Tudo que você precisa saber sobre custo logístico

Sua empresa sabe lidar com o custo logístico na prática? Os responsáveis pela gestão entendem exatamente o que cada tipo de custo representa na cadeia de suprimentos e de que formas a tecnologia pode ser útil nesse sentido?

Se não tiver essa certeza, saiba que dominar esse assunto pode ser o que qualquer organização precisa para reduzir os impactos que costumam gerar danos nos seus cofres.

De acordo com a FGV, o custo Brasil do setor logístico deve chegar a 13,3% do PIB. Em países desenvolvidos, o índice gira entre 6% e 7%.

Por isso, o importante é saber o que compõe o custo logístico de uma empresa. Mais do que isso: entender quais são as alternativas para minimizá-los.

Abordaremos tudo isso e muito mais ao longo deste texto. Vamos conferir?

O que é custo logístico na prática?

Custos logísticos representam os gastos que uma organização tem com os seus processos logísticos. Neste caso, estamos nos referindo a 4 eventos:

  • transporte;
  • armazenagem;
  • embalamento e;
  • estocagem de produtos.

Essas são despesas comuns no dia a dia de qualquer negócio. Consequentemente, elas impactam diretamente no cálculo do custo total e no valor que é repassado a cada cliente.

Só que além disso, devem ser considerados como custos logísticos, eventuais gastos como:

  • os salários dos colaboradores;
  • a manutenção da frota de veículos e;
  • as despesas com estoque e armazenamento.

Mesmo tributos, gastos com operações de distribuição e o uso de tecnologias também podem ser considerados custos logísticos.

Por isso, o custo logístico deve ser considerado uma ferramenta de controle. Consequentemente, ela é útil para dar à empresa condições para se posicionar de maneira competitiva no mercado. Aproveite para realizar um Diagnóstico da sua gestão de armazém gratuitamente! Avalie seus processos e controle seus custos.

Como funciona na prática

Na prática, os custos logísticos precisam ser entendidos como os procedimentos que viabilizam a movimentação de ativos dentro de uma cadeia de suprimentos.

No geral, são as atividades que geram gastos e que começam na aquisição de mercadorias, insumos, matérias-primas ou produtos e terminam na entrega para os clientes finais.

É importante fazer uma gestão qualificada de custo logístico. Isso permite maior visibilidade em relação à cadeia de suprimentos. Logo, os responsáveis por ela têm como:

  • identificar problemas com maior facilidade;
  • trabalhar no planejamento para tornar os processos mais eficientes.

É o entendimento de como funcionam seus custos logísticos que dá às empresas as condições necessárias para gerenciá-los e reduzi-los.

Quais são, de fato, os custos logísticos de uma empresa?

Como visto, precisam ser entendidos como custos logísticos de uma empresa tudo aquilo que ela gasta com logística.

Portanto, para se ter um parâmetro de análise é preciso considerar os já citados transporte, armazenagem, embalamento e estocagem de produtos. Essa costuma ser a base do cálculo.

Entretanto, é necessário observar a realidade de cada negócio, já que será em função dela que outros custos logísticos incidirão.

A partir de então que elementos como os salários dos funcionários do setor e a forma como é a manutenção da frota, precisam ser considerados.

No geral, o mais importante é ter em mente a realidade de cada organização. Somente isso torna possível identificar despesas que fazem parte da rotina e impactam diretamente no cálculo do custo total e, consequentemente, no valor que é repassado ao consumidor final.

Indo mais a fundo, podemos considerar elementos externos e internos.

Custo logístico externo

Custo logístico externo pode ser considerado o gasto que uma empresa tem no ambiente de logística outbound. Isso diz respeito ao que acontece ao longo da distribuição dos produtos.

No geral, isso costuma representar a maior parte dos gastos de uma operação. Geralmente envolvendo a gestão de frotas.

Na sequência, confira uma lista de cada custo logístico externo e sua representatividade média dentro das entregas:

Caminhões (40%): os veículos da empresa detêm o principal custo logístico dentro do cenário da logística outbound.

Isso envolve muitos fatores, desde a distância e qualidade das estradas utilizadas até os cuidados dos motoristas para a conservação do patrimônio.

Podemos incluir dentro desse custo logístico circunstâncias como:

  • manutenção preventiva do veículo;
  • idade dos veículos;
  • qualidade dos trajetos;
  • práticas de condução e conservação e;
  • respeito à capacidade operacional do veículo.

