Saiba como um coletor de dados funciona e quais vantagens ele pode agregar dentro de um supply chain.
Em tempos de logística 4.0, o uso de ferramentas tecnológicas se torna indispensável em qualquer etapa de uma cadeia de suprimentos, incluindo, evidentemente, a gestão de estoque das empresas. Entre os exemplos mais comuns que podem ser citados dessa transformação digital no setor, vale destacar o advento do coletor de dados WMS: um equipamento imprescindível hoje em dia em qualquer armazém ou centro de distribuição moderno.
Se a sua empresa ainda insiste em operações manuais ou com ferramentas obsoletas, não deixe de conferir as vantagens que os coletores de dados podem proporcionar à sua gestão, e como eles operam na prática dentro do estoque.
Acompanhe e descubra todos os diferenciais dos coletores de dados.
Afinal, o que é um coletor de dados WMS?
Como o próprio nome já sugere, um coletor de dados WMS é um equipamento tecnológico desenvolvido para "coletar dados" dos itens de um estoque e distribuir diferentes tarefas ao sistema de gerenciamento do armazém, nesse caso o Warehouse Management System.
Em geral, esse processo de coletar dados e enviar tarefas ao sistema opera em conjunto com a etiquetagem dos produtos do estoque, por meio do uso de códigos de barras, RFID, QR Code, entre outros.
Na prática, essas etiquetas - que explicaremos com mais detalhes - reservam inúmeras informações e dados daquele determinado produto, como peso, SKU, conteúdo, data de validade, número de lote, entre outros. Elas são automaticamente captadas pelo coletor de dados, o que permite ao operador rastrear, localizar, movimentar e separar os pedidos de forma estratégica, específica, sem erros e com muito menos retrabalhos.
Entre as inúmeras aplicações de um coletor de dados, podemos destacar as seguintes funcionalidades do equipamento na prática:
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Coleta de dados e informações de ativos (como tipo de produto, peso, nome do fornecedor, data de validade etc.);
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Rastreamento dos produtos no armazém, conforme essas especificidades pré-cadastrados;
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Controle da entrada e saída dos produtos;
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Ajuda no monitoramento da movimentação interna de produtos no supply chain;
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Agilidade no processo de inventários.
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E o que é o processo de etiquetagem no estoque?
Após a implementação de um sistema WMS e dos coletores de dados, seus produtos precisarão passar sempre por um processo de identificação por meio de etiquetas com códigos de barras ou RFID.
Como vimos, essas etiquetas possibilitam registrar inúmeras especificidades daquele produto, como numerações de lotes, prazos de validade, nomes dos fornecedores, entre outros.
Tudo isso possibilita ampliar a gestão do estoque e ter um controle muito mais apurado e diversificado dos produtos armazenados na empresa, reduzindo, assim, tempo e custo nas operações, aumentando acuracidade das tarefas dos operadores.
Esses códigos também seguem regras de normatização que são muito rigorosas, o que garante uma padronização de seu uso geral.
Entender o funcionamento prático dessa etiquetagem é fundamental para compreender como as operações de um armazém são realizadas no dia a dia. Por isso, a seguir, destacamos algumas informações úteis sobre os dois principais tipos de identificação de produtos. Confira!
Código de barras
Certamente, os códigos de barras são velhos conhecidos de todos. Afinal, eles estão presentes nos mais variados produtos nas prateleiras de mercado e, inclusive, podendo ser impressos diretamente nas embalagens.
Ao passar pelo caixa, o operador simplesmente aproxima essa etiqueta do leitor e o sistema do mercado automaticamente realiza a identificação, com preço, nome do produto, embalagem etc.
É seguindo exatamente esse modelo que o código de barras passou a integrar as cadeias de suprimentos na logística, auxiliando a identificação e outras inúmeras tarefas dentro do supply chain.
Ou seja, os produtos são identificados com esses códigos e os coletores de dados que integram o WMS permitem reconhecer essas informações e disparar diferentes tarefas aos operadores, tudo em questão de segundos.
