas: é preciso compreender de que formas a tecnologia pode se ajustar à realidade do seu negócio a ponto de otimizar o seu funcionamento.

E não é diferente quando pensamos no estoque. Para que esse seja um ativo realmente útil para os seus interesses, você pode contar com recursos como o software de gerenciamento de inventário, atribuindo a ele a missão de integrar as áreas que se conectam com as movimentações do estoque. Soluções desse tipo permitem, entre outros benefícios, o controle em tempo real dos processos, simplificando a ação da sua equipe e tornando a gestão de estoque inteligente.

3. Trabalhe com um inventário detalhado na sua empresa

A construção do inventário é essencial para mensurar a quantidade de produtos disponíveis no seu estoque. É ela que fará com que você mantenha o controle sobre os itens e dê produtividade à empresa. Essa contabilização de itens deve ser feita de maneira criteriosa, se possível, por especialistas via softwares para que você tenha como avaliar se o investimento realizado na aquisição dos produtos está de acordo com os resultados e se é necessário agir no sentido de girar o estoque por meio de ações promocionais.

Para fazer um inventário adequadamente e construir um estoque inteligente você precisa se concentrar em fazer uma listagem completa dos produtos que tem armazenados no estoque da sua empresa, com o intuito de não apenas identificá-los, mas também classificá-los e determinar os valores de cada um.

→ Clique aqui e descubra como realizar um inventário de estoque de forma efetiva!

4. Pense na padronização para criar um estoque inteligente

Para que o seu inventário seja realmente eficaz, nada melhor do que especificar os produtos de acordo com critérios claros. A ideia é que o controle seja o mais simplificado possível. Para tanto, comece a pensar nas especificações de acordo com:

É útil também criar rótulos para tornar o estoque inteligente, além de trabalhar com adesivos específicos para cada produto. Isso ajudará você a localizá-los mais facilmente depois, permitindo que não dependa de um mesmo profissional responsável pela organização toda vez que precisar encontrar os itens no estoque.

5. Tenha um registro detalhado e acompanhe sempre

Se você registrar os dados a respeito dos produtos assim que eles chegam, sua validade, bem como informações a respeito de lote, código, entre outros, você terá meios para fazer a devida checagem dos itens de acordo com sua padronização.

É importante também que você defina datas para fazer a revisão desses dados e assim evitar problemas como a perda de produtos perecíveis quando seu prazo de validade é expirado, algo comum entre empresas que não sofisticam esse controle.

Isso ajuda muito a sua empresa a evitar desperdícios e, mais importante, faz com que toda a organização dos produtos em estoque se torne mais racional. Para tanto, você pode contar com recursos sofisticados como softwares específicos para esse tipo de atividade.

6. Defina práticas para a reposição de mercadorias

Vale lembrar que quanto maior for a capacidade da sua equipe de identificar demandas e lidar com a reposição dos produtos em estoque, menores serão as chances de a sua empresa enfrentar problemas. Por isso, é importante adotar medidas para tornar os processos de reposição mais ágeis no dia a dia e criar um estoque inteligente.

Você consegue esse tipo de diferencial quando começa a analisar os resultados dos procedimentos na sua empresa. É interessante trabalhar com registros porque assim você terá como saber, entre outras informações:

A partir dessa análise você terá como se organizar em função de práticas mais racionais para a sua equipe fazer a reposição.

7. Entenda que seus colaboradores representam ativos para a sua empresa

O grande diferencial de empresas dominantes no mercado certamente está na forma como elas preparam seus funcionários para práticas de rotina.

Treinamentos são essenciais para tornar os processos mais simplificados, sejam quais forem. A ideia aqui é investir para dar o devido entrosamento à sua equipe, além de domínio a respeito dos procedimentos.

Isso fortalece as relações profissionais e gera agilidade nos processos. Pense que um colaborador que já fez 10.000 vezes determinado procedimento pode até errar, mas sua incidência de erro tende a ser significativamente menor do que a de um iniciante. Isso sem considerar problemas como a falta de orientação a respeito de práticas mais complexas que envolvem a tomada de decisão diante da reposição de produtos. Por isso, invista em treinamentos para garantir a qualidade do trabalho de sua equipe e tornar o estoque inteligente.

8. Conheça sistemas de gerenciamento de estoque

Siglas como FIFO, LIFO e FEFO devem fazer parte da vida de quem lida com o estoque empresarial. Esses termos são muito comuns em logística e abreviam palavras em inglês. No caso, FIFO vem de First in, First Out, LIFO, de Last-In, First Out e FEFO, de First Expire, First Out. Em resumo, todas elas se referem ao tipo de controle da movimentação do estoque.

Assim, o método FIFO é uma estratégia de gestão de estoque que estabelece uma regra para a movimentação dos produtos de acordo com a ordem de chegada. Assim, quem chegou primeiro deve sair antes. A ideia aqui é que não haja uma diferença significativa de custo entre o que é passado para o consumidor e o chamado estoque remanescente.