Combustíveis (40%): dentro da categoria "transporte", os combustíveis também representam, em média, 40% do custo logístico de uma operação externa. Aqui, precisamos levar em consideração fatores externos como:

  • a distância percorrida;
  • o aproveitamento do veículo e;
  • os preços praticados pelos postos.

Cabe à gestão de frotas adotar ferramentas próprias para minimizar esse gasto na prática, como um TMS (Transportation Management System).

Pessoal (15%): a mão de obra também representa uma parcela significativa do custo logístico externo de uma empresa.

O papel de uma gestão de frota capacitada e bem planejada se faz necessário para buscar minimizar esse custo também.

Afinal, por meio de ferramentas tecnológicas para roteirização e monitoramento das entregas, as operações tendem a ser mais otimizadas.

E isso pode reduzir necessidades de pernoites, definindo melhor as equipes, números de ajudantes, entre outros.

Pedágios (5%): por fim, outro custo logístico externo quase sempre presente nas operações é o pedágio. Por se tratar de um valor extra gerencial que não cabe à empresa defini-lo, a alternativa é buscar diluí-lo no preço dos produtos.

Mais uma vez uma gestão de frotas eficiente pode permitir que sua empresa se torne ainda mais competitiva nesse quesito.

Se uma empresa consegue melhorar o aproveitamento dos seus caminhões, por exemplo, ou reduzir outros custos operacionais e otimizar suas entregas, o valor dos pedágios pode se tornar quase imperceptível ao ser diluído em uma distribuição bem planejada.

Custo logístico interno

Assim como existem os principais custos logísticos externos, existem os internos. Quando falamos nisso, estamos nos referindo à outra parte da cadeia. É a chamada intralogística ou logística inbound.

Na prática, essas etapas vão desde a chegada dos materiais no armazém, passando pela armazenagem e picking, até a sua expedição e carregamento para entrega.

Em geral, esses processos internos representam uma menor parte do custo logístico de uma operação. No entanto, apesar de "pesarem" menos que o transporte, a complexidade de gestão de um estoque torna esse controle ainda mais desafiador.

Da mesma forma que o TMS é ferramenta indispensável para o gerenciamento externo, o WMS (Warehouse Management System) se torna imprescindível quando o assunto é gestão de armazéns.

Abaixo, também separamos os principais custos logísticos que mais representam essa etapa interna de uma cadeia de suprimentos:

Pessoal (70%): entre todos os custos logísticos internos, a mão de obra é o que mais pesa para a gestão de uma empresa.

Por isso, em tempos de logística 4.0, muito se fala na automatização de processos na gestão de estoques. Da mesma forma, na necessidade de implementação de ferramentas e maquinários dentro dos armazéns.

Vale destacar que essa transformação digital não significa substituir a mão de obra humana por soluções tecnológicas. E sim, otimizar o trabalho dessas equipes e integrar todos os fluxos da cadeia de suprimentos.

Aluguéis (10%): os aluguéis também representam uma boa parcela do custo logístico interno de uma empresa. E eles nem sempre são efetivamente necessários.

Já imaginou abrir mão dos custos de um armazém terceirizado caso fosse possível simplesmente otimizar suas entregas? Métodos como o Crossdocking permitem minimizar consideravelmente a necessidade de estoques e armazéns.

Para isso, mais uma vez, é necessário planejamento e organização por parte da gestão. Bem como o uso de tecnologias avançadas como o WMS. Esse costuma ser o primeiro passo para estratégias como essa.

Avarias e perdas de produtos (8%): reduzir perdas e avarias no estoque é um grande desafio para qualquer gestão. No entanto, hoje, a tecnologia é a melhor aliada nesse controle.

Um sistema WMS permite identificar, endereçar, rastrear e localizar qualquer item cadastrado em seu armazém. Tudo de maneira prática e rápida graças ao uso de códigos de barras, RFID e coletores de dados.

Isso permite categorizar seus produtos por características como tipo de SKU, números de lotes, datas de validade, nome do fornecedor entre outras inúmeras possibilidades.

Assim a empresa garante um controle muito mais apurado, evita desperdícios e melhora a qualidade da armazenagem, além de reduzir os riscos e custos de perdas e avarias dentro da cadeia de suprimentos.