Sob um olhar mais técnico, o código de barras consiste em uma impressão gráfica específica e padronizada internacionalmente, seja em uma etiqueta, seja diretamente no corpo da embalagem. Os padrões dessa impressão seguem, atualmente, o modelo de codificação EAN-13 e o EAN-128.
Quando essas barras são aproximadas do coletor de dados, automaticamente são interpretadas e enviadas ao sistema de gestão, que passa a ter controle total daquele produto ou tarefa a ser executada pelo operador.
Codificação RFID
Um outro exemplo de codificação que pode ser aplicado à identificação dos produtos de um armazém é o chamado RFID, também já amplamente comentado no mercado em geral, e que se baseia na implantação de um chip pequeno no produto a ser monitorado.
A grande vantagem do RFID em relação ao código de barras é que o coletor de dados WMS consegue captar as informações, independentemente da posição do produto. Ou seja, enquanto o código de barras precisa ser aproximado de forma horizontal ao leitor, o RFID consegue ser interpretado em diferentes posições.
Outro destaque do RFID aplicado à gestão de estoque é que esse sistema de identificação possibilita uma leitura em um raio de ação muito mais amplo, quando, por exemplo, há antenas especiais nos ambientes. Nesses casos, a leitura é feita de forma automática!
Qual a importância de usar códigos de barras ou RFID na gestão de estoque?
Como vimos, tanto o código de barras, como o RFID, são sistemas de identificação de produtos que possibilitam ampliar a capacidade de gestão em um armazém ou centro de distribuição.
Por mais que haja outras formas viáveis de controlar, monitorar e rastrear produtos em um estoque, indiscutivelmente, nada supera a eficiência e agilidade dessas etiquetas e do uso de um coletor de dados.
Sendo assim, podemos considerar a implementação desse sistema de identificação como uma transformação digital na forma de gerenciar armazéns hoje em dia, se tornando uma alternativa muito mais eficaz, inteligente e moderna para toda a cadeia de suprimentos.
Investir na etiquetagem dos itens de seu estoque e, consequentemente, na tecnologia dos coletores de dados e de um sistema WMS não se resume apenas em um processo de organização do armazém, mas também de uma otimização completa de todas as etapas do supply chain, proporcionando mais eficiência, produtividade, reduzindo custos, tempo de trabalho, erros e falhas, além, claro, de poder influenciar diretamente na experiências das entregas ao cliente final.
→ WMS é pra mim? Assista ao vídeo abaixo e descubra!
Quais os principais benefícios práticos do coletor de dados?
Agora que vimos os principais diferenciais e aplicações possíveis de um coletor de dados em um armazém ou centro de distribuição com o sistema WMS, vale destacar alguns dos benefícios práticos que essa tecnologia visa proporcionar à gestão de estoque.
Aumento do controle do estoque
Hoje, sua gestão consegue apurar, em detalhes, tudo o que entra e sai de seu armazém? Além disso, quanto tempo é preciso para fazer essa apuração de forma manual ou por meio de planilhas convencionais?
A diferença do controle de estoque com o uso de coletores de dados e de um sistema WMS está justamente nesses quesitos de agilidade, rapidez das informações.
Afinal, a partir do cadastro prévio das informações dos produtos no sistema, a ferramenta passa a ter controle total desses dados, e não há possibilidade de erros ou de falhas na comunicação, em qualquer que seja a etapa da cadeia.
Redução de custos
Talvez, um dos maiores desafios na gestão de estoque seja a redução de custos operacionais. Afinal, qualquer operação envolve riscos e gastos, e cabe ao gestor encontrar formas de minimizar ou evitá-los.
Quando se trata de gestão de estoque, especialmente em grandes escalas, perdas de produtos, sistemas inadequados de picking e falta de controle na armazenagem costumam potencializar esse desafio e, muitas vezes, podem refletir em sérios prejuízos para o negócio.
Hoje, na prática, será que sua empresa consegue levar em consideração todas as especificidades do produto na hora de separá-lo para uma entrega? Ou seja, você considera o número do lote, a data de validade, o tipo de fornecedor ou qualquer outra informação com todos os itens?