Já o método LIFO inverte essa lógica. Neste caso, a estratégia é fazer com que o produto que chegou a menos tempo seja despachado primeiro. E por que isso faz sentido? Porque é possível pensar em outros benefícios para a empresa além da questão financeira envolvendo essa diferença entre a mercadoria vendida e o estoque remanescente.

FEFO, por sua vez, é um modelo em que os produtos mais próximos de terem seu prazo de validade expirado precisam ser despachados antes dos demais, independentemente do tempo em que estão em estoque.

No geral, todos esses métodos são úteis para a lógica empresarial, quando se busca a criação de um estoque inteligente, mas desde que sejam aplicados de acordo com as características e necessidades de cada organização.

Leia também → FIFO, FEFO, LIFO: como usar no controle de estoque?

9. Saiba identificar o melhor sistema para a sua empresa

A melhor forma de escolher o sistema certo é conhecendo as peculiaridades de cada um deles. O método FIFO, por exemplo, é bastante recomendado para giros de estoque mais dinâmicos, considerando elementos como o prazo de validade dos itens. Produtos alimentícios e medicamentos, por exemplo, são melhor controlados dentro dessa metodologia, pois não devem permanecer tanto tempo parados. Uma vantagem considerável neste modelo é permitir às empresas maior rentabilidade considerando o balanço patrimonial, uma vez que os níveis de produção tendem a acompanhar as demandas do mercado.

Já o método FEFO tem como foco o controle mais rigoroso da data de validade dos produtos, sendo mais recomendado para aqueles itens que apresentam duas características marcantes:

Neste caso, também há o diferencial em termos de variação de preços. Como o giro é mais rápido, a tendência é que mesmo eventos como a inflação não causem impactos tão severos na empresa que trabalha com esse método.

O LIFO é útil para empresas que trabalham com itens que apresentam prazo de validade mais longo e contarem com maior resistência ao tempo. Seguindo esse método, os produtos podem ser armazenados nas prateleiras, de maneira que as novas aquisições sejam colocadas sempre na frente, o que consequentemente fará com que saiam primeiro. O que justifica isso são as próprias características do produto, que permitem ao empresário atuar de maneira estratégica em relação a seus ativos no estoque. Geralmente, o LIFO é utilizado em estoques de grande rotatividade.

WMS é pra você? Assista ao video abaixo e descubra!

10. A importância de um WMS na construção de um estoque inteligente

WMS nada mais é do que uma ferramenta que consegue auxiliar a gestão em diferentes processos logísticos, tendo como um de seus diferenciais a redução de tempo entre a venda e a chegada do produto ao estabelecimento. Com ele você consegue coletar os dados e cruzá-los em tempo real.

Sigla para Warehouse Management System, ou Sistema de Gerenciamento de Armazéns em português, o WMS é uma tecnologia que simplifica a criação de um estoque inteligente dentro das empresas, a partir de uma melhor organização dos processos logísticos e da própria cadeia de produção.

A realidade é que se você entende que seus processos precisam de maior agilidade e precisão não só em relação ao estoque, mas sim ao longo da cadeia de produção como um todo, então precisará criar meios para que a informação seja o diferencial nas operações logísticas da sua empresa.

Pense na importância de contar com informações precisas no seu processo de armazenagem e como isso pode ser prejudicial quando você tiver que tomar decisões importantes ou mesmo quando um de seus colaboradores precisar prestar atendimento qualificado a um cliente.

É nesse sentido que um sistema WMS se faz importante dentro da cadeia de suprimentos, pois é ele que pode auxiliar na melhora do processo de armazenagem por meio de um aperfeiçoamento do fluxo não só de materiais como também de informações.

Consequentemente, todo o processo produtivo contará com operações mais ágeis por conta de um melhor aproveitamento dos recursos e da mão de obra disponíveis. O resultado final é um conjunto de informações precisas que permitirão à gestão uma melhor tomada de decisão sempre que isso for necessário.

O estoque inteligente e o futuro da sua empresa

Enfim, uma gestão de estoque inteligente é algo que vai além da adoção de um outro recurso. Para que ela aconteça é preciso pensar no processo como um todo, dando ao estoque da empresa um papel de protagonismo dentro da cadeia de produção.

Para tanto, não existe segredo: é preciso entender o momento em que vivemos e como as novas tecnologias podem ser inseridas dentro de um contexto organizacional planejado.

Trabalhar com informações de maneira criteriosa e promover uma gestão estratégica é o que pode fazer com que a inteligência apareça naturalmente no seu negócio.

Por fim, procure inserir as dicas aqui apresentadas na sua realidade que você terá como desenvolver uma gestão de estoque inteligente e extrair melhores resultados de seus processos produtivos.

Agora que sabe como fazer uma gestão de estoque inteligente, saiba também sobre curva ABC e como ela pode ser útil para o seu negócio.