Equipamentos (4%): empilhadeiras, porta-pallets, esteiras, entre outros equipamentos são indispensáveis dentro da logística interna de uma empresa.

No entanto, o uso eficiente dessas ferramentas é que vai definir seu custo logístico no armazém. Para isso, novamente o sistema WMS apresenta um papel importante tendo em vista a capacidade de otimização e integração dos processos do supply chain.

Benefícios da redução de custo logístico

A redução de custos logísticos pode trazer vários benefícios para as empresas. Entre os principais, podemos citar 3:

  • o aumento da lucratividade;
  • a melhoria da eficiência operacional, e;
  • maior vantagem competitiva.

Para entender melhor: uma boa gestão de operações logísticas traz ganhos de produtividade, gera menos erros e retrabalhos, causando assim, de maneira geral, redução de custos.

A gestão de custos provenientes da logística também garante economia no setor, e isso vai desde a redução de custos de remessa até a diminuição do espaço necessário para armazenamento, com o devido controle dos níveis de estoque.

Além disso, a adoção de tecnologias específicas permite tornar os processos mais eficientes. Especialmente no que diz respeito à otimização de custos.

Com esse tipo de soluções é possível viabilizar economia com custos de manutenção, combustível, pedágios, entre outros.

Uma empresa que trabalha com automação e tecnologia tende a obter vantagem competitiva sobre seus concorrentes.

Com softwares de gestão de armazém, por exemplo, é possível contar com uma ferramenta eficiente para controlar os estoques, atualizar e inserir informações.

Sempre de maneira prática no dia a dia. Isso garante economia de tempo e menor incidência de erros. Logo, permite que a empresa diminua custos.

Já o uso de tecnologias para otimizar o transporte da mercadoria também é capaz de gerar economia com custos logísticos. Pense em um sistema de telemetria veicular que auxilia a empresa a economizar em combustível e manutenção da frota.

De uma maneira geral, a adoção de estratégias nas quais se inserem automação e tecnologia pode levar a uma redução significativa dos custos logísticos.

E isso tem tudo para aumentar a competitividade das empresas no mercado e melhorar a sua eficiência operacional.

Como sistemas TMS e WMS possibilitam reduzir o custo logístico da empresa?

Os sistemas TMS (Transportation Management System) e WMS (Warehouse Management System) podem ser essenciais na busca por economia de gastos em relação à logística. Isso porque eles são softwares criados exatamente para essa finalidade.

O TMS é um software para gerenciamento de transporte e logística. Sua principal função é centralizar as informações e permitir que todas as operações logísticas sejam facilmente visualizadas.

Dessa forma, ele facilita o controle e a tomada de decisão dos responsáveis. Assim, essa solução costuma ser interessante na redução de custos, especialmente com o frete.

Já o WMS é um software que controla todas as etapas de gestão de um armazém. Ele também serve para auxiliar na armazenagem, separação e expedição dos produtos.

Sua grande vantagem é ter como tomar decisões precisas e coordenar a execução de todas as tarefas. Assim ele oferece à empresa diferenciais como:

  • maior precisão no inventário;
  • controle de localizações mais eficiente;
  • processamentos automáticos de pedidos;
  • maior velocidade;
  • menor incidência de erros.

Ambas as soluções são eficazes tanto para aumentar a eficiência das operações logísticas das empresas quanto para reduzir seus custos.

Conclusão

Neste conteúdo, refletimos sobre o que é custo logístico e como ele pode ser dividido em custos internos e externos.

Também mostramos como a redução de custos logísticos pode trazer benefícios diversos para as empresas, incluindo aumento da lucratividade, melhoria da eficiência operacional, melhor atendimento ao cliente e vantagem competitiva.

Além disso, mencionamos como os sistemas TMS (Transportation Management System) e WMS (Warehouse Management System) podem ajudar as empresas a reduzir seus custos logísticos ao aumentar a eficiência das operações logísticas.

Em resumo, é importante destacar que gerenciar e reduzir os custos logísticos é fundamental para aumentar a competitividade das empresas no mercado.

Por isso, tão importante quanto considerar estratégias eficientes para reduzir seus próprios custos logísticos é adotar soluções como a onBlox.

Com ela é possível otimizar suas operações logísticas e estar em dia com o que de mais avançado existe no mercado. Saiba como reduzir drasticamente seu custo logístico contando com a onBlox.

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