Ainda que o tente fazer dessa forma, quanto tempo levaria para realizar a tarefa? Quais os riscos de erros e falhas? Qual o impacto desse trabalho manual no prazo de sua entrega?
Tudo isso é respondido, ou melhor, solucionado de imediato com a implementação de um coletor de dados.
Elimina erros e gargalos
Qualquer operação manual está passível de erros e gargalos dentro de um armazém e, consequentemente, isso pode refletir em atrasos nas entregas, custos extras, tempo de retrabalhos e até mesmo carregamentos errados e inadequados.
Indiscutivelmente, o uso do coletor de dados WMS possibilita eliminar qualquer tipo de erro ou falha na comunicação dos dados, além de melhorar a produtividade de toda a cadeia de suprimentos da empresa.
Isso reflete em operações mais dinâmicas, automatizadas e inteligentes, que vão proporcionar entregas mais rápidas e certas ao cliente final.
Mais acuracidade nos inventários
O processo de inventário é fundamental em qualquer gestão de estoque e, sem dúvidas, realizá-lo de forma manual ou com ferramentas obsoletas pode significar apenas perda de tempo e poucos resultados efetivos para o negócio.
Se sua empresa quer realmente otimizar os inventários e eliminar qualquer possibilidade de erro humano na contagem dos itens, o coletor de dados é uma solução perfeita.
Afinal, seguindo a mesma eficiência de uma operação de entrega, o sistema também é extremamente útil e eficaz para inventários, garantindo, assim, mais acuracidade, controle e rapidez nesse processo.
Aumento da produtividade da equipe
Outra vantagem atrelada ao uso do coletor de dados WMS na gestão de estoque é em relação ao aumento de produtividade das equipes internas. Afinal, a tecnologia permite automatizar a maior parte do trabalho humano e manual, eliminando, assim, as velhas pranchetas, cadernos e até mesmo planilhas de controle.
Com isso, sua equipe passa a se tornar muito mais eficiente e com tempo disponível para atividades mais importantes.
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Monitoramento completo da cadeia
Vale destacar que a etiquetagem dos produtos e o uso do coletor de dados não se resume unicamente na identificação e controle desses itens dentro de um armazém. As vantagens agregadas por essa tecnologia vão muito além disso, e permitem uma otimização completa de toda a cadeia de suprimentos, desde a identificação, também passando pelo rastreamento, localização, separação de pedidos até finalmente a expedição do material para a entrega.
Em outras palavras, o coletor de dados do sistema de gestão de estoque permite identificar cada produto que chega às docas de seu armazém, endereçar de forma correta para o estoque, rastrear e localizar dentro dos espaços, realizar o picking sem erros e ajudar a carregá-lo mais rapidamente no caminhão. Uma otimização de ponta a ponta em sua gestão!
Diversificação de dados e informações
Especialmente em estoques amplos e com grande variedade de produtos, o cadastro das informações e dados dos itens se torna essencial para a gestão eficiente.
Entre as inúmeras vantagens que um sistema WMS traz às operações, junto com os coletores, é a possibilidade de diversificação desses dados. Ou seja, sua empresa permite ampliar o controle individual de todo o estoque, de forma mais específica e focada nas necessidades de cada item.
Para exemplificar melhor, você conseguirá controlar determinado estoque a partir da data de validade dos produtos, enquanto outro produto pode ser gerido a partir do seu número de lote. Há inúmeras possibilidades de classificar seus produtos pelas especificidades necessárias, e um sistema WMS é capaz de identificá-las de imediato e sem erros.
Em resumo, essas são algumas das vantagens e benefícios que um coletor de dados pode agregar às operações de sua cadeia de suprimentos. Vale reforçar a ideia de que a implementação dessa tecnologia não visa apenas otimizar processos e etapas do supply chain, mas, também, tem influências diretas em outros resultados importantes do negócio, como a redução de custos, aumento da produtividade, eliminação de erros e, principalmente, a experiência positiva do cliente final.